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*<_éríô*14' 1 jriode Janeiro ~~ Terça-feira; llb tfelíunho. OFFICINAS, 852 c 5284

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(1)

Anno ÍV

1 jRiode Janeiro ~~ Terça-feira; llB tfelíunho

*<_érÍÔ*14'

w

N, 8-3

V-HOJB

. 0 TEMPO •— Decididamente não teremos jnverao este anno. Máxima, 28$; minima.,

JBHjJr _E_k

HOJE

ros mercados ••»Café, issoa e tssqq..

Cambio, 19 1116 a 16 lio.

ASSIGNATURAS

por anno 22SO0O

Por semestre 12S000 NTJjVíEHO AVTJXíSO lOO RS.

Redacção,

Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31

TELEPHONES: REDACÇÃO. 523, 5285 e official

OFFICINAS, 852 c

mmwÊÊmwmmBÊÊmmmmwm 5284 Por anno Por 6emestre ASSIGNATURAS •#••»•¦< 22S000 125000 -TCTMERO AVULSO 100 RS;

Onde ir buscar as

nossas certidões ?

Uma barafundaqueé

preciso acabar

p que «A Noite» ouviu a respeito

Ha uma questão muito séria, que interessa grande e directamente no publico — a das certidões do registro civil. A ultima reforma ida justiça determinou que os livros de carto-'lio, depois de dez annos, seriam enviados ao Archivo Nacional, onde o publico teria de buscar as certidões do registro civil — nas-• cimentos, casamentos, óbitos. Algumas preto-'rias cumpriram promptamente essa disposi-•çâo da lei. Outras não. Estabeleceu-se dis-cussão. Alguns escrivães provaram, ou pre-itendem ter provado, que a determinação era illegal, contrariando textos claros de outras leis respeitáveis, e obtiveram a guarda dos seus archivos. Os outros, como é natural, 'reclamaram

a restituição dos livros que já ha-viam mandado e a sua reclamação foi enca-'«linhada

pelo Sr. ministro da Justiça ao Sr. j 'presidente -da Corte dc Appcllação.

Essa é a -questão cm suas linhas geraes. 'Como será resolvida ? Os que necessitam de certidões andam em uma dobadoura para !conseguil-as; e manda a verdade que se consigne que ha queixas contra o serviço mo Archivo. Queixas, sobretudo, quanto d demora em obter as certidões. Allega-se que difficilmente essas certidões são obtidas no mesmo dia, quando as partes não as soli-'citam

ás primeiras horas. O Sr. ministro da Justiça está no dever imperioso de dar um |fim a tão incommoda situação, immensamente prejudicial, determinando um procedimento .uniforme e o mais consentaneo com os in-teresses públicos. Emquanto isso não se dá, vejamos o.que a reportagem d'A NOITE apu-,rou sobre a ultima reclamação dos escrivães: O QUE NOS DISSE O DR. NA-BÜCO-DB ABREU

j Fnconírámos o Dr. Nabuco de Abreu no Juizo ,da Provedoriá. Ao saber do motivo por que o entrevistávamos, S. ií:;., solicito, nos declarou: —Recebi, é verdade, o aviso do Sr. ministro da Justiça a respeito da reclamação de vario? escrivães contra o facto de seus collegas não Jtiiverehi dado cumprimento á lei que oa obrigou a depositar no Archivo Nacional os seus pro-'cessos iindos e demais livros. Não é verdade, fiorí-m, que eu houvesse concordado com os mo-tivos allesados pelos escrivães que deixaram de hunprir a lei. Não 6 verdade, absolutamente. O i-ue houve foi o seguinte: cm virtude do art. 335 tio régulamerito n. 0.263, de cS de dezembro de ion, não só os escrivães como os tabelliãef .foram notificados de que deveriam remetter-ac 'Archivo

Nacional os processos findos bem como os demais livros de registro civil, casa-mento, etc, existentes ha mais de dez annos. ü Conselho Supremo, averiguando que nem to-dos %aviara~ satisfeito suas ;obrigações,- aguarda as exposições de motivos dos tabelliães para rc-feòlver sobre o caso, uma vez que os escrivães já responderam. E o senhor poderá obter infor-inações mais detalhadas na secretaria da Corte, 'o

que não me permitte fazer a exiguidade do tempo de que dispomos.

O QUE NOS DISSE O DR. EVA-RISTO GONZAGA

Diridimo-nos, então, para a secretaria da Côr-te, onde o Dr. Evaristo da Veiga Gonzaga re-cebeu-nos com a gentileza que o caracterisa. In-lerrogado, respondeu-nos S. S. á questão da itnaneira seguinte:

—O director do Archivo Nacional reclamou cm 10 de março do corrente anno, do presider.le do Conselho Supremo, em correição, provfden--cias em ordem a forçar os escrivães e tabelliãef 'deste Districto a fazerem entrega ao Archivo Nacional dos autos e livros findos que se achas-jsem em seus cartórios, em cumprimento do ar-,üro da lei que reformou a justiça do Districto

Federal.

O presidente do Conselho mandou ouvir os respectivos escrivães a respeito da reclamação e 'bem assim .os tabelliães, tendo os primeiros respondido justificando o não cumprimento da ordem emanada do Sr. desembargador_ Ataul-'plio de Paiva, quando presidente da Corte de Appellação, aguardando, então, o Conselho Su-premo a resposta dos tabelliães para deliberar a respeito.

O QUE NOS DISSERAM NO AR-: ciiivo ¦

\ Agradecendo no Dr. Evaristo. Gonzaga a sur gentileza, fomos ao Archivo Nacional, onde iioí recebeu o Sr. Eduardo Peixoto, chefe da secção judiciaria do mesmo archivo.

—A questão, disse-nos cortezmente o Sr. Pei-xoto. (-interessante. Os escrivães protestam na-lurálraente porque se sentem prejudicados nos lucros auferidos com o serviço que ora passa-'mos a fazer. Imagine o senhor que, de ae.cortk rCom o dispositivo da lei reformador.! da justiça jlocal, o Thesouro já lucrou em cerca de 10 :ooo$. Uma certidão, que nas pretorias custava de 10? r1 '5$, aqui 6 obtida pela terça ou quarta parte. Aqui os lucros revertem em beneficio do The souro: lá, em beneficio-próprio, dos escrivães. K. demais, o art. 35 do decreto n. 0.263, de 28 de dezembro de 1911, (¦ claro, insophismavel: to-dos çs escrivães tem que mandar seus livros pfira o Archivo e .'-.era esta a decisão, forçosa-''tente,

_ da. Corte de Appellação. Demais, os li-uas viernm para cá completamente esfrangalha-dos. e. depois da reforma por que os fizemor passar, correspondem satisfatoriamente ás exi-géncias do serviço. I

J-. o. Sr. Peixoto, levando-nos á casa forle. onde estavam archivados os livros, nos mostrot-n esla_<3o deplorável emostrot-ní que, cm algumas pre-tona», haviam cheirado os livros, completamente

f ¦¦ ' - ¦ ~~í~f~***l

O Sr.. Rocha Vianna

fíavemos de

teravi-ação /

||

O Aero-Club vae

esta-belecer concursos

mensaes

O Aero-Club Brasileiro, incansável na sua campanha pela Implantação da aviação no Brasil,, acaba de resolver, por proposta de seu sócio o Sr. J. da Rocha Vianna, effectuar concursos mensaes, em que se refinará a pe-ricia dos nossos aviadores, estimulando o aperfeiçoamento da arte de voar e offe-recendo ao mesmo 'tempo ao publico bel-los e emocionantes espectaculos.

O Sr. Rocha Vian-na, o iniciador desses . concursos, revelou a um dos nossos com-panheiros toda a es-perança que todos os directores e sócios do Aero-Club alimentam em uma vietoria es-plendida do seu com-mettimento e a segu-rança de que os con-cursos mensaes terão a melhor acolhida.

Não careceremos de solicitar da popula-ção do Rio o seu apoio a essa tenta-tiva. A aviação, mes-mo considerada comes-mo simples sport, attráe a attenção de todos os povos cultos, e o nosso não fará exçepção a esse numero. Os vôos empolgantes, os perigosissimos exercícios executados nos aeroplanos, constituem o mais sensacional, o mais empolgante espectaculo -pie é possível haver. Si juntarmos a essa :ircumstancia a de que a aviação, especial-mente em nosso vasto paiz, em que as com-municações são tão difficeis, está destinada a representar importantíssimo papel no pro-•?resso e na civilisação, estará demonstrada a conveniência, mesmo a necessidade em que está o publico carioca de amparar òs esfor-r-os dos que se batem pela aviação no Brasil, para que, nesse terreno, não nos tenhamos de envergonhar do nosso atraso.

— Acerca dessa tentativa recebemos a seguinte carta, que muito nos penhora e á qual respondemos com a segurança do nosso lecidido e ininterrupto apoio.á

patriótica.câm-panha: .

'• A directoria do Ac. C. B. agradece recnn-ihecida o immenso concurso que tendes iréstódo para o exilo das provas já realisadas t vem solicitar, mais uma vez, o vosso valioso

iuxíüo para as que agora emprehende.

"""¦Reconhecendo' a" fmmensa necessidade "de "tor--nar público o progresso do Ac. 'o -C. -It. e

desejan-ver em realidade uma proposta acceita, capaz \ le trazer auxílios á construcção das installações le que ainda carece o nosso campo clc aviação, •esolveu a creação de " concursos mensaes de iviação", que se rcalisarão no primeiro ou

se-•undo domingo de cada mez.

O primeiro concurso realisar-se-á no proramo lia 5 de julho, ás 14 horas.

As' entradas para este concurso serão do va-'or

dc 5$ e os bilhetes acham-se á venda nos -eguintes estabelecimentos: Charutaria Goulart, I avenida Rio Branco n. 124; Casa Rodrigo Vian-ia, rua'do Ouvidor n. 04; Souza Baptista & C, , rua Chile n. 33.

Tem a honra de vos enviar dous ) convi-j tes para o primeiro concurso, em 5 de julho, e ! espera merecer o imprescindível auxilio de vos-I so valoroso diário, coneitando o povo á coope-rar nesta grande e patriótica obra, — a com-| oleta instaliação do acrodromo do Ae. C. B. — i Pela directoria, /. da Rocha Vianna,

procura-m

ofaris damnifieada peto têmpora

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Nomeações fora da

lei

OS DESASTRES DE A^t;açÃO

Uma norteia dolorosa, noje, para os que amam Paris — c são rantos hoje, entre os brasileiros... Um temporal súbito e horrível abateu sobre a Cidade Luz, c damnificoti praças, abrindo-lhes enormes buracos, que enguliram automóveis, com "chanffeurs" e passageiros, e esbandalhou a estação dc Saint - lazarc, e fez apparecer os canos de esgotos, c poz abaixo uma parte do Metro... Uma calamidade. Ha para mais de dez mortos e não sc sabe ainda quantos feridos. A nossa gravura representa a linda praça de Saint' Augustín, uma das mais sacrificadas pelo temporal inclemente.

A

ressão contra o ex-sn

lente Sá Freire

AS RENDAS DECRESCEM...

A diminuição* na alfândega

do Maranhão

S. LUIZ, lü (A. A.) — As rendas ida Alfândega daqui deçrcsccram considerável-mente. O rendimento de 1 a 12 do cor-rente mez, foi de 23:9473180 réis, papel, c 5:7118623 réis, ouro, ou seja um total dc 29:6958803 réis.

O ulümo saldo do Thesouro do' Estado c da Caixa Geral, era de 128:4_3S039. A Caixa de Depósitos e Cauções tinha cm moeda ,JíI0:600S'647 réis e cm títulos —... 103:41S«000 réis. POLÍTICA DO PIAUHY ;

As candidatara* li~

beraes

Os candidatos a

im-mortalidade

,4^wü'W m

S. Pedro — Oi senhores se enganaram. O Syllogeu não é

aqui,.».-O que nos dizem os Srs,

se-nador Ribeiro Gonçalves

e general

Thauma-turgo

A respeito dc um telegramma que publica-mos na nossa edição de sabb.-do ultimo so-bre a apresentação dc cand'datos a sena-! toria e a deputação federaes pelo 'Partido {Liberal do Piauhy, falámos hoje ao senador i Ribeiro Gonçalves.

S. E.\\ nos disse que não recebeu nenhuma cammunicação nesse sentido tios seus anil-I gos üo Piauhy, e crê que a 7>igcncia_Ame-i r7>igcncia_Ame-icana tenha dado curso ao que ouv7>igcncia_Ame-iu em I Tlierezina.

^Aindn C um pouco cccTo para se' pensar nisso: ma:;, não esta lon^e o dia cm que o Partido Liberal do Piauhy apresente, não dous candidatos, porém trcs ou mais.

Quanto á1* candidaturas de que deu noti-cia a Americana, isto é, do pencral Thau* "maturgo de Azevedo a senador e ao Dr. Lucrccio ae Barros, a deputado, dc íacto, serão esses nomes apresentados pelo Par-tido Liberal, em tempo opportuno.

São oous nomes que reunem os mellio-res elementos para a vietoria e o Partido Liberal do Piatihv, recommeridando-os, conta certo com o triurnplio dos seus cnnd'datos. Brevemente, pois, o Liberal dr» Piauhy dará ujna amostra da sua pujança no í:s-I tado.

A esse respeito ouvimos também1 o Sr. ; general Thaumaturgo.

Como o Sr. Ribeiro Gonçalves, o Sr. I general tliaürnatürgo não recebeu rommu-; nicação alguma acerca de sua cand:dat'ira. ' Dc resto, S. Mx. se manifestou descrente, declaranao o*e nada valer o suffrngio das urnas.

Finalmente, o Sr. general Thnurnatitrgò, ; colhido de sumrcsa, nem íinha ainda peíi-i$ado em candidatura.

_at__Bm_»M_fe_j_^_ig_i«,--Ytn»MMnr»wnrnfi—rm^

filhill.l _!¦»¦¦_¦--¦¦¦ l'-MMIWMIMI'»W"WM~*"l^ W~— B—WWW! I'I~IT l~~T<ll_I.-WHMIMI.MI I I H

flo campo dos

í\f-fonsos

O Sr. Enéas Sá Freire e a casa em que se deu a aggressão

PELA CONFTÍATEW-aSAÇÃO DAH AMERTOAS *

Chegou hoje ao Vxio

a delegação cio

((Conciliation

Inter-nationar*

-:*;-Rápida palestra com o prol.

Bard

caaa aa "Conciliation Internationale", funda- : da pelo barão d'Estournelles deConstant, de- I pois da primeira conferência de Haya. I em 1801).

O programma da commissão de que sou* ! presidente é o seguinte: colleccinoar c forne- I cer informações ás pessoas interessadas na : vida social c intellectual das Republicas da j America; colleccinnar e fornecer informações j ás pessoas que desejarem ir de outras Repu- ' blicas americanas aos Estados Unidos, ou vi-

ce-¦ voluntário de estudantes e professores dos in stitutos dc ensino dos Estados Unidos e dor I outros paizes americanos; .fomentar visita? internacionaes de cavalheiros c senhoras re- ' nresentantes da America do Norte e da do I Sul, desenvolvendo assim um movimento de j

Dezeseis professoras foram

esdolhidas pelo salteado

As ultimas nomeações para as vagas de professoras cathedraticas municipaes têm causado grande estranheza e. certa irritação no magistério primário. Tudo faz crer que taes nomeações não obedeceram a critério ai-gum, segundo vamos demonstrar.

Pelas leis invocadas no decreto que fez as nomeações de sexta-feira ultima,' o critério a seguir é o seguinte: — um quarto das va-gas deve ser preenchido pelas normalistas que concluíram seu curso pelo regulamento de 1881 e, do restante, um terço cabe á antigui-dade e dous terços ao merecimento.

Ora, as vagas a preencher eram 32. Appli-cando a lei, as nomeações deveriam ter sido na seguinte proporção:

oito normalistas de 1881; w as oito normalistas mais antigas;' :|'f

dezeseis por merecimento.

O merecimento das normalistas não é, po-rém, funeção de empenho ou protecção. A lei estabelece normas para determinal-o, toman-do por critério o numero de exames presta-dos pelas moças diplomadas e numero de pon-tos nelles obtido.

Pois bem. Ha pouco tempo o . prefeito adeantou duas nomeações por merecimento; logo,as nomeações de sexta-feira deveriam ter sido: oito de 1881, oito mais antigas e quator-ze por merecimento, calculado pelo critério legal. Tal não se deu, porém. O prefeito no-meou sete diplomadas pelo regulamento de 1881, preterindo duas — uma sob pretexto de que é adjunta de 2a classe, quando a lei não estabelece esse critério e pede apenas que as nomeadas sejam diplomadas, e outra sob fun-damento de que já é professora elementar. As nomeadas por antigüidade foram apenas sete, quando deveriam ser oito. E quanto ás dezeseis nomeadas por merecimento, que de-veriam ser quatorze apenas, não houve em sua escolha o menor critério. Asseguram-nos que o director de Instrucção enviou ao prefei-to duas listas de candidatas á nomeação por merecimento, a primeira sendo impugnada I por ter incluido no numero de exames -os fei-j tos no Pedagogium, quando este estabeleci-J mento era uma espécie de Escola Normal Su-> perior, e a segunda tendo sido simples e man-I samente posta de lado.'

Das innumeras reclamações que nos che-gam, pudemos saber que dessas listas foram preteridas, entre outras, as seguintes adjun-tas: DD. Adalgisa Guiomar de Andrade Gil, Olinda Ferreira Soares, Maria Isabel Panas-co Bezerra de Menezes, Maria Conceição Dias, Leopoldina.Barbosa Guimarães, Maria Pinheiro Silva Ramos, Nareisa Rosa.de.Mello, Helena' joUrdsin 'Roiz, Idalina Pereira dos Santos e Anna Barata Braga. Tratando-se de , uma numerosa e trabalhadora classe, não lie-[ sitamos em nos fazer vehiculo dessas recla-. mações justíssimasrecla-. Com que estimulo po-i dem trabalhar essas moças adjuntas, spo-i para a promoção ao posto mais alto de sua carreira, justo prêmio dos seus esforços, podem soffrer tão graves e fundas injustiças ? Seria neces-sario que ellas tivessem sempre a garantido--a confiança da lei. :

|

O Sr. Miguel Rosa viaja

! THEREZINA, 10 (A. A,) — Embarcou ij hontem, ás 9 horas, para Floriano, o Dr. j Miguel Rosa, governador do Estado, que I veiu da chácara dos Lilazcs, no carro do ! palácio, mas desceu a rampa para o rio, a ! pé, despedindo-se a bordo dos innumeros j amigos que o foram acompanhar. Nessa ; oceasião, tinha pouca febre.

m

O

tenente

Niemeyer é

vi-ctima de um desastre

num

monoplano

Blériot

I

A necessidade de um inquerHo

AS ELEIÇÕES DO MARANHÃO

O Sr. João Pedro obteve

maioria na capital

S. LUIZ, 16 (A. A.) - O pleito eleitoral "S^TfSoíc:*1^ dominS° «Iflmd correu f/iamente. Nes-^^aS^J^^^S^XÀ^ «pitai das vinte r-ecções eleitoraes em que sc acha dividido este município, apenas duas funccionaranij a primeira c a oitava, comparecendo ris urnas somente 174 ciei-torci, dos 4.274 aqui alistados.

um _ _ O resultado da eleição foi o seguinte : viagensTrdaçõeTde""norte u.suí,'rcoápÍemén- | João Pedro, 158 votos; Pereira Rego, 16. tar do que já existe de leste a oeste; animar

e estender o estudo dos indiomas portuguez e hespanhol, nos Estados Unidos, e do inglez nas outras Republicas— .-além da adopção de medidas nos collegios e universidades norte-americanas para o estudo da literatura, vida e instituições das outras Republicas c vice-versa; fomentar e facilitar a abertura, nas ca-oitaes mi outros centros próprios, de institti-tos especiaes para o estudo dos idiomas, lite-ratura, vida e instituições das Republicas in-teressadas; estabelecer e manter vínculos com outras organisações ou agencias para cultivar as boas relações entre os povos das Republi-cas da America e cooperar com ellas, por to-dos os meios possiveis, para chegarem ao fim commum.

E', como se vê, um programma vasto c cuja execução é digna da cooperação geral.

Da commissão fazem parle os Srs. Ralpli E. Towle, Garibaldi Laguardia, Harry Erwin IBard, Percy Bentlcy Burnct, John Driscoll Fitz-Cerald, Reginald R. Goodell, Cbestc-Lloyd Joncs, Joseph Byrne Lochey, Frederick Bliss Luquiens. Leon Carroll Marshall, Wil-liam Thomas Morrey, Clark Edmund

Persin-"fr. G*'V FrfwíiH f3"'Hpr o flUon H. \Y/il1oH

O professor Bard, presidente da Dck-gcção

Chegou hoje a esla capital, procedente -de Nova York, a commissão scientifica norte-americana que. por parte da American Asso-ciation For International Conciliation, vem vi-sitar a America do Sul "para promover a ap-proximação intellectual e cultural entre os po-vos dos Estados Unidos e outras Republicas americanas".

No Hotel dos Estrangeiros, onde sé acham hospedados os membros da commissão, pôde um nosso companheiro ouvir o seu presidente, Mr. Harry Erwin Bard, sobre os verdadeiros fins da commissão.

Eis o que disse Mr. Bard:

— A Associação Americana para a Conr-i-H-T.ào Internacional è ui.'.a r,'»i»!»nn8i-i

ameri-O Sr. Pedrosa não renuncia

MANA'OS, 16 (A. A.) - O Dr. Jona-lhas Pedrosa, governador do Estado, man-j dou desmentir a noticia publicada por ai-I fítins jornaes daqui, annunciando a sua rc-| núnçia, cnso não conseguisse o empresti-mo e também a renuncia do intendente mu-nicipal.

OTtio vae receber

a visita c/e Qomez

Carril/o

Estava assentado que o brilhante escri-piír Gomez Carrilio, no seu regresso do Rio da Prata, não Itocaria no Brasil. Fe-lizmente, porém, o Rio terá o prazer de hospedal-O' por algu-mas horas, pois um telegramma de Bue-nos Aires, hoje pu-blicado, annunciá que a empresa a que per-ience o navio cm que viaja Carrilio resol-vcu mandar fazer es-cala pelo nosso por-to, afim de que elle possa visitar a capi-tal brasileira.

E' uma noticia agra dabilissíma para os nossos intellectuncs, que terão occasiüo

* ."í* !

iWmMiim^m;:Mm^i:}' -..:•*.;: •

-,

I

O tenente João Moraes de Niemeyer Um lamentável acontecimento registroti-se hoje, pela manhã, no campo dos Affonsos, da Escola Brasileira de Aviação. O tenente João de Moraes Niemeyer, do nosso Exercito, e pertencente aquella escola aeronáutica, foi victima de um desastre do qual escapou de morrer graças ainda á sua calma, recebendo, entretanto, ferimentos e contusões de certa gravidade.

Seriam 7 horas quando o tenente Niemeyer, tomando assento na "nacelle" do monoplano Blériot 25 H. P., fez funecionar a helice 'pelo seu mecânico e ascendendo, começou a evo-luir.

O monoplano estava a pouca altura quando oceorreu o desastre.

A helice, na sua rapidíssima rotação, des-prendeu-se do seu logar, e saiu como um projectil, indo despedaçar-se a distancia.

O motor, sem a helice, entrou a embalar fortemente e o apparelho, desgovernado, sem estabilidade, sem equilíbrio, teria percorrido aos saltos ainda uma grande distancia, para despedaçar-se egualmente como a helice, si o seu piloto não tivesse a inspiração de "pi« cal-o" immediatamente.

E assim, subitamente precipitado no próprio campo sobre o qual se achava, o monoplano Blériot projeclou-se, até que, a altura, talvez de uns dez metros, pôde o seu piloto livrar-se do mesmo e atirar-se a terra.

O tenente Niemeyer -procurava assim sal-var a sua própria vida, o que felizmente con-seguiu, ficando ainda assim estendido no-lo-gar onde se atirara, ferido c contundido, até que em seu soecorro foram immediatamente os seus collegas da Escola de Aviação, que ha-viam presenciado a terrível e angustiosa scena.

Emquanto isse, o apparelho. na sua traje-ctoria, ia chocar-se brutalmente no chão.

Não teve o tenente Niemeyer mais tempo para tratar sinão dc si, não podendo assitt ser desligado o mngncto, de fôrma que, nc choque, arrebentando o deposito de gazolina. deu-se a explosão, sendo todo o apparelho iríí cendiado.

O tenente Niemeyer foi conduzido inconti-nenti para a -Escola de Aviação e dahi trans-cortado logo depois pela Assistência para o Hospital Central do Exercito, onde recebeu os soecorros médicos.

O scu estado, comquanto não seja grave, merece cuidados..

I

A

'¦Vi 'ií

I

O corone! Tasso Fragos-r»

as-sume a chefia da 3- secção do

estado-maior

O coronel Augusto Tasso Fragoso, vindo ., • , ha dias do Rio Grande do Su!,' onde. com nome n!l HcsPanll'l: l" destaque, commardou um regimento dè

ca-valia ria, assumiu lioic as funeções rle chefe da terceira secção do grande estado maior do Exercito.

O Sr. tenente Delamare, nltimno da Escola Brasileira de Aviação, em conversa com uni nosso companheiro, relatou, seriamente indi-gnaclo, o motivo'que deu causa ao desastre.

A firma italiana Gino, Bucelli & C, a cujo cargo está a direcção da Escola, por contrato celebrado com o governo, ú a unica respon-savel pelo accidente que hoje se deu, aliás já de, ha muito esperado, -disse-nos o Sr. Dela-maré. A sua responsabilidade é tanto maior quanto não há um só alumno da Escola de Aviação que sc mostre satisfeito com n pro-cedimento do director, o Sr. Gino de San Fe-lice, que não zela com o critério devido pela conservação dos apparelhos e não se interessa absolutamente pela vida dos seus alumnos, facto que se observa com o que a firma põe em pratica com a acquisição dc aeroplanos: a firma compra-os, disse-nos o Sr. Delamare, em segunda mão, c no seu "hangar", trata de reconstituil-os, do modo o mais negligente possível: substituo peças delicadíssimas, pe-daços de madeira, por outros de maior peso, etc, de modo que si se pesarem dous appa-relhos Blériot, um saido da fabrica franceza e outro reconstruído na Escola Brasileira de Aviação, uma differcnça extraordinária de pe-, so será notada a favor do ultimo. São ver-tle travar relações j dadeiros mostrengos, com motores funecio-pessoaes com um dos j nando irregularmente, que a firma italiana mais pujantes talca-, põe á disposição dos alumnos da Escola de tos literários tía época actual. | Aviação, que não estão sc submettendo á ar-Enrique Gomez Carrilio, que é hespanhol i riscada aprendizagem por simules "sport" ou pelo coração, nasceu na pequena Republica I costo pela acròbaçia. São todos officiaes do de Guatemala e reside em Paris ha vinte'. Exercito e da Marinha, levados a tal estudo c quatro annos. E' chronista c autor de vá- PeIa melhor das intenções: a de prestarem rias obras, que lhe conquistaram justo rc- serviços a pátria. Na Escola Brasileira de

1 >:

I

I

O escriptor Gome: Carrilio

A agricultura no Arna_onas

MANA'OS, l:> (A. A.) — Realisou-se hon-lem a inauguração da E>íação Experimental

na America hcspanlioln, onde os seus livros se esgotam por edições dc muitos milhares.

Cm 1*002, Carrilio fez publicar «EI alma encantadora dc Paris», cujo suecesso (oi extraordinário.

Entre os seus principaes trabalhos lite-rarios figuram: «Tristes Idilios», «Maravil-Ias»; «Bohemia sentimental:-, «Êntré cuca-jcs»j «Liis mujeres de Zola», «Grécia», <-El de CuHúra da Seringueira, sendo plantados jjapóri heróico y galante;, «La esfinge», «Pòr 20,000 pés cie seringueiras, c 10.000 pésltierras k-janas-, < Nostalgia'.;», «Desfiles tle de abacaxys, cacaueiros e bananeiras. „ ivislones>, cíe.

a patna. Na Escola

Aviação, relatou-nos o Sr. Delamare, só o Sr. Caragiolo tem mostrado interesse pelos offi-ciaes alumnos. pois, antes de entregar-lhes os apparelhos, elle próprio os experimenta, o que já não acontece com o Sr. San Felicc, que só tem demonstrado o intuito único de **anhar di-nlieiro.

E' o caso do governo mandar abrir um ri-goroso inquérito, afim de apurar a responsabi-lidade imputada á firma Gino, Bucceli S: C, pois, segundo nos contou o tenente Delamare, todos os alumnos da Escola estão firmemente resolvidos a não continuar suas aulas, sem oue o governo tome sérias providencias.

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A NOITE — Terça-feirr 16 de Junho cje.1914

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Ecos e

Outro dia quasi houve uma scisão rio P. • R. C. alagoano por causa da nomeação cio procurador fiscal, da Fazenda federal, em Maceió. Era o caso de que cada represen-tante perrecista alagoano tinha um candi-tíato para aquelle logar. Afinal, no «match» em que se empenharain os. Srs. RàymwiUo de Miranda, Eusebio de Andrade, Natalicio Cam-boimv e Araújo Coes, venceu este ultimo... Agora houve «reprise», por. motivo da nomeação de administrador das capatazias da Alfândega de Alacció. ... O Sr. Raymundo dé'Miranda'tinha, para esse logar' um candidato, que era 0 Sr. coronel' Bonifácio Silveira. Trabalhou por elle fortemente junto ao Sr. ministro, da Fazenda, e, não satisfeito com isto, levou o • coronel Bonifácio, que está no Rio, ao Sr.

presidente da Republica.

O Sr. marechal Hermes prometteu a no-meação do coronel Bonifácio.,. E ppr isto foi nomeado o Sr. Pedro Lessa, candidato1 do senador Araújo Góes...

Agita-se presentemente a idéa da creação, : entre nós, da Ordem dos Avogados, institui-';

ção que tem medrado em todos os paizes de : .alta civilisaçâo e que se destina a servir de 'apparelho

disciplinar e fiscal na vida judi-ciaria.

¦Essa boa idéa, apezar dos tropeços que pro-vavelmente lhe serão opppstos por certa casta de constitucionalistas, ha de triumphar um dia e, então, muitos fáctos vexatórios para a cias-se dos advogados encontraão correctivo prom-pto, que as leis penaes nem sempre podem ap-plicar.

O caso que hontem referimos é stvfficiente-mente escandaloso para despertar -da apathia com -que encaram os escândalos da vida foren-se os repreforen-sentantes -do.po-der publico, e, prin-cipalmente, o Congresso Nacional, que é con-stituido por considerável maioria de advoga-dos. Urge que desse como de outros fáctos se tire a lição em beneficio da creação da Or-dem, cuja iniciativa o Instituto dos Advoga-¦dos acaba de tomar, com o applauso geral de jt<jdus os advogados que exercem dignamente (á sua profissão.

«rrVi i ¦ !•:.-.•.;> i ''¦ •

>.'; r j

Os candidatos aos cem diários,.. • ' _ •' Até o fim do corrente mez o Sr. Horacio

'Magalhães, secretario geral do Estado do 'Rio ae janeiro, deixará o seu cargo, vàjirn de deseneompatibilisar-se para as eitições 'federaes ae 30 de janeiro de 1915.

Ao que ouvimos, egual procedimento vae ter ;oí coronei Tmiladclpho Rocha, comman-'dante da Força Policial, que tambem' é

canttiaato a oeputario Vecfcral.

te

COMO NOS K'0\ÍA>,'1'1-1S...

O horrível. caso ç/o

vitriolo \

O castigo de

~m\ "

gSg.Glo

",

A criminosa continua

fo-ragida

Dores de cabeça habituaes curam-se com a

Elixir de Nogueira—Único que cura syphilis ,'O ASSASSINATO EUCLIDES DA CUNHA

*0

tenente DÍlerrriarjdo é

re-quisitado para novo

julga-r

mento

• O tenente Dilermantlo de Assis, autor do assassinato do escriptor Euclides da Cunha, | foi requisitado do Rio Grande do Sul, onde ise;acha, para vir á esta capital, afim de .responder a novo julgamento.

!0s graves

aconteci-' mentos de Ancona

__Zt_E_Bís5K£Zb—BXM '___^J -:—*. —*• ir—rr t—i — w.v >». -.an»^

Os

boatos de

PARIS,- 16 (Do nosso correspondente) 4Pf íFoi officialmente desmentido o ..boato da; /proclamação da Republica em Ancona, boa-Ito transmittide hontem Para csta cidade pelo iitelephone. Suppõe-se, porém, que continu-'am a ser graves os acontecimentos nessa ci-' Idade italiana, de onde não se podem ter iioticias mais seguras devido á censura te-íegraphica.

A' tarde, 'hoje, o «Matin» e Outros jor-naes afilharam «plaeards» noticiando que a (outros pontos? eilí que se pronunciaram des-crdensf já voltou inteiramente a situação

normal.

, Não lia sabão que limpe tão efficaz, ab-poluía e econômico, como o SABÃO MOL-IE, marca MORCEGO.

I O High-Üfe passa a novas

Jj;."**i mãos...

''¦"

.Unia!, noticia sensacional .par.a os noctlva-.gos-cariocas: o High-Lifc, o conhecido club Ida Tua de Santo Amaro, passou a outras lmt/os, ás do Sr. Ricardo Arruda, dc S. Paulo, jqjue o ipenhorou por uma divida de 334:00.0$.

O mandado já foi cumprido.

i Estrada de Ferro Rio

d'&m*o

Comnumicamos ao commercio e ao pu-íblico que, devidamente autorisados, inicia-'/mos

o recebimento de mercadorias, baga-'gens

e encommendas para a Estrada de : Ferro Rio d'Ouro na Agencia Pestana, árua do Carmo n. 65—Telephone 342—Cen-trai. Pestana & C.

Loteria do Estado do Rio

Grande do Su!— Etn 23 do corrente

.200:000^000* Jogam só 15 milhares.

Mmz hospedaria

A policia chegou a tempo

A policia ás vezes anda de sorte. r7ojc, o commissario de dia ao 14o distri-cto recebeu uma denuncia de que na lios-pedaria da rua General Pedra 78 estava um casal suspeito.

O cimmissario para lá se dirigiu, e eis que, por sorte, chega mesmo no momento em que uma batalha [dc garrafas e copos estava forte.

A policia prendeu então os lutadores, que eram o caixeiro da hospedaria e Jorge Augusto, despachante da Brahma e mora-dor á rua Marquez dc Pombal, n. 3. que se achava ferido, bem como o caixeiro.

O casai de pombinhos tambem seguiu na procissão para a delegacia, cujo delegado .vae aprescntal-os amanhã ao prcíor.

Nair Guimarães, gue lançou vitriolo aos olhos do amante

O horrível caso da rua Wenier Maga-lhães, oceorrido hontem, c de que tratámos detalhadamente, continua a oifcrecer inter-essantes pormenores, principalmente da vi-ctitna, que era até então o algoz.

Nair Guimarães procurou o amante áquel-Ia rua, c atiroíi-lhe vitriolo ao rosto.

Em seguida, tomou o automóvel e fugiu, emquanió o amante, já lutando nas trpvas da cegueira, procurava perseguil-a.

. Nair Guimarães, ainda uma linda mulher, enfeitiçada por, Jose de Almeida Oliveira, (e não Ayrçs, como foi noticiado), .trocou pela deste" a companhia dc seu marido. Es-tabeleocu-sc q «ménage». A principio, os passeios, os idvliios, a vida de prazer. Mas José de Almeida, vivendo dc expedientes, sem profissão nem emprego, não podia pro-ver ás necessidades da ca?a e Nair viii-se forçada a lançar mão das jóias que havia trazido do seu lar conjugai. ..

As jóias acabaram. 13 ahi começa ,a vida de martyrios para Nair, forçada a stippor-tar todas as provações, inclusive os mãos tratos que constantemente lhe eram infli-giçlps pelo amante, obedecendo ii uma in-teiição, que só mais tarde a infeliz pôde perceber.

Nair siibmctteu-se, entretanto, apezar dc toda a amargura que lhe ad vinha dc tão' cruel situarão. O dinheiro adquirido corn o sacrifício de sua. dignidade era dissipado indiferentemente- pelo amante, autor tam-bem .dé varias;.falcatruas: Uma.'(lestas, prçi.-ticada.no conhecido. - caso , do corretor jop-pert, custou a Nair cerca cie tres contos, penosamente adquiridos. E a pobre tudo. supportava, resignada, silenciosa, c talvez

kiJU.Y^rsfc.war -ti n- -nm— "¦im" ""iiíniái" ii

H questão dos

"dreadnoughfs*'*

ar-\

genfinos

*-—¦.

O que se passou hontem na

sessão secreta da Câmara

dos Deputados

Ò governo defende o credito

para a construcção

BUENOS AIRES, 16 (A. A.) — O Con-gresso Nacional reune-se amanhã, novamente em sessão secreta, para continuar a discussão relativa á venda -dos couraçados em constru-cção nos estados Unidose ás demais matérias constantes do projecto apresentado pelo depu-tado Olmedo.

Todos os jornaes oecupam-se hoje detida-mente da sessão secreta realisada hontem no Congresso para discussão dos assumptos a que acima nos referimos, dando em resumo os -debates de hontem.

O ministro tio Exterior, Dr. José Luiz Mu-rature, sustentou que o augmento progressivo dàs .forças navaes dos paizes visinhos, não po-dia ser indifferente á Republica Argentina e impunha-lhe a obrigação de manter, si não com superioridade, em linha de egualdade, a sua posição militar «a America do Sul.

Por sua vez, o Dr, Henrique Carbó, minis-tro da Fazenda, respondendo aos que vêem nas despesas com a manutenção desses navios um encargo que pesa fortemente sobre o orça-mento-da Republica, podendo mesmo difficul-tar o equilíbrio das suas finanças, disse que as despesas com a compra e a manutenção des-sas poderodes-sas unidades de guerra, já se acha-vam -previstas, não podendo de fôrma alguma comprometter a solvabilidade futura da Re-publica, Accrescentou que, em nome do po-der executivo, estava autorisado a declarar que é de absoluta tranquillidade a situação politica americana, mas que não obstante, não era possivel desconhecer os benefícios da paz armada, que constitue a mais solida garantia •de uma tranquillidade duradoura.

Falou por ultimo o almirante Saenz Valien-te, que elogiou o poder offensivo e defensivo dos '"dreadnoughts" em construcção para a nossa Marinha de guerra, refutando as affir-mações dos opposicionistas, que sustentam a sua inferioridade em relação aos mais moder-nos vasos de guerra ultimamente construídos na -Inglaterra e na Allemanha e affirmando que foram dotados de todos os melhores e mai9 effiçazes aperfeiçoamentos até agora co-nhecidos.

Di'. Xicoláo Ciando

Com pratica dos IIospitr.es Broca de Paris ePo-IkCmlco de Roma. Rua da Lapa 69, das 2 :'is 4 e largo da Carioca 14, das 4 ás 5.

BOATO DESFEITO

Correram hontem1 em Nictheroy boatos de quc tentara suicidar-se um dos filhos do Sr. Dr. Oliveira Botelho, presidente do Estado do Rio.

O nosso correspondente em Nictheroy pro-curou e obteve informações dc que o boato Vião tem fundamento. O Sr. Alfredo Bote-lho, a quem sc referiam os boatos, esta enfermo, mas de uma infecção intestinal.

COLLYRIO

MOURA BRASIL

ura os InftammaçG&sdoa olhos

¦Rua Uruguayana, 37

O emente, José dc Almeida

mais apaixonada do que nunca pelo- cruel amante...

Não ha muito terripo, quando o Dr. Azti-rem Furtado, então delegado do 4" districto, teve de ajustar contas coirt o já celebre soli-citador, morava elle com a amante á rua Silveira Martins.

Um dia, precisando dc dinheiro, emquan-to a amante dormia, tirou-lhe um annel, ultimo presente dc um amigo. ;

Nair foi procurai-o no seu escriptorio íí praga Tiradentes.

Almeida espancou-a brutalmente, sendo pre-so em flagrante.

Contrastando com essa resignação, Almei-da projectava casar-se. O primeiro proje-cto dc casamento que elle arranjou, na Al-dêa Campista, foi desmanchado, pois Nair procurou a 'familia e narrou-lhe a sua vida

miserável.

Depois disso, José dc Almeida arranjou U5:i outro casamento, quc tambem foi déshían-chado pelo mesmo motivo.

Agora José dc Almeida era noivo de uma moça residente á rua dc São Francisco Xa-vier, c, aíém disso, via-se envolvido .num processo clc defloramento de unia sua cria-da, inquérito este que cone pelo 19'o di-stricto.

Nait sabendo disso foi que tomou a re-solução extrema de pôr termo ao seu sof-frimento, .vinçando-sc.

Fugiu, depois de ter atirado uma caneca de vitriolo nos olhos dc José dc Almeida. — São essas as Informações colhidas pela nossa reportagem, que ouviu varias pessoas conhcccdoras tio caso sensacional. Veiu hoje, entretanto, u esta redacção o Sr. Ernesto Ribeiro Lopes, companheiro dc escriptorio de José dc Almeida, c nos declarou que este é um exçellente rapaz, dotado de qua-lidades excellèntes.

José de Almeida Oliveira possue um plòma de bacharel dc 720S000 a dúzia, di-ploma que íoi comprado nor sua amánfc.

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POLO, o thesouro de cada cozinha.

O MOMENTO

Programas de partidos

Gil Vidal, falando da organisação do parti-do que se sente estar-se formanparti-do com os elementos da antiga Colligação, acha que a verdade eleitoral pôde ser um dos fundamen-tos, mas não basta a um partido.

De facto,'Cil Vidal tem razão. Apenas, o que devemos todos relembrar a cada instante é a situação embryonaria do paiz em matéria de_politica. Por ora, o que é necessário c re-unir os elementos que já tenham alguma for-7a politica,. em torno de uin ideal, que sem c-rear attritos ou difficuldades a essa união, possa, entretanto, ter uma força verdadeira-mente revolucionaria nos nossos hábitos poli-ricos. Todas as fusões de elementos politicos obedecem a esse preceito.

A Colligação, que se formou em torno do principio da não intervenção dos presidentes na escolha de seus suecessores, seesboroou quando quiz sair dos princípios para entrar am nomes. A discussão se eternisou até quc a iniciativa de S'. Paulo e Minas creasse a candidatura vencedora do Sr. Wencesláo Braz.

Para que, portanto, agora; com esses mes-raos elemontos se possa chegar a formar um p.artidp, não se deve descer a pormenores de programma. Contentemo-nos com o princi-pio geral do respeito á verdade eleitoral. Ne-nhum principio mais vago, nem mais facii-mente acceitavel. Nenhum, entretanto, tão forte de conseqüências. O P'. R. C. acaba Je lançar a doutrina do reconhecimento parti-dario de poderes. O novo partido pôde, pois, se formar em torno da idéa do reconhecimen-ío feito em. obediência escrupulosa á verdade das eleições.

Si um partido se constituísse podendo dar ao paiz semelhante garantia, muita gente dis-pondo de força e prestigio eleitoraes, e que se mantern alheada dos pleitos politicos, nel-'es

entraria com a convicção e ardor que lhe daria a certeza de um esforço útil.

Em torno dessas lutas é que se faz o re-nascimento do caracter civico do paiz. Mais talvez do que ao regimen, foi á verdade elei-'oral

que se deveu a elevação moral üa politi-:a no Império.

A base das democracias é o suffragio po-atilar. Respeital-o já é um program-•na. - E. de S.

Esthetíco e Confortável

A Linha Normal dada aos colletes que a casa A La Mode du Jour apresenta, são os únicos que offerecern essas vantagens.

12% Rua ®oisgalves Dias,32

Macedo Soares

No expediente, pede a palavra o Sr. Ruy Barbosa. Ha grande numero de senadores no recinto; as galerias estão repletas de popula-res, as tribunas cheias de deputados e jorna-listas. Varias senhoras assistem á sessão.

O Sr. Ruy Barbosa começa por mostrar que não foi conforme a praxe o procedimento de hontem do' Senado levantando a sessão pela morte do saudoso e illustre Dr. Manoel Duarte. Só se costumam levantar as sessões quando fallece algum senador durante o seu mandato ou quem tenha feito parte da Constituinte.

Nenhum desses fáctos se deu hontem e todo o Senado sabia que era de urgência o volta, hontem, á tribuna do orador.'

iE' sempre urgente clamar pelos que se vêem victimas da prepotência e do arbítrio dos fortes do momento.

O Sr. Macedo Soares continua preso e in-communicavel, 'no quartel da Brigada Poli-ciai.

Quando a S. Ex, os Srs. Tavares de Ly-ra e o nobre presidente do Senado declararam que a incominunicabilidade havia cessado, não hesitou em dizer que elles estavam sendo ludibriados pelos processos usuaes deste go-verno.

O caso Macedo Soares não se encerrou. Abre-se agora para elle uni capitulo novo. Até a pouco era a luta contra a força e o ar-bitrio; agora é a luta contra a fraude e a mentira.

Para chegar-se a este resultado não se hesita em lançar mão de todos os meios. Ha quasi quatro annos a palavra deixou de ser o instrumento da expressão da verdade para s;e transformar no meio que se usa para mentir á opinião publica: desde o caso do "Satellite", em que o no-bre senador pelo Maranhão, hoje vice-presi-dente eleito da Republica.garantiu ao Sena-do que o governo não deixaria impune aquel-le negro crime, e que o governo, desculpan-do-se de mil modos, galardoou o official que o praticou.

Certo o nobre senador não faria tão ca-tegoricas affirmações si as não tivesse ou-vir'<i ri ii f»riv?r'fin'.

Longos mezes esperámos que se cumpri? sem tsses compromissos tão solemnementc conirahidos para com o Senado e a nação. '

Toda a longa espectaliva foi illudida e o horrendo crime ficou impune.

Eis por que S. Ex. não teve escrúpulos em assegurar aos que o informaram sobre a cessação da incoinmunicabilidade do Sr. Macedo Soares que elles estavam sendo en-ganados.

Este governo perdeu o direito de ser acre-ditado. Depois -destes escândalos de falta •de palavra é destas vergonhas, que eu des-afio me apontem "simile" na historia, não pôde crer no respeito do governo ás decisões da justiça.

O governo não podia pôr a menor restri-cção á decisão do Supremo Tribunal.

Foram illudidos o presidente do Senado c o nobre senador pelo Rio Grande do Norte. Tem comsigo o regulamento da Brigada Policial que não lê ao Senado;rnas o tem ali para quem quizer ver como,por elle, facilmen-te se desmascara a fraude do governo.

_ Quiz-se produzir a impressão de que ha-via no quartel um regimen especial para os detentos. Não ha tal.

Chegou-lhe ás mãos uma communicação do próprio Sr. Macedo Soares, que conse-guiu livrar-se por momentos da cautelosa e horrível vigilância a que está sujeito.

. Lera essa comnuinicação ao .Senado e por ella se verá que nenhum regimen especial bi) no quartel .para òs presos.-: x;.:,;.: •-,'

S.';'Ex.:lèa'éommu'nicação-do'Sr. Macedo' Soares, a qual termina por estas palavras:

"Contra isto não haverá protecção na lei, recurso á legalidade?"

E' a voz do detento, continua o Sr. Ruy Barbosa, clamando contra o horror da sua prisão.

Duvida que haja uma consciência que ouça esse clamor de indignação sem sentir o horror desta injustiça.

O Supremo Tribunal reconhece a justiça desse clamor e o attende; e um governo que se diz^ legal, constitucional e republicano continua a manter contra a sua victima o mes-mo regimen de oppressão e vingança.

Pergunta: quem é o vexado.a désautoraclc-, o vilipendiado? O preso? Não. Esse é unir victima da fatalidade para caracterisar èsse quatriennio.

O enxovalhado é o austero Tribunal, quo ha dez dias espera o cumprimento de uma sentença sua.

Conhece de hontem o Sr. Macedo Soares. Hoje admira-o, entre os brasileiros, como üm typo de civismo, nobre e desinteressado, quc. no relatamento de todas as cousas, pôde ser-vir de modelo, não só aos da sua idade, mas tambem ás vindouras gerações.

Contra a perseguição pequenina e baixe de que está elle sendo victima é que S. Ex protesta.

E' o regimen -da covardia, quc só interes ses mesquinhos podem defender,, regi-men de loucura, de retrocesso á bar-baria, e que só por antithese se pôde cha-mar republicano!

No caso Macedo Soares não se trata' d,-, interesse geral; é um caso de vingança dc-quenina de sexo masculino e feminino e que por isso, nem tem sexo.

Vá buscar a politica, onde todos sabemos onde ella está e quanto custa, a defesa par," isto tudo que nos rebaixa, diminue e enver-gonha.

O Sr. presidente faz ver a S. Ex. qu.-1 está esgotada a hora do exoediente.

O Sr. Ruy Barbosa diz que, tendo de fa-!ar_ na ordem do dia, dirá nessa oceasião ai; ultimas palavras sobre o seu discurso.

E! annunciada a ordem do dia, que consta da discussão do parecer da commissão di constituição c diplomacia favorável á pre-nosjção da Câmara approvando o estacio dt sitio.

"AH Right"

Os

CIGARETTES

"VEflQO"

Chamam a attenção dos Srs.

fumantes para a alta

novi-dade em cigarros de luxo

com ponta de alcaçuz -

pei-loral, privilegiados sob n

7.904

PELA ALFÂNDEGA

O Sr. Cresccntino de Carvalho resolveu suspender os ef feitos da portaria n. 209, jí por nós noticiada... para os despachantes'ge'-raes Alonso Figueiredo Godfroy e Patricio Reed, visto terem elles satisfeito as exigências pedidas. -.'.

Depoz hoje, no inquérito do contrabando apprehendido na avenida Mem de Sá n. 82 Mme. Vieira, esposa do proprietário da casa onde foram apprchendidas as doze malas dos irmãos Kanitz. I1"! ii ni i il ¦ < ¦':'¦¦¦" . O criminoso Albano'¦ ' da Fonseca i ri

Como o criminoso relata os

antecedentes até ao delicto

Pelos nossos collegas da manhã, já foi detalhadamente noticiada a tentativa de as-. sassinato, hontem le-v.áda a effeito, con-fra a pessoa do ex-intendente municipal Dr. Enéas 'Sá Frei-re. O facfo deu-se hontem, ás 19 ho-ras, pá residência deste senhor, á rua Iguassú1 n. 83,

I íáf^^^^ÈÍÉy

' ^ ü,ltor cia

*cnva-\imm Êámxà -tiva de assassinato foi o indivíduo de jiotne Albano Nunes da Fonseca, que, após conimettido o delicto, tentou fugir, ÍSMf ¦ 19EÜÍ sení'0' porém, preso j#fE.^èÍ^to^.^^l e conduzido á dc-*— ¦ '''-¦— legada do 20" dis-tricto, em cujo xa-drez o fomos hoje

encontrar.

Como narra p tacto joj crimi-\ • 'noso • .

Albano Nunes da Fonseca, interrogado por nós, disse-nos o seguinte:

«Ha dous annos conheci a parda Mana Cabral, Pierre, uma rapariga de 19 annos, empregada do Dr. Enéas, e por quem foi criada desde a edade dej tres annos.

Sinceramente enamorado, resolvi pediNa cm casamento ao Dr. Enéas; este accednu ao meu pedido, eomeçand.0, eu, então, a ir de vez em quando, á sua casa ver a minha

noiva. l .

Tempos depois, o Dr. Eneas foi trabalhar nor amai cie Itacurussá, como eniíenlieiro da Estrada de Ferro Central do Brasil; indo eii tambem como empregado da Estrada, trabalhar sob as suas ordens.

Terminados os serviços, regressei para aqui, ficando a receber dos meus venci-cimentos 333í?333, correspondentes a tres meies e onze dftts de serviço, que não me loram pagos.

Procurei aqui o Dr. Dtinham, sub-dire-ctor qa Estrada, afim de reclamar os meus vencimentos e com o mesmo fim o Dr. Paulo dc Frontin.

Ambos,, porém, me disseram nada ter a receber, porquanto os meus ordenados já haviam sido pagos ao Dr. Enéas,

üirigi-nie então por diversas vezes a este senhor e fiz-lhe sentir, que devia entre-gar-me aquillo que era legitimamente meu. Elle, porém, sempre se escusou pagar-me, alIégaiulQ de nada me ser devedor.

Hontem, seriam 19 horas, quando com o mesmo fim fui procurai-o em sua residen-cia.

Ahi cheeando, fui hostilmente recebido pelo Dr. Enéas, que, armado de páo, investiu contra mim.

Na ímmincncia de ser espancado, saquei então dc uma garrucha que commigo tra-zia. afini dc amendronfar o meu a.2'gres-Fui, porém, infeliz, pois a arma, sem que cu o oiiizcsse, detonou, indo a sua carga attingil-o.»

O Dr. Enéas de Sá Freire foi operado pe-lo Dr. Álvaro Ramos, auxiliado pepe-los Drs. Castello Rrnnco, Sylvio de Sá- Freire-1 ;é Ro-berto Silva Freire.

O seu cslnclo inspira sérios cuidados,- es-tando [irohibido dc Talar.

Urn Srande es*H|

oiiajl©

[i!

Wanderley úXks

O Sr*

Kleiadossga

denún-ciado em Paris

A policia parisiense procura-0

com aián

PARIS, 16 (Do nosso correspondente) , O assumpto obrigatório nas rodas brasileira é o escândalo Wanderley de Mendonça que os jornaes de hoje relatam com a|3J mas miti*\:ias interessantes. *

Trata-se ainda dos famosos empréstimos raahsanos peio Estado cie Alagoas, etn, iS ou 1008, por í.nterme-.o dQ então s«.r£, tarjo do Interior desse departamento brasj, leiro, Sr. Wanderley de Mendonça.

Contra seu ex-representante, d governo alagoano apresentou qtieixa-rrinie ás a„, tpricjpU.es franceztis.

Ao que parece, Wanderley de MeinW emittira, numerosíssimas obrigações nume-radas em duplicata, recusando desde iijii qualquer prestação de contas.

Após laborioso inquérito e tendo-se feífct uma riçorosa chamada de portadores des* ses titulos, para verificação de números, os representantes do Brasil, em Paris, 0&e-! decendo ao desejo do governo dç Alagoas1! apresentaram queixa ao procurador ila |je!. publica, nor cuja ordem já foram execnia. das varu.'s diligencias.

Bebarr? Ântarctíca

Amslhor de todas ascei-ve^s

O Sabão MOLLE, «r.arca MORCEGO, des-infecta os assoalhos. Unica porcentagem de 0.2 iá mata os bacillos do cupim.

Cofres Eerín

Garantem vslores contra fogo e ladrões

141, Bna Bppgwayaaa, 141

11 cigarros finíssimos para 200 réis, coin valiosos brindes

Com surpreza para a sua. desolada fami-lia, falleceu, ria madrugada de hoje, repen-finamente, o major reformado José Ferrei-ra Dias Junior, archivisla do %ande Estado Maior do Exercito.

O exlinrlo, que gosava de grande sym-pathia entre os seus companheiros de re-partição, era natural do Estado da Parahy-ba, onde assentou praça voluntariamente em novembro 'die 1870.

Em seu Eslado natal exerceu varias com-missões militares,' tendo se distinguido por oceasião dc uma seçlição militar em 187-3, cooperando para o restabelecimento da or-dem 110 referido Eslado.

O maior Dias Junior desde alferes serviu nos extilíctos 7° e 10» batalhões de in-faniaria, aquaiíelatl-os nesta capita!) exerceu-tio a conleiilo dos seus chefes múltiplos cargos.

Seu enterro realisar-sc-á amanhã, Vis 81/2 horas, no cemitério do Caiu', saindo o íeretro da rua de São Christovão n. 529.

Elixir de Nogueira—Milhares de Attestado s

Dr. Guimarães Porto

de volta de sua viagem no Sul, aclia-se á disposição de seus clientes no seu escripto-rio á rua do Hospicio, 92.

POLO leva uma libra csteilna: cuidado em lavar.

Wímm © Espirito Santo

O major Alipio- Gama c convidado para uma commissão tle limites O tribunal arbitrai, nomeado para resol-ver sobre a demarcação de limites entre os Estados de Minas Geraes e Espirito Santo, convidou o engenheiro militar Dr. Alipio Gama, para levantar a planta e estudar a questão sobre o lado geodesiço.

Q Dr. Alipio Gama é um engenheiro- repu-tado como especialista nesta'matéria, 1en-do presta1en-do inestimáveis serviços ao sau1en-do- saudo-so baião do Rio Branco, 110; tratado-; de Petropolis e da Lagoa-mirim:, e foi chefe da commissão de limites entre Matto Grosso e Amazonas.

para 300 réis

cioarros non plus ultra, alta novidade,

D?. 9sorIo RSasG2paaS?as l?mm^> >-•

laureado pe-la.Fac.Mcd.tle Paris, intenio dos hospitaes de 1'aii-; Cirurgia em geral, vias urinarias.molestias desenho-ins.ciriirj-ia infantil, cirurgia tia garganta

ouvidos. Cons. das 3 ás :> tarde. Aven. K T.rt, esq. Sla.Luzia Tel. %\ 1, Central.

nau/, e io Bmnco

CAFK' GLOBO ch°colale; l)o"^'«

-«'«"/ fmo3 e fantasia de i-liocolaie, so de Bhering 8c Comp. rua Sete de Setembro 11. 103,

•E'. assim que já se deu busca 110 escrito. rio de um banco, que mantém negócios1 com o Brasil, e no domicilio dc Wanderley,1 sendo tdii apprehendidos vários papeis "e correspondência desse senhor.

Wanderley, porém, conseguiu fugir, {•$ rncio actfvamcnte procurado ppias amo,

b'

riciacius

ANTARGTIGA

tSUUO, garraía, em toda a parto

Elixir dc Xogueira—Cura rheumatismo, A FÚRIA DOS AUTOS

iras atropelamentos

São sem conta já os atropelamentos que • diariamente têm a registrar os noticiarisias,

Ainda hoje, logo pelas primeiras horas, da pianhã, os automóveis fizeram duas y|i ctjmas.

A. primeira foi o menor dc cinco annoi pardo, José, filho de Juvencio Martins e Mathiitle Britío.

O facto passou-se na rua do Mattoso, om de mora o menor, ficando José bastante machucado.

A policia teve conhecimento do fado, lei medicar o pequeno ferido pela Assistência e procura o «chauffeur» desastrado, mie se diz ser o conduetor do automóvel n. 1.971, O segundo atropelamento deu-se na rui Conde de Bomíim, esquina da rua dos Aram jos, sendo victima o vendedor ambulante Am tonio da Cunha Mello.

O automóvel causador do desastre 'é de propriedade do ministro do Chile.

A policia do 17» districto fez medicar q ferido c procurou a Inspectoria de Velii. culos, afim de se informar do numero do automóvel e do nome do «chauffeur»,

O automóvel do Sr. ministro do Chile não' foi, porem, sujeito a numeração e não te(j:. o «cliaufieur» devidamente matriculado naqml. lá' repartição. Foi essa a -informação «_¦ da i pelas aiitoridadçs do- l^n . districto.-^-;-*--0

aiúdahte do motorneiro. desastrado e<v tá detido.

400 CONTOS I^XBJL„

Réjane, Marthe

Régniere

Robinne

USAM O

£igmo-Creine

Lavem1 em casa com a SABÃO MOLLE, marca MORCEGO.

PEQUENOS CASOS DE

POLICIA

Um barracão, um dos famosos barracões do morro de Santo Antônio, erguido no Ca> minho Estreito, ia sendo esta tarde devorada pelo fogo. Mas salvou-se, tornando até des-necessária a intervenção do Corpo dc Bom-beires.

— Antônio Vieira de Magalhães, vende-dor ambulante, foi aggredidò, em frente á Escola Quinze de Novembro, por dous indi-viduos desconhecidos, que o deixaram mui-to maltratado.

Digestões diflíceis, azias, dyspepsias, enxa< quecas, etc, curam-se com a

As promoções de amanhã no

Exercito

No despacho cplleutivo t'.e amanhã, entre cn-•tos decretos da pasta da Guerra, serão assigna-Jos os seguintes:

Promovendo:

Na arma de engenharia: a coronel, por mete* cimento, um dos tenente-coroneis Alexandre Henrique Vieira Leal, José Calazans e lr* Pleury (!e Souza Amorim; ;i tenente-coronel, tamhein por merecimento, tim dos seguintes ma-jorej Marciano de Oliveira e Ávila, Ayres oe Moraes Ancora e Antônio Mariano Alves de Moraes; a major, ainda por merecimento, i™1 dos capitães Antônio Leite de Magalhães Bas-vos Junior, Alfredo Malan d'Angrogne e reli-cio Paes Ribeiro; a capitão, o graduado Mwot] •\raripe de Faria, e a 1° tenente, o graduado Jos' lientes Monteiro.

Corpo de Saude: a coronel medico, o gradua-do Dr. Joaquim Bagueira do Carmo Leal; » tenente-coronel, pelo mesmo principio, o grt" duado Dr! Francisco Camillo dc Hollanda; » major, ainda por antigüidade, o capitão »<• João Pedro Muniz Fiúza; a capitão, por ant'-guidade, os primeiros-ienentes médicos P'5, Raymundo Theophilo de Moura Ferreira. AntO-nio Francisco dos SaAntO-nios Abreu, Paulo Eugenia David, Manoel Fsleves de Assis, Octa\ io Accyo- -li de Aguiar e João Siqueira Bezerra de Mew-zes.

Graduando nos postos immediatos: o teneB" le-coronel medico Dr. Joaquim Mariano m\ ma do Lago, major Dr. João Cardoso de ^le' ue-es e Souza, capitão medico Dr. Pedrn \VeH" co-dáo Omena e o i" tenente de engenharia W' dio Moreira do Caslro c Silva.

Incluindo 110 quadro ordinário da arma dei"; ¦'•mt.tria o capitão aggregado Alcehiades de

Mi-B bani só Gafe Ideal

Caixa de Conversão

Filtradas: 33.947 esterlinos, 3S5.000 do\ lars, 8.430 francos, 2.000 marcos c GOOJ ouro nacional.

Sabidas — 1.384 esterlinos, 190 dollaft 20 francos e 30 rmarcos.

l'ro

Dr. Nabuco de Goüvca

"^

livre cie prynecologia da Faculdade de Med'!**! chefe do servido cirúrgico do Hospital daGM*"* Moléstias de senhoras, operações, vias urinaria»

Referências

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