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Linguagem na Escola Primária, 1962

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(1)

yUGUAGEM

N A

^

ESCOLA

PRIMÂRIA

J

1

L

U

LIN

LING

LINGU

LINGUA

LINGUAG H

UNGUAGE"

UNGUAGEM

C

* • ■ ! • '

(2)

O K w s r

(3)

L I N G U A G E M

N A

(4)

BIBLIOTECA DA PROFESSÔRA BRASILEIRA J O A O B E L C H I O R M A R Q U E S G O U L A R T P r e a i d c n t e d a R c p ù b l i c a H E R M E S L I M A P r é s i d e n t e d o C o n a e l h o d e M i n i s t r e s D A R C Y R I B E I R O

Ministro da Educaçâo e Cultura

MINISTÊRIO DA EDUCAÇÂO E CULTURA PROGRAMA DB EMERGÊNCIA p a r a d i s t r i b u l ç â o g r a t u i t a ^ E i l e i r a s .

L I N G U A G E M

N A

ESCOLA PRIMÂRIA

1 9 6 2 P R O G R A M A D E E M E R G Ê N C I A

(5)

A » I N D I C E J B i d l i o t e c a d a P r o f e s s ô r a B r . \ s i l e i r . \ . . . . 9 A L i n g u a g e m n a E s c o l a P r i m â r i a 1 0 A p r e s e n t a ç â o 1 1 N o t a à t e r c e i r a e d i ç Â o 1 5 i N t R O D U Ç Â O 1 9 D i s t r i d u i ç â o d . a M a t e r i a 2 7 PRIMEIRA SEÇÂO L E I T U R A O b j e t i v o s 2 9 A n à l i s e d o s o b j e t i v o s 2 9 L e i t u r a s i l e n d o s a 3 1 L e i t u r a o r a l 3 2 P r i m e i r o a n o 3 4 S e g u n d o a n o 4 9 T c r c e i r o a n o 5 7 Q u a r t o c q u i n t o a n o s 6 0 SEGIINDA SEÇÂO L I T E R A T U R A O b j e t i v o s 6 5 A n a l i s c d o s o b j ' e t i v o s 6 5

Pratiea do ensino (de IP a 5.*^ anos) .... 66

M i n i m e q u e s e d e v e a l c a n ç a r 7 1

TERCEmA SEÇÂO E S C R I T A E C A L I G R A F I A

O b j e t i v o s 7 3 A n â l i s e d o s o b j e t i v o s 7 3

PrAtica do ensino (de 1.° a 5.° anos) .... 75

M i n i m o q u e s e d e v e a l c a n ç a r 7 7 7

(6)

-B I -B L I O T E C A D A P R O F E S S Ô R A -B R A S I L E I R A QUAIITA SEÇÂO C O M P O S I Ç A O O b j e t i v o s y g A n â l i s e d o s o b j e t i v o s 8 0 P r â t i c a d o e n s i n o ' * g 2 P r i m e i r o a n o . ! ! ! ! ! 8 3 S e g u n d o a n o [ g g T e r c e i r o a n o ] | [ g g Q u a r t o a n o ' g 2 Q u i n t o a n o 9 5 QUINTA SEÇAO g r a m a t i c a Otjetivos A n â l i s e d o s o b j e t i v o s O Q Prâtica do ensino ..

Mmimo que se deve alcançar " !i.*lOQ SEXTA SEÇAO b i b l i o t e c a s C o n s i d e r a ç ô e s g é r a i s , m B i b l i o t e c a d a e s c o l a i i i Biblioteca da classe B i b l i o t e c a d o a l u n o ^ ^ 5 E s c o l h a d o s l i v r o s ^ B i b u o g r a fi a 11 9 8 -H w

XJma das inedidas tnais importantes do Programs de Emer-gencia c aqjiela qîie tern em vista atender à professôra brasUeira muito poucas vôzcs ajtidada no scntido do mclhor cumprir sua missào. Segundo nossos câlculos, cérca do 2 milhôes de crianças

estâo sendo educadas ncste.momento, no Brasil, por professôras

que nâo tcm sequer a série pHmâria. Aquelas qïie, mais

fclîzes, conseguiram conipletar cursos normais, ressentem-se

igual-menie de defidências na swa formaçSo profissîonal, de falta

de amparo e cstimulo ou de meios e matcriais necessârîos à boa

cxecuçâo de sua nobrc tarefa edueacional. Essa é uma situaçâo extremamente grave e que perdura lia longos anos. Para fazer

face a ela, Anisîo Teîxeira, à frente de um grupo de cducadôres, ja tcntava, em 19S4, no Rio de Janeiro, realizar uma reforma do t nsino, cuja pedt a^ angxilar era o aperfeiçoamcnto técnico e profis sîonal do magîsteno^ pdinârîo e o prépara de professôras do

mais alto nlvel. A inicîativa mais importante entâo tomada por . estie^ n sto foi a elaboraçâo e cdiçâo de uma coleçâo de guias

e omen açao i ica, posterîormente revîstos e reeditados

sempre so Pista coîeçâo é que hoje tomamos para

editar como BIBLIOTECA DA PROFESSÔRA BRASILEIRA, cm Uragem que pei-mîte colocar nas mâos de aada professôra

do Brasil tao poderoso instrumenta de trabaîho. A B. P. B., que

esperamos se amplie e no futuro, eompôe-se

inîcialmen-h i s t ô r i c o e g e o g r a f i c o b r a s i l ' C I O N A R I O e s c o l a r d o p r o f e s s o r ,

etoçocs da Campanla^^^ ^ ^

Z c i " - ^ ^ T E M AT I C A - E S T V D O S

S O C I A I S - C J C N C U S _ J o g o g y, ; . m a r i a . A o f a z e r e s t a d o a c ô n . « - t / , 7 1 ^ ' • t x • p r o f e s s ô r a s d e t o d o o B r a s i l , o M i n x s t é m o d a E d u c a ç a o « , , e - ^ / t »

auxiliâ-las no desempenho S

d d o , b r a s i l c i r o B . DARCY RIBEIRO

(7)

' » ' ! A LINGUAGEM NA ESCOLA P R I M A R I A (Apresentaçâo da ediçâo de 1955) ^utorizaçâo da Prefeitura do 1 1 7 7 ^ ° o I n s t i t u t e N a c i o n a l

de Estudos Pedagogicos (I.N.E.P.) a inioiativa

^Q'iA^ psquenos manuais publicados entre

_ • X ' e s g o t a d o s , d e s t i n a d o s a o m a

-gisterio primano do Distrito Federal, com o obje-pllmp ® ensino das matérias de ensino nrpçpi!f^' igwî'ando como primeiro, na lista, o

LguagL'!"""'^ programa de

^Poca, representavam uma primeira rppp-f^™ ^ o"entaçâo do ensino, mais que de cpnf^i seguidas à risca, procurando dar pcpnin P^ rumental on funcional às matérias rPnWnîn dùvida, documento de

nistrat:i1^^^

nr mS p educaçao nos Estados e o magistério

I N E P m ' r Brasilb tern solicitado ao

Ihoria qualitativrdo 5"'-°''° '' """

oporhraidade de ofe^ccTa fnT"" "'J'"

do exemple a ser dïcutidn e °

n r i t i r i m p n t p n « e , e n t a o , e n s a i a d o

praticamente, o que o Distrito Federal iniciara

naquela epoca. Seria reaerai iniciara

uma exneriencia n ^ retomada de

atTque^rconsL d gradualmente,

eficientes que Ihp ^ escola primaria os meios

leStoos Z -us mais

1 0

-APRESENTAÇÂO

(Da ediçâo preliminar)

7 STA é a primeira monografia da série de Pro--'GR^VMAS EscOLAiUiS, ciija publicaçûo o

Depar-tamento de Educaçâo do Distrito Federal inicia,

por intermédio do sen departamento especializado, a Seçâo de Programas Escolares.

Dedica-se à Linguacem e a sua confecçâo

obcdeccii, tanto quanto foi permitido, dentro das condiçôes especiais do sistema escolar do Rio de Janeiro, aos principios gérais modernos que regem

a m a t é r i a .

Nâo nos parece Kcito reincidir, ao menos de boa fé, na afiimaçao de que se pode prescindir in iotum de qualquer piano antecipado, ' de

quai-quer programa preestabelecklo para a reaUzaçâo

integral da Escola Nova.

A pratica da Escola Nova, numa impressio-nante convergência de opiniâo, vem confirmando

a nccessidade de estabelecer, no caso, uma dis-tinçâo importante.

Com efeito. O programa escolar encerra as atividades diarias em que se empenham os alunos,

indica os objetivos fundamentals ou especificos

desse curso de atividades e os resultados a serem

obtidos através delas.

Torna-se évidente, portante, que se aquela

primeira parte — a que représenta "as situaçôes

(8)

-da vi-da diarla e os interêsses de que nascem as

necessidades particulares Imediatas dos alunos" —

deve ser moldada, dia a dia, as demais, porém,

nâo s6meiite podem ser, mas, sobretudo, devem

ser planejadas com antecedênoia, porque definem

G proprio sentido em que se val desenvolver a açâo.

Dêsse modo, o programa organizado com

an-tecipaçâo deve Incluir, necessàriamente: 1) Os objetivos do ensino.

2) Uma série de^ experiências ou atividades

que, pela demonstraçâo prâtica, sejam capazes de conduzir à conquîsta daqueles

objetivos.

3) Todo 0 conteûdo de materia de ensino

necessario à reaîizaçâo daquelas expe

r i ê n c i a s .

4) îridîcaçào dos resultados que se devem

o b t e r .

O présente trabalho é, na medida do que

entre nos foi possivel realizar, um ensaio dessa onentaçao. Ja nao se enquadra no tlpo habituai

do pro^^a esoolar brasileiro com as suas

inter-E^soC olZno nTeZupM

^ experiências qupr^^^^^^^ ahorn^r^em^is

i l u s t r a ç o e s d e u n i d a d e s " " u m e r u s a s

os resultados a conseguir e os l ensmo, fi c a r , _ ^ d e o s v e r i

-Maiit dos ^ Professôra

nos meios do professorado H "p? ®i lessorado do Rio de Janeiro e

que estâ imprimindo ao trabalho de programas cscolares, com a cooperaçâo de suas dignas auxi-liares, o feitio de pesqnisas e investigaçâo que o

caracteriza nos centros mais avançados de cultura. Os atuais programas sâo, assim, pianos de-senvolvidos e amplos para serem experimentados

nas escolas, devendo constituir objeto de continua revisâo, a fim de ali atuarem como uma força viva de renovaçâo e progresse e nâo como rigidas imposiçôes intangiveis à liberdade de iniciativa e

de modificaçâo.

Na grande tarefa de renovaçâo escolar em que se acha empenhado todo o magistério carioca, o programa que agora se publica assinala um lugar

intermediârio, onde os mais avançados, bem como

os mais apegados ao ti-adicionalismo pedagôgico, encontrarâo, uns e outros, um corpo de doutrina e de matéria que Ihes facilitarâ o exame da posiçâo em que se encontram e, consequentemente, Ihes oferecerd sugestôes para progredir, alterar e har-monizar os prôprios processos, e para orientar, de

modo gérai, tôda a sua atividade pedagôgica no

campo do ensino de linguagem.

A prôxima monografia a se publicar tratarâ do ensino da matematica na escoîa elementar.

Essas monografias sobre programas deverâo

ser reeditadas de dois em dois anos, com as

mo-dificaçôes, alteraçôes e revisoes que se tornem necessârias, para o que o Departamento de

Edu-caçâo confia na colaboraçâo de todo o profes

sorado municipal, certo como estâ de que o pro

grama escolar é uma obra de cooperaçâo entre os

técnicos especializados no estudo da criança e da sociedade e os professôres que o aplicam e

exe-c u t a m .

Anisio s. Tedceira

D I R E T O R G E U A L .

12

(9)

-NOTA À 3.^ EDIÇÂO

Esta 3.^ ediçâo conserva a forma da primeira, em vez de apresentar a materia distribuida em projetos, como foi feito no programa de Ciências Sociais. Tal diversi-dade de organizaçfio é justificada pela propria natureza dos dois programas em aprêço.

No de Ciências Sociais a materia é constituîda por lima série de elementos independentes e reunidos por suas afinidadcs naturais cm grupos ou subgrupos que consti-tuem naturalmente o assunto de projetos ou subprojetos.

Esse programa é, esscncialmcntc, um programa de conlie-cimentos que se dcvcm adquirir, tendo embora uma parte notûvel de aquisiçâo de hdbitos e disposiçâo de espirito.

No programa de Linguagem 6 outra a estrutura e Silo outras as finalidadcs. Nao se Irata, aqui, de assuntos dcstacados, mas de uma materia imica, que é a lingua portuguêsa, e onde se trata nâo de adquirir conhecimen-tos mas de ganhar a técnica de maneja-la como instru mente que é, como aparelho com que se tem de trabalhar

cm seu conjunto e nâo por partes destacadas.

Acresce ainda a circunstância de que, se fôssem organizados projetos cspeciais no programa de cada ma teria de cnsino, nâo séria possîvel aos alunos de uma elasso rcalizar tantes projetos ao mcsmo tempo, nem séria encontrada, no decorrer da vida escolar, motivaçâo que

os justificasse. É, entretanto, indispensâvel que, nos pro jetos do programa de Ciências Sociais, por exemplo, sejam

utilizados os conhecimentos de Linguagem e de Calculo, matérias essas que, como instrumentes que sâo para a vida, servirâo, igualmente de insirumcntos para a reali-zaçâo do projeto que se tiver em vista.

Assim, por exemplo, se se trata de rcalizar o projeto

— Vcstuàrio de um rccém-nascido, o orçamento e a

compra de fazendas de que ai se fala podem ser molivo

(10)

-para o estudo de um, alguns ou mesmo todos os assuntos

do programa de aritmétiea (nmneraçao; contai e ordenar,

leitura e escrita de numéros; adiçâo e subtraçâo, fraçao;

moedas - Programa de Matemâtica). Tais assuntos,

naturalmente, o professor escolherâ e graduard conforme

os interêsses, necessidades e possibilidades dos alunos, de

maneira que resolvam satisfatàriamente as situaçôes quo

se apresentem no decorrer do projeto e que dependem,

justamente, do cdlculo, para sua soluçao.

Dêsse modo baverâ intima ligaçâo entre os dois

pro-gramas, a matéria constituird verdadeiramente um todo e

as crianças, vendo no cdlculo o meio, o instrumento para

atingir as realizaçôes projetadas, compreenderâo seu valor e dedicar-se-âo, interessadamente, a seu estudo.

Relativamente ao programa de Linguagem o mesmo pode acontecer. Os nomes de fazendas e peças de

ves-tudrio, os didiogos entre comprador e vendedor, o nome da criança para quem se faz o enxoval, os conselhos a

respeito da maneira do tratâ-la — tudo Isso pode servir de motivaçâo para a aprendizagcm da leitura e da escrita

de que se ocupa o programa de Linguagem. '

n . r y ' a r t i c u l a d o a e o e n s m o

pertatamealo globalizado e orientado pelo quo devo

opôSÏÏSafe" '

r,.l/ ftaeira ediçâo dto' Programa foi orgauizada pelo anbgo - Semço de Programas Escolares - sob a

chefia da Professôra Mana dos Reis Cimnne «

colaboraçao das Profcssôras Atald aS BhZn Augusta Oueiroz de Carvalho Oliveira, Consuelo PinSm'

Mariana de Menezes Padua e Sebastiani

Figueiredo, membres do Serviço Hennquela de

Êsse trabalho de revisSo recebeu, nor ...

e sugestôes ou indicaçôes bibliogràficas a <^^bca

raçâo dos Srs. Professôres Lourenço FiJho Arlî^r,*^j°'

ma da Fonseca, Maria Amelia de Azevedo n^îh. Elvira Nizynska da Silva o Julieta

da expressao - pedir para - mencionada na narte

Gramftica entre os erros fréquentes que convirâ corri^

fcram consultados alguns dos nossos mais notâveis nro'

fessôres de Português, tendo apresentado sua esclarecida 10

-opiniSo a respeito os Srs. Antenor Nnscentes, Clovis

Mon-teiro, Daltro Santos, Julio Nogueira e Quintino do Valle. A todos êsses Srs. Professôres cumpre aqui consignar um voto de agradecimento pela boa vontade com que se prcstaram a concorrer para o aperfeiçoamento progressivo dos programas escolares e para que a estes fique

assegu-rudo b seu verdadeiro sentido, de colaboraçao entre os

conhecedores do assunto.

17

(11)

I N T R O D U Ç Â O

Urn conjunto de programas escolares, para satisfazer

cabalmente a suas finalidades orientadoras do ensino, tem de apresentar dupla articulaçâo: corn o meio ambiante, a

serviço de cujas necessidades se ha de colocar, e corn' a

criança, a que se deve subordinar e, pois, a escola onde

v a i a t u a r .

Organizado, porém, o programa, e bem realizado êle

concorrera para o aperfeiçoamento do meio, porquanto, pô-Io a serviço do ambiente deve representar sempre o proposito

de fazer com que este se modifique, evolvendo no sentido

de condiçôes ideais.

Por sua vez o ambiente infini na escola, através do

programa, de modo que êsses très elementos — criança,

ambiente e programa — apresentam nitidos fenômenos de

açâo e reaçâo e, pois, reciprocidade de influências.

C r i a n ç a

+

P r o g r a m a | | A m b i e n t e

Conceito da escola

Estas consideraçôes estao a mostrar que, para organizar

programas escolares, devemos, antes de mais nada, conhecer 1 9

(12)

-0 ambiente e ver que papal a escola deverà nêle representar,

para aperfeiçoâ-lo.

Ora, a escola, no conceito moclcmo, nao é mais um

esta-belecimento "de ensino", senao uma instituiçâo compléta,

perieitamente articulada à vida, um centre educative ligade

a todos OS intéressés seciais. Sua funçâo precipua é fazer o

aluno viver da melhor maneira o presents e leva-lo a poder

viver, da melher maneira, e future.

Isso corresponde a dizer que a escola nâo se pode limitar

J ^o°^f"nentos tedricos ao aluno, como base terâ conhecimentos de grau mais elevado. Ela"

oretenl . utels ao memento

mente dp prdximas do future e tara,

principal-firmes'e pW-id "^^^talidade com sentimentos

hâbitos orîpnhad°^ ^ bâbitos uteis e prdticos — sentimentos e em beneffcio ^®nipre no sentido de fortificar o individuo em benehcio proprio e no da coletividade.

A escola terd, pois, de:

S"™ g™P0 de conheci-

dot": Te srF ^

de hdbitos sociais de h-n^ economia, etc.;

hâbitos mentais de enerei^ em _ cooperaçâo; de

habites intelectuais de Ipîh P^f^stencia, etc.; de

tudes de eonvezS^et soS '

C) çomunicar-lhe o dese o d!' '

<5e se aperfeiçoar moral p e dar-Ihe meios mais eficiente seu traballi!f tornando d) habilitd-lo a parti ' '

consciente eproveiTo^s^dn®

cal, do Estado e comunidade

A escola, dentm

como a encontra p r. ^^nalidades tnm '

neira sua P^^ccurard fa^a u ^ ^c^iara a criança

v.da atual. satisfa^'/'^^f' melhor

ma-°do. do modo melhor, suas

20

-necessidades de criança; ao mesmo tempo a levard, por

etapas sucessivas e bem graduadas, para a vida ulterior, de modo que o futuro decoiTa naturalmente do présenté, sem que este seja sacrificado pelas preocupaçôes absorventes

com aquêle.

Mas se queremos a escola perfeitamente integrada na

vida, é évidente que ela nâo pode existir divorciada das necessidades, das solicitaçôes locais do meio em que deve

funcionar. Organizada dentro de um quadro gérai de prin-clpios, ela deve adaptar-se ao ambiente particular em que

tem de desenvolver sua açâo educativa, atendendo a

parti-cularidades regionais. De tal sorte, o conhecimento do

ambiente vird indicar a forma particularizada que se deve dar, nâo sô aos programas, mas ao método e, de modo gérai,

a tôdas as organizaçôes escolares.

A m b i e n t e

Encontramos no Distrito Federal uma populaçâo escolar

em que têm influência a localizaçâo, o grau de educaçâo da

familia, a profissao patema e, essencialmente, as condiçôes

econômicas que, em ultima anâlise, determinam os demais fatôres citados; o conjunto dessas circunstâncias faz com que,

de modo gérai, a civilizaçâo se vd esbatendo, em gradaçôes

sucessivas, da zona urbana para a rural.

Alterando as linhas garais dêsse perfil hâ, entretanto, no

proprio centi'o urbano, zonas que representam vales ou

bai-xadas, embora corn freqûência sejam topogràficamente as

mais elevadas, — como os morros, a cuja fita de confôrto

se acolhe a populaçâo pobre, que nâo se pode manter em

locais mais acessiveis e de vida mais cara. Por outi-o lado,

o afastamento da parte urbana, que corresponde de modo

gérai ao enfraquecimento da civilizaçâo, perde

esporàdica-mente esse aspecto caracteristico, por isso que de espaço, a

espaço se encontram centres mais clvilizados, em regra garai 21

(13)

-rSr outrora isoladas e que,

se, mais ou mpn "^^^Çôes, terminaram por

anastomosar-cada vez mais tendendo a substituir, urbane. ' ^ rural primitive da regiâo, pelo p o p u l a ç â o d e m o g r a f i c a é t e r m e s menos ainda na zon^X suburbana e, muito

e n t r e t a n t o , n o m e i o d n u m a d e l a s ,

hâ de quando em m ussim de modo gérai figurado,

urbanas a descer ao ni'vp^ ° osciïaçôes que levam sub-zonas

sub-zonas suburbanas quF^p ^ ® nicsmo rural,

quanto outras descpm ^ ® m'vel urbane,

en-que se elevam ao nivel Xh X fiualmente, sub-zonas rurais

ii_ultrapassa-lo sob cerfnt; n chegando talvez mesme

sâo perfeitamente delim> cssas sub-zonas

'"Çâo do Ole "entos t"e ernt

"^^'1-"'=-0" daqueles neste ou naouol^" ''T dêstes versidades apontadas demm vanies encontrar as , Conforme o nivel econf^m' ^ mesma classe.

" 5™'^ Podem destiTr-Jo

" ™os. os quais podem Zr necessidades dos

«entificas ou às mafs mol 1 '""k". ? P™fissôes

variadissima escala. E issn ri sociais, através de

alunos faz n p ^ maneira que, enquanto

con? n ® o im'cio"î^° complete primurio, que

corn a COnclusâo do n,.r. tirocinio n„P tr^r^.îXr-A

e s s e n p i n i l ^ e a t é n p ô o ' d e i x a n d o

vêzes, pelalaltrl' '^°"<^iÇôes econômicas" do" P'''=™'^<'®

trabalhos pertuSlr, °b4lâo

como-regular às classes. aTc1v"P°"^°. do

condiçôes sociais r^ t°'

da familia, seu grau

■"'ssistência

g r i

- 2 2 .

de cultura e de intelectualidade agem também, poderosa-incnte, na formaçâo mental da criança e, de modo gérai, em sua maneiia de agir e reagir como aluno. E a tôdas essas circunstàncias se junta o grau de iiiteligência natural e, pois,

de apreensibilidade e adaptaçâo, variàvel em extremo e ex

presse pelo Q. I. de cada elemento discente.

De modo que, atendendo a êste conjunto de fatôres,

miiitos dos quais devemos e poderemos substituir, altérai* ou

atenuar, com esfôrço e tempo, mas que na atiialidade existem e agem com intensidade — chegamos à concîusâo de que: a) o ambiente détermina para a escola uma diversidade consideravel do elementos discentes, que nâo podem reagir do mesmo modo às exigências de um programa escolar;

b) G ambiente, por isso, mesmo que formado de ele

mentos heterogeneos — em condiçôes sociais, em

intelectualidade, em finalidade de vida, etc., —

apre-senta diversidade de solicitaçôes, que nâo podem ser

atendidas pela rigidez de um programa perfeita

mente uniforme;

c) os diverses elementos sociais formadores do ambiente nâo se estratificaram e diferenciaram, localizando-se conforme semelhanças e afinidades e, sim, estâo mais

ou menos mistiirados e confundidos em todo o

Dis-t r i Dis-t o F e d e r a l .

Programas

O ligeiro estudo aqui feito sob a rubrica — Conceito da

escola — nos leva à organizaçâo de um programa em que se

prociirem atingir todos os objetivos assinalados, os quais, de modo gérai, representam as aspiraçôes das sociedades

moder-nas, sob o ponto de vista educativo.

Procuraremos ter, assim, um programa em que se dê

todo o aprêço à coordenaçâo entre a vida e as matérias

(14)

-modo que se eltabelen por suas afinidades de

a psicoI6gica em a\J\ " f ^ ovdem logica e sim na escola e a de fn ? intima relaçâo entre a vida

a o s a l u n o s e ^ m ' n - f ^ e e m q u e s e c o m u n i q u e m

assim oportunidades^pa?a'o°d'^^ cooperaçâo, abrindo-se-lhes

requeridas ao«; plpn ? "®s®"voIvimento das qualidades

Por oubo lado n ' comunidade social.

G ensino primario

e de que a eTnnlfr' element da

comuni-deve ser uma s6 a ^ P^^aria democràticamente organizada

elementos sociai«;' reunir e amalgamar os diverses

sd programa. dentro darfilîl'r?^ de um

O estudo do amK* «. ^ jd apresentadas.

deraçôes. ® ^os leva a outra espécie de

consi-f t

garem a conduir o econômicas, nao

che-pense em criar diferpnn?^™''^"^' ^ motive para que se escolar, senào em extensâo no programa

Pfotegendo o aluno nor!''! os meios esse mal,

"nta um desideratum alonn°^'^"f' Federal; repre-« dependente, em e^sência, Federal, de modo

r^-ssèr""" '

programa, que

-

P e i ^ t r l a s t o

do meio. - em quantidade oertas diferenciaçôes - 24 .

mais profundas, como às vêzes aparecem em zona rural prô-priamente dita on praieka, esse mesmo programa p(^erd ainda représentai essa adaptaçâo em qualidade — dada a possibilidade da cscolha de assuntos e de modalidades m®^o-dologicas permitida pela sua flexibilidade, nada impedindp, além de tudo, que, em tais casos, coexista ao lado do curso de estudos gérais uma parte profissional conforme ao genero

de atividade dominante na regiâo.

De acôrdo com as consideraçôes expendidas, os

pro-gramas escolares constarâo de:

(j) programa desenvolvido, com instruçôes e orientaçao metodologica e que représenta o que se deve ensinar

na escola primdria;

h) pianos de trabalho e projetés desUnados a auxiliar a

funçâo do professor na classe e ao mesmo tempo a

servir de sugestâo a seu trabalho;

c) programa reduzldo e 9,^^® constitui o minime que pode ser exigido na escola.

O professor procurard aproximar-se o mais possivel do programa indicado na alinéa "a", graduando-o e adaptando-o

de acôrdo com as possibilidades e intéressas especiais de

sua classe e tomard o da alinéa "c" como ponto de referência e meio de verificaçâo do seu trabalho.

M a b i a R . C a m p o s

(15)

-DISTRIBUIÇÂO DA MATERIA

O estucio de linguagem neste Programa foi distribuido

em seis secçôes: 1.°-) Leitura 2.^^) Literatura 3.^) Escrita e CoUgrafia 4.^) Coinposiçâo 5.^) Gramàtica 6.^) BibJiotecas.

A materia que constitui o assunto das cinco primeiras

secçôes compreende iima parte geral, de consideraçôes

apli-eaveis ao eusino em todo o curso primario, seguindo-se-llie

partes especializadas, de acôrdo com os cinco anos do curso. Quer na parte geral, quer na distribuida pelos anos do

curso, a matéria de estudo obedeceu à seguinte ordem

(em-bora nem sempre abrangendo todas as subdivisôes indicadas):

a) objetivos

b) aniilise dos objetivos

c) pratica de ensiiio, compreendendo: I — assuntos

I I — m é t o d o s

III — exercicios e jogos

IV — verificaçâo da aprendizagem

d) minimo que se deve alcançar.

(16)

-PIUMEIRA SEÇÂO

L E I T U R A ( ^ )

a) Objetivos.

O ensino da leitui^a na escola primâria tern como objetivos dotar a criança de; a) capacidade de 1er com compreensao, desembaraço, naturalidade e rapidez; h) bons hâbitos de lei-tura; c) gôsto e interêsse pela boa literatura.

h) Analise dos objetivos.

Uma das mais importantes modiflcaçôes Introduzidas

nestes ùltimos anos no ensino primario é, sem duvida, a

preocupaçâo cm ampliar e enriquecer as experiencias das crianças através da leitura, estimulando hâbitos de clara

interpretaçâo e hâbitos de pensamento.

As crianças, para poderem desenvolver os projetos, pianos

e problemas da classe, precisam consultar freqiientemente

livres de geografia, histôria, ciências, aritmética e outras fontes

de informaçâo. Os bons resultados dessas consultas dependem

inteiramente da habilidade e capacidade de o aluno 1er, mas 1er sôzinho e inteligentemente.

Fora da escoîa, a importância da leitura é ainda mais

sensivel. A palavra impressa domina o mundo. Lê-se o livre,

(1) Vido BibliograCla: Educaçîlo em gérai, Linguagem em gérai e

L c l t u r a .

(17)

-1

SOS fins:^ " diverses intuitos e jrara

diver-~ eZd^ h' ("as ruas, nos bondes, nas

_ n7 f de ferro, nas ofidnas);

rèlatériot fdhetos'!''et™ "

p é c l i a s ^ c l i c i o n a r i o s , e n c i c i o

-além (In cunosulade acêrca de enisnc mm CStâO

^'ana, de satisfazer^T rf evadir-se da vida

uuun-alem do alcance da j de coisas que cstâo

outres^ lendrcn voz X'ne,""'"' P"™

'iteraria — as belas letras' ' ' P^'^zer estético da forma

alto valor!'"""""'" " aspecto social, é do mais

a ='^''»aIad"VSde nAr'^ compreendida

oom urn raio de alcance que vn " i'° ? P""' "onliecimentos,

relaçoes de familia e obrivaeê ' f ° Umitado de

q»e hà de mais important '"dividuais de serviço, até o

e 'dei°- ° se pocîerà d!v!l"

P"''^ "

rehcï!f T ^"™em e se nron! " de piano, teorias

S:rcio""o3t:""^ K: :

mundiais. P'=1"®°s e os nrobl"'"

g--''

Qualquer an • '= ^ Problemas nacionais e

" » M

-"artas. publicaçôe^Sve '"^"""açôes a"nT"-"

de livres e revistas p ® jornais on « , prospectes, mdividuos ou grupos ^^^^r o que pode * ® apreciaçôes

de compreendef^s^eoi?'''^ ^""I^ecer su« ^^ter dêsses

a aperteiçoamentos ° P="-a ficar a par «"S6" e modo

P^'® t»do isso invençôes

e indispensâvel a

- 3 0 .

leitura, instrumente social por excelência, fonte perene de

pra-zer, de informaçâo e de cultura.

A criança deve 1er, como o adulte, para seu prazer e para se informar. E o traballio do professor deve consistir sobre-tudo em Ihe preparar tal ambiente, que ela seja levada nâo sô a querer assenliorear-se do mecanismo complicado da leitura,

mas também a alcançar perfeita capacidade no manejo da

lingua, a adquirir bons habitos de leitura e a se interessar

pela literatura.

Para consecuçâo dêsses objetivos a criança passa por uma

série de estagios, desde o periodo iniciaî, em que principia a

reconheoer palavras ou griipos de palavras, até o momento em

que se torna capaz de interpretar fielmente o que le,

associan-do ràpidamente o sentiassocian-do às formas, reconliecenassocian-do os

elemen-tos importantes das frases, analisando, retende e comparando.

Nos primeiros anos muito tempo ha de ser dedicado a essa

aprcndizagem, até que a criança se aposse integralmente do m e c a n i s m o d a l e i t u r a .

Em tôdas as classes, de acôrdo com as respcctivas

ativi-dades, o exercicio da leitura deve ser feito pela pratica,

porque: "aprende-se a 1er, lendo".

I-bi dois tipos de leitura: leitura siïenciosa e leitura em

voz oUa ou falada.

Leitura siïenciosa. — A leitura siïenciosa é

importantfs-sima por varies motivos: 1) a nâo ser na classe ou em raïas ocasiôes na vida, a leitura que fazemos é siïenciosa; 2) a lei tura siïenciosa é mais rapida; 3) nela hâ maior concentraçâo no que se le e, portante, melhor se apreende o pensamento do

autor; 4) as crianças bem dotadas podem ter mais fréquentés ocasiôes para 1er e as de compreensâo lenta, nâo precisando

acompanhar os colegas mais rapides, como na leitura falada, podem ir lendo de acôrdo com as suas prôprias forças,

toman-do assim maior intéressé pelo que lêem e sentoman-do levadas até a

aiimcntar a sua capacidade de leitura; 5) habitos de calma e quietude e de respeito pelos outros podem ser inculcados nas

crianças, visto como elas prôprias sentirâo necessidade de

sossêgo para seu trabalho mental, compreendendo os

(18)

-i

fàcilmpnL^r outros; 6) a cn'ança se habitua mais

aue IliP i f ^ ^"^^"pulsar livres e a escoUier nêles o

A ^ L

d e

e s t u d o .

se forma n (rA!^ ° habite de frequentar a biblioteca desenvolvidn ° se adquhe e pode ser ainda mais

adiantadas -Vas crianças das classes mais

casa. A capacid^lT^f t)iblioteca da escola para 1er em

anos e se v-^î rlo c fazer essa leitura é fraca nos primeiros do curso. senvolvendo progressivameiite no decorrer

alta é^iî^porta^ni falada. - A leitura em voZ

quando a crianoa'cp primeiros anos da escola,

leitura. Êsse progres^^"^^ "lanejo da lingua, partindo da 4-° ano, mais ou menos ® sensivel ate o pleno desenvolvimentn'rU ^ criança deve alcançar

1) aumeTa^n 1 Pela leitura falada o

da VOZ, habituando-se de elocuçâo; 2) harmoniza o tom

jpausas necessârias- ^ • "ifiexôes apropriadas e fazer as

no, pelas ocasiôes fàcilmente o

vocabu-exphcaçôes; 4) corrige vï palavras e receber

lado higiêuico, melhia su^ ® pronûncia; 5) pelo

Outras vantagens ainrl Po^tura fisica.

aprendem^ ^ '^orna-se desembir^^^ ° auditôrio, aprende a Aleihm ^ comparar^^ q^® ®^^^° ouvindo

® interïs^t?'"

leitura falada' ^phca na ° comentdrio animado

r f o d e e s e m o q u a i a

falada, a escola f dado ^ ^ P^onuncia,

despro-leitura. o devor de n c^"®® social da leitura

treint!"""' °P<»h=niclades

'^<=itura dial

™eve„a . ^ôda ve. ,

^ duas ou mais n„'ï"® ° techo lido fôr

^ Pessoas falem. a leitura

pode ser feita por dois ou mais alunos, eucarregando-se cada

um da pai'te de um personagem.

2) Leitura de histôrios, — A leitura oral de liistôria feita na propria classe (2.° e 3.° ano) deve servir para escolha de clramatizaçôes ou para anàlise e critica do enrôdo e dos

per-sonagens.

3) Leitura de saudaçôes, de conferências e de rélatôrios nas festividades da escola ou da classe.

4) Hora da histôrîa. — A hora do conto ou da liistôria

tem impcrtância fundamental, principalmente no 1.° ano,

quando a criança nâo pode ainda aproveitar-se dos recursos que a leitura oferece. As histôrias, além de constituirem

agra-dâvel passatempo para as crianças, têm alto valor educative: estimulam a imaginaçâo, enriquecem o vocabulario, ensinam

a lôgica das sentenças e sâo ainda meio de ir inculcando e

estabelecendo principios e bases de educaçâo moral. O

critério para escolha de histôrias deve ser sempre que elas

tragam prazer e proveito.

5) Gr<^;7iios de leitura. — Nas classes de 4.® e 5.° ano, e

talvez mesmo no fim do 3.°, o exercicio de leitura oral nâo

tem a frequência desejâvel para o desenvolvimento do aluno, porquanto vâo ficando raras as ocasiôes de 1er oraîmeiite. É ocasiâo, entâo, para que os alunos organizem o seu grêmio

de leitura. Êste, além de proporcionar às crianças ensejo para desenvolvimento social, vem pennitir um treîno subsidiario ao

exercicio de leitura falada que se faz em comum na classe. Estimula, por outre lado, o desejo de 1er bem, pois sô assim poderâ o aluno tomar parte ativa nas sessôes do grêmio.

Além da matéria dos livros da biblioteca da escola, o grêmio se utilizarâ de poesias diversas, narrativas de acontecimentos

mundiais e de descobertas cientificas, dados informativos

obtidos por meio de recortes de revistas ou jornais, etc. Nesse e noutros grêmios dn escola, dada sua funçâo nimiamente educativa, é indispensavel a observância de regras de polidez

e disciplina social, devendo entre elas merecer destaque especial as de falar a meia voz, cada pessoa falar por sua

vêz e nâo interromper a quem estiver falando. 3 3

(19)

1

lepresentam uma~chs m • e as paiitomimas modernos. Tustampnf^. "iteressantcs fciçôes clos métodos

exteriorizai'-se e esm'r.-f ? ciâaiiça tern tendèncias para

dade ativa imicn-r. - ° imitaçâo, porquo possiii

ciiriosi-mcsnio,

dra-Iiist6rias,vémcon-espSr^^^° de fatos ou

r e z a i n f a n t i l . ^ n e c e s s i d a d c i n c r c n t c à n a t u

-1) ^scolha do aïuntn^ P^ocessa atraves das seguintes fases:

c o m u m , e t c . ; 2 1 h i s t o r i c o , f a t o s d a v i d a

assunto em partes . do piano — divisao do

que devem figurar 'm nt ^®"us, escoiha dos porsonagens

e dos trajes; 3) realiz^â^^' preparo do entrecho, dos ceiiârios

^ traballio nremraf • . •.

segunda fase é feito nnr ^.^^ ^udicado na primeira e na

e discipulol^ ° discussâo de que partieipam

Os objetivos pp

enca~:" °^ ""'"nÇa TT 1 ) despertar

tenhaïJiT?''? 00^^'° A ''^bitua-Ia a

Sào objetiTO 'he trasa n " Provàvelmonte coisa

"terpretar'f rV^^fPeciais: if

"«das do seu" , ?" Palavras "«"S» habilidade de j^tieulando distinf o\ ? simples escritas,

quo a to as pa]^, '«bitua-Ia a pio.u.nciar

"

= de fer r'.; <]«

voeabi.-r - . . . . c , . „ , .

c o m o 0 m l x i m o d e

- 34 .

a) listas no quaclro-negro, em cartazes ou em folhas de papel afixaclas à parede com os nomes dos aluiios (para marcaçao de presença), com os nomes dos

alunos e os cargos ocupados na classe, etc.

h) consclhos expresses cm frases ciirtas e incisivas em

cartazes ilustrados (escove os dentes, beba leite,

fale baixo, nâo jogue papéis ao châo);

c) pcquenos letreiros com os nomes das peças do mobi-liario ou do material escolar, colocados sobre os obje-tos correspondantes;

cl) figuras de animais com os respectives nomes;

e) cartazes com as cores e respectives nomes; com as

quantidades (de 1 a 10) e algarismos ou palavras correspondentes (no tipo dos que aqui figuram): A z u l A m a r e l o V e r d e V e r m e l h o pRÊTO Bran CO • U m • • D o i s T r è s • • • 9 Quatro • • • • • CiNCO • 1 • • 2 • 9 9 3 9 9 9 9 4 0 9 9 9 41 5 . s a o :

Os elementos que vâo servir h aprendizagem da leitura a) assuntos para leitura, os quais devem ser tirades de

coisas familiares à criança, de historias contadas pelo professor, histôrias essas que serâo melhor aprecndi-das e fixaaprecndi-das se repetiaprecndi-das pelos alunos e drainatizaaprecndi-das na classe;

b) jogos e brinquedos;

c) trabalbos diverses — desenhos, recortes, pieparo de livres, etc.

d) exercicios empregados para reconhecimento e fixaçâo

de frases e palavras.

(20)

-A escolha dê«f.c

cuidados por narfp rir, deve merecer os maîores ^prendizagem da Ipif, ateiidendo a que, para a

aprendizagcm) hâ iim (como, eni gérai, para qualquer deixar de ser ievadn ^^sencial e decisivo, que nâo pode cijança sinta pelo nn^ ii!^ ® ^ o intéressé que a

"ao deve ser artificial aprender. Êsse intéressé

"lediàrio, como nor ^ auxi'lio de um motive inter-pa de evitar um casHtrr."^ ' ° desejo de obter um prêmio

;^"^Pirado intrluseoaS: ""f e direto, isto é.

u pelo trabalho qup ° assunto de que se esta tratando

. Os assuntos das 1 ° ^^ecutado.

a altura da compreensln^rî Pois, estar rigorosamente

isso, devem ser

escola, ou das ruas nor peqiieno mundo: da casa, ® niesmo tem" "^otlo que Hie scjam

a h i t ù t e i s r e v e l e m c o m o p o s s i ' v e i s

ressan/'' ° in^io Dêsse modo

_ 0 por si mnçm^ P^^^ a criança uina coisa

inte-o> ardentemente desejada.

Cnoi^ conçiçf ' 5 ardentemente deseû

fcVt'''.' ° -n«do que o ,

^esperte ni temn^™ Cpalavra escrita)crianon ^ .. ®"^po> a simnîpc Jq simbolo

s o m

d e

"^édio do r ^ significarôp ^""Pies vista do sirnooiu

ciosa) denenrï ^"^itura intc^i sem o inter-assQciaçâ do ^ ^^^^^^'almente (tanto oral como silen-grupos de mî ^^nor canao-a » leitura

desem-Êstes conceit relann^^ alcançar palavras

iïâo com^' estâo mocf/ , o^hos.

deve^tam^^^ ^ escolha das palavras

do lessor

St -

Sir:-^ulàrio ,4 ^P^oças. Par4'^°t assuntos, mas

P°^ Jà Sh ^ fâd ^ êsse voca-

^ ° sentido ^^^ociâ-Ias à forma

associado à forma oral,

mas porque, sendo conhecidas, isto é, tende representaçôes

nitidas no espirito da criança, serâo capazes de prendê-la, de

interessa-la e, pois, de muito fàcilmente conduzi-la à leitura. c) Pratica do ensino.

I - A S S U N T O S O U P O N T O S D E PA R T I D A PA R A O E N S I N O D A L E I T U R A

a) Conhecimentos prévios da criança: 1) tiabalbos e

ocorrências do lar e da escola, das ruas ou estradas, das casas

de negocios; 2) brinquedos, passeios, etc.; 3) estudo da

natureza — animais domésticos, frutas, flôres, alimentes;

b) Histôrîa contada pelo professor; c) Quadras para recitar;

d) Figuras e quadras murais;

e) Prooérhios, mâximas e ditados;

f) As outras matérias do programa. I I - M É T O D O

Observaçôes preliminares. — Hâ alguns principios de

ordcm gérai que no ensino da leitura tem capital aplicaçâo e que, por isso, convém serem aqui lembrados:

1.°) As crianças têm acentuadas diferenças individuals que profundamente influem no trabalho de cada uma e nos

resultados obtidos;

2.°) Ensinar ntio é apenas inculcar noçôes mas orientar o

aluno, pondo-o em situaçâo de aprender e de adquirir desejo

e capacidade de nova aprendizagem.

Uma vez que a aprendizagem résulta da atividade do prôprio aluno, por mais que o trabalho na classe seja feito

cole-tivamente, a aprendizagem serâ sempre individual, isto é, de

acôrdo com as tendências, inteligência, temperamento e ex-periência de cada criança.

(21)

-'

neira mais consentànei ^ ^ V realizaclo cla

ma-forma exteusSo pm de cada aluno (em

dir-se'naturalmenfp p^^^^ modo que esta possa expanse possam colhêr os melhores resiiltados.

o processo de"^ sentenr""-^^^7°'^ ïdeo-visual. — Empregandp

sentença, palavra, silab^^^etra ohservav a sequêiicia:

pièviamente oreaS'zadorpplmios, projetos ou historias

aulas, abramrendn p^ i sucedendo no decorrer

conforme a necessidadp V"" ^ numéro de liçôes,

coordenar o trabalhn ri facilitai- e melhor

0 professor poderà utiIizai°ST^^^^^^^ tlos pianos de leitura,

îis liistôrias que spr~ip ' •. ï cartilha, escolhendo ai

estarâo sempri sujeSs w"' pianos, entretanto,

circunstàncias forem indi^ 'ficaçôes e adaptaçôes que as

™ dêsses planoTproTet neces.ir4s. Para cada

piimeiia fase (sentencn en 'stonas, a marcha didatica na nienos a seguinte: ' ^^nomposiçâo) sera mais ou

intéressante, em linguagem^siiîîS"''^'^ ^ respeito conversaçâo

paite ativamentc. animandn 0 f" 1"® tomem

loquazes; 'm'dos a falar c contendo os

histôria,^ tendTasîras'crr ^"6 apareçam na

Pe>'feita compreensâo do

T Professw'^ni.' intéressantes da

sentpn ^înnos e com ml mediante a

cola-v e n d o v o c a b i i l d r i o d ê s t c s ,

^onformp ° para leitura •^•^"secutivos, ira

escre-Talfrasr "I S™?"/'

c r i a n c a s a • o n d e f i c a r S p • i r s e n d o

f r a s e s c o n s t a n t e . N a s

isso prenanrl ^^as, conforme

P'^^paradas trras de pape]Cda ^ Pa'a

■» subséquentes essas

ma corn uma frase,

im-- 3 8 .

pressas ou mimcografadas, para serem distribiudas pelas

crianças. ScrviiTio essas tiras para exercicios varios de leitura e comparaçÔes, com o cartaz ou o que estiver escrito no

quadro ou para jogos diverses;

4.®) A principio a letra pode ser a de imprensa simpli-ficada(l) por apioximar-se muito da encontrada nos livros e ser mais facil de copiar peîos alunos, passando-se

gradual-mente para a manuscrita;

5.®) O professor deve habituar o aluno a 1er a fiase como iim todo, sem preocupaçâo de diferenciar as palavras, a fim de que essa diferenciaçâo nâo perturbe a percepçâo do sentido;

GP) As frases serao repetidas em jogos e exercicios

varia-dos até que se tornem pcrfeitamente familiares e nelas se usarâo'palavras cujo sentido a criança conheça e que façam,

portante, parte de seu vocabulàrio;

T'^.) Essa repetiçâo deve ser feita com frequencia, mas

cm pen'odos curtos.

Logo que o professor perceba que os alunos difercnciam as palavras que constituem as frases estudadas, convem desta-ca-las em exercicios e jogos, insistindo de preferência nas que representam idéias concretas e intéressantes. Quando os alu nos principiarem a distinguir as silabas (o que acontece quando jd sabem certo numéro de palavras) deve-se iniciar a decomposiçâo em silabas, passando-se finaîmente ao estudo das letras, sem preocupaçâo da ordem alfabetica, cujo

conlie-cimento vira mais tarde, como noçâo complementar. Nessa

fase haverd scmpre exercicios de composiçâo de palavras

0 fi'ases

As frases, mimcografadas ou copiadas pelo prdprio aluno, podem scr aproveitadas para preparo do primciro hvro da

cl as s e.

Ao iniciar a leitura nos livros adotados, as primehas

liçôes devem ser dadas no quadro-negro e mesmo depois de

os alunos estarem lendo corn mais desembaraço, toda liçao

nova ai deve ser dada prinieîramente. (1) vide parte de Escrita e Caligrafla.

(22)

-negra^^'^ deuar que os alunos usem livremente o

qiiaclro-p a l a f d i f e r e n c i a ç â o d a s

capacidade d'os alunos Tme T"" disposiçôes e

dos (palavras, silabas,' lefra) P®"'""

y^r- '

"

^ra, em tôdas as sua^^T é indispensàvel na

lei-0 professor verificar se Tnh °

fazendo-o traduzir nnr en ™ ^pnipreendeu o que leu, ja

expresse nas frases Kdas palavras o pensamento

Çûo dos vocdSos nn ' ^^terrogando-0 sôbre a significa-

vocabulos que compuserem a sentença. ^

Processo fonico — <?« «

vém que se Ihe dê auandn fonico for adotado,

con-•jue emprestam ao umrp a vivacidade e atividade

melhores caracteris Jas sentenciaçâo uma de suas

CO, aprescntar uma histdriapelo processo fôni-componcntes, pode-se crianças leiam as frases

escritas algumas frases na uma histdria, e

etras ou silabas que se nretpn 1^*^' ^azer all reconhecer as

perfeitamente possivel as crio" "" ^êsse modo é

mverso ao da sentenciaçâo kS" em sentido

m e n t e

"

St"* °

p e l o ^

"-ente Pgades. -"P-enderâ dois mementos,

inti-ordem de mais° fâcff'^ ° Professor terd o c. ' 1

aiemorizaçâo: n v "^^ado de seguir a' * ' e , u .

• 40

-Escolhcid uma historia cm que se repita fnuito a

excla-maçâo oh!, cujos personagens tciibam nomes começados por o, em cujo cnredo estcja, finalmente, lançada uma serie de palavras iniciadas por a ou cuja tonica tenha essa letra, e

Lara que os alunos as pronunciem.

O desenho sera poderoso auxiliar para a representaçao

grafica. O professor chamara a atençâo dos alunos para a forma da boca quando o som o e emitido com exageio. Representara e fara representar essa forma, assim como con-tornos de caras, arcos de rodas, caixas circulares e outros objetos sugeridos pelas crianças e que tenham a forma

da-qucla vocal. Ensinara, entâo, a letra com o nome.

Sabidas as vogais, seguir-se-u o estudo das consoantes, o

qual se efetuara nos seguintes périodes:

a) ensino, pelo sistema fônico, da articulaçâo que a consoantc représenta, representaçao gra ica e nome

da consoante;

h) sua ligaçâo com as vogais.

Na escolha das consoantes o professor começarâ, d® prC" ferência, pelas de articulaçâo mais facil, que se P^®f '

representaçôes onomatopaicas. Dara o ruico imi *

consoante e o fara repetir pelos alunos ^

-bem 0 ouvido e os orgaos da palavra. Sabida a pr^eira

consoante, o professor organizarâ pequenas

historia contada, em que entrem palavras com e , as farà copiar pelos outra modalidade, cuja

P o d e - s e e m p r e g a r, n e s t e p r o c e s s u , u n j

' m a r c h a s e r a a s e c u i n t e : , , , _

1 ) Narrarà o professor uma pequena histpna segiundo-se

troca de idéias entre os alunos;

2) Escreverà depois no quadro-negro 1res ou quatre frases curtas que represontem a histdria, e ^ que se prétende cnsinar figure frcqûentcmen e ®^'^" fnfamos nor 3) fazendo os Sunos compreenderem que falamos por

meio de palavras e que estas, gràficamente, sao formadas por

(23)

-eSr." kzeadTao' m •'' que prétende

cademos e no quadro-negro;

soante^ e logo ™S^'^ ®

modo que uas frases em ° consoante com as vogais, de histôrias, os alunos reconh? sucessao de aulas e de

P^Iavras; se essas letras fore^ 1 ®

com^elas formar as silabas rl « ? ® poclera logo

vovo e vivo. Tais mhv'ro ^ palavras: vivi, vovo,

fmses a serâo a princm'io 'ipresentadas em pequenas

destacarem; ^ gi^ de cor, pa.i melhor

sentada nova vogaf fo ® '^«"^oante, sera

apre-Palavra viva, as qoais noX. -"'^ ° va e a

«'tas no quadro e irâo constn '''' nas frases

es-oovâ evia vov6, viva o oood" «"npletas como: vi

„ 6) oonhecidas très vl

TdoT''^'' "to"» consoante "d L™''' '^''"^ante, podera ser

p a l a v r a s ; c J a d o à n / ' s i ' l a b a s d à

7) assim se continu; ® f'-ascs;

pr^seT®";^ ° "anbedrn'onV^™^"'''' ''''g""'as consoantes

Pto^egund no estudo da ^on n entâo se

?) conhecidas ne

sufartiS^ consoantes com ns

das consoint? "T ditongos e

""o"pti' (-'et)?i'''oTgru1o:

a)'TscX'7'° '°™ °

» ' • " »■ ■= •

narrativ ^"do; Ças, a medida que as

de idéts""^ P'^'f P'ofessor ou pelos alunos,

42

-c) dramatizaçôes;

d) desenlio de objetos e cenas, pelo professor e pelos alunos, para rcpresentar o que se lè;

e) uso de figuras recortadas, colocadas ao lado das

palavras correspondentes;

/) uso do dieionario a que se faz referència na pagina

seguinte, uso de jogos diverses, eniprêgo de tiras, de cartâo com silabas, palavras e frases e desenhos ou

figuras recortadas correspondentes;

g) use do livro, depots das primeiras liçôes, sendo as Ictras, si'labas, palavras e frases escritas previamcnte

110 quadro.

Scguindo êssc método o professor deve ter dois cuidados espccificos, para evilar certes vicies, adquiriclos quando nao

bû cssa preocupaçâo :

1.°) fazer que os alunos, rcconhecidas as silabas de uma palavra, Iciam logo esta como uni todo, sem destacar ^ emais

ns silabas, com a acentuaçâo tonica conveniente (ca sa e

rȉo ca sa, per ex.) e atribuindo as vogais o som da linguagem habituai, forte ou abrandado, conforme o caso (e e o a ran

dados e quosc iguais, a, i o n respectivamcnte: leve, tuclo,

nwla e outras;

2.0) fazer que o aluno, reconbecidas as palavras e sens

sentidos, leia a frase como um todo, com as pausas inflexôes necessârias e compreendendo per ei amen

sentido, a fini de evitar-se a leitura mecanioa, "

pies traduçâo dos sinais em sons, corn alheamen o c

correspondente.

Cuidados que devem ser observados no

decorrer das liçôes de leitura

a) nâo permitir que a criança leia apontando o que lê

com o dedo ou o lapis;

(24)

-^ a cabeça-'-^-^ -^ ao 1er balance o corpo ou

twI^ilenciosa-^""° quando fizer

lei-comod?^ ^ criança, enquanto le, tome atitude comoda e conveniente;

d o s c u i d a d o s o s n o t r a t o

de saliva nânVf'^^ pi^ginas com o dodo moUiado la etc. ' oorar o angulo da pagina para

marcâ-Material. — o maf • t

deve ser o >• ^^^''^l/^^ipregado para ensinar a leitura atraentes e historias possi'vel: livros com figuras pelo prdprio professnr- quais ijodcm ser organizadas para compcsîçào de spnf palavras, silabas e letras ^«^ortadas e coWu.'^t'J de palavras; figuras de tôda J^omes em separado nara^^ cartolina, com os respectivos

P^a nnpressao de de leitura; tipos mdveis

recoS^^ sombrinhas cartazes descnhados ou

tes ® deem cnn i/ ou quaisquer figuras

^ q*>.^SlênicosT

paulinhosrten-® genio inventivo do professor

auxiliares _ n

0 c l a s s e m a n u a i s e x e c u t a d o s

^uxilia Dod ^ e a variS muito estreita com

esse em" ^ meios empregados

Pequeno^l?^^ ^ l^^ou a

p a p e l ^ c c o r t e s d p p a u z i n h o s , t e n t o s côr, dobradn S""'"" sombrinhas

de acôrdo com de encaixe t' brinquedos

e ^ Pod'' - aprov'eitacio

® escritos e de ^lunos de v

^ d i c i o n t i o é ^ i l u s t r a d o s

de Preferência^?,"® fala atraentes.

-oloridas, recor adts

e eoladas em fôlhas

44

-r a s

de papel, com os nomes correspondentes escritos ao lado.

Pela figura, os alunos cncontram a pnlavra que a représenta,

copiando, entâo, se necessario.

Ill - EXERCICIOS E JOGOS

Os exercicios para fixaçâo de frases a, depois, de palavras c de letras e os que servem para aumentar a rapidez e a com-preensao da leitura, também podem ser dados sob a forma da jogos animados e intéressantes, que mantêm os alunos alegres

e atentos. O jogo, além de proporcionar à criança ocasiâo pai'a exercer certa atividade muscular, que auxilia grandemente a boa disciplina da classe, oferece excelentes oportunidades

se desenvolverem certas qiialidades muito necessârias à vida

da sociedade, tais como: iniciativa, dominio de si mesino,

cspirito de cooperaçâo, respeito ao direito alheio e às leis do

jûgo, etc.

Aqui também o gênio inventivo do professor sera o melhor

auxiliar do seu traballio didatico. Para suprir as fallias a defi-ciências individuals dos alunos o professor modificara,

intro-duzindo-lhes variantes, os jogos dados como exemplo, e inven tera outros adaptados às circunstâncias especiais que precise

enfrentar.

No période inicîal, para conhecimento e fixaçâo da

sentença, — 1) Escrevem-se no quadro-negro as frases que

estâo sendo aprendidas. Distribuem-se pelos alunos tiras de

papel ou de cartâo do mesmo tamanho e qualidade, contendo

cada uma a côpia de uma das frases do quadro. Cada aluno, «e per si, vem ao quadro com a sentença que Ihe coube,

coloca-a junto à idéntica que reconheceu e le.

2) Escritas no quadro frases que comecem por palawas

diferentes, o professor lô a primeira palavra de uma deias.

Os alunos que, por êsse inicio, reconliecerem a frase,

^ mâo: o professor escolhe um, manda 1er e passa as ou a

sentenças.

(25)

-fîp pOfle ser fcito, mais tarde, corn cmniogo

letra ' ^ pi'oiiunciada a primcira si'laba ou

rênciaL.?itif"i''" scntenças, de

prcfc-desenhadn nn ^ nos degrans de uma cscada

cando supp«"' criança val subir a escada mar

ier. Se degraus as sentenças que soube 0 liiear a nnh-n^ degrau correspondente e cede Êste intjn ' ^ sua vez, a subida da escada. As palavri^^^^nf-r^ palavras cm vez de frases.

Paiavras escolhidas também devem ser as mal sabidas.

^ fixaçâo de palavras. - 1)

Or-coleçôes de fiffnra^s alunos estivcrem lendo,

que as renreseiitfliT. objetos, etc.) com as palavras

separado ou em caixaT^np^l envoltorio

escritas as mesmas n^ul ^ cavtâo onde estejam

da 0 nome cerV^^' ^ eriança colocar, ao lado

mente, retirfndo-l^ figuras,

simples-2^ g p^tiavra ai escnta.

ou do'ze pairarir,M"°A"!''?--g'-o. em duas colunas, dez

Dividem-se as crianmc ^ metade em cada coluna.

cada partido, sendo partidos; destaca-se uma de

para 1er as palavras do qinX^n ®

Dois iogadores dp ^

para 0 quadra, um' dian'te d colocar-se de costas

. Ao ser lida uma palavm T

ms ]ogadores viram-se rànirf ^"^arregado da leitura, os ouram reconhecer o Para o quadro e pro-entâo'i'^r ® ®°™"^ar priniefrn'®"^ Possivel essa palavra.

oT» uni îo7! °' 0 a lê novLentei

vence^^ <100 «vei alcan/ado ° ^ de pontes,

Fotessor e:crU"ro'yocAe um ^ con, uma letra. O

" P^'^'wa jâ conhecida e que

46

-se possa formar com as Ictras distribiu'das. As crianças que

tiverein as letras dessa pahu'ra irâo para junto do quadro,

colocando-se lado a lado, na ordem cm que as letras se

apresentam na palavra. O jôgo pode efetuar-se com mais

animaçâo sendo a classe dividida prcviamcntc cm dois

parti-dos 0 devendo cada um csforçar-se por compor o mais

depres-sa possivcl a palavra escrita no quadro. Cada partido

ganhara uin ponto quando formar a palavra primeiro que o outro e um aluno prèviamente designado fara a contagem dos pontos para saber qucm venceu.

Para exercicio de compreensâo da leitura. — 1)

To-niam-se alguns cnvoltorios onde se escrevem os titulos gérais:

laulim, cozinlia, escoîa, etc. e pedacinlios de papel em que

estejam escritas palavras diversas que se possam enquadrar uaquelas nibricas: papel, fogâo, panda, lioro, caneta, roseira, otc. O jôgo consiste em fazer as crianças colocarem em cada

onvoltorio as palavras correspondentes aos titulos ai escritos.

2) Escrevcr no quadro uma histôria fàcil. Entregar às

crianças tiras de papel com perguntas e outras corn as respec-tivas respostas acêrca da histôria escrita. Fazer as crianças

colocarem cada resposta junto da pergunta correspondente.

Para desenvolver e estimular a rapidez na leitura.

1) Marcar tempo para ver quem consegue 1er maior numéro

de palavras.

2) Marcar tempo para verificar a dcmora em 1er uma

pagina dada.

Além dêsses jogos muitos outros e.xercicios serâo feitos,

como por cxcinplo:

a) Usât os cartôes de palavras mencionadas

anterior-mente, pai-a fazer a criança; 1) separar as palavras

conhecidas das desconhecidas; 2) recompor com as

palavras dadas a sentença escrita na pedra; 3) dispor

as palavras de uma sentença dada em ordem i

(26)

-rente e formando sentido; 4) formar livremente ses com as palavras de que disponha.

h) Utilizar semelhantemente os cartôes com silabas c

letras para compor palavras.

c) Escrever no quadro-negro uma palavra ja muitas

vêzes empregada; fazer os alunos fixarem-na atenta-mente; apaga-la e mandar que as crianças a escre-vam noescre-vamente. Se houver êrro, corrigi-lo à vista

da palavra escrita novamente no quadro-negro p^Io

professor.

d) Colecionar palavras aprendidas na semana ou no mês. e) Copi^ pequenas frases escritas no quadro-negro pelo

professor.

IV - TESTES DE LEITURA SILENCIOSA

1) Distribuir fôlhas de papel com figuras, (coladas

mi-mcografadas ou desenliadas pelo professor) que representem animais, crianças e cenas. AbaLxo de cada figura escrever

f r a s e s q u e m d i q u e m a o a l u n o o a u e ^

colorir de amallo - o T

da menina, etc. A criança sô executed ^

o que esta escrlto, revelando assim a entender

2) Distribuir fôUras de paneTcn T '''•

coladas e dispostas em colun-Tç t desenhadas ou

figura très palavras, dentre as ^«do de cada

a que représente a figura. ^ criança deve sublinhar S) Distribuir fôlhas do t

pequena histâria muito si.n„l P/P"] ® escrita uma

guntas a respeito da histôria .1 aDumas

per-s; ïTpï

d) Miniiiio que se deve alcançar.

Ao fim do ano a criança deve ser capaz de; a) 1er coin relativa facilidade e exata compreensâo, tante no

qiiadro-negro, quanto no livro, sentenças fàccis com palavras do seu

vocabulario; h) 1er essas sentenças com boa inflexâo, atii-buinclo às letras seus verdadeiios sons, isto é, imprimindo

naturalidade à leitura (1).

S E C U N D O A N D

«) Objetivos.

Os objetivos especiais do ensino da leitura no 2.° ano,

sâo: 1) incentivar o desejo de 1er, por prazer e para infor-maçâo; 2) desenvolver rapidez de compreensâo e desemba-raço na leitura falada; 3) assegurar rapidez na interpretaçâo

iiiteligente da leitura silenciosa, promovendo assim a

capa-cidade de 1er independentemente; 4) treinar no uso de livres.

h) Analise dos objetivos.

Os objetivos da leitura no 2.° ano sâo quase os inesmos

do 1.°; representam a ampliaçâo dêstes, porquanto a criança

nâo pode adquirir o domfnio perfeito da leitura num ano ape-nas de estudo. Ao fim dcsse prazo poderâ 1er com certa rapidez e exata compreensâo frases e parâgrafos simples, for-mados de palavras de seu vocabulario e reproduzir o que 1er (1) Quando o Iiistituto clo Pe.squlsas Educacîonals houver verlflcado

quai a velocldade do leîtura dos alunos de nowns escolaa, devenl

mats esta exi^Oncia, dos mlnimos do 1.», 2.» o 3." ano; Velocldade minima palavra.s por minuto, para as crianças de prolaçîTo norma.

4 8

-4 — 1.0

(27)

-s , i -s t o é l e v â l o -s e r a' a p e r g u n t a r

50

-a sign

com palavras prôprias, mas nâo possuira aitula o

clcscmba-raço que sô ira alcançar no decurso do 2° ano.

O que caracteriza principalmentc este période e o desen- -, volvimento da capacidade de 1er que a criança adquire, pela habilidade sempre crescente no exercicio da leitura e pela

rapidez com que compreende o sentido do que le.

O ostimulo para 1er é sempre o fator mais eficientc para i

o bom resultado do ensino e tôdas as oportunidades devem

ser aproveitadas para esse £im. Tanto a leitura oral como a

silenciosa, importantissimas ambas nesta classe, devem ser

praticadas diàriamente, sempre que possivel, motivadas por

um intéressé real; o jornal da classe organizado pelo professor é afixado à parede coin o fim de informai- a criança dos

acontecimentos da classe e da escola; a troca de niensa^-ens

e avisos que fazem entre si alunos e professôres; a leitura de

histôrias, geografia, etc., escrito no qiiadro com a colaboraçao dos alunos; os exercicios escritos, que constem de perguntas a

respeito de um treelio perguntas essas que sô podirâo ser

respondidas depois de feita a leitura silenciosa dêsse trecho- e ' sobretudo a presença na classe de livres ao alcance dos i

alunos, — tudo deve ser anrovpifnrU „ .

volver e implantar o habite da leitura t^stimular, desen- |

As crianças poderâo ser induzid-a; V o-. t

e jornais de onde recortarâo, f revistas a respeito de algum assunto de esnerinl . F^fessor, treclios ou em relaçâo com o piano ou nro.vîn a classe

assim se aumentara a variedidp 1 estejam seguindo;

Com esses treclios poderâo foim ^'cmentos para leitura. trarâo com desenlios ou fig,n-i. ! ' livres, que ilus-fcitos individual ou coletivantoUe l"«l"-ao

Na leitura os aluntK

de acôrdo corn a sua capacidade de do assunto,

ecebem as explicagOes^qnrctlt no momento;

no mecan.snao da leitur.?, o sentido e orientam

A melhor maneira ri i

" dos aluno;. Sn?':!!!'; ° t'^balho sera confiô-Io

n i fi '

caçao do que nâo cntenderani e a explicar uns aos outros o que jâ soubercm até o ponto cm que seja neccssârio a

inter-yençâo do professor. Assim se estabclccerâ nma troca de

idéias ou conversa que servira para csclarccer o sentido ou os topicos do trecho, o que pcrmitirâ muito mcllior compreen-sao da leitura. Eni outras oportunidades o professor lerâ o trecho antes dos alunos, como modêlo de elocuçâo e de

e.xpressâo.

De qiiando cm quando dcverâo ser siiprimidas tanto a

leitura previa, pelo mestre, como a e.\plicaç«âo a fim de, pela

eiUonaçao dada à leitura e pelas resiiostas as perguntas subsé

quentes, jDodcr ser avaliado o grau progrcssivo de comprcen-sao e, pois, de dominio da h'ngua pclos alunos.

As palavras estudadas em tais condiçôes serâo

coleciona-dàs pelos alunos os quais jiodenâo assim organizar um

pcque-no dicionârio, para fiituras consultas.

A entonaçâo deve merecer cuidado especial, nâo sô para que 0 aluno se habitue às inflexôes proprias, mas como meio e verificaçâo pois, quando ma, se nâo representar vicios aclquiridos, sera indice seguro de iinperfeita compreensâo do

que estiver sendo lido.

A rapidez na leitura deve merecer cuidado especial, de uiodo poréni que nunca seja obtida a expensas da compre

ensâo e sim caminhando coin ela "pari-passu". Nâo se deve exigir do alinio que leia depressa, mas deve-se levâ-lo a 1er

t epiessa cm conseqûência da prâtica de 1er que va adquirindo.

, rapidez da leitura dcpeiide, entre outros fatôres, do

^umero e duraçâo das pansas do olhar ao longe da linha.

^ niedida que o numéro e a extensâo dns pansas diniiiiiii, o

processo da leitura se vai regularizando. Isso se faz à medida q e a criança vai conseguindo apanhar em um golpe de vista

er o grupo de palavras que formam um bloco ou imidade p e n s a m e n t o .

^ 9 pois, de obter rapidez na leitura é familiarizar

re esses blocos ou conjuntos, a fim de que os

var pronto, a um olhar, sem necessidade de obser-' uni a um, sens elemeiitos componentes.

5 1

(28)

De acordo com a habilidade adquirida na leitura os

alu-nos serâo classificados cm:

fl) alunos que lêem com boa compreensao;

) alunos que lêem, rapida ou vagarosamente, com mâ i

c o m p r e e n s a o ; i

c) alunos que pronunciam mal as palavras. 1

form^ ^ mestre dfspensara atençâo especial,

con-acontppfî^^n^ pronuncia serâo emendados no momento. Se 1 que assim sejam muito numerosos, sera preferivel

Çâo freoiip t apenas com alguns porquanto a corre- |

SnteSr^^^ 1-iturl a torromperia cons- i

qualnâoiDodiï^^" beneficio para a classe, a anotados nara ^on - Çorreçôes, Os outros erros serâo

cicios de' linguagem.^*^° leitura ou em jogos e exer- ^

c i m e n t e d e q u e M 1 . ^ ) r e c o n h e

-outra a açâo deve ser n • Tanto numa como ;

ultimo case deverâ P^O'^^^ialmente do aluno e s6 enj

sorte a melhor eradacân ^ ^"^ervençâo do professor. De mento espontâneo e cor?^- fi^abalho sera: 1.°)

reconlieci-"hccimeuto espontâneo p pr6prio aluno; 2 °)

reco-classe; 3.°) intervençâo do Pelos outros alunos da

levar os alunos a descolirir ° procurara entac Dever-se-a, nesta cln ^ ^^rrigir o êrro. ' ^ a correçâo sistemàtica de ^ ^«^^tura para inicinf ^

com " '^udência nan A "n pronuncia populai"»

Sr da Se? de certes

ditongos-{mand'â """so'fa)- o dpT" (mantâga, por mantoig"

leitufa tTP"." dtil que a Ip-. meninas).

prepare TboS f^'^didadeS"'^'^'' precedida de

' ^'^pressâo oral. ^Pi'ecnsâo do sentido ®

Podera também o professor fazer ler em silêncio parte

de lima historia para ser contada depois pelos alunos com

sens proprios têrmos.

Na leitura silenciosa é precise fazer com que os alunos peicam o liabito, muito comum nos principiantes, de 1er

mo-vendo os labios ou dizendo em voz baixa as palavras, o que

représenta a fase do transiçâo da leitura falada para a silen

ciosa. Êsse modo de 1er, explicavel como meio de adaptaçâo, convém entretanto que desapareça o mais depressa possivel,

dado 0 prejuizo que à rapidez da leitura traz sua persistência.

É aconselhavel iisar-se variedade de livres para leitura,

se bem que o progresse da classe nâo deva ser avaliado

principalmente pela quantidade de livres que tenhani sido lidos, senâo pelo desembaraço e facilidadc de 1er palavras

novas e pela presteza e exatidâo com que os alunos

apre-endam o sentido do que lerem.

Pratica do ensino.

I - EXERCfCIOS E JOGOS

Exerci'cios. — Além dos exerci'cios indicados para o 1.°

'^no, podcm ser usados os seguintes:

1) Organizaçâo de listas de palavras que comecem ou

tcrminem pela mesma si'Iaba.

2) Côpia de frases da leitura, cscolhidas as mais

engia-çadas, as que mais tenham agradado, as mais bonitas,

as que se prcstem a ser ilustradas com descnhos, etc.

O trecho para copiai' nâo deve porém ser longo, porque

^tiga inùtilmente a criança e produz maior numéro de erros.

Copia de pequenas poesias.

Referências

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