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Relatório Anual 2011

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Academic year: 2021

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Conselheiros indicados Cássio Ricardo de Moura Luiz Claudio Campos Ribeiro Conselheiro eleito Claudio Pfiszter

Suplente Paulo Antônio Arouca

Diretor-Presidente Wagner Tirolli Diretores

Mário Sérgio de Pina Ribeiro Marcia Fernandes Kopelman Presidente

Luiz Ernesto Gemignani Conselheiros indicados Luiz Gonzaga Marinho Brandão Paulo Accioly Fragelli

Tamas Makray Conselheiros eleitos Maria Cristina Varalla Mendes Monica Maria Orsolini Rosana Bretzel Suplentes Clarindo Corazza Herbert José Azevedo Mário Sérgio Martins Fialho

A FPPS em 2011 1

Demonstrações Patrimonial e de Resultados 3

Plano MultiFlex 4

Plano BásicoPlus 10

Plano de Gestão Administrativa 16 Relatório dos Auditores Independentes 18

Informações no site 20

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A Fundação Promon de Previdência Social encerrou o ano de 2011 com ativos totais de R$ 940 milhões e 2.449 participantes, incluindo seus 634 assistidos, para os quais foram pagos, durante o ano, benefícios da ordem de R$ 40 milhões, atendendo assim a seu mais importante objetivo.

Em 2011 os resultados financeiros foram afetados pelo fraco desempenho da Bolsa de Valores, mas essa situação foi compensada pelas aplicações em renda fixa, que apresentaram nesse período rendimentos bem superiores à evolução registrada pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário), índice tomado pelo mercado como referência.

O Plano MultiFlex obteve uma rentabilidade nominal de 8,1% no ano. Essa rentabilidade, embora insatisfatória se considerado apenas o período de 2011, demonstra que o desempenho histórico foi bastante favorável em decorrência do equilíbrio da política de investimentos adotada. Os resultados financeiros do plano, que são automaticamente repassados aos seus 1.881 participantes por meio de sua incorporação ao valor da quota, correspondem a uma valorização de 7% a.a. acima da inflação medida pelo INPC quando avaliados desde o início do plano, em 2005.

O Plano BásicoPlus encerrou 2011 com patrimônio de R$ 574 milhões, perante um exigível atuarial de R$ 479 milhões, mantendo assim uma posição bastante confortável. Esse superavit técnico de R$ 95 milhões corresponde a um excedente da ordem de 20% do valor dos compromissos do plano, índice que ganha expressividade ainda maior quando se observa o conservadorismo dos critérios adotados em seu cálculo.

A Portaria Previc nº 448, publicada em 18 de agosto de 2011, aprovou alterações no regulamento do Plano MultiFlex. Essas alterações não apenas introduzem novas formas de recebimento dos benefícios como também permitem que elas sejam modificadas com maior frequência. Em dezembro de 2011, os assistidos por esse plano já puderam se beneficiar dessa evolução. No âmbito institucional, destacam-se a eleição e a posse de Mario Sergio de Pina Ribeiro, diretor da FPPS, ao cargo de presidente da Associação dos Fundos  de Pensão de Empresas Privadas (Apep). A FPPS também continua mantendo sua participação na Câmara de Recursos da Previdência Complementar como representante das entidades patrocinadoras dos fundos de pensão, por meio de seu conselheiro Luiz Gonzaga Marinho Brandão.

A FPPS em 2011

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A tabela ilustra a distribuição de nossos participantes entre os diferentes planos e nas diferentes etapas de sua trajetória na Fundação.

Os quadros a seguir correspondem às Demonstrações Patrimonial e de Resultados dos Planos de Benefícios de natureza previdencial, conforme as normas vigentes. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31/12/2011 foram auditadas pela KPMG Auditores Independentes, com parecer emitido em 15 de março de 2012, e o Parecer Atuarial (MultiFlex e BásicoPlus) foi emitido pela Towers Watson Consultoria Ltda. em 16 de fevereiro de 2012. Todos esses documentos foram aprovados pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo da FPPS. A Resolução n° 3792 do Conselho Monetário Nacional foi editada visando garantir a capacitação e especialização dos administradores de  entidades de previdência complementar. Em atendimento ao que ela dispõe, todos os integrantes da diretoria executiva da Fundação Promon, bem como cinco membros do seu Conselho Deliberativo, já tiveram sua certificação oficialmente reconhecida pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS).

Para 2012 a Fundação Promon planeja dar novos passos para o aprimoramento de seu modelo de governança através da oficialização de um Comitê de Investimentos. A agenda de trabalho prevê também maior atenção ao plano de comunicação, com ações segmentadas por perfil de participante. Esse plano deverá dedicar ênfase especial ao público mais jovem, por meio de programas de educação financeira e previdenciária. Apesar de ter registrado em 2011 um crescimento significativo de 34% no volume de contribuições voluntárias de seus participantes, a FPPS quer potencializar ainda mais essa participação, a partir de uma conscientização maior sobre a importância de poupar e planejar o futuro após a aposentadoria.

Em 31 de dezembro de 2011

MultiFlex BásicoPlus Total

Assistidos 164 470 634 Funcionários 1.476 52 1.528 Autopatrocinados 232 45 277 Vinculados 9 1 10 Total 1.881 568 2.449 PARTICIPANTES

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Aqui você vê como os recursos foram obtidos e utilizados. DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL

Valores em milhares de R$ ao final de cada exercício

Aqui você encontra a situação econômica do seu plano. Valor atual dos benefícios já concedidos e a conceder. ATIVO Ativo total Disponível Contas a receber Aplicações − total Renda fixa Fundos estruturados Renda variável Imóveis Empréstimos/Financiamentos Participação no PGA Despesas diferidas PASSIVO Passivo total Contas a pagar Valores em litígio

Compromissos com participantes e assistidos Outros fundos

Equilíbrio técnico

Superavit técnico acumulado

2010 328.460 745 4 326.912 242.291 11.795 50.115 22.711 149 650 328.460 355 327.956 149 MultiFlex BásicoPlus 2011 362.455 615 506 360.508 268.898 16.385 47.696 27.529 826 362.455 547 361.082 826 2011 577.801 204 88 575.639 418.277 21.935 77.475 56.462 1.490 1.870 577.801 634 922 479.240 1.906 95.099 2010 560.445 513 27 559.085 388.318 17.271 94.271 56.869 2.356 746 74 560.445 618 1.827 448.556 782 108.662 Valores em milhares de R$ 2011 20.609 (13.527) 29.128 36.210 (2.406) 33.127 677 2011 1.450 (26.559) 44.302 19.193 (1.853) (905) 30.684 1.124 (13.563) DESCRIÇÃO (+) Contribuições (-) Benefícios

(+/-) Rendimentos das aplicações (=) Recursos líquidos

(-) Despesas com administração (-/+) Formação de valores em litígio (-/+) Formação (utilização) dos compromissos

com participantes e assistidos (+/-) Formação (utilização) de fundos (=) Superavit técnico do exercício

2010 1.502 (24.716) 79.898 56.684 (2.399) 111 29.018 349 24.807 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS MultiFlex BásicoPlus 2010 17.535 (11.063) 33.212 39.684 (2.208) 37.327 149

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Rentabilidade

O Plano MultiFlex, como se sabe, é um plano de previdência complementar na modalidade de contribuição definida. O valor dos benefícios é calculado em função do montante acumulado até o momento da solicitação da aposentadoria como resultado das contribuições feitas pelas patrocinadoras (e opcionalmente pelos participantes) e dos rendimentos financeiros decorrentes de sua aplicação e pago na forma de renda por prazo certo. No fim de 2011, o ativo total do plano alcançou R$ 362 milhões, cifra 10% superior à de 2010.

O valor da quota do Plano MultiFlex apresentou no ano uma evolução de 8,1% em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC no mesmo período foi de 6,1%, houve para o plano em 2011 um rendimento real de 1,9%.

O quadro abaixo ilustra a rentabilidade real obtida desde a implantação do Plano MultiFlex, em 1º de julho de 2005. Levando-se em conta esse período de seis anos e meio, o rendimento real médio observado ficou ligeiramente acima de 7% a.a., superando aquele correspondente ao CDI.

O ano de 2011 foi particularmente difícil para o mercado financeiro. Fatos importantes como o rebaixamento do rating dos Estados Unidos e a crise financeira que poderia atingir grande magnitude na Europa, pondo em discussão a sobrevivência da moeda europeia, foram os principais motivos para que os mercados de risco, especialmente as bolsas de valores, tivessem um comportamento muito ruim no ano que passou. No Brasil, o principal tema foi a leniência com o controle inflacionário, que permitiu que se atingisse o limite superior da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central.

Situação Patrimonial

Plano MultiFlex

Período 2º sem. 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Acumulado CDI 9,2% 15,0% 11,8% 12,4% 9,9% 9,7% 11,6% 112,4% 8,9% 15,8% 18,2% 3,7% 15,6% 10,9% 8,1% 114,2% 1,7% 2,8% 5,2% 6,5% 4,1% 6,5% 6,1% 37,7% 7,1% 12,7% 12,4% (2,6%) 11,0% 4,1% 1,9% 55,6% Variação da

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A carteira de renda fixa do Plano MultiFlex encerrou o ano com um volume de R$ 268,9 milhões, correspondente a 75% dos recursos garantidores do plano. Essa carteira obteve a excelente rentabilidade de 13,2%, superando largamente a variação do CDI, que ficou em 11,6%, seu marco de referência. Compõem a carteira de renda fixa R$ 146,4 milhões, aplicados na sua maior parte em títulos públicos, a serem mantidos até seu vencimento, além de R$ 122,5 milhões investidos em fundos exclusivos, administrados por gestores selecionados pela FPPS.

Na classe de ativos denominada Investimentos Estruturados, composta de aplicações em fundos multimercado abertos, com perfil de risco mais agressivo, e da participação num fundo de investimento imobiliário, o total aplicado nessa carteira ao fim do ano atingiu R$ 16,4 milhões, o que corresponde a 5% dos recursos garantidores do plano. A sua rentabilidade foi de 9,8%, índice inferior ao de referência dessas aplicações, o CDI, por se tratar de investimentos com maior volatilidade e com retorno de longo prazo. A carteira de renda variável do Plano MultiFlex encerrou o ano com papéis no valor de R$ 47,7 milhões, com um retorno negativo de 14,7%, inferior ao seu benchmark, o IBrX, que reduziu 11,4% no ano. Apesar do rendimento negativo em 2011, a rentabilidade das ações tem se apresentado boa ao longo do tempo. Considerando os últimos três anos, a rentabilidade atingiu 48,1%. Essa carteira é composta predominantemente de fundos exclusivos (R$ 40,4 milhões), administrados por dois gestores escolhidos pela FPPS, além de aplicações em fundos abertos.

O Plano MultiFlex administra uma expressiva carteira de empréstimos a participantes, que encerrou o ano com um saldo de R$ 27,5 milhões (cerca de 8% do total) e rentabilidade de 13,3%. Essa carteira corresponde a um volume de 1.702contratos, que atendem 1.175participantes.

ATIVOS E PASSIVOS DO PLANO MULTIFLEX EM 31/12/2011

PASSIVOS BásicoPlus Ativos passivos Multiflex Ativos passivos Outros 165,0 1,4 196,1 Benefícios concedidos Benefícios a conceder

TotalR$ 362,5 MILhõES Total R$ 362,5 MILhõES

ATIVOS BásicoPlus Ativos passivos Multiflex Ativos passivos 268,9 47,7 Renda fixa Renda variável Outros Fundos estruturados 16,4 Empréstimos 27,5 2,0

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COMPARATIVO DE ALOCAÇÃO DOS INVESTIMENTOS Valores em milhares de R$ Renda fixa Títulos públicos Títulos privados Fundos exclusivos Fundos abertos FIDC Investimentos estruturados Fundos exclusivos Fundos abertos Renda variável Fundos exclusivos Fundos abertos Outros ativos Investimentos imobiliários Empréstimos a participantes Disponível Total MultiFlex 31/12/2011 R$ mil 268.898 142.319 4.087 121.082 1.410 16.385 10.340 6.045 47.696 40.401 7.295 27.529 615 361.123 % 74,5 39,5 1,1 33,5 0,4 4,6 2,9 1,7 13,2 11,2 2,0 7,6 0,1 100,0 MultiFlex R$ mil 242.291 134.656 816 105.333 1.338 148 11.795 6.879 4.916 50.115 47.370 2.745 22.711 745 327.657 % 73,9 41,1 0,2 32,1 0,4 0,0 3,6 2,1 1,5 15,3 14,5 0,8 6,9 0,2 100,0 Res. nº 3.792 de 24/09/2009 100% 20% 70% 8% 15% Limite da Política de Investimentos Inferior 54% 0% 0% 0% 0% Superior 100% 20% 22% 0% 15%

Aqui você pode ver como os recursos garantidores estão investidos e sua aderência à Política de Investimentos vigente em 2011.

RENTAbILIDADE POR SEgMENTO DE APLICAÇÃO Segmentos Renda fixa Renda variável Investimentos estruturados Imóveis Empréstimos Total Indicadores CDI Ibovespa IBrX 2011 13,2% (14,7%) 9,8% 13,3% 8,9% 11,6% (18,1%) (11,4%) 2010 13,3% 2,2% 9,7% 11,5% 11,3% 9,7% 1,0% 2,6% 2009 10,2% 69,8% 43,0% 11,3% 16,6% 9,9% 82,6% 72,8% 2008 13,5% (43,1%) 6,4% 14,4% 3,7% 12,4% (41,2%) (41,8%)

Aqui você tem a rentabilidade dos investimentos dos últimos anos por classe de ativos. Note que a rentabilidade da renda fixa tem superado seu principal indicador, o CDI. A carteira de renda variável precisa ser analisada no longo prazo. Aqui você pode

comparar a rentabilidade obtida com os índices de mercado. 31/12/2010

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DEMONSTRATIVO ANALÍTICO DOS INVESTIMENTOS

Valores em milhares de R$

Recursos garantidores das reservas técnicas

Gestão própria

Investimentos de renda fixa Títulos públicos Títulos privados Investimentos imobiliários Empréstimos a participantes Disponível Gestão terceirizada

Investimentos de renda fixa

HSBC Investment Bank Brasil FIC FI Jequitibá Santander S.A. FI Angelim BNP Paribas FI Guarantãs HSBC Investment Bank Brasil FI Figueira Itaú Unibanco FI Paineira Votorantim Asset Management FI Angico Valores a receber / pagar

Banco Cruzeiro do Sul MaxCred FIDC 3

Lacan Investimentos Equilíbrio Multim

BNP Paribas Castanheira

Investimentos de renda variável

Schroder Invest. Manag. do Brasil DVTM Schroders FIA Promon BRAM Bradesco Asset Management Bradesco FIA Promon

Rio Bravo Investimentos RB Fundamental

Banco Fator Sinergia IV

Jardim Botânico Jardim Bot. Inst. FICFIA

Msquare Msquare Inst. FICFIA

Investimentos estruturados

Credit Suisse Hedging-Griffo CSHG IV FICFIM

Credit Suisse Hedging-Griffo CSHG IX FICFIM

Pátria Investimentos S.A. Pátria Real Estate II

Citibank Aroeira MM FIC

MultiFlex MultiFlex 31/12/2011 31/12/2010 R$ mil 327.657 158.928 135.472 134.656 816 22.711 745 168.729 106.819 97.829 18.248 21.870 13.595 22.854 21.261 1 148 1.338 7.504 50.115 17.816 29.554 1.772 973 11.795 3.902 537 477 6.879 % 100,0 48,5 41,3 41,1 0,2 6,9 0,2 51,5 32,6 29,9 5,6 6,7 4,1 7,0 6,5 0,0 0,0 0,4 2,3 15,3 5,4 9,0 0,5 0,3 3,6 1,2 0,2 0,1 2,1 % 100,0 48,3 40,5 39,4 1,1 7,6 0,2 51,7 33,9 31,8 7,8 6,6 4,9 5,1 7,3 0,0 0,4 1,8 13,2 6,8 4,3 0,4 0,3 0,7 0,7 4,6 1,2 0,2 0,3 2,9 R$ mil 361.123 174.550 146.406 142.319 4.087 27.529 615 186.573 122.492 114.664 28.299 24.003 17.592 18.528 26.242 1.410 6.418 47.696 24.697 15.704 1.483 912 2.463 2.437 16.385 4.364 599 1.082 10.340 Na gestão terceirizada estão listados todos os gestores responsáveis pelos investimentos da Fundação.

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Política de Investimentos

Em reunião ocorrida em 14 de dezembro de 2011, o Conselho Deliberativo da Fundação Promon aprovou a revisão da política de investimentos do Plano MultiFlex, válida para o período 2012-2016. Conforme a legislação atual, a vigência da política de investimentos para as entidades fechadas de previdência complementar é de, no mínimo, cinco anos, com revisões anuais. A exemplo do que ocorreu no ano anterior para o desenvolvimento da política de investimentos, a Fundação Promon contou com o apoio de empresa especializada para realizar o novo Estudo Tático de Carteiras – Fronteira Eficiente, válido para a classe de ativos que compõe a carteira de investimentos do plano. A partir de um cenário econômico básico, definido pela Fundação em conjunto com a empresa contratada, o estudo sugere uma série de carteiras com alta probabilidade de permitir, nos próximos cinco anos, a obtenção do melhor retorno para determinado nível de risco. Além disso, esse estudo apresenta as formas de adequação da carteira atual àquele modelo sugerido.

Adicionalmente, a construção do portfólio de investimentos da Fundação leva em conta as restrições de aplicação em classes de ativos impostas pela legislação vigente. A Política de Investimentos formaliza os objetivos, os procedimentos e as regras gerais na aplicação e gestão dos recursos do plano. Renda fixa Carteira própria Fundos de investimentos Renda variável Fundos IBrX ativos Fundos de valor Investimentos estruturados Fundos multimercados Fundos imobiliários Fundos de participações Investimentos no exterior Imóveis

Operações com participantes

INPC+5% ao ano INPC+5% ao ano CDI IBrX IBrX IBrX+2% ao ano INPC+5% ao ano IFM IPCA+5% ao ano IPCA+5% ao ano INPC+5% ao ano INPC+5% ao ano 100% 70% 20% 10% 10% 20% 10% 8% 15% 65% 38% 27% 15% 11% 4% 10% 8% 2% 0% 0% 0% 10% 40% 30% 10% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 100% 100% 30% 20% 10% 20% 10% 10% 10% 2% 8% 15% Limites Índice de referência Benchmark Segmento /

Mandato Limite legal Alocação- -objetivo Inferior Superior

A alocação-objetivo

foi definida considerando o cenário macroeconômico e as expectativas de

mercado. Veja os limites

e índices de referência

(benchmarks) que se enquadram nos segmentos estabelecidos pela Resolução CMN nº 3792.

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Plano Anual de Custeio para 2012

O Plano Anual de Custeio para o período compreendido entre abril de 2012 e março de 2013 mantém as contribuições mensais atuais efetuadas pelas patrocinadoras. A contribuição básica de 5% do salário nominal, definida no regulamento do plano, e a contribuição normal de 3%, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo em reunião de 22 de março de 2012, continuam sendo aplicadas da mesma forma e nos mesmos níveis das contribuições atuais. As patrocinadoras deverão fazer ainda as contribuições necessárias à cobertura dos benefícios de risco do plano (morte e invalidez de participante ativo). Essas contribuições, atuarialmente calculadas, resultaram em 0,34% do salário nominal.

Os participantes autopatrocinados devem, necessariamente, fazer a contribuição básica mensal de 5% do salário nominal, além daquela destinada à cobertura dos benefícios de risco, que é estabelecida, individualmente, em função da faixa etária.

O custeio administrativo terá como fontes a contribuição individual feita por todos os participantes e uma destinação dos rendimentos dos investimentos. A contribuição individual, reajustada pela primeira vez desde o início do plano, passará a ter seu valor mensal de R$ 50,00 por participante (ativos, autopatrocinados, assistidos). A complementação necessária continuará sendo feita mediante a destinação, no ano, do correspondente a 0,45% dos investimentos dos recursos garantidores do plano, conforme decisão do Conselho Deliberativo, também tomada na reunião de 22 de março de 2012. Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e dos fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos devem ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela Anbima. Esse método consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorização e cálculo de quotas dos fundos de investimentos, pelo preço transacionado no mercado ou, quando esse preço não é observável, pela melhor estimativa de preço que o ativo teria em uma eventual transação feita no mercado financeiro.

Isso não exclui, porém, a possibilidade de o plano contabilizar os títulos que pretende carregar até o vencimento pela taxa do papel, método chamado de marcação na curva. Esse procedimento é adotado nos títulos públicos que estão sob gestão direta da Fundação Promon. A adoção desse critério foi formalmente aprovada pelos órgãos reguladores.

Derivativos

Os mandatos outorgados pela Fundação Promon aos gestores de seus fundos exclusivos permitem que eles utilizem derivativos tão somente para fins de hedge, vedando-lhes a prática de operações a descoberto ou alavancadas. Essas restrições não existem na carteira de fundos multimercado não institucionais que integra o segmento de Investimentos Estruturados. O controle da aderência a essas disposições é feito pela custódia e, adicionalmente, por relatórios semanais gerados pelos consultores especializados em gestão de risco.

A CVM é a Comissão de Valores Mobiliários e a Anbima, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. A contribuição administrativa foi reajustada pela primeira vez desde o início do plano em 2005.

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Rentabilidade e exigível atuarial

Os ativos do Plano BásicoPlus obtiveram em 2011 uma rentabilidade de 8,2% – aquém da meta atuarial do plano, que chegou a 11,5%. A carteira de renda variável foi a grande responsável pela queda verificada na rentabilidade no ano, porque teve um desempenho negativo de 14,5%. Por sua vez, a classe de renda fixa obteve um desempenho muito bom, atingindo 13,5% ao ano e superando a meta atuarial do plano. A classe de ativos denominada Investimentos Estruturados também foi afetada pela volatilidade nos mercados de risco e obteve um desempenho de 8,6% no ano passado. A categoria imóveis, por sua vez, apresentou rentabilidade de 9,5%.

Apesar de o resultado obtido no ano não ter sido suficiente para superar a meta atuarial, ainda assim o superavit do plano é extremamente confortável para fazer frente às suas necessidades financeiras; ao término do ano, o acumulado foi de R$ 95 milhões. A importante relação entre esse superavit e o passivo atuarial ficou, ao fim de 2011, em aproximadamente 20%, apontando para a existência de uma margem de contingência segura na preservação do equilíbrio de nosso Plano de Benefício Definido.

O ano de 2011 foi particularmente difícil para o mercado financeiro. Fatos importantes tanto nos Estados Unidos como na Europa contribuíram para que os mercados de risco, especialmente as bolsas de valores, tivessem um comportamento muito ruim no ano que passou. No Brasil, o principal tema foi a leniência com o controle inflacionário, o que permitiu que a inflação atingisse o limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central.

A carteira de renda fixa do Plano BásicoPlus, cujo volume de R$ 418,3 milhões correspondia, ao fim de 2011, a 73% dos recursos garantidores do plano, encerrou o ano com uma excelente rentabilidade de 13,5%, superando amplamente seu marco de referência, a taxa do CDI, que ficou em 11,6% no período. Do total dessa carteira, R$ 339,4 milhões, referem-se a títulos na sua maior parte públicos, de prazos variáveis, a serem mantidos até seu vencimento e contratados com taxas superiores à meta atuarial. Outros R$ 78,9 milhões estão investidos em fundos exclusivos, administrados por gestores selecionados pela FPPS.

As aplicações na classe de ativos denominada Investimentos Estruturados, cujos ativos são compostos de aplicações em fundos multimercado abertos e da participação num fundo de investimento imobiliário, atingiram, no fim do ano, R$ 21,9 milhões. A rentabilidade no ano foi de 8,6%, por se tratar de investimentos com maior volatilidade e com retorno de longo prazo.

A carteira de renda variável do BásicoPlus encerrou o ano com R$ 77,5 milhões. Nesse ano, o retorno nessa classe de ativos foi negativo em 14,5%, inferior a seu benchmark, o IBrX, que caiu 11,4% no ano que passou. A carteira compreende cerca de R$ 69,1 milhões investidos em fundos exclusivos, administrados por dois gestores escolhidos pela FPPS, além de aplicações em fundos abertos e outros ativos de renda variável.

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ATIVOS E PASSIVOS DO PLANO báSICOPLUS EM 31/12/2011

ATIVOS

Total R$ 577,8 MILhõES Total R$ 577,8MILhõES

PASSIVOS BásicoPlus Ativos passivos Multiflex Ativos passivos BásicoPlus Ativos passivos Multiflex Ativos passivos 418,3 77,5 Renda fixa Renda variável Imóveis Outros Outros Fundos estruturados21,9 56,5 2,1 369,0 3,5 95,1 110,2 Benefícios concedidos Superavit Benefícios a conceder Empréstimos 1,5

Hipóteses e métodos atuariais

A avaliação atuarial relativa à situação do Plano BásicoPlus em 31 de dezembro de 2011 foi feita mediante a adoção das mesmas premissas utilizadas em 2010 e, como de praxe, com a utilização de critérios conservadores como demonstrado na tabela abaixo.

1 Método de financiamento Crédito unitário projetado

2 Taxa de desconto INPC+5% ao ano

3 Taxa biométrica AT-2000 (desagravada em 20%)

4 Crescimento salarial 3% ao ano para funcionários, salário de participação constante para autopatrocinados

5 Rotatividade de pessoal Nula

6 Entrada em benefício Imediata para os participantes elegíveis e nas condições de aposentadoria normal para os ainda não elegíveis

7 Taxa de inflação 4% ao ano

A avaliação atuarial calcula as provisões necessárias, refletidas nos resultados anuais e define os custos do Plano de Previdência.

A carteira imobiliária do Plano BásicoPlus, composta de dez unidades e de outras pequenas áreas no Condomínio São Luiz, atingiu a cifra de R$ 56,5 milhões ao fim de 2011, com uma rentabilidade anual na casa dos 9,5%. Ao longo do segundo semestre, a Fundação reviu os aluguéis de seus inquilinos para ajustar os atuais valores às condições de mercado.

O Plano BásicoPlus mantém uma pequena carteira de empréstimos a participantes, que encerrou o ano com um saldo de R$ 1,5 milhão. Os empréstimos são remunerados através da cobrança de INPC+6% ao ano, taxa que garante a superação da meta atuarial.

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COMPARATIVO DE ALOCAÇÃO DOS INVESTIMENTOS Valores em milhares de R$ Renda fixa Títulos públicos Títulos privados Fundos exclusivos Fundos abertos FIDC Investimentos estruturados Fundos exclusivos Fundos abertos Renda variável Fundos exclusivos Fundos abertos Outros ativos Investimentos imobiliários Empréstimos a participantes Disponível Total BásicoPlus 31/12/2011 R$ mil 418.277 330.583 8.809 78.185 700 21.935 11.344 10.591 77.475 69.120 7.400 955 56.462 1.490 204 575.843 % 72,6 57,4 1,5 13,6 0,1 3,8 2,0 1,8 13,5 12,0 1,3 0,2 9,8 0,3 0,0 100,0 BásicoPlus R$ mil 388.318 280.910 1.224 105.227 664 293 17.271 10.109 7.162 94.271 89.243 4.208 820 56.869 2.356 513 559.598 % 69,4 50,2 0,2 18,8 0,1 0,1 3,1 1,8 1,3 16,8 15,9 0,8 0,1 10,2 0,4 0,1 100,0 Res. nº 3.792 de 24/09/2009 100% 20% 70% 8% 15% Limite da Política de Investimentos Inferior 46% 0% 5% 0% 0% Superior 84% 19% 25% 10% 2% Aqui você pode ver como os recursos garantidores estão investidos e sua aderência à Política de Investimentos vigente em 2011.

RENTAbILIDADE POR SEgMENTO DE APLICAÇÃO Segmentos Renda fixa Renda variável Investimentos estruturados Imóveis Empréstimos Total Indicadores CDI Ibovespa IBrX

INPC+5% a.a. (meta)

2011 13,5% (14,5%) 8,6% 9,5% 13,3% 8,2% 11,6% (18,1%) (11,4%) 11,5% 2010 13,9% 2,3% 5,1% 89,4% 7,5% 16,4% 9,7% 1,0% 2,6% 11,4% 2009 10,2% 72,1% 43,0% 13,3% 10,9% 17,9% 9,9% 82,6% 72,8% 9,4% 2008 13,5% (42,1%) 11,9% 14,6% 2,8% 12,4% (41,2%) (41,8%) 12,6% 31/12/2010 A carteira de renda variável precisa ser analisada no longo prazo. Note que a rentabilidade da renda fixa tem superado seu principal indicador, o CDI.

Aqui você tem a rentabilidade dos investimentos dos últimos anos por classe de ativos.

Aqui você pode comparar a rentabilidade obtida com os índices de mercado e a meta atuarial.

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DEMONSTRATIVO ANALÍTICO DOS INVESTIMENTOS

Valores em milhares de R$

Recursos garantidores das reservas técnicas

Gestão própria

Investimentos de renda fixa Títulos públicos Títulos privados

Investimentos de renda variável Ouro

Investimentos imobiliários

Edificações locadas à(s) patrocinadora(s) Edificações para renda

Empréstimos a participantes Disponível

Gestão terceirizada

Investimentos de renda fixa

HSBC Investment Bank Brasil FIC FI Jequitibá Santander S.A. FI Angelim BNP Paribas FI Guarantãs HSBC Investment Bank Brasil FI Figueira Itaú Unibanco FI Paineira Votorantim Asset Management FI Angico Valores a receber / pagar

Banco Cruzeiro do Sul MaxCred FIDC 3

Lacan Investimentos Equilíbrio Multim.

BNP Paribas Castanheira

Investimentos de renda variável

Schroder Invest. Manag. do Brasil DVTM Schroders FIA Promon BRAM Bradesco Asset Management Bradesco FIA Promon

Rio Bravo Investimentos RB Fundamental

Banco Fator Sinergia IV

Jardim Botânico Jardim Bot. Inst. FICFIA

Msquare Msquare Inst. FICFIA

Investimentos estruturados

Credit Suisse Hedging-Griffo CSHG IV FICFIM

Credit Suisse Hedging-Griffo CSHG IX FICFIM

Pátria Investimentos S.A. Pátria Real Estate II

Citibank Aroeira MM FIC

BásicoPlus BásicoPlus 31/12/2011 31/12/2010 R$ mil 559.598 342.692 282.134 280.910 1.224 820 820 56.869 30.163 26.706 2.356 513 216.906 106.184 90.376 16.858 20.203 12.559 21.114 19.641 1 293 664 14.851 93.451 55.417 33.826 3.544 664 17.271 4.425 829 1.908 10.109 % 100,0 61,2 50,4 50,2 0,2 0,1 0,1 10,2 5,4 4,8 0,4 0,1 38,8 19,0 16,2 3,0 3,6 2,2 3,8 3,5 0,0 0,1 0,1 2,7 16,7 9,9 6,0 0,6 0,1 3,1 0,8 0,1 0,3 1,8 % 100,0 69,2 58,9 57,4 1,5 0,2 0,2 9,8 5,2 4,6 0,3 0,0 30,8 13,7 12,0 3,0 2,5 1,8 1,9 2,8 0,0 0,1 1,5 13,3 7,5 4,5 0,5 0,1 0,3 0,3 3,8 0,9 0,2 0,8 2,0 R$ mil 575.843 398.504 339.393 330.583 8.810 955 955 56.462 29.970 26.492 1.490 204 177.339 78.884 69.266 17.095 14.499 10.627 11.192 15.852 1 700 8.918 76.520 43.130 25.990 2.965 622 1.917 1.896 21.935 4.949 927 4.715 11.344 Na gestão terceirizada estão listados todos os gestores responsáveis pelos investimentos da Fundação.

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O Conselho Deliberativo, em reunião de 14 de dezembro de 2011, aprovou a política de investimentos para o Plano BásicoPlus para o período 2012-2016. Lembramos que, de acordo com a Resolução CGPC n° 7, de 4 de dezembro de 2003, a vigência da política de investimentos é de, no mínimo, cinco anos, com revisões anuais.

Em face da maturidade do plano, e dando continuidade ao trabalho que vem sendo realizado desde 2002, para este ano a Fundação contratará um novo estudo de ALM (asset liability management), para ajustar a sua carteira de ativos às necessidades de pagamento de benefícios do plano.

O Conselho Deliberativo da entidade também referendou estudo da equipe técnica da Fundação cujo objetivo é reduzir a alocação em renda variável do plano. Esse estudo, juntamente com o ALM, será responsável pela principal movimentação financeira prevista para o ano. Os recursos serão canalizados basicamente para a aquisição de ativos lastreados em índices de preço, notadamente papéis públicos de longa maturação. Outro movimento que deverá ser realizado ao longo de 2012 será a viabilidade de participação em algum investimento na categoria fundo de participações.

A classe de investimentos em imóveis permanece acima do limite legal de 8% de participação por causa da reavaliação dos imóveis realizada em 2010, refletindo a valorização expressiva das unidades. Esse desenquadramento passivo apresenta-se com valor inferior ao superavit do plano e deve ser somente monitorado pelos órgãos diretivos da entidade.

A Política de Investimentos formaliza os objetivos, os procedimentos e as regras gerais na aplicação e gestão dos recursos do plano. Renda fixa Carteira própria Fundos de investimentos Renda variável Fundos IBrX ativos Fundos de valor Investimentos estruturados Fundos multimercados Fundos imobiliários Fundos de participações Investimentos no exterior Imóveis

Operações com participantes

INPC+5% ao ano INPC+5% ao ano CDI IBrX IBrX IBrX+2% ao ano INPC+5% ao ano IFM IPCA+5% ao ano IPCA+5% ao ano INPC+5% ao ano INPC+5% ao ano 100% 70% 20% 10% 10% 20% 10% 8% 15% 79% 69% 10% 2% 0% 2% 8% 3% 4% 1% 0% 10% 1% 50% 50% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 80% 20% 20% 15% 5% 20% 10% 10% 10% 10% 2% Limites Índice de referência Benchmark Segmento /

Mandato Limite legal Alocação- -objetivo Inferior Superior

A alocação-objetivo

foi definida considerando o cenário macroeconômico e as expectativas de

mercado. Veja os limites

e índices de referência

(benchmarks) que se enquadram nos segmentos estabelecidos pela Resolução CMN nº 3792.

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Plano Anual de Custeio para 2012

A utilização da rentabilidade projetada para os excedentes patrimoniais como fonte de custeio do plano continuará permitindo manter tanto para as patrocinadoras quanto para os participantes autopatrocinados apenas as contribuições necessárias à cobertura das despesas administrativas.

Essas contribuições serão de 2,97% dos salários de participação no período compreendido entre abril de 2012 e março de 2013.

O Conselho Deliberativo aprovou ainda a destinação de 0,4% ao ano dos investimentos dos recursos garantidores para complemento da fonte de custeio do plano e a progressiva constituição de um fundo administrativo mais robusto.

Por motivo de caráter técnico e visando preservar a isonomia no tratamento da relação entre valor do benefício e tempo de participação no plano, as contribuições associadas à cobertura do serviço passado (a joia do plano de 1976) continuarão a ser cobradas de acordo com o estabelecido no regulamento do plano.

Apreçamento

Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e dos fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos devem ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela Anbima. Esse método consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorização e cálculo de quotas dos fundos de investimentos, pelo preço transacionado no mercado ou, quando esse preço não é observável, pela melhor estimativa de preço que o ativo teria em uma eventual transação feita no mercado financeiro.

Isso não exclui, porém, a possibilidade de o plano contabilizar os títulos que pretende carregar até o vencimento pela taxa do papel, método chamado de marcação na curva, o que é feito, por exemplo, nos títulos públicos que estão sob gestão própria. A adoção desse critério foi formalmente aprovada pelos órgãos reguladores.

Derivativos

Os mandatos outorgados pela Fundação Promon aos gestores de seus fundos exclusivos permitem que eles utilizem derivativos tão somente para fins de hedge, vedando-lhes a prática de operações a descoberto ou alavancadas. Essas restrições não existem na carteira de fundos multimercado não institucionais que integra o segmento de Investimentos Estruturados. O controle da aderência a essas disposições é feito pela custódia e, adicionalmente, por consultores especializados em gestão de risco.

A CVM é a Comissão de Valores Mobiliários e a Anbima, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais.

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O Plano de Gestão Administrativa (PGA) é uma entidade contábil que centraliza o registro das receitas e despesas administrativas da Fundação, através de balanço próprio, e suas regras de funcionamento estão estabelecidas em seu regulamento, aprovado pelo Conselho Deliberativo. As despesas administrativas são contabilizadas no balanço do PGA, sendo que as despesas específicas de cada plano de benefícios são a ele diretamente alocadas e as despesas comuns aos planos são segregadas de acordo com o critério de rateio elaborado por consultores externos especializados.

As despesas administrativas previdenciárias comuns foram rateadas na proporção do número de participantes de cada plano, adotando-se a ponderação segundo sua situação (ativo, autopatrocinado, assistido), de modo a refletir, da melhor forma possível, o esforço administrativo associado ao plano. Já as despesas administrativas comuns de investimentos foram rateadas na proporção do valor do patrimônio de cada plano de benefícios. No ano de 2011, a Fundação teve despesas administrativas que totalizaram R$ 4,3 milhões, sendo R$ 2,4 milhões para o Plano MultiFlex e R$ 1,9 milhão para o Plano BásicoPlus.

As receitas administrativas representam as contribuições dos participantes e das patrocinadoras e parcela dos rendimentos dos investimentos, de acordo com a aprovação do Conselho Deliberativo por meio do Plano Anual de Custeio.

As contribuições nesse ano foram de R$ 5,9 milhões, sendo R$ 3,0 milhões do Plano MultiFlex e R$ 2,9 milhões do Plano BásicoPlus.

O patrimônio do PGA é constituído pela acumulação da diferença entre receitas e despesas administrativas de cada plano de benefícios, cuja sobra ou insuficiência no exercício é alocada ou revertida ao respectivo fundo administrativo. O saldo em 31 de dezembro de 2011 era de R$ 2,7 milhões, sendo R$ 0,8 milhão para o Plano MultiFlex e R$ 1,9 milhão para o BásicoPlus. Os quadros a seguir apresentam as Demonstrações Patrimonial e de Resultados e o detalhamento das despesas administrativas, referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2011.

Plano de Gestão

Administrativa

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DESPESAS ADMINISTRATIVAS Valores em milhares de R$ Aqui você encontra o detalhamento das despesas administrativas. Salários e encargos Consultoria Custódia/Controladoria Sistemas Honorários advocatícios Outras despesas Total

PGA MultiFlex PGA BásicoPlus Total 2011 1.458 282 228 151 79 208 2.406 2011 1.055 142 335 119 65 137 1.853 2011 2.513 424 563 270 144 345 4.259 2010 1.346 188 161 206 112 194 2.207 2010 1.275 288 295 188 144 209 2.399 2010 2.621 476 456 394 256 403 4.606 DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL

Valores em milhares de R$ ao final de cada exercício

O fundo administrativo pode ser utilizado para fazer frente às despesas administrativas futuras. ATIVO Disponível Contas a receber Permanente (Diferido) Aplicações – Total Renda fixa PASSIVO Contas a pagar Patrimônio social Fundo administrativo 2011 2.203 1 273 506 1.423 1.423 2.203 1.377 826 826 2010 530 41 56 433 433 530 381 149 149 2011 2.162 592 218 55 1.297 1.297 2.162 292 1.870 1.870 2010 1.090 85 257 748 748 1.090 344 746 746 2011 4.365 593 491 561 2.720 2.720 4.365 1.669 2.696 2.696 2010 1.620 126 313 1.181 1.181 1.620 725 895 895

PGA MultiFlex PGA BásicoPlus Consolidado

Aqui você encontra as receitas, as despesas administrativas por plano e a destinação de seu resultado. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Valores em milhares de R$ DESCRIÇÃO

(+) Receitas da Gestão Adm. (–) Despesas da Gestão Adm. (+) Rendimento das aplicações

(=) Constituição do Fundo Adm.

2011 2.980 (2.406) 103 677 2011 2.903 (1.853) 74 1.124 2011 5.883 (4.259) 177 1.801 2010 2.356 (2.207) 1 149 2010 2.746 (2.399) 2 349 2010 5.102 (4.606) 3 498

(20)

Aos Diretores, Participantes e Patrocinadores da Fundação Promon de Previdência Social São Paulo – SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Promon de Previdência Social (“Fundação” ou “Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais por plano de benefício do ativo líquido, das mutações do ativo líquido e das obrigações atuariais do plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração da Fundação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação

Relatório dos auditores independentes

sobre as demonstrações contábeis

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das demonstrações contábeis da Fundação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Fundação. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência da auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefício acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Fundação Promon de Previdência Social e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc.

Outros assuntos

O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) por meio da Resolução CNPC nº 8 em 31 de outubro de 2011, substitui a demonstração das mutações do ativo líquido consolidada pela demonstração das mutações do patrimônio social, que alterou a forma de apresentação dos saldos de fundos administrativos e fundos de investimentos.

São Paulo, 15 de março de 2012.

KPMG Auditores Independentes

CRC 2SP014428/O-6

Zenko Nakassato

Contador CRC 1SP160769/O-0

Carlos Omar Abdo

(22)

Os documentos que compõem na sua totalidade o Relatório Anual encontram-se disponíveis na área de participantes do site da FPPS.

Eles estão organizados por ano e, quando cabível, por plano, cobrindo os cinco últimos exercícios, e estão acompanhados das atas das reuniões dos Conselhos Deliberativo e Fiscal em que tenham sido apreciados.

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Referências

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