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Profº André Montillo

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Academic year: 2021

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Generalidades:

 É uma Patologia Universal

 A partir da década de 80 houve uma mudança radical na

percepção desta patologia e sua gravidade

É uma Doença deletéria com relação a capacidade funcional

do paciente: 50% dos pacientes evoluem em 10 anos com limitação importante para realizar sua atividades

profissionais

 A sobrevida dos portadores de AR é 20% menos em relação

ao indivíduo sadio e a mortalidade aumenta em relação direta com a gravidade da doença

 A sobrevida da AR do paciente com mais de 30 articulações

comprometidas é de 40 à 45% em 5 anos

 É fundamental o Diagnóstico Precoce e o Tratamento

Adequado para prevenir as complicações decorrentes da Doença Crônica

(3)

Epidemiologia:

 A prevalência é de 0,5 à 1,0% na população adulta  Brasil: 1,8 milhão de brasileiros portadores de AR  Aumenta para 4,5% na população de 55 à 75 anos  É mais freqüente nas mulheres: 3M / 1H

 Quando se avalia uma população mais idosa, a diferença é

menor na relação entre a incidência na mulher e no homem

(4)

Epidemiologia:

(5)

Etiologias:

 É considerado como “Agente Etiológico” a presença de um

Antígeno Estimulante que determinaria o desenvolvimento de

um processo imunológico e inflamatório crônico, resultando no comprometimento articular.

 O Antígeno Estimulante pode ser endógeno e/ou exógeno  É um processo Multimediado e Multifatorial:

• Fator Genético • Fator Ambiental • Fator Infeccioso • Fator Imunológico

(6)

Patogenia:

(7)

Patogenia:

 A presença de um Antígeno Estimulante, associados aos

fatores etiológicos favoráveis, determina, inicialmente, uma Resposta Imunológica Específica dirigida contra esta

Antígeno Desconhecido que evoluirá para um Processo Inflamatório Crônico Inespecífico, que será perpetuado a

partir das secreções locais de interleucinas, citocinas e fatores do crescimento com envolvimento de diferentes células e

mediadores

 Este processo ocorrerá na Membrana Sinovial articular  Inicialmente haverá uma hipertrofia e hiperplasia das

células da membrana sinovial, que pode atingir até 100 vezes a massa celular

 Associado à um infiltrado linfocitário, formando folículos

linfóides, ricos em Linfócito T e Plasmócitos

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Patogenia:

Artrite Reumatóide (AR)

Antígeno Estimulante Linfócitos T

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Patogenia:

(10)

Patogenia:

(11)

Patogenia:

 Na Membrana Sinovial observa-se um predomínio dos

Linfócito T helper que produzem citocinas, IL-1 e Fator de Necrose Tumoral (TNF) claramente relacionados com a AR

 Os macrófagos, sinoviócitos, fibroblastos e células

endoteliais também secretam outras citocinas como os fatores de crescimento. Este fenômeno sugere uma ampla interação celular na patogênese da AR

 Por ação dos fatores de crescimento haverá uma extensa

proliferação de fibroblastos e intensa angiogênese, formando um tecido granulomatoso, principalmente na região de

contato da membrana sinovial, cartilagem e osso subcondral denominado de “pannus”, com características tumorais, capaz de invadir e destruir a cartilagem e o osso, e determinar o

enfraquecimento e a lesão tendinosa, resultando em anquilose e deformidades articulares

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Patogenia:

(13)

Patogenia:

(14)

Patogenia:

(15)

Patogenia:

Artrite Reumatóide (AR)

Linfócito B Fatores Reumatóides Complexos Imunes Ativação de Complemento Processo Imunológico Específico Processo Imunológico Inespecífico

(16)

Quadro Clínico:

 É uma Doença Sistêmica

 Caracterizada pela Poliartrite: Poliartralgia  Geralmente a Poliartralgia é precedida por:

o Fadiga o Mialgia o Febre

o Emagrecimento

 Início da Doença: 20 aos 60 anos  Maior Incidência: 35 aos 45 anos

(17)

Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

 É um comprometimento articular Simétrico e Aditivo  Pode comprometer qualquer uma das 68 articulações

diartrodias

 70% dos casos compromete as pequenas articulações das

mãos e dos pés

 1/3 dos casos pede comprometer articulação grande,

principalmente o joelho, sendo unilateral ou bilateral

 Dor e Edema articular

 Rigidez Articular: enrijecimento ou sensação de inchaço,

geralmente pela manhã que melhora com a mobilidade articular: Rigidez Matinal

 Comprometimento do membro superior: punho e mão

(matacarpo-falangeana e interfalangeana proximal) o comprometimento da interfalangeana distal é raro

(18)

Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

(19)

Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

(20)

Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

 Mão Reumatóide:

o Punho Alargado pela sinovite

o Atrofia dos músculos interósseos da mão

o Aumento do volume das metacarpofalangeanas e

interfalangeanas proximais

 A Alteração Crônica na Mão determina:

o A deformidade em “pescoço de cisne”: que se caracteriza

pela hiperextensão da interfalangeana proximal e flexão da interfalangeana distal

o A deformidade em “botoeira”: se caracteriza pela

hiperflexão da interfalangeana proximal e a hiperextensão da interfalangeana distal

 Pode desenvolver a Síndrome do Túnel do Carpo

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Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

 Mão Reumatóide:

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Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

 Mão Reumatóide:

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Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

 Mão Reumatóide:

(24)

Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

 Nos Membros Inferiores:

o Os joelhos geralmente apresentam grandes derrames

articulares com cistos de Backer

o Os pés: as erosões articulares principalmente ao nível

das metatarsofalangeanas e interfalangeanas

 No Esqueleto Axial:

o Comprometimento da Coluna Cervical: 17 à 86% o Comprometimento mais freqüente: Atlanto-Axial o Lombar e Sacroilíaca: raros

 Articulação Temporo-mandibular (ATM): 50% dos caso,

com dificuldade para mastigação e otalgia

 Articulação Esterno-clavicular: 30% dos casos

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Quadro Clínico - Manifestações Articulares:

 Pé Reumatóide:

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Quadro Clínico - Manifestações Extra-Articulares:

 Nódulos Subcutâneos:

o Geralmente nas superfícies extensoras de cotovelo,

joelho e mão

o Podem variar de milímetros até 2cm ou mais  Vasculites Reumatóides:

o O acometimento dos vasos nervorium pode causar

polineurite periférica

o O comprometimento cutâneo pode determinar infartos

periunqueais, úlceras e até gangrenas

 Acometimento Pulmonar: o Fibrose intersticial

o Nódulos

o Derrame Pleural

o Bronquite Obliterante

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Quadro Clínico - Manifestações Extra-Articulares:

 Nódulos Subcutâneos:

(28)

Quadro Clínico - Manifestações Extra-Articulares:

 Acometimento Cardíaco: o Pericardite

o Infarto do Miocárdio pela Vasculite  Acometimento Renal:

o Geralmente por efeito colateral das drogas o Pode haver glomerulite

 Acometimento Neurológico: o Compressivo: STC

o Neuropatia Periférica: pela vasculite o Lesão do SNC e Medula

 Acometimento Ocular: o Ceratoconjutivite seca o Uveíte

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Exames Complementares – Exames Radiológicos:

 Devem ser realizados de forma seriada  Avalia a o Grau de Evolução da Doença  Avalia a Eficácia Terapêutica

 Critérios de Diagnóstico: o No Início da Evolução:

» Aumento de Parte Moles Periarticulares: » Rarefação Óssea Justa Articular

o Nos Estágios Mais Tardios da Evolução:

» Redução do Espaço Articular » Cistos Subcondrais

» Erosões Ósseas Marginais

» Anquiloses e Subluxações: Deformidades

 São mais freqüentes nas metacarpofalangeanas e

interfalangeanas proximais das mãos e nos punhos

 Na Coluna Cervical pode-se observar sinais de Instabilidade

e Subluxação Atlanto-Axial: Incidência Trans-oral

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Exames Complementares – Exames Radiológicos:

(31)

Exames Complementares – Exames Radiológicos:

(32)

Exames Complementares – Exames Radiológicos: RNM

(33)

Exames Complementares – Exames Laboratoriais:

 Não Existe Resultados Específico para a AR  Hemograma:

o Anemia

o Leucocitose o Eosinofilia o Plaquetose

 Provas de Atividade Inflamatória: Refletem o Aumento da

Síntese das Proteínas da Fase Aguda

o VHS: Velocidade de Hemossedimentação: Aumentado o PCR: Proteína C Reativa: Aumentada. É o Melhor

Medidor da Ativação da Doença e da Evolução com o Tratamento

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Exames Complementares – Exames Laboratoriais:

 Eletroforese das Proteínas: o Aumento da 2-globulina

o Aumento da -globulina: Estimulação antigênica

periférica

 Dosagem do Complemento:

o Raramente Reduzido: Apenas 5% dos casos

Pesquisa de Auto-Anticorpos: FAN: Fatores Anti-Nucleares: o 60% dos casos Positivos

o Anticorpos Anti-CCP: Anti-Proteína Citrulinada:

» 33 à 87% de Positivo

» É o Mais Específico para AR » É um Teste Muito Caro

o Anticorpo Anti-IgG: Fator Reumatóide

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Exames Complementares – Exames Laboratoriais:

 Pesquisa de Auto-Anticorpos: FAN: Fatores Anti-Nucleares: o Anticorpos Anti-IgG: Fator Reumatóide:

» Positivo (Soropositivo): 80% dos casos » Método do Látex: 80%

» Método Waler Rose: 60% » Não é Específico da AR

» Importante para avaliação da Agressividade da AR » Geralmente no Início a AR á Soronegativo

» Negativo (Soronegativo): 20% dos casos

» Falso Soropositivo: 4% da população abaixo de 60 anos e

60% na população acima de 60 anos

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Critérios para Diagnóstico da AR:

 Estabelecido pelo Colégio Americano de Reumatologia: 1. Artrite de 3 ou mais Articulações: Poliartralgia

2. Artrite na mão: punho e/ou metacarpofalangeanas

3. Artrite Simétrica 4. Rigidez Matinal

5. Presença do Fator Reumatóide 6. Nódulos Reumatóides

7. Alterações Radiológicas

o Os Sinais e Sintomas Clínicos de 1 a 4 devem ter Duração de

no Mínimo 6 semanas

o AR: Presença de no Mínimo 4 Critérios de Diagnóstico  A Sorologia Isolada Não confere o Diagnóstico de AR

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Tratamento – Mudança Radical na Abordagem:

 Anteriormente se utilizava de uma “pirâmide” progressiva

de Agressividade do Tratamento para todos os doentes

 Este método de Tratamento foi Radicalmente Modificado 2 Conceitos Básicos:

o As lesões ósseas e irreversíveis surgem em 2 anos de

evolução da doença

o Existe uma “Janela de Oportunidade” no início da

evolução da AR que se for bem conduzida pode alterar o curso da doença

 Portanto é Fundamental o Diagnóstico Precoce e o

Tratamento Adequado

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Tratamento – Objetivos:

 Manter a Capacidade Funcional e Produtiva do Paciente o Redução da Dor e Inflamação

o Manter a Movimentação e a Força articular o Manter a Força Musculotendínea

o Prevenir e Corrigir as Deformidades  Tratamento Multidiciplinar: o Apoio Psicológico o Fisioterapia o Terapia Ocupacional o Medicamentoso o Cirurgias

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Tratamento – Multidiciplinar:

 Cirúrgicos:

o Sinovectomia

o Artrodese: Principalmente na Atlanto-Axial o Próteses Articulares

Referências

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