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RELATÓRIO E CONTAS. ImoUrbe. Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. Lisboa, 27 de Abril de 2017

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RELATÓRIO E CONTAS

2016

ImoUrbe

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Introdução

De acordo com dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (A.P.F.I.P.P.), durante o ano de 2016 verificou-se uma queda (-9,45%) nos montantes sob gestão pelos Fundos de Investimento Imobiliário (F.I.I.), face aos valores reportados a Dezembro de 2015. O volume de ativos sob gestão em 31 de Dezembro de 2016 era de cerca de 9,11 mil milhões de Euros, o que representa uma perda de cerca de 950 milhões face a Dezembro do ano anterior. Os Fundos Abertos continuaram a sua tendência de queda, com uma perda de cerca de 166 milhões de Euros 9,42%), tendo os Fundos Fechados registado, também, uma perda de 385 milhões de Euros (-7,61%). O ano que passou foi marcado por perdas em praticamente todas as categorias dos F.I.I., destacando-se os Fundos de Arrendamento Habitacional (F.I.I.A.H.), os Fundos de Gestão do Património Imobiliário (FUNGEPI) e os Fundos de Reabilitação, com perdas respectivamente de 42,11%, 16,71% e 17,60%.

Em termos absolutos, o mercado continua a ser dominado pelos Fundos Fechados, com uma quota de 51,30% (equivalente a 4,67 mil milhões de Euros), seguidos dos Fundos Abertos com 37,77% (dos quais 1,98 mil milhões de Euros - 21,77% - referentes a fundos de acumulação e 1,46 mil milhões de Euros – 16% - relativos a fundos de rendimento). Os FIIAH, que no ano de 2013 haviam registado uma forte subida, registaram fortes quedas nos anos seguintes, representando em Dezembro de 2016 cerca de 4,35% do mercado (aproximadamente 396 mil milhões de Euros). Os Fundos de Reabilitação e os Fundos Florestais apresentavam no final de 2016, em conjunto, apenas 1% do mercado.

Evolução dos montantes em gestão (Dez-2012/Dez-2016) – A.P.F.I.P.P.

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Enquadramento Macroeconómico

O 1º Trimestre de 2016 ficou marcado pelas fortes quedas nos mercados acionistas, em consequência do reavivar das dúvidas sobre a economia Chinesa, o que trouxe bastante volatilidade aos mercados mundiais. A maioria dos mercados acionistas, perdem em Janeiro, a quase totalidade do que tinham ganho em 2015. Ao longo do trimestre, registou-se uma recuperação dos mercados com a diminuição das dúvidas sobre o futuro do crescimento económico mundial, devido à robustez mostrada pela economia Americana e com a forte possibilidade de um reforço do plano de apoio à economia europeia (Q.E.) por parte do BCE, o que se veio a confirmar com a apresentação em Março, de novas medidas que ficaram até acima do esperado. Também a FED demonstrou não ter pressa para aumentar a sua taxa de referência. Na Europa houve um reavivar da desconfiança sobre o sector automóvel quando saíram notícias de que a Renault estava a ser investigada por suspeitas de fraude relacionada com as emissões de gases poluentes. Houve dúvidas Igualmente sobre o sector bancário, nomeadamente sobre o Deutsche Bank e a sua capacidade para fazer frente aos seus compromissos. De tal forma que o banco alemão anunciou que iria proceder à recompra de parte da sua dívida, numa operação avaliada em $ 5,4 mil milhões. O BCE anunciou um corte na taxa de referência e na de refinanciamento em 5bp para 0% e 0,25%, respetivamente. A taxa de depósitos dos bancos junto do BCE caiu para -0,4%, em linha com o que o mercado esperava. Foi também anunciado um aumento da compra de ativos para os € 80 mil milhões por mês extensivo às obrigações de empresas não financeiras, denominadas em euros e pertencentes à Zona Euro. Os bancos puderam passar a contrair empréstimos de longo prazo (4 anos) (LTRO’s) junto do BCE, com taxas ao nível das de depósito no BCE (negativa). Em Portugal ocorreram as eleições presidenciais, que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República. Nos EUA o destaque foi para a FED, com a presidente da Fed, Janet Yellen, a anunciar no Comité de Serviços Financeiros a perspetiva de subida gradual dos juros, ainda que admitisse, que caso a turbulência no mercado persistisse, poderia alterar o ritmo de subida projetado para o ano de 2016. Posteriormente numa reunião da FED, este manteve as taxa de juro de referência (0,25%-0,50%). Já sobre o ritmo de subida esperava-se que fosse mais lento do que o anteriormente previsto, ou seja, deveriam ocorrer em 2016 apenas duas subidas, metade das que estavam previstas em Dezembro de 2015, isto devido ao aparente arrefecimento económico a nível global. A taxa de desemprego nos EUA caiu para os 4,9%, o que corresponde ao mínimo de Fevereiro de 2008. Iniciou-se a época de apresentação dos resultados do 4º trimestre de 2015 das empresas, onde a Alcoa obteve resultados acima do antecipado pelos analistas. No 2º trimestre os mercados acionistas recuperaram das quedas do início do ano, até ao Brexit. Na Europa as atas da reunião do BCE de 11 de Março salientavam que as taxas de juro continuavam a fazer parte do conjunto de ferramentas a utilizar. Na reunião do BCE, no final do 2º trimestre, as novidades incidiram sobre a revisão em alta das projeções de inflação para 2016, de 0,1% para 0,2%, devido à

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(Atlante) de recapitalização no valor de € 5 mil milhões de modo a resolver os problemas de crédito malparado e as dificuldades na obtenção de capital por parte da banca italiana. Portugal viu a Comissão Europeia adiar para Julho o procedimento por défice excessivo, devido à injeção de capital na resolução do Banif em 2015. Nos EUA as atas da reunião da Fed excluíram um novo aumento de juros nos EUA em Abril e revelaram prudência dos membros quanto ao ritmo de subida, dado que esta tende a apreciar o dólar face a divisas como o Euro. A Presidente da FED, Janet Yellen, em declarações ao Congresso, reiterou a intenção de vir a aumentar as taxas de juro de forma gradual, ainda que de forma cautelosa, pois a instituição pretende ter a certeza da recuperação da economia norte-americana. O pontapé de saída da apresentação de resultados foi dado pela Alcoa onde a redução de custos acabou por suportar os resultados, mas as receitas desiludiram.

O 3º Trimestre ficou marcado pela reação positiva dos mercados ao “Brexit”, após a forte correção imediata ao seu resultado no final do mês de Junho. Com efeito, a separação do Reuni Unido da União Europeia não terá efeitos imediatos, estando o início do processo previsto para o 1º semestre de 2017. Também as possíveis intervenções dos bancos centrais (BoE, BCE, FED e BoJ), pode conter os efeitos de contágio, no momento é difícil quantificar os seus reais efeitos. Além deste tema, a reunião da FED em Setembro também influenciou os mercados face à possibilidade de haver alteração da taxa de juro de referência nos EUA. Na Europa decorreu a repetição das eleições legislativas espanholas em Julho, que revelaram um reforço das intenções de voto no PP, elevando a expectativa de um possível entendimento para a formação de Governo, algo que não foi possível face aos resultados de Dezembro de 2015. Ainda assim não se conseguiu esse entendimento. Verificou-se um aumento dos receios sobre a banca europeia, com especial incidência na banca italiana devido às suas necessidades de capitalização. Nos testes de stress realizados, apenas dois bancos ficaram abaixo da linha de 5,5% para o rácio de solidez: o italiano Monte dei Paschi e o irlandês Allied Irish Bank. O BoE (Bank of England) alterou a sua política monetária de forma a minimizar as consequências do “Brexit, cortando a taxa de juro de referência para o mínimo histórico de 0,25% (voto unânime do comité), sinalizando que a taxa poderia descer até 0%. Adicionalmente foi aumentado o programa de compra de dívida pública em 60 mil milhões £, e anunciados 10 mil milhões £ adicionais para compra de obrigações corporativas e disponibilizados 100 mil milhões £ para incentivar os bancos a concederem crédito. Nos EUA o destaque, foi para a reunião da FED, sobre a qual havia a expectativa sobre um possível aumento da taxa de juro de referência. Contudo não existiu nenhuma alteração na política monetária. No entanto, no discurso de Janet Yellen, foi sinalizado um provável aumento de taxas ainda em 2016, nomeadamente na última reunião do ano, que ocorreu nos dias 13 e 14 de Dezembro. A Comissão Europeia ordenou à Apple o pagamento de uma multa recorde no montante de € 13 mil milhões (cerca de USD 14,5 mil milhões), acrescidos de juros, por considerar que os benefícios fiscais concedidos pela Irlanda à fabricante do iPhone foram ilegais e que este tratamento diferenciado deu vantagens competitivas à empresa norte americana. O 4º Trimestre foi o período mais animado de 2016 do ano devido à valorização da banca na Europa, à reunião do Banco Central Europeu, aos resultados trimestrais empresariais nos dois lados do Atlântico, às eleições para a Casa Branca, às dúvidas em torno das conclusões da reunião da OPEP sobre a redução da produção de petróleo, ao referendo em Itália e à reunião da FED. Na Europa o BCE anunciou, como era esperado, alterações ao Q.E., ao revelar que vai alargar o programa de compra de ativos até Dezembro de 2017,

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sendo que a partir de Abril o montante de compras passa de € 80 mil milhões/mensal para € 60 mil milhões/mensal, regressando aos valores de compras efectuadas até Março de 2016. Em Espanha o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu pela obrigação dos bancos a devolverem alguns milhares de milhões de euros aos clientes com crédito à habitação, depois de terem cobrado juros excessivos face à descida das Euribor, através das conhecidas “cláusulas Suelo”, as quais não permitiam a descida das taxas abaixo duma taxa fixa normalmente bastante superior aos valores atuais das Euribor. Numa nota de Research por parte do Citi, este considerou que a banca europeia nunca negociou tão barata face à banca norte-americana, o sector da banca europeia foi revisto em alta, de “neutral” para “overweight”. A reunião da OPEP trouxe o entendimento para um corte de produção. Os membros aceitaram reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia, para os 32,5 milhões de barris diários, ou seja, um corte global a rondar os 3,6%. Ocorreu o referendo em Itália, no qual ganhou o “Não” sobre as alterações à Constituição. Como resultado da votação, o Primeiro-ministro demitiu-se. Posteriormente, Matteo Renzi acedeu ao pedido do presidente italiano para se manter em funções até à aprovação do Orçamento do Estado para 2017. Em Portugal a inflação abrandou, com o índice harmonizado de preços no consumidor a subir 0,7% em Setembro face a igual mês de 2015, o que compara com 0,8% em Agosto. Foi também divulgado pelo INE o PIB para o 3º trimestre, 0,8% vs os 0,3% esperados. Este bom valor foi consequência da procura externa líquida devido à aceleração das exportações e sobretudo do turismo. Nos EUA a economia norte-americana cresceu a um ritmo surpreendente no terceiro trimestre, com uma 1ª estimativa de 2,9%, um nível superior ao previsto (2,6%) e que foi o melhor dos últimos dois anos. Iniciou-se a “earnings season” com a Alcoa a desiludir no pontapé de saída. Este período ficou ainda marcado pelas eleições para a Casa Branca. A vitória de Trump, algo que não era aguardado teve uma reação imediata dos mercados com fortes quedas. Contudo, este cenário foi invertido com o discurso de vitória de Trump, ao revelar-se mais conciliador e com uma mensagem ambiciosa no sentido de duplicar o crescimento económico dos EUA, sem enumerar as ideias mais controversas que teve durante a campanha, algo que foi apreciado pelos mercados, evidenciando assim sectores que saíram vencedores destas eleições como o financeiro, o da saúde, o dos recursos naturais e o da construção. A FED confirmou as previsões de subida de taxas e aumentou, na reunião de Dezembro, os juros da sua taxa de referência em 25 p.b., para o intervalo entre 0,50% e 0,75%. A decisão foi unânime entre os membros votantes, tendo-se indicado mais 3 vezes em 2017 (vs. as 2 anteriormente previstas), devido ao aumento das expectativas de inflação. Quanto às projeções económicas, estas mantiveram-se praticamente inalteradas face às de Setembro, admitindo a FED que o outlook é ainda incerto face às políticas orçamentais e fiscais da nova Administração norte-americana. Na 3ª estimativa do PIB do 3º trimestre verificou-se que os EUA cresceu a um ritmo superior ao que apontavam os analistas e à estimativa anterior. O PIB expandiu-se a uma taxa anualizada de 3,5% (vs. 3,2% na 2ª estimativa e os 3,3%

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Mercado Imobiliário em Portugal

A economia Portuguesa tem vindo a recuperar da recessão dos últimos anos, verificando-se no ano 2016 uma evolução positiva do Produto Interno Bruto (PIB) com um crescimento de 1,4%. Embora com um crescimento abaixo do previsto, este é essencialmente marcado pelo contributo do mercado externo, bem como, pela retoma da procura interna, beneficiada pelas baixas taxas de juro e criação de emprego. Ainda se mantêm algumas expectativas por parte dos investidores e empregadores face à evolução da economia Portuguesa, situação que afecta negativamente o crescimento económico do país.

O mercado imobiliário português manteve a tendência de crescimento em 2016, com os investidores internacionais a permanecerem os principais dinamizadores, oriundos de várias partes do globo, destacando-se a China, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Rússia, Tailândia, assim como diversas operações efectuadas com fundos institucionais Americanos.

O mercado imobiliário português, quando comparado com os outros mercados europeus, continua a apresentar condições favoráveis ao investimento, mantendo os preços acessíveis e as rentabilidades elevada.

2017 irá continuar 2016 no retomar da actividade de reabilitação urbana, que tem sido catalisada pela forte procura de imóveis de habitação e turismo nas cidades de Lisboa e Porto.

Com efeito, perspectivamos a continuação da subida gradual de preços no segmento habitacional, dada a escassez de oferta actualmente existente. Também as rendas dos imóveis situados nas geografias acima referidas tenderão a sofrer uma pressão inflacionista, até que haja um ajustamento pelo lado da oferta.

Efetuando uma análise detalhada para os segmentos de atividade do Fundo, a evolução no ano de 2016 é a seguinte:

• Segmento de Hotelaria e Turismo Residencial

Mantendo a tendência já evidenciada em 2014 e 2015, este segmento manifestou um elevado crescimento em 2016. Em 2016 verifica-se um crescente aumento da qualificação e diversificação dos ativos hoteleiros, tanto a nível de abertura de novas unidades de alojamento turístico como de remodelação das unidades já existentes, com vista à adaptação nas novas tendências e exigências do mercado.

No geral todas as regiões do país registaram aumentos de procura, destacando-se os Açores e a Região Norte com um crescimento do número de dormidas de 21% e 13%, respectivamente. Em valores absolutos, Lisboa, Madeira e Algarve continuaram a ser os destinos mais procurados. O número de hóspedes que entraram no nosso país registou uma subida de cerca de 9,8% face a 2015, com os proveitos do sector da hotelaria a registar uma subida de 17% face ao ano anterior.

Prevê-se para o sector um crescimento contínuo com manutenção da procura estrangeira e maior rentabilidade da operação hoteleira.

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Política de Investimento

O Fundo dirige-se fundamentalmente a investimentos associados a projectos de reabilitação e recuperação urbana destinados a comércio, habitação e escritórios, nomeadamente, através da aquisição de imóveis degradados e/ou com elevado grau de obsolescência, susceptíveis de serem reconvertidos ou de alterarem o seu uso.

O Fundo pode ainda investir na aquisição de terrenos onde possam ser desenvolvidos projectos de promoção imobiliária com vista a uma efectiva dinamização urbana, sem prejuízo do aproveitamento de outras oportunidades que a análise da situação e da evolução previsível do mercado permitam em cada momento detectar.

Tendo em conta os seus objectivos, o Fundo, para além dos referidos investimentos imobiliários, pode ainda deter participações em sociedades imobiliárias e unidades de participação noutros fundos de investimento imobiliário, os quais são contabilizados, nos termos da lei em vigor, para efeitos do cumprimento do limite máximo de detenção de activos imobiliários pelo Fundo.

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Transacções de Valores Imobiliários

Durante o ano de 2016 foram efectuadas as seguintes transacções de activos imobiliários:

Aquisições:

Sem operações realizadas durante este período.

Alienações:

Imóvel Data Preço

Lisboa, Avenida da República 25, fracção B 2016-06-01 1.739.007,83

Lisboa, Avenida da República 25, fracção C 2016-06-01 1.297.914,29

Lisboa, Avenida da República 25, fracção D 2016-06-01 1.054.396,82

Lisboa, Avenida da República 25, fracção E 2016-06-01 1.083.990,95

Lisboa, Avenida da República 25, fracção F 2016-06-01 1.379.086,78

Lisboa, Avenida da República 25, fracção G 2016-06-01 1.391.488,13

Lisboa, Avenida da República 25, fracção H 2016-06-01 1.403.607,63

Lisboa, Avenida da República 25, fracção I 2016-06-01 1.379.086,78

Lisboa, Avenida da República 25, fracção J 2016-06-01 1.391.488,13

Lisboa, Avenida da República 25, fracção K 2016-06-01 1.403.607,63

Lisboa, Avenida da República 25, fracção L 2016-06-01 1.379.086,78

Lisboa, Avenida da República 25, fracção M 2016-06-01 1.391.488,13

Lisboa, Avenida da República 25, fracção N 2016-06-01 1.403.607,63

Lisboa, Avenida da República 25, fracção O 2016-06-01 1.379.086,78

Lisboa, Avenida da República 25, fracção P 2016-06-01 1.391.488,13

Lisboa, Avenida da República 25, fracção Q 2016-06-01 1.403.607,63

Lisboa, Avenida da República 25, fracção R 2016-06-01 1.379.086,78

Lisboa, Avenida da República 25, fracção S 2016-06-01 1.391.488,13

Lisboa, Avenida da República 25, fracção T 2016-06-01 1.403.607,63

Lisboa, Avenida da República 25, fracção U 2016-06-01 1.385.569,30

Lisboa, Avenida da República 25, fracção V 2016-06-01 753.100,32

Contratos de Arrendamento

Lisboa, Rua Rosa Araújo 16: Em 15 de Novembro de 2016 procedeu-se à assinatura de 2º aditamento ao contrato de arrendamento o qual regista um incremento no valor de renda mensal de 1.600,00€, para utilização dos 20 lugares de estacionamento.

Património

O património líquido do IMOURBE era, a 31 de Dezembro de 2016, de 12,70 milhões de Euros, o que representa um acréscimo de 6,23% face ao final de 2015. O quadro seguinte apresenta o valor líquido global do Fundo (VLGF), o número de unidades de participação em circulação, assim como o respectivo valor unitário apurado no último dia útil entre os anos de 2009 e 2016:

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Ano Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP € 2016 12.703.240,84 1.655.935,74 7,6713 2015 14.540.930,75 2.013.523,68 7,2216 2014 10.924.900,79 2.013.523,68 5,4258 2013 14.161.089,75 1.921.702,16 7,3690 2012 10.428.917,09 1.500.000,00 6,9526 2011 13.262.687,91 1.500.000,00 8,8418 2010 12.191.891,05 1.500.000,00 8,1279 2009 10.698.764,93 1.500.000,00 7,1325

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do património (VLGF) e a evolução do respectivo valor da UP, apurado no último dia útil de cada ano apresentado:

Em 31 de Dezembro de 2016, e face ao Activo Líquido, o investimento em imóveis representava 81,54% da totalidade dos activos do Fundo.

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Erros de Valorização

Durante o ano de 2016, não foram registados erros de valorização.

Perspectivas Futuras

2017 irá continuar 2016 no retomar da atividade de reabilitação urbana, que tem sido catalisada pela forte procura de imóveis de habitação e turismo nas cidades de Lisboa e Porto.

Com efeito, perspectivamos a continuação da subida gradual de preços neste tipo de imóveis, dada a escassez de oferta atualmente existente. Também as rendas dos imóveis situados nas geografias acima referidas tenderão a sofrer uma pressão inflacionista, até que haja um ajustamento pelo lado da oferta. O fundo continuará a procurar oportunidades em Lisboa, no sentido de recuperar edifícios para comércio, hotelaria ou escritórios.

Lisboa, 27 de Abril de 2017

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(em euros)

CÓDIGO ACTIVO ACTIVO MENOS-VALIAS ACTIVO 31-12-2015 CÓDIGO PASSIVO 31-12-2016 31-12-2015 BRUTO MAIS-VALIAS E PROVISÕES LIQUIDO

ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

32 Construções 18 552 062 - 3 280 052 15 272 010 41 815 784 61 Unidades de Participação 16 559 357 20 135 237 34 Adiantamentos por compra de imóv. - - - 62 Variações Patrimoniais ( 680 946) (1 635 241)

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 18 552 062 0 3 280 052 15 272 010 41 815 784 64 Resultados Transitados (3 959 065) (7 575 095)

CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. Resultados Líquidos do Período 783 895 3 616 030 24 Unidades de Participação - - - TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 12 703 241 14 540 931

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. 0 0 0 0

CONTAS DE TERCEIROS AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES

412 Devedores por rendas vencidas - - - - 52 776 47 Para Riscos e Encargos - 419 Outras contas de devedores 196 705 - - 196 705 65 950 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 0

-TOTAL DOS VALORES A RECEBER 196 705 0 0 196 705 118 726

DISPONIBILIDADES CONTAS DE TERCEIROS

12 Depósitos à Ordem 3 323 661 - - 3 323 661 53 819 423 Comissões e outros encargos a Pagar 5 439 10 457 13 Depósitos a Prazo e com pré-aviso - - - 424+429 Outras contas de credores 456 905 1 115 673

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 3 323 661 0 0 3 323 661 53 819 43 Empréstimos obtidos 5 600 000 25 920 839 Adiantamento para Venda -

-TOTAL DOS VALORES A PAGAR 6 062 344 27 046 969

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de Proveitos - - - 53 Acréscimos de Custos 33 600 299 093 52 Despesas com Custo Diferido 6 809 - - 6 809 6 500 56 Receitas com Proveito Diferido - 107 836 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - 59 Outras Contas Transitórias - - - 59 Outras Contas Transitórias -

-TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. ACTIVOS 6 809 0 0 6 809 6 500 TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. PASSIVOS 33 600 406 929

TOTAL DO ACTIVO 22 079 237 0 3 280 052 18 799 185 41 994 829 TOTAL DO PASSIVO 18 799 185 41 994 829

Total do Número de Unidades de Participação 1 655 936 2 013 524 Valor Unitário da Unidade de Participação 7,6713 7,2216

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

31-12-2016

(em euros)

CÓDIGO CUSTOS E PERDAS 2016 2015 CÓDIGO PROVEITOS E GANHOS 2016 2015

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711 De Operações Correntes 470 273 774 067 812 Da Carteira de Títulos e Participações -

COMISSÕES 811 Outros, de Operações Correntes 144 7

723 Em Activos Imobiliários 1 137 353 66 420 RENDIMENTOS DE TÍTULOS

724+…+728 Outras, de Operações Correntes 88 483 102 718 822 Da Carteira de Títulos e Participações - PERDAS OPER.FINANC.e ACTIVOS IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS

732 Na Carteira de Títulos e Participações - - 832 Da Carteira de Títulos e Participações - 733 Em Activos Imobiliários 5 352 724 2 995 586 833 Em Activos Imobiliários 6 813 588 6 430 864

IMPOSTOS

7 411 Impostos sobre o rendimento 450 426 173 458 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 1 258 677 1 416 434 7 412 Impostos Indirectos 35 081 81 752

7 418 Outros Impostos 6 370 34 372

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 124 292 141 541 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 254 073 12 277 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 7 032 20 442

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 7 672 034 4 390 356 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 8 326 482 7 859 582

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

788 Outras Perdas Eventuais - 17 872 888 Outros Ganhos Eventuais 129 447 164 676 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 0 17 872 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 129 447 164 676

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 783 895 3 616 030 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

TOTAL 8 455 929 8 024 258 TOTAL 8 455 929 8 024 258

Resultados da Carteira de Títulos - - Resultados Eventuais 129 447 146 804 Resultados de Activos Imobiliários 1 457 896 4 643 751 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento 1 234 321 3 789 488 Resultados Correntes 654 448 3 642 684 Resultados Líquidos do Período 783 895 3 616 030 Resultados das Operações Extrapatrimoniais -

-O C-ONSELH-O DE ADMINISTRAÇÃ-O DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(12)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO EXERCÍCIO FINDO em 31 de DEZEMBRO de 2016

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação

-PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 2 621 584 2 621 584

-Fluxo das operações sobre as unidades do fundo -2 621 584 - OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Rendimento de imóveis 1 661 891 1 852 794

Alienação Imóveis 28 184 892 1 350 000

Outros recebimentos de imóveis 254 074 30 100 857 - 3 202 794

PAGAMENTOS:

Aquisição de activos imobiliários -

-Grandes reparações em imóveis 180 254 5 455 918

Impostos e Taxas 13 168 503 992

Comissões em Activos Imobiliários 1 386 697 66 420

Outros pagamentos de activos imobiliários 105 794

-Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 1 217 344 2 903 258 371 106 6 397 436 Fluxo das operações sobre activos imobiliários 27 197 599 (3 194 642) OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 144 7

Empréstimos obtidos 1 241 000 9 615 867

Outros recebimentos correntes 98 271 1 339 415 - 9 615 873

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 75 718 87 031

Comissão de depósito 13 489 10 251

Reembolso de empréstimos obtidos 21 561 839 5 222 000

Pagamento de Juros de disponibilidades e empréstimos 682 521 820 293

Impostos e taxas 197 843 245 141

Outros pagamentos correntes 243 624 22 775 034 15 998 6 400 714

Fluxo das operações de gestão corrente (21 435 619) 3 215 159 OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Outros recebimentos de operações eventuais 129 447 129 447 12 247 12 247 Fluxo das operações de gestão corrente 129 447 12 247

Saldo dos fluxos monetários do período (A) 3 269 842 32 764

Disponibilidades no início do período (B) 53 819 21 055

Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 3 323 661 53 819

2016 2015

(13)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Valores apresentados em euros) NOTA INTRODUTÓRIA

O IMOURBE foi constituído no dia 21 de Dezembro de 2006 com a denominação de IMORECUPERA, como Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de subscrição particular de acumulação, sujeito ao n.º 2 do artigo 48.º Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, e com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 357-A/2007, de 31 de Outubro, e nº 211-A/2008, de 3 de Novembro, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário.

Foi autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em 29 de Novembro de 2006, tendo a duração inicial de dez anos, contados a partir da data da sua constituição, prorrogável por períodos adicionais de cinco anos desde que aprovado pelos Participantes e pela CMVM.

Conforme autorização da CMVM, a sua denominação foi alterada, a 13 de Setembro de 2007, de Fundo de Investimento Imobiliário Fechado IMORECUPERA para IMOURBE – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado.

O Fundo tem como política investir em projectos de reabilitação e recuperação urbana destinados a comércio, habitação e escritórios, nomeadamente, através da aquisição de imóveis degradados e/ou com elevado grau de obsolescência, susceptíveis de serem convertidos ou de alterarem o seu uso.

Até 24 de Setembro de 2007, a gestão deste fundo esteve a cargo da Selecta - Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, S.A.. A partir dessa data, o Fundo passou a ser administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (na qual foi incorporada a PREDIFUNDOS – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.), sendo as funções de depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A.

Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII), definido no Regulamento nº 02/2005 emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), e outros regulamentos específicos da actividade emitidos pela CMVM.

(14)

inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. A Nota introdutória e a nota 14 são incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras em complemento às Notas 1 a 13.

Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos

(a) Especialização dos exercícios

O IMOURBE respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. Nesta conformidade, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

(b) Imóveis

O valor dos imóveis corresponde ao seu valor de aquisição acrescido das correspondentes despesas de aquisição e das despesas incorridas subsequentemente com os projetos de licenciamento, de estruturas e de recuperação.

A eventual mais ou menos-valia resultante da diferença entre o valor contabilístico e a média das avaliações é registada em balanço, a acrescer/deduzir ao valor dos imóveis no Ativo, por contrapartida da rubrica de Ganhos/Perdas em ativos imobiliários respectivamente.

(c) Unidades de participação e variações patrimoniais

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o Valor Líquido Global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. Ao valor líquido do património corresponde o somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e distribuídos e o resultado líquido do período.

As “Variações Patrimoniais” resultam da diferença entre o valor de subscrição e o valor base da unidade de participação, no momento em que ocorre a subscrição.

(d) Despesas com imóveis

As despesas incorridas com imóveis não imputáveis ao custo de construção, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiros, são registadas em custos na rubrica de fornecimentos e serviços externos.

(e) Comissões de gestão, de depositário e de supervisão

De acordo com a legislação em vigor, e a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade Gestora, o Fundo suporta encargos com comissões de gestão devidos àquela entidade.

Esta comissão calculada sobre o valor líquido global do Fundo pode ser alterada mediante aprovação prévia da CMVM. Atualmente, a comissão de gestão é de 0,25%, calculada com base mensal sobre o

(15)

valor do Ativo do Fundo no último dia do mês. As comissões de gestão são liquidadas mensalmente e apresentam-se registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração dos resultados.

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, esta comissão é calculada mensalmente aplicando uma taxa anual de 0,1% sobre o valor do património líquido do Fundo. Este custo é registado na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração dos resultados, sendo a sua liquidação financeira efectuada numa base mensal.

Na sequência do Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, com a publicação da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, emitida pela CMVM, os Fundos passaram a ser obrigados a pagar uma taxa de 0,00266% aplicada sobre o activo do Fundo correspondente ao último dia útil do mês, não podendo a colecta mensal ser inferior a 200 euros nem superior a 20 000 euros.

(f) Impostos

O Decreto-Lei nº 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de Investimento Colectivo.

À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos OIC incide a taxa geral de IRC (atualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (excepto se provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos ligados aqueles rendimentos.

Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do IRC.

Com o novo regime, passou a incidir Imposto de Selo sobre o valor global líquido dos OIC, trimestralmente, à taxa de:

 0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos;

(16)

(g) Demonstração dos fluxos monetários

Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao saldo da rubrica Disponibilidades apresentada no Balanço.

NOTA 1 – VALIAS POTENCIAIS

Valor Média dos Valores Valia Contabilístico das Avaliações Potencial

Rua Rosa Araújo, nº 16 15 272 010 15 272 010 -

Total 15 272 010 15 272 010

-Imóveis

Em 2016, os critérios de valorização dos ativos adoptado pelo Fundo não se alteraram, e consistem no critério único da assumpção do valor da média das duas avaliações.

NOTA 2 - COMPARAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO E DAS UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

No Início Subscrições Resgates Outros Res. Período No Fim

Valor base 20 135 237 - 3 575 880 - - 16 559 357

Diferença em subs. resgates (1 635 241) - - 954 295 - - ( 680 946)

Resultados acumulados (7 575 095) - - 3 616 030 - (3 959 065)

Resultados do período 3 616 030 - - -3 616 030 783 895 783 895

Total 14 540 931 - 2 621 585 - 783 895 12 703 241

Nº unidades participação 2 013 524 - 357 588 1 655 936

Valor unidade participação 7,2216 - 7,3313 7,6713

Por decisão tomada em Assembleia de Participantes em 16 de Junho de 2016, foi efectuada uma redução de capital do Fundo em 2 621 584 euros.

Esta decisão resulta do facto do encaixe financeiro de 28 184 892 euros com a venda da Avª da República 25, e após a amortização de uma parte significativa dos empréstimos em vigor, 21 122 839 euros num total de 26 722 839 euros, ter resultado num nível excessivo de liquidez.

(17)

NOTA 3 – INVENTÁRIO DOS ACTIVOS DO FUNDO

Área Data das Valor das Valor do (m2) Avaliações Avaliações Imóvel

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 15 272 010 (A)

1.1. Construções Acabadas 15 272 010

Arrendadas 15 272 010

Rua Rosa Araújo, nº 16 2 770 Dez-16 14 896 020 15 272 010

Dez-16 15 648 000

Descrição dos Imóveis Adiant.

7 – LIQUIDEZ

7.1 - À vista

7.1.2 - Depósitos à Ordem 3 323 661 - 3 323 661

7.2 - A prazo

7.2.1 - Depósitos com pré-aviso e a prazo - -

TOTAL 3 323 661 (B)

8 – EMPRÉSTIMOS

8.1 - Empréstimos obtidos (5 600 000) ( 6 444) (5 606 444)

8.2 - Descobertos - - -

TOTAL (5 606 444) (C)

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores activos 9.1.2 – Outros (i) 203 514 203 514 9.2 - Valores passivos 9.2.1 – Adiantamentos p/ Vendas - - 9.2.2 – Outros ( 489 500) ( 489 500) TOTAL ( 285 986) (D)

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO

(A) + (B) + (C) + (D) 12 703 241

Juros decorridos

Quantidade Valor Global

Cotação / Valor

NOTA 6 – CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÃO

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização.

(18)

Salienta-se que a recuperabilidade do valor pelo qual os imóveis se encontram registados nas demonstrações financeiras está dependente da concretização dos pressupostos de avaliação utilizados na determinação desse valor, os quais podem ser afectados pela falta de liquidez no mercado de venda e arrendamento de imóveis.

NOTA 7 – DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 53 819 3 323 661

Total 53 819 0 0 3 323 661

NOTA 8 – VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Contas / Entidades Dev. p/rendas Outros Soma vencidas devedores

412 - Rendas Vencidas - -

-A 31.12.2016 não se registaram valores de rendas vencidas por receber.

NOTA 10 – DÍVIDAS A TERCEIROS COBERTAS POR GARANTIAS REAIS

Rubrica do balanço Valor Natureza das garantias prestadas Valor

Empréstimos não titulados (ver Nota 14 b))

5 600 000 Garantia hipotecária sobre o prédio urbano sito no nº 16 da Rua Rosa Araújo, em Lisboa

5 600 000

TOTAL 5.600.000 5.600.000

NOTA 11 – PROVISÕES ACUMULADAS E MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO

Contas Saldo Aumento Redução Saldo

Inicial Final

(19)

-Conforme indicado na Nota 8, não foram constituídas provisões para fazer face a uma eventual perda de rendas vencidas, pela inexistência destas.

NOTA 12 – IMPOSTOS

Natureza dos rendimentos Impostos retidos Rendimentos

Mais-Valias Prediais 450 426 6 269 232

Total 450 426 6 269 232

Natureza dos rendimentos Imposto Apurado

Imp. Selo - Verba 29.2 6 652

Total 6 652

No Exercício findo em 31.12.2016 foi apurado um montante de imposto sobre mais-valias prediais, no montante de 450 426 euros, resultante da alienação de 21 fracções situadas na Avª República, 25, em Lisboa, a qual gerou uma mais valia contabilística de 6 269 232 euros.

O Fundo apurou igualmente a importância de 6 652 euros a título de imposto de selo, dos quais encontram-se por liquidar 1 557 euros, os quais serão entregues à Autoridade Tributária até final de Janeiro de 2017.

NOTA 13 – RESPONSABILIDADES DE E COM TERCEIROS

31-12-2016 31-12-2015

COMPROMISSOS DE TERCEIROS

Linhas de Crédito Não Utilizadas (ver Nota 14b)) - 52 000

Valores Recebidos em Garantias 277 451 693 274

TIPO DE RESPONSABILIDADE

(20)

De igual modo, foi entregue ao Fundo uma garantia bancária, por parte da Rui Ribeiro, aquando a recepção provisória da obra do imóvel sito na Av. da República nº 25, em Lisboa com intuito de garantir a reparação de todas as eventuais deficiências encontradas. A garantia vigorará por um período de 5 anos após a entrega provisória, sendo a 31 de Dezembro de 2016 no valor de 147 409 euros.

Em Junho de 2014, foi entregue, por parte da firma Carpincasais, uma garantia bancária no montante de 5 267 euros, correspondente a 10% do preço final estimado da obra, destinada a garantir o integral cumprimento e boa execução das obras de carpintaria a executar no imóvel sito na Rua Rosa Araújo, nº 32, em Lisboa. A garantia vigorará até 31 de Dezembro de 2020, sendo reduzida anualmente a partir de Junho de 2016 pelos montantes correspondentes a 30%, 30%, 15%, 15%, e 10% sobre o valor inicial da mesma.

De igual modo, em Agosto de 2014, foi entregue ao Fundo uma garantia bancária, por parte de AC & JJ – Construções, S.A., no montante de 33 000 euros, correspondente a 10% do preço final da obra, para cumprimento das obrigações decorrentes do contrato de empreitada de reabilitação e reconstrução do edifício sito na Rua Rosa Araújo, nº 32.

NOTA 14 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Activos imobiliários

Os movimentos verificados nesta rúbrica no exercício de 2016 foram os seguintes:

Valor em 31 de Dezembro de 2015 Custo 40 287 467 Reavaliação Líquida 1 528 316 Movimentos no exercício 2016 Aquisições Alienações ( 21 915 660) Obras 180 254 Reavaliação Líquida ( 4 808 368) Valor em 31 de Dezembro de 2016 Custo 18 552 062 Reavaliação Líquida ( 3 280 052) Total 15 272 010

Conforme referido na Nota 12, no decorrer do ano de 2016, foram alienadas 21 fracções, com um custo de aquisição de 21 915 660.

Neste período foi ainda incorporado ao imóvel sito na Rua Araújo, 16 a quantia de 180 254 euros, relativos a benfeitorias efectuadas no mesmo, no início do ano transacto.

(21)

Este imóvel, um Hotel, com a designação “Vincci Liberdade”, foi concluído em Novembro de 2015, e entregue a sua exploração à cadeia de hotéis Vincci, durante o mês de Dezembro de 2015.

b) Outras Contas de Devedores

31.12.2016 31.12.2015

Iva Dedutível -

-Iva a recuperar 190 422 31 902

Devedores por Rendas vencidas -

-Outros devedores 6 283 34 048

Outras Contas de Devedores 196 705 65 950

A variação no saldo apresentado nesta rubrica em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 corresponde essencialmente a IVA, resultante do valor do Iva dedutível registado na factura da comissão de intermediação referente às vendas realizadas, num montante de 249 344 euros.

Assim, a 31 de Dezembro de 2016, o Fundo detém ainda um crédito em sede de IVA na importância de 190 422 euros.

c) Outras Contas de Credores

O saldo apresentado nesta rubrica decompõe-se conforme segue:

31.12.2016 31.12.2015

Fornecedores de Imobilizado - 956 062

Estado e Outros Entes Públicos 451 983 1 464

Honorários - 23 088

Auditoria 4 920

-Outros Credores 2 29 264

Cauções de Arrendatários - 105 794

Outras Contas de Credores 456 905 1 115 673

A 31 de Dezembro de 2016, a rubrica Estados e Outros Entes Públicos inclui o montante de 1 557 euros que diz respeito ao imposto de selo a liquidar até fim de Janeiro de 2017, cf. Referido na Nota 12). Conforme referido na Nota 14a), com a conclusão das obras no imóvel da Rua Rosa Araújo, 16, as

(22)

d) Empréstimos obtidos

No decorrer de 2016, o Fundo, na sequência do incremento significativo de liquidez decorrente da venda das fracções da Avª da República, procedeu à amortização dos seguintes Empréstimos:

 Mútuo com hipoteca no montante de 1 800 000 euros, assinado em 1 de Outubro de 2007,

para a aquisição do imóvel sito na Rua Rosa Araújo, 32, em Lisboa, já alienado.

 Financiamento à Construção no montante de 9 000 000 euros, assinado a 22 de Janeiro de 2009 para realização de obras de beneficiação do imóvel sito na Av. da República, nº 25.

 Crédito em Conta Corrente no montante de 4 950 000, assinado em 26 de Maio de 2010, para

apoio de Tesouraria para despesas correntes.

 Mútuo com hipoteca no montante de 7 300 0000, para aquisição do imóvel sito na Rua Rosa

Araújo,16.

Em vigor, mantém-se o Mútuo com hipoteca, celebrado a 19 de Dezembro de 2012, com vista ao arranque dos trabalhos de empreitada no imóvel sito na Rosa Araújo nº 16, contratado com o Banco Popular Portugal, S.A. no montante de 5 600 000 euros.

O empréstimo foi concedido pelo prazo de 180 meses a contar da data de celebração do presente contrato, sendo os primeiros trinta e seis meses de utilização, durante o qual só venceriam juros, contados dia a dia, liquidados trimestralmente.

Após o fim do período de utilização, o presente empréstimo será reembolsado em 48 prestações trimestrais e sucessivas de capital e juros.

Foi ainda definido que o empréstimo venceria juros à taxa resultante da média aritmética simples e diária da Euribor a 3 meses do mês anterior ao de início de cada período trimestral de vigência do contrato,

acrescido de um spread 6,00%.

Durante o ano de 2015 foram efectuadas diversas alterações ao contrato, nomeadamente do prazo de utilização para 42 meses, período de carência para 6 meses, do spread para 3,5%, do Indexante para Euribor a 1 ano, e ainda inclusão de taxa mínima.

A 31 de Dezembro de 2016, o empréstimo encontra-se totalmente utilizado, e o montante de juros pagos em 2016 situou-se na quantia de 200 699 euros.

Conforme referido na Nota 10, como garantia do contrato de financiamento acima detalhado, o Fundo constituiu a favor do Banco Popular Portugal, S.A. hipoteca voluntária do prédio urbano sito na Rosa Araújo nº 16, num montante de 5 600 000 euros.

O montante total de juros incorridos pelo fundo no exercício de 2016 ascendeu a 470 273 euros (2015: 820 968 euros).

(23)

e) Acréscimos de Custos

O saldo desta rubrica decompõe-se como segue:

31.12.2016 31.12.2015

Valores a liquidar 18 930 31 845

Juros a liquidar 6 444 218 692

IMI 8 226 48 555

Acréscimos de Custos 33 600 299 093

Conforme referido na Nota 14d), decorrente da liquidação de vários Empréstimos, o Fundo regista, a 31.12.2016 uma especialização de juros a pagar bastante reduzida, por comparação com o valor especializado a 31.12.2015.

f) Comissões

O saldo desta rubrica decompõe-se como segue:

2016 2015 Comissão de Intermediação 1.137.353 66.420 Comissão de Gestão 70.798 88.828 Comissão de Depósito 13.333 10.558 Taxa de Supervisão 4.352 3.332 1 225 836 169 138

O saldo na rubrica Comissão de Intermediação sofreu um aumento significativo no ano de 2016 face a 2015, na sequência da venda efectuada.

g) Fornecimentos e serviços externos

O saldo apresentado nesta rubrica à data de 31 de Dezembro de 2016 e 2015 decompõe-se como segue:

2016 2015

Conservação 47 386 47 477

Honorários 27 345 14 276

(24)

h) Impostos

O saldo apresentado nesta rubrica à data de 31 de Dezembro de 2016 e 2015 decompõe-se como segue:

2016 2015

Imposto sobre rendimento 450 426 173 457

Imposto de selo - Verba 17 28 428 79 023

Imposto de selo - Verba 29.2 6 653 2 730

Outros impostos 6 370 34 372

491 877 289 582

No imposto sobre o rendimento regista-se a mais-valia de 450 426 euros, a entregar em Maio de 2017. Os impostos indiretos registaram um decréscimo, resultante da diminuição do número de imóveis em carteira, e da liquidação dos empréstimos, conforme referido na Nota 14d).

i ) Rendimentos de ativos imobiliários

Durante o ano de 2016, o Fundo registou no exercício rendimentos de ativos imobiliários no montante de 1 258 677 euros (2015: 1 416 434 euros).

j ) Perdas e Ganhos em Operações Financeiras e Ativos Imobiliários

2016 2015 2016 2015

Mais-Valias Efectivas 6 269 232 41 296 Menos-Valias Efectivas -

-Mais-Valias Potenciais 544 356 6 389 568 Menos-Valias Potenciais 5 352 724 2 995 586

6 813 588 6 430 864 5 352 724 2 995 586

No ano de 2016 verificou-se movimento nas valias efetivas, decorrentes da venda de 21 fracções que geraram um saldo de mais-valias contabilísticas de 6 269 232 euros.

(25)
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Referências

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