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Centro de Estudos Técnicos do Terceiro Setor C E T T E S E

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(1)

Centro de Estudos Técnicos do

Terceiro Setor

(2)
(3)

LEI 13.019/2014

NOVO REGIME JURÍDICO DAS PARCERIAS VOLUNTÁRIAS

ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E AS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

Centro de Estudos Técnicos do Terceiro Setor

CETTESE

Claudio Ramos SP, 30/11/2015

(4)

A Estrela do Sucesso de ZACH

Representa muitos dos

atributos

que levam ao sucesso.

FONTE: Planos de Negócios que dão certo, Ed. Campus

(5)

MARCO LEGAL E SEUS REFLEXOS?

ONDE ESTÁ O

HOMEM

ESTÁ A SOCIEDADE;

(Ubi societas, ibi ius)

ONDE ESTÁ A

SOCIEDADE

(6)

POSSO IGNORAR A LEI?

Nenimem ignorantia legis excusat

A ignorância da lei não escusa ninguém.

Nemo potest ignorare leges

A ninguém é dado alegar a ignorancia da lei.

Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro (Decreto-Lei 4657/1942):

Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo país quarenta e cinco

dias depois de oficialmente publicada”.

(7)

CF Emendas LC Leis Ordinárias Decretos, Portarias, Resoluções etc

HANS KELSEN: “a ordem juridica não é um sistema de normas juridicas ordenadas no

mesmo plano, situadas umas ao lado das outras, mas é uma construção escalonada de diferentes camadas ou níveis de normas jurídicas.”

PRINCIPIO DA HIERARQUIA DE NORMAS

(8)

290.692

fundações e associações

sem fins

lucrativos

Áreas de atuação

30,1% Defesa de direitos e interesses dos cidadãos 28,5% Religiosas

12,7% Cultura e recreação 10,5% Assistência Social

Fontes:

IBGE,2012; FGV, 2013

RETRATO DO TERCEIRO SETOR

2,1 milhões

de pessoas com carteira assinada, o que equivale a

4,9%

dos trabalhadores brasileiros.

(9)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL (

CF

);

CÓDIGO CIVIL (

CC

);

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (

CTN)

;

 CLT;

NORMAS ESPARSAS (Leis e Decretos);

RESOLUÇÕES, PORTARIAS, IN etc

FONTES DO MARCO LEGAL DO

TERCEIRO SETOR

(10)

Leis Complementares: 8

Leis Ordinárias: 190

Decretos-Lei: 8

Decretos sem número: 4

Decretos: 105

Regimentos: 4

Portarias: 46

Instruções Normativas: 31

MP: 10

Resoluções: 52

10

MARCO LEGAL DO TERCEIRO SETOR

CETS (FGV – 31/07/04)

(11)

LEGISLAÇÃO BÁSICA(?) DO TERCEIRO SETOR?

CF, CC, CLT, CTN, CP;

LEIS:

91/35 (UPF), 6.015/73 (LRP), 8.069/90 (ECA), 8.212/91, 8213/91, 8742/93 (LOAS), 9.608/98 (voluntariado), 9637/98 (OS), 9.790/99 (OSCIP), 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), 12.101/09 (com as alterações da Lei 12.868/2014), 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), 12.435/11, 13.019/14 (parcerias),

13.151/2015etc;

DECRETOS:

50.517/61 (UPF), 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social) , 6.308/07, 7300/10,8.242/14etc;

RESOLUÇÕES:

CNAS 109/2009 (Tipificação de Serviços Socioassistenciais);

CNAS 16/2010 (Define os parâmetros nacionais para a inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais)

CNAS 27/2011 (caracteriza as ações de assistência e defesa e garantia de direitos)

COMAS SP (528/2011) etc;

OUTRAS NORMAS:

IN RFB 971/09;

Portarias MEC 2/10 e 710/10;

(12)

Lei 13.019/2014

Marco Regulatório das

Organizações da Sociedade Civil

MROSC

NOVA RELAÇÃO DE PARCERIA

(13)

Lei 13.019/2014

31 de julho de 2014

Estabelece o regime jurídico das

parcerias

voluntárias,

envolvendo ou não

transferências de recursos financeiros

, entre a administração pública e as

organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a

consecução de finalidades de

interesse público

; define diretrizes para a

política

de fomento e de colaboração

com organizações da sociedade civil; institui o

termo de colaboração

e o

termo de fomento

; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de

junho de 1992, e

9.790

, de 23 de março de 1999.

(14)

 88 ARTIGOS

 D.O.U. 01/08/2014

CAPÍTULOS

I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

II – DA CELEBRAÇÃO DO TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO

III – DA FORMALIZAÇÃO E DA EXECUÇÃO

IV – DAPRESTAÇÃO DE CONTAS

V – DA RESPONSABILIDADE E DAS SANÇÕES VI – DISPOSIÇÕES FINAIS

(15)

RELAÇÕES DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EMPRESAS

Leis:

8.666/93 (licitações)

10.520/02 (pregão)

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

Decreto 6.170/07

(convênios, contratos

de repasse e termos de

execução

descentralizada)

ORGANIZAÇÕES

DA SOCIEDADE

CIVIL

Lei 13.019/14 e

Decreto ????

Lei 9790/99 (OSCIP)

Lei 9637/98 (OS)

(16)

Insegurança jurídica

Ausência de lei específica

Interpretações distintas

Analogias indevidas com entes federados

Pouca ênfase no controle de resultados Estoque de prestação de contas

DIAGNÓSTICO

Agenda

normativa

Solução

Insegurança institucional

Ausência de dados sistematizados

Pouca capacitação

Planejamento insuficiente

Dificuldade de adaptação às normas e ao sistema (Siconv)

Agenda de

conhecimento

Solução

(17)

Lei 13019/2014:

Aperfeiçoar

o ambiente

jurídico

e

institucional

relacionado às organizações da sociedade civil e suas

relações de parceria com o Estado.

Valorização das

OSCs

Transparência

na aplicação dos

recursos

Segurança

jurídica

Efetividade nas

parcerias

(18)

18

PARTES INTERESSADAS

(STAKEHOLDERS)

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

administrador público (agente público) e gestor público

(responsável pela gestão da parceria - controle e fiscalização)

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL:

Dirigente, associados (assembleia), conselho fiscal etc

SOCIEDADE: investidores sociais, apoiadores etc

OUTROS:

Tribunais de Contas, fisco etc.

(19)
(20)

ÓRGÃOS DO GOVERNO FEDERAL

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

Titulares Suplentes

1.Secretaria-Geral da Presidência da República 1.ABONG 8.Instituto Ethos

2.Casa Civil da Presidência da República 2.GIFE 9.APEMA

3.Controladoria-Geral da União 3.CLAI-BRASIL 10.Cáritas Brasileira

4.Advocacia-Geral da União 4.CEBRAF 11.Visão Mundial

5.Ministério da Justiça 5.Fundação Esquel

Brasil

12.INESC

6.Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 6.UNICAFES 13.ISA

7.Ministério da Fazenda 7.CONCRAB 14.FENAPAE

CONSTRUÇÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA?

Grupo de Trabalho Interministerial

(Novembro de 2011 a junho de 2012):

(21)

 Reuniões bilaterais

com Ministérios de atuação finalística, oitiva de

especialistas

 250 gestores públicos

foram ouvidos e contribuíram com a proposta

 Plataforma por um Novo Marco Regulatório das OSCs

+ 50 mil

OSCs

www.plataformaosc.org.br

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

Construção democrática e participativa

As contribuições subsidiaram o Congresso Nacional na

elaboração de projetos de lei sobre o tema

(22)

Novas diretrizes e

princípios

Instrumentos

jurídicos próprios

Abrangência

Nacional

Gestão pública democrática, participação

social e fortalecimento da sociedade civil, entre

outros.

Termo de Fomento e Termo de Colaboração.

Fim dos Convênios

para as OSCs, mantêm

entre órgãos públicos.

Administração direta e indireta da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios

O QUE MUDA?

(23)

Chamamento público

obrigatório

Transparência e democratização do acesso

às parcerias com editais.

Atuação em rede

Agregação

de

projetos,

valorizando

a

integração entre as OSCs maiores e menores.

O QUE MUDA?

Remuneração da

equipe de trabalho

Remuneração de

custos indiretos

Remuneração de pagamento de equipe de

trabalho, com todos os encargos sociais

inclusos

Remuneração de custos indiretos (despesas

administrativas) limitada a 15% do valor total

(24)

Prestação de

contas

simplificada

Sistema aperfeiçoado.

Regulamento deverá prever regras mais

simplificadas abaixo de R$ 600.000

Monitoramento

e Avaliação

Criação de Comissões de Monitoramento e

Avaliação nos órgãos e pesquisas junto a

beneficiários

Contrapartida

facultativa

Não será mais permitida a exigência de

contrapartida financeira, sendo facultativa a

de bens e serviços.

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

(25)

Manifestação de

Interesse Social

Capacitação

Conselho Nacional de

Fomento e

Colaboração

Elaboração de propostas de chamamento

público pelas próprias

OSCs, movimentos

sociais e interessados

Para gestores públicos, conselheiros e a

sociedade civil organizada

Composição paritária para divulgar boas

práticas, propor e apoiar políticas e ações

voltadas ao fortalecimento

Comunicação Pública

Divulgação

em

meios

públicos

de

comunicação – campanhas e programações

desenvolvidas por OSCs

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

(26)

Fase Preparatória

1. A Administração Pública deverá prover a capacitação de pessoal, e os recursos materiais e tecnológicos necessários para assegurar a sua capacidade de acompanhamento das parcerias (art. 8°, parágrafo único)

2. Detalhamento dos elementos principais do plano de trabalho: diagnóstico da

realidade; descrição das metas; formas de avaliação, entre outros (art.22)

3. Busca pela padronização de: objetivos; metas; métodos; custos; plano de trabalho; indicadores de avaliação de resultados (art. 23)

4. Criação do Procedimento de Manifestação de Interesse Social para elaboração de propostas de chamamento público por OSCs, movimentos sociais e interessados.

Planejamento Execução Monitoramento e Prestação de ContasPrestação de Contas

Avaliação Seleção Planejamento Procedimento de Manifestação de Interesse Social (art.19)

I – identificação do subscritor da proposta; II – indicação do interesse público envolvido;

III – diagnóstico da situação, e, quando possível, indicação da viabilidade, dos custos, benefícios e prazos de execução da ação pretendida.

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

(27)

5. Universo de OSCs delimitado, independente de titulação (OSCIP, UPF, CEBAS, OS), afastando clubes, associações de servidores, partidos políticos ou quaisquer entidades congêneres (art. 2, I; art.45, VIII)

9. Exigência de 3 (três) anos de existência e experiência prévia

Exigências

Adicionais (art. 24, § 1º , VII, “a”; “b” e “c”)

Conselho Fiscal

Experiência prévia na realização do objeto ou de natureza similar, assim como capacidade técnica e operacional para execução das atividades.

I - casos de urgência;

II - casos de guerra ou grave perturbação da ordem pública;

III - programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança.

EXCEÇÕES/ DISPENSA

6. Chamamento Público como regra geral (art. 24 e art. 30)

Planejamento Execução Monitoramento e Prestação de ContasPrestação de Contas

Avaliação Seleção

8. Ficha Limpa para as organizações e seus dirigentes (art. 39. VII, a, b e c)

7. Inexigibilidade para as organizações da sociedade singulares

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

(28)

10. Inserção de novos princípios e diretrizes, com destaque para o princípio da legitimidade e priorização do controle de resultados (art.5° e art. 6°)

11. Regulação do pagamento da equipe do projeto: indicação das condições para

pagamento da equipe de trabalho da organização, inclusive os encargos sociais com possibilidade de rateio (art. 46, I)

12. Custos indiretos administrativos, diárias e outros itens: definição do limite de 15% e condições para o pagamento com possibilidade de rateio (internet; transporte; aluguel; telefone; assessoria jurídica e contábil - art. 45, art. 47)

13. Contrapartida facultativa em bens e serviços, vedada a financeira (art.35, §1°)

14. Atuação em rede: Delineamento das categorias e obrigações da “organização celebrante” e das “organizações executantes e não celebrantes” (art.25)

Planejamento Seleção Execução Monitoramento e Prestação de ContasPrestação de Contas

Avaliação

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

(29)

M o ni to ra m e nt o e A v al ia çã o

15. Comissão de Monitoramento e Avaliação (art. 2º, XI; art. 35, §6º; art. 66, parágrafo único, II)

16. Pesquisa junto aos beneficiários finais para apoiar o controle de resultados e verificar a efetividade da parceria (art. 58, §2º)

17. Autoriza criação do Conselho Nacional de Fomento e Colaboração. Composição

paritária para divulgar boas práticas e de propor e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de fomento e de colaboração previstas nesta Lei (art.15).

18. Acompanhamento e gestão por plataforma eletrônica: prevê-se que todas as etapas da parceria, desde a seleção até a prestação de contas, deverão ser registradas em plataforma eletrônica. (art.65, art.68 e art. 69,§6º)

19. Possibilita integração de Estados e Municípios ao SICONV perante autorização da União. (art. 81)

Planejamento Seleção Execução Monitoramento e

Avaliação Prestação de Contas

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

(30)

20. Estratificação da prestação de contas, com previsão para regras diferenciadas para parcerias de menor valor (art. 63, §3°):

21. Sistema de análise e prazos para a prestação de contas

 Até 90 dias para prestação de contas pela OSC. Prazo menor pode ser estipulado em razão da complexidade do objeto (art.69)

 Previsão de 45 dias para solução de diligências, prorrogável por igual período (art.70)  Prazo de 90 a 150 dias para análise pela Administração Pública (art.71) que poderá:

Planejamento Seleção Execução Monitoramento e

Avaliação

Níveis Até R$ 600.000,00 Acima de R$ 600.000,00

Justificativa do recorte (dados SICONV– 2008/2011)

80% dos convênios totalizam 20% dos recursos

20% dos convênios totalizam 80% dos recursos

(i) aprovar;

(ii) aprovar, com ressalvas

(iii) rejeitar e instaurar tomada de contas especial. (art.72)

Prestação de Contas

FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes

(31)

http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/11/11/aprovado-projeto-que-muda-regras-nas-parcerias-entre-a-administracao-publica-e-ongs

MP 684/2015

(32)

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1405270&filename=Tramitacao-MPV+684/2015

LEI Nº 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014. Ofício nº 467 (CN) Brasília, em 28 de outubro de 2015.

A Sua Excelência o Senhor Deputado Eduardo Cunha Presidente da Câmara dos Deputados Assunto: Encaminha processado de Medida Provisória. Senhor Presidente,

Encaminho a Vossa Excelência, nos termos do § 8º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, o processado da Medida Provisória nº 684, de 2015, que “Altera a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis nºs 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999”.

À Medida foram oferecidas 152 (cento e cinquenta e duas) emendas e a Comissão Mista emitiu o Parecer nº 89, de 2015-CN, que conclui pelo PLV nº 21, de 2015. Esclareço a Vossa Excelência que o texto da matéria foi disponibilizado, em meio digital, por intermédio do autenticador no sítio dessa Casa. Atenciosamente, Senador Renan Calheiros Presidente da Mesa do Congresso Nacional

dps/mpv15-684

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 21, DE 2015 (Proveniente da MEDIDA PROVISÓRIA Nº 684, DE 2015)

Altera a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis nºs 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999.

Art. 1º A ementa da Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014,

(33)

INSTRUMENTOS JURÍDICOS PRÓPRIOS

TERMO DE FOMENTO

TERMO DE COLABORAÇÃO

• Instrumento para formalização de parcerias (interesse público)

Plano de trabalho foi proposto pela administração pública

• A OSC irá colaborar com a finalidade de interesse público proposta pela

administração pública

• Organizações selecionadas por chamamento público

• Instrumento para formalização de parcerias (interesse público)

Plano de trabalho foi proposto pela OSC

A administração pública irá fomentar a finalidade de interesse público proposta pela organização da sociedade civil

• Organizações selecionadas por chamamento público

(34)

34

PROCEDIMENTO DESTINADO A SELECIONAR ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA FIRMAR PARCERIA POR MEIO DE TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO, NO QUAL SE GARANTA A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA, DA LEGALIDADE, DA IMPESSOALIDADE, DA MORALIDADE, DA IGUALDADE, DA PUBLICIDADE, DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA, DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, DO JULGAMENTO OBJETIVO E DOS QUE LHES SÃO CORRELATOS;

FONTE: Art. 2º, XII, da Lei 13019/2014

(35)

35

PRESTAÇÃO DE CONTAS: PROCEDIMENTO EM QUE SE ANALISA E SE AVALIA A EXECUÇÃO DA PARCERIA QUANTO AOS ASPECTOS DE LEGALIDADE, LEGITIMIDADE, ECONOMICIDADE, EFICIÊNCIA E EFICÁCIA, PELO QUAL

SEJA POSSÍVEL VERIFICAR O CUMPRIMENTO DO OBJETO DA PARCERIA E O

ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS PREVISTOS ...

PRESTAÇÃO DE CONTAS

(36)

36

A União, em coordenação com os Estados, Distrito Federal,

Municípios

e

organizações

da

sociedade

civil,

instituirá

programas de capacitação

para gestores, representantes de

organizações da sociedade civil e conselheiros dos conselhos de

políticas públicas, não constituindo a participação nos referidos

programas condição para o exercício da função.

FONTE: Art. 7º da Lei 13019/2014

DA CAPACITAÇÃO DE GESTORES, CONSELHEIROS E SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

(37)

37

A

organização da sociedade civil

deverá

divulgar, em seu sítio na

internet

, caso mantenha, e em locais visíveis de suas sedes sociais e

dos estabelecimentos em que exerça suas ações, todas as parcerias

celebradas com o poder público.

Parágrafo único. As informações de que tratam este artigo e o art. 10deverão incluir, no mínimo:

I - data de assinatura e identificação do instrumento de parceria e do órgão da administração pública responsável;

II - nome da organização da sociedade civil e seu número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB;

III - descrição do objeto da parceria;

IV - valor total da parceria e valores liberados;

V - situação da prestação de contas da parceria, que deverá informar a data prevista para a sua apresentação, a data em que foi apresentada, o prazo para a sua análise e o resultado conclusivo.

FONTE: Art. 11 da Lei 13019/2014

(38)

38

Deverá constar do

plano de trabalho

, sem prejuízo da modalidade

de parceria adotada:

I - diagnóstico da realidade que será objeto das atividades da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou metas a serem atingidas;

II - descrição pormenorizada de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas e de

atividades a serem executadas, devendo estar claro, preciso e detalhado o que se pretende realizar ou obter, bem como quais serão os meios utilizados para tanto;

III - prazo para a execução das atividades e o cumprimento das metas;

PLANO DE TRABALHO

(39)

39

IV - definição dos

indicadores

, qualitativos e quantitativos, a serem utilizados

para a aferição do cumprimento das metas;

V - elementos que demonstrem a

compatibilidade dos custos

com os preços

praticados no mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, devendo

existir elementos indicativos da mensuração desses custos, tais como: cotações,

tabelas de preços de associações profissionais, publicações especializadas ou

quaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público;

VI -

plano de aplicação

dos recursos a serem desembolsados pela administração

pública;

PLANO DE TRABALHO

(40)

40

VII - estimativa de valores a serem recolhidos para pagamento de encargos

previdenciários e trabalhistas das pessoas envolvidas diretamente na consecução do objeto,

durante o período de vigência proposto;

VIII - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os gastos das etapas vinculadas às metas do cronograma físico;

IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das etapas vinculadas às metas e com o período de vigência da parceria, não se

admitindo periodicidade superior a 1 (um) ano ou que dificulte a verificação física do

cumprimento do objeto;

X - prazos de análise da prestação de contas pela administração pública responsável pela parceria.

FONTE: Art. 22 da Lei 13019/2014

(41)

41

O edital do chamamento público especificará, no mínimo:

(...)

VII - a exigência de que a organização da sociedade civil possua:

a) no mínimo, 3 (três) anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;

a) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;

a) capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o cumprimento das metas estabelecidas.

EDITAL DE CHAMAMENTO

(42)

42

Para poder celebrar as parcerias previstas nesta Lei, as organizações da sociedade civil deverão ser regidas por estatutos cujas normas disponham, expressamente, sobre:

I - objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social;

II - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de atribuição para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;

III - a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos desta Lei e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta;

REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO

(43)

43

IV - normas de prestação de contas sociais a serem observadas pela entidade, que determinarão, no mínimo:

a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;

a) que se dê publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e demonstrações financeiras da entidade, incluídas as certidões negativas de débitos com a Previdência Social e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão.

REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO

(44)

44

Art. 34. Para celebração das parcerias previstas nesta Lei, as organizações da sociedade civil deverão apresentar:

I - prova da propriedade ou posse legítima do imóvel, caso seja necessário à execução do objeto pactuado;

II - certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, de contribuições e de dívida ativa, de acordo com a legislação aplicável de cada ente federado;

III - certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia do estatuto registrado e eventuais alterações;

IV - documento que evidencie a situação das instalações e as condições materiais da entidade, quando essas instalações e condições forem necessárias para a realização do objeto pactuado;

DOCUMENTAÇÃO

(45)

45

V - cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual;

VI - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB de cada um deles;

VII - cópia de documento que comprove que a organização da sociedade civil funciona no endereço registrado no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB;

VIII - regulamento de compras e contratações, próprio ou de terceiro, aprovado pela administração pública celebrante, em que se estabeleça, no mínimo, a observância dos

princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do

julgamento objetivo e a busca permanente de qualidade e durabilidade.

DOCUMENTAÇÃO

(46)

46

A organização da sociedade civil indicará ao

menos

1

(um)

dirigente

que

se

responsabilizará, de forma solidária

, pela

execução das atividades e cumprimento das

metas pactuadas na parceria, devendo essa

indicação constar do instrumento da parceria.

FONTE: Art. 37 da Lei 13019/2014

(47)

47

As parcerias serão

formalizadas

mediante a

celebração de termo de

colaboração ou de termo de fomento,

conforme o caso, que terá como

cláusulas essenciais:

(...)

XVIII - a obrigação de a organização da sociedade civil inserir cláusula,

no contrato que celebrar com fornecedor de bens ou serviços com a

finalidade de executar o objeto da parceria, que permita o

livre acesso dos

servidores ou empregados dos órgãos ou das entidades públicas

repassadoras dos recursos públicos, bem como dos órgãos de controle,

aos documentos e registros contábeis da empresa contratada

, nos termos

desta Lei, salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para

todo e qualquer contratante.

FORNECEDOR DE OSC

(48)

48

Constarão como

anexos

do instrumento de parceria:

I - o

plano de trabalho

, que dele é parte integrante e

indissociável;

II - o

regulamento de compras e contratações

adotado

pela

organização

da

sociedade

civil, devidamente

aprovado pela administração pública parceira.

ANEXOS DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA

(49)

49

Durante o prazo de

10 (dez) anos

, contado do dia

útil subsequente ao da prestação de contas, a

entidade

deve

manter

em

seu

arquivo

os

documentos originais que compõem a prestação

de contas.

GUARDA DE ARQUIVOS

(50)

50

O art. 1

o

da

Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999,

passa a vigorar com a

seguinte redação:

“Art. 1o Podem qualificar-se como

Organizações da Sociedade Civil de

Interesse Público

as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que

tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no

mínimo, 3 (três) anos

, desde que os respectivos objetivos sociais e normas

estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.” (NR)

LEI 13019/2014 E AS OSCIPs

(51)

VIGÊNCIA DA LEI 13.019/2014

(52)

52

9X

Art. 14 Divulgação

Art. 15, parágrafo 1º, Composição do Conselho de Fomento e Colaboração Art. 20 Proposta de Procedimentos de Manifestação Social

Art. 25 Atuação em Rede – regularidade fiscal

Art. 58 Procedimentos defiscalização das parcerias

Art. 63, parágrafo 3º, Procedimentos diferenciados para a prestação de contas Art. 69, parágrafo 6º, Impropriedades na prestação de contas

Art. 83, parágrafo 1º, parcerias existentes

(53)

53

(54)

Planejar é

preparar-se para a jornada

,

mas também um processo sempre em

movimento: planejamento contínuo é ter

a certeza de que você, a ONG e seus

parceiros

saberão

acompanhar

as

mudanças do mundo

e das maneiras de

trabalhar independentemente da área

em que atuem.

FONTE: TOZZI, José Alberto. SOS DA ONG, Editora Gente, .

PLANEJAR?

LEI 13019/2014: ELABORAR PLANO DE AÇÃO!

Dormientibus non succurrit jus

(55)

PRÓXIMOS PASSOS?

 Renovação de convênios;

 Revisar o Estatuto Social e Regimento Interno;

 Aguardar o Regulamento;

 Elaborar Regulamento de Compras e Contratações;

 revisar as políticas e processos (compras, financeiros, contábeis ...);

 Revisar o Plano de Trabalho;

 Estudar a Lei e acompanhar o ambiente externo (Decreto,

administração pública etc);

Referências

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