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Sumário. Informativo Dinâmico. 41anos. PREVIDÊNCIA SOCIAL FGTS PIS/PASEP TRABALHO

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Sumário

FGTS

COMUNICADO DE MOVIMENTAÇÃO AO FGTS Preenchimento – Por Meio do Conectividade

Social – Circular 415 CAIXA ...516 DEVOLUÇÃO DE VALORES

Preenchimento – Circular 416 CAIXA ...511 PEDIDO DE EXCLUSÃO DE INFORMAÇÕES

Preenchimento – Por Meio do SEFIP –

Circular 415 CAIXA ...516 RETIFICAÇÃO COM DEVOLUÇÃO DO FGTS

Preenchimento – Circular 416 CAIXA ...511 RETIFICAÇÃO DE CONFISSÃO PARA A

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Prenchimento – Circular 415 CAIXA ...516 RETIFICAÇÃO DE CONFISSÃO PARA O FGTS

Preenchimento – Circular 415 CAIXA ...516 RETIFICAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS

Preenchimento – Por Meio do Conectividade

Social – Circular 415 CAIXA ...516 Preenchimento – Por Meio do Conectividade

Social – Circular 416 CAIXA ...511 RETIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Preenchimento – Por Meio do SEFIP –

Circular 415 CAIXA ...516 Preenchimento – Por Meio do SEFIP –

Circular 416 CAIXA ...511 PIS/PASEP

CONTRIBUIÇÃO

Acompanhamento Diferenciado –

Portaria 11.211 RFB...518 Acompanhamento Diferenciado – Seleção das

Pessoas Jurídicas – Portaria 11.213 RFB ...517

PREVIDÊNCIA SOCIAL APOSENTADORIA

Cálculo – Novembro/2007 – Portaria 452 MPS ...518 AUXÍLIO-DOENÇA

Cálculo – Novembro/2007 – Portaria 452 MPS ...518 BENEFÍCIO

Pagamento em Atraso – Novembro/2007 –

Portaria 452 MPS ...518 Restituição – Novembro/2007 – Portaria 452 MPS...518 Revisão – Novembro/2007 – Portaria 452 MPS ...518 CONTRIBUIÇÃO

Acompanhamento Diferenciado –

Portaria 11.211 RFB...518 Acompanhamento Diferenciado – Seleção das

Pessoas Jurídicas – Portaria 11.213 RFB ...517 Incidência – Solução de Consulta 373 SRRF – 9ª RF ...519 PECÚLIO

Cálculo – Novembro/2007 – Portaria 452 MPS ...518 SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

Transportador Autônomo – Serviço de Frete –

Solução de Consulta 354 SRRF – 9ª RF ...517 SEGURADO ESPECIAL

Perda da Condição – Recebimento de Rendimento de Outra Fonte –

Solução de Consulta 354 SRRF – 9ª RF ...517 TRABALHO

FÉRIAS COLETIVAS

Concessão – Orientação...527

Fascículo Semanal nº Ano XLI 2007

FECHAMENTO: EXPEDIÇÃO: PÁGINAS:

www.coad.com.br 41anos

Informativo Dinâmico

ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO

16/11/2007

(2)

TRABALHO

ORIENTAÇÃO

FÉRIAS COLETIVAS

Concessão

Empregador não está obrigado a estender as férias coletivas a todos os seus empregados ao mesmo tempo

Férias coletivas é a concessão simultânea de períodos de descanso, extensivos a todos os empregados da empresa ou apenas aos empregados de determinado setor, estabelecimento ou seção, independentemente de terem sido completados os respectivos períodos aquisitivos.

As férias coletivas atendem aos interesses do empregador, pois é um recurso utilizado para a paralisação da empresa ou setor, em épocas festivas ou de queda na produção.

Neste Comentário, podemos destacar o seguinte assunto:

• desde a competência janeiro/2007, nos depósitos do FGTS, não é devida a alíquota de 0,5% da Contribuição Social.

1. ABRANGÊNCIA

O empregador não está obrigado a estender as férias coletivas a todos os seus empregados, podendo, a seu critério, conce- dê-las apenas em relação a determinados setores ou estabele- cimentos da empresa e, inclusive, conceder férias individuais aos empregados dos setores não abrangidos coletivamente pela medida.

2. FRACIONAMENTO

As férias coletivas podem ser gozadas em dois períodos anuais.

Entretanto, a legislação trabalhista determina que nenhum desses dois períodos podem ser inferiores a 10 dias corridos.

2.1. EMPREGADOS MENORES DE 18 ANOS E MAIORES DE 50 ANOS

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), através do § 2º, do artigo 134, estabelece que, aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias devem ser sempre concedidas de uma só vez.

Assim sendo, em princípio, devido à impossibilidade de fraciona- mento e divisão em dois períodos, as férias coletivas dos trabalha- dores situados naquelas faixas etárias somente poderiam ser concedidas em apenas um período.

Entretanto, entendem alguns doutrinadores que as disposições contidas no § 2º, do artigo 134, da CLT, não se aplicam à hipótese de férias coletivas.

2.1.1. Empregados Menores Estudantes

O menor de 18 anos, estudante, tem o direito de fazer coincidir suas férias individuais com as escolares.

Segundo alguns doutrinadores, esse princípio também não se aplica no caso de férias coletivas.

3. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO

Para a concessão das férias coletivas, todas as empresas, inclu- sive as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), enquadradas na Lei Complementar 123/2006, que insti- tuiu o Simples Nacional, devem observar as determinações pres- critas na legislação trabalhista, as quais passamos a examinar a seguir.

3.1. COMUNICAÇÃO AO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPRE- GO (MTE)

O empregador deve comunicar ao órgão local do MTE, com ante- cedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias coletivas, mencionando, inclusive, quais os estabelecimentos ou setores que serão abrangidos pela medida.

As MEs e as EPPs estão dispensadas de comunicar ao MTE a concessão de férias coletivas.

3.2. COMUNICAÇÃO AO SINDICATO

O empregador deve enviar ao sindicato representativo da cate- goria profissional cópia da comunicação remetida ao MTE, devendo, também, para esse fim, ser observado o prazo de 15 dias mencionado no subitem anterior.

3.3. AFIXAÇÃO DE AVISO NO LOCAL DE TRABALHO Para que todos os empregados abrangidos tomem ciência da adoção da medida coletiva, deve ser afixado um aviso, em local visível do estabelecimento em que os mesmos trabalhem.

Nesse caso, também deve ser obedecido o prazo de 15 dias de antecedência.

3.4. EXEMPLO PRÁTICO

A empresa PARRERINHA LTDA., estabelecida na cidade do Rio de Janeiro, concederá férias coletivas a seus empregados, do setor de produção, no período de 16 a 30-11-2007.

Nesse caso, o empregador deve obedecer aos critérios estabele- cidos pela legislação, elaborando a comunicação a ser enviada ao órgão local do MTE, ao sindicato representativo da categoria profis- sional, bem como afixando o aviso respectivo no local do trabalho.

A comunicação a ser remetida ao MTE, com cópia enviada ao sindicato, pode ser elaborada da forma a seguir:

COAD FASCÍCULO 46/2007 TRABALHO

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2007.

Ilmo. Sr. ___________________________

(Responsável pelo órgão local do MTE) Ref.: CONCESSÃO DE FÉRIAS COLETIVAS

PARRERINHA LTDA., estabelecida na Rua da Lapa, 155, Centro, nesta Cidade, inscrita no CNPJ sob o nº 24.332.456/0001-30, Inscrição Estadual nº 572.45723, em cumprimento ao disposto no artigo 139, § 2º, do Decre- to-Lei 5.452, de 1-5-43 – Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vem, respeitosamente, comunicar a V.Sª que, no período de 16 a 30-11-2007, concederá férias coletivas a todos os empregados do seu setor de pro- dução, localizado no endereço já referido.

Atenciosamente

PARRERINHA LTDA.

Nome: _______________________________

Cargo: _______________________________

(3)

4. CONVERSÃO DE 1/3 DAS FÉRIAS EM ABONO

O empregado pode converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, desde que o requerimento, nesse sentido, seja apresentado ao empregador até 15 dias antes do término do respectivo período aquisitivo de férias.

O período aquisitivo de férias corresponde a cada 12 meses de vigência do contrato de trabalho.

Entretanto, tratando-se de férias coletivas, os pedidos individuais de abono de 1/3 das férias não prevalecerão, pois a fruição das férias coletivas pela totalidade dos empregados implica uniformi- dade de sua duração.

Nesse caso, a conversão de 1/3 das férias em abono deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato repre- sentante da categoria profissional dos empregados, independente de requerimento individual para sua concessão.

5. EMPREGADOS COM MENOS DE UM ANO DE SERVIÇO No caso de empregados contratados há menos de 12 meses, as férias serão concedidas na proporção do respectivo período de trabalho na empresa.

5.1. EMPREGADO COM TEMPO DE SERVIÇO INFERIOR AO DAS FÉRIAS COLETIVAS

Se, por ocasião das férias coletivas, calculando-se a proporciona- lidade, o empregado ainda não tiver alcançado o direito à totali- dade dos dias concedidos pelo empregador, e na impossibilidade de ser ele excluído da medida, em face da paralisação total das atividades na empresa, o empregador deve considerar como licença remunerada os dias que excederem àqueles correspon- dentes ao direito adquirido pelo empregado.

Assim, o empregador deve pagar como licença remunerada os dias de férias coletivas que excederam às férias proporcionais, cujo direito o empregado tenha conquistado.

Esses dias devem ser pagos com base na remuneração do empre- gado, sem o acréscimo do adicional de 1/3 estabelecido pela Constituição Federal.

Exemplo:

Considerando um empregado, que não faltou ao serviço durante seu período aquisitivo, trabalha 4 meses na empresa e o seu empregador vai conceder 15 dias de férias coletivas.

Neste caso, o empregado perceberá 10 dias de férias proporcio- nais com mais 1/3 (4/12 avos de acordo com o item 5.5), e o período restante do afastamento, ou seja, 5 dias, como licença remunerada.

5.2. NOVO PERÍODO AQUISITIVO

Para o empregado que tiver gozado férias coletivas proporcionais, a contagem de um novo período aquisitivo inicia-se no dia em que tiver início o gozo das férias coletivas.

Exemplificando:

Um empregado que tenha sido admitido em 1-11-2007 e entre em férias coletivas de 15 dias, iniciando em 17-12-2007 e terminando 31-12-2007, o seu novo período aquisitivo inicia-se em 17-12-2007.

Isto porque o empregado em questão, que só tem direito a 10 dias de férias proporcionais, não adquiriu o direito à totalidade dos dias de férias coletivas concedidas pelo empregador.

5.3. FÉRIAS EM DOIS PERÍODOS

Na hipótese de as férias coletivas serem concedidas em dois períodos ao empregado que tem menos de um ano de serviço,

deve ser observado o analisado nos subitens 5.1 e 5.2, ou seja, no segundo período, as férias serão proporcionais ao período com- preendido entre a concessão do primeiro e do segundo período de férias coletivas, podendo haver ou não o pagamento de licença remunerada de acordo com o período de duração das segundas férias coletivas.

A partir da data da concessão do segundo período de férias, dará início a um novo período aquisitivo para o empregado.

Pelo fato de a legislação ser omissa, há o entendimento de que o segundo período de férias possa ser concedido individualmente a cada empregado, e não coletivamente, caso seja de interesse da empresa.

Cabe alertar que este entendimento não é unânime, havendo Fiscais do Trabalho que entendem que os dois períodos devem ser coletivos.

Exemplo:

Um empregado que tenha sido admitido na empresa em 2-5-2007, e o empregador venha a conceder 2 períodos de 15 dias de férias coletivas, este empregado perceberá as férias conforme a seguir:

• 1º período de férias coletivas iniciará em 24-12-2007, terminando em 7-1-2008;

• 2º período de férias coletivas iniciará em 1-2-2008 e encerrará em 15-2-2008.

No 1º período de férias coletivas, o empregado terá direito a 20 dias de férias (8/12 avos contados a partir de 2-5-2007 até 24-12-2007).

Nesse caso, como o empregador concederá 15 dias de férias cole- tivas e o empregado terá direito a 20 dias, não haverá pagamento de licença remunerada nem tão pouco ocorrerá mudança de seu período aquisitivo.

Já no 2º período, as férias do empregado serão proporcionais ao período de 24-12-2007 até 1-2-2008.

Considerando que, no 1º período de férias, o empregador conce- derá 15 dias, tendo o empregado um saldo de 5 dias de férias, e adicionando 1/12 avos, que corresponde a 2,5 dias, relativo ao período de 24-12-2007 até 1-2-2008. O empregado passará a ter direito a um total de 7,5 dias de férias coletivas {5 dias (1º período) + 2,5 dias (2º período)}.

Contudo, como o 2º período de férias terá a duração de 15 dias, haverá o pagamento de licença remunerada de 7,5 dias e o empre- gado mudará seu período aquisitivo, iniciando um novo em 1-2-2008, pois a quantidade de férias que o empregador vai conceder é superior aos dias alcançados pelo empregado.

5.4. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

No caso de ocorrer rescisão do contrato de trabalho do empre- gado, que foi beneficiado com a concessão das férias coletivas, quando contava com menos de um ano de serviço na empresa, o valor pago pelo empregador, a título de licença remunerada, não poderá ser descontado, quando da quitação dos valores devidos ao empregado.

5.5. TABELA PRÁTICA PARA A DETERMINAÇÃO DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS

A seguir, elaboramos uma Tabela Prática para determinação dos dias de férias a que o empregado faz jus, nos casos de período aquisitivo de férias incompletos e faltas injustificadas ao serviço.

Para apurar o referido período, é necessário que se cruze a coluna horizontal com a coluna vertical da Tabela.

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FÉRIAS PROPORCIONAIS

6. TRABALHO EM TEMPO PARCIAL

A legislação faculta às empresas contratarem empregados em regime de tempo parcial.

Como tempo parcial considera-se a jornada de trabalho que não excede a 25 horas de trabalho semanal.

Os empregados contratados sob regime de tempo parcial de trabalho terão direito a férias em período inferior aos empregados contratados para trabalhar em tempo normal, que, regra geral, é de 44 horas semanais.

Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, em função de sua jornada de trabalho e das faltas não justificadas ocorridas no período aquisitivo, na seguinte proporção:

6.1. FÉRIAS COLETIVAS

Apesar de o período de férias dos empregados contratados para trabalhar em tempo parcial ser inferior ao dos empregados que trabalham em jornada normal, eles não poderão ser excluídos das férias coletivas, em face da paralisação do setor, do estabelecimento ou mesmo da empresa.

Assim, se o período de férias coletivas for superior ao período que os empregados tenham adquirido direito a gozar, em função de seu tempo parcial de trabalho, a empresa pagará os dias que excederem como licença remunerada, sendo esta discriminada em folha de paga- mento.

Os empregados contratados em tempo parcial não poderão converter 1/3 do período de férias a que têm direito em abono pecuniário.

Logo, eles não participarão da concessão do abono pecuniário que venha a ser negociada com sindicato, em benefício dos empregados que trabalham em tempo normal.

6.2. TABELA PRÁTICA PARA DETERMINAÇÃO DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS

Para que a empresa saiba o número exato de dias de férias proporcionais que os empregados contratados com tempo parcial possuem, e determine se todo o seu afastamento será de férias coletivas ou parte será de licença remunerada, elaboramos a seguinte Tabela:

FÉRIAS PROPORCIONAIS EM DIAS

COAD FASCÍCULO 46/2007 TRABALHO

DIAS DE FÉRIAS DEVIDOS

1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 12/12

30 Dias (Até 5 faltas) 2,5 Dias 5 Dias 7,5 Dias 10 Dias 12,5 Dias 15 Dias 17,5 Dias 20 Dias 22,5 Dias 25 Dias 27,5 Dias 30 Dias 24 Dias (De 6 a 14 faltas) 2 Dias 4 Dias 6 Dias 8 Dias 10 Dias 12 Dias 14 Dias 16 Dias 18 Dias 20 Dias 22 Dias 24 Dias 18 Dias (De 15 a 23 faltas) 1,5 Dia 3 Dias 4,5 Dias 6 Dias 7,5 Dias 9 Dias 10,5 Dias 12 Dias 13,5 Dias 15 Dias 16,5 Dias 18 Dias 12 Dias (De 24 a 32 faltas) 1 Dia 2 Dias 3 Dias 4 Dias 5 Dias 6 Dias 7 Dias 8 Dias 9 Dias 10 Dias 11 Dias 12 Dias

FALTAS NO PERÍODO AQUISITIVO

JORNADA SEMANAL DE TRABALHO ATÉ 7 MAIS DE 7

DIAS DE FÉRIAS DEVIDOS

8 DIAS 4 DIAS ATÉ 5 HORAS

10 5 MAIS DE 5 HORAS ATÉ 10 HORAS

12 6 MAIS DE 10 HORAS ATÉ 15 HORAS

14 7 MAIS DE 15 HORAS ATÉ 20 HORAS

16 8 MAIS DE 20 HORAS ATÉ 22 HORAS

18 9 MAIS DE 22 HORAS ATÉ 25 HORAS

JORNADA DE TRABALHO SEMANAL

DIAS CORRIDOS

DE FÉRIAS 1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 12/12

MAIS DE 22 ATÉ 25 HORAS 18 1,5 3 4,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18

MAIS DE 20 ATÉ 22 HORAS 16 1,33 2,66 3,99 5,32 6,65 8 9,31 10,64 11,97 13,30 14,63 16

MAIS DE 15 ATÉ 20 HORAS 14 1,17 2,34 3,51 4,68 5,85 7 8,19 9,36 10,53 11,70 12,87 14

MAIS DE 10 ATÉ 15 HORAS 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

MAIS DE 5 ATÉ 10 HORAS 10 0,83 1,66 2,49 3,32 4,15 5 5,81 6,64 7,47 8,30 9,13 10

IGUAL OU INFERIOR A 5 HORAS 8 0,67 1,34 2,01 2,68 3,35 4 4,69 5,36 6,03 6,70 7,37 8

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7. EMPREGADO COM MAIS DE UM ANO DE SERVIÇO

A legislação não prevê tratamento expresso para o caso do empregado que tem mais de um ano de serviço, já gozou férias do período aqui- sitivo vencido, e não completou, ainda, o período aquisitivo a que vão corresponder as férias coletivas.

Doutrinadores entendem que, nesse caso, não se aplica o tratamento dispensado aos empregados que têm menos de um ano de serviço, ou seja, não haverá alteração do período aquisitivo de férias do empregado.

O período de férias coletivas concedido ao empregado deve ser considerado como antecipação das férias normais a que o mesmo vai fazer jus ao término do período aquisitivo.

8. ANOTAÇÃO NO REGISTRO DE EMPREGADO

O empregador, quando da concessão das férias normais ou coletivas, deve também efetuar as devidas anotações no livro ou nas fichas de registro dos empregados.

As MEs e EPPs estão dispensadas de fazer estas anotações.

9. ANOTAÇÃO NA CARTEIRA DE TRABALHO

A CLT dispõe que o empregado não pode entrar em gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previ- dência Social (CTPS), para que nela seja anotada a respectiva concessão.

Portanto, a CTPS deve ser também apresentada pelo empregado, para que nela o empregador faça a anotação da concessão das férias coletivas.

As anotações podem ser feitas com o uso de etiquetas gomadas, autenticadas pelo empregador ou seu representante legal.

Esta obrigação também deve ser cumprida pelas MEs e EPPs.

9.1. UTILIZAÇÃO DE CARIMBO

Quando o número de empregados abrangidos pelas férias coletivas for superior a 300, a empresa poderá efetuar as anotações nas CTPS, mediante utilização de carimbo.

Apesar da revogação da Portaria que disciplinou o modelo de carimbo, entendemos que as empresas podem utilizá-lo nas anotações, pois a CLT assim estabelece.

9.1.1. Fornecimento de Cópia do Recibo de Quitação

A empresa que utilizar o carimbo, para anotação das férias coletivas, deve fornecer a cada empregado cópia visada do recibo correspon- dente à quitação do pagamento do respectivo valor.

9.1.2. Anotação na Carteira de Trabalho por Ocasião da Rescisão de Contrato

Por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, a empresa que utilizar carimbo deverá anotar na CTPS do empregado as datas dos períodos aquisitivos correspondentes às férias coletivas gozadas.

10. REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS

O valor devido ao empregado, como remuneração das férias, é determinado de acordo com a duração do período de férias e varia de acordo com a forma de remuneração percebida pelo empregado, como contraprestação pelos serviços prestados.

A Constituição Federal, promulgada em 5-10-88, assegurou a todos os empregados remuneração de férias com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal.

Se, após o pagamento das férias, ocorrer reajuste salarial que venha a refletir sobre a remuneração correspondente ao período de fruição, será necessário complementar o valor inicialmente pago, na proporção dos dias sujeitos ao reajuste.

JORNADA DE TRABALHO SEMANAL

DIAS CORRIDOS DE FÉRIAS HAVENDO MAIS DE 7 FALTAS INJUSTFICADAS

1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 12/12

MAIS DE 22 ATÉ 25 HORAS 9 0,75 1,5 2,25 3 3,75 4,5 5,25 6 6,75 7,5 8,25 9

MAIS DE 20 ATÉ 22 HORAS 8 0,67 1,34 2,01 2,68 3,35 4 4,69 5,36 6,03 6,70 7,37 8

MAIS DE 15 ATÉ 20 HORAS 7 0,58 1,16 1,74 2,32 2,90 3,5 4,06 4,64 5,22 5,80 6,38 7

MAIS DE 10 ATÉ 15 HORAS 6 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6

MAIS DE 5 ATÉ 10 HORAS 5 0,42 0,84 1,26 1,68 2,10 2,5 2,94 3,36 3,78 4,20 4,62 5

IGUAL OU INFERIOR A 5 HORAS 4 0,33 0,66 0,99 1,32 1,65 2 2,31 2,64 2,97 3,30 3,63 4

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10.1. EMPREGADO QUE RECEBE SALÁRIO FIXO

Os mensalistas, quinzenalistas e semanalistas que percebem salário fixo têm, como base de cálculo, para fins de pagamento das férias, a remuneração que lhes for devida na data da sua concessão.

10.1.1. Exemplo Prático

Empregado quinzenalista que já adquiriu o direito a 30 dias de férias e que vai gozar férias coletivas por um período de 10 dias.

Sabendo-se que sua remuneração por quinzena corresponde a R$ 627,00, na época de concessão das férias, são efetuados os seguintes cálculos:

– Remuneração de 1 dia de trabalho:

R$ 627,00

= R$ 41,80 15 dias

– Remuneração correspondente aos 10 dias de férias coletivas:

R$ 41,80 x 10 dias = R$ 418,00 – Adicional de 1/3:

R$ 418,00 ÷ 3 = R$ 139,33 – Valor bruto:

R$ 418,00 + R$ 139,33 = R$ 557,33

10.2. EMPREGADO HORISTA COM JORNADA VARIÁVEL

Caso o salário seja pago por hora, sendo a jornada de trabalho variável, deve ser apurada a média mensal das horas trabalhadasno período aquisitivo, aplicando-se sobre a mesma o valor do salário/hora percebido pelo empregado na data da concessão das férias.

10.2.1. Exemplo Prático

Empregado horista que já tenha adquirido o direito a 30 dias de férias e que vá gozar férias coletivas por um período de 15 dias, tendo traba- lhado um total de 1.500 horas no período aquisitivo.

O valor da parcela relativa às férias coletivas é obtido da seguinte maneira:

1.500 horas= 125 horas 12 meses

– Salário/hora atualizado: R$ 8,10

– Valor da hora acrescida de 1/6 do repouso semanal:

[R$ 8,10 + R$ 1,35 (1/6 de R$ 8,10)] = R$ 9,45 – Remuneração-base:

R$ 9,45 x 125 horas = R$ 1.181,25 – Valor das férias coletivas (15 dias):

R$ 1.181,25x 15 dias ...R$ 590,70 30 dias

– Adicional de 1/3 sobre R$ 590,70 ...R$ 196,90 – Valor bruto ...R$ 787,60 Nesse caso, deve ser observado que, quando o empregado gozar o período restante de férias, seja individual ou coletivamente, a média das horas a ser utilizada para o cálculo da remuneração-base das férias será a mesma, ou seja, 125 horas.

Entretanto, por ocasião da concessão das férias restantes, a média das horas trabalhadas no período aquisitivo será multiplicada pelo salário/hora do mês da referida concessão.

10.3. EMPREGADO COMISSIONISTA

Quando o salário for calculado por percentagem, comissão ou viagem, a remuneração-base a ser utilizada para o cálculo das férias é apurada, calculando-se a média dos valores percebidosnos 12 últimos meses de trabalhoque antecederem a concessão das férias, ou período inferior conforme conste de acordo, convenção ou sentença normativa.

Há categorias profissionais que estabelecem nos Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho que, para se efetuar a média, as comis- sões devem ser atualizadas mês a mês.

Assim, antes de efetuar os cálculos das férias dos empregados comissionistas, é necessário que o empregador se certifique se no Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho há cláusula neste sentido.

10.3.1. Salário Fixo mais Comissões

Quando o empregado perceber salário fixo mais comissões, o empregador também deverá apurar a média das comissões, conforme anali- sado no subitem anterior, adicionando a média encontrada ao salário fixo do empregado, apurando, assim, a remuneração-base, para cálculo do valor das férias coletivas.

COAD FASCÍCULO 46/2007 TRABALHO

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10.4. EMPREGADO QUE PERCEBE SALÁRIO MISTO

A remuneração-base do empregado que percebe salário misto, ou seja, salário fixo mais parcelas variáveis, é obtida através da soma do salário fixo mais a média dessas parcelas, relativa aos12 últimos meses, ou período inferior, conforme esteja disposto em convenção ou sentença normativa.

10.5. EMPREGADO TAREFEIRO

Se o salário for pago por tarefa, a remuneração das férias será determinada com base na média da quantidade produzidano período aqui- sitivo, aplicando-se sobre esta o valor do salário/tarefa devido na época da concessão das férias.

10.6. EMPREGADO QUE PERCEBE HORAS EXTRAS

As horas extras realizadas habitualmente pelo empregado também são computadas para o cálculo das férias.

Essa parcela será obtida, mediante a apuração da média das horas extras realizadasno período aquisitivocorrespondente, cujo resul- tado será multiplicado pelo salário/hora, incluído o adicional de horas extras a que o empregado fizer jus, na época da respectiva concessão.

10.7. CÔMPUTO DOS ADICIONAIS

Caracterizam-se como adicionais os valores pagos ao empregado, independentemente do salário estabelecido no seu contrato de trabalho, tais como horas extras, adicional noturno, de insalubridade e periculosidade, dentre outros.

Por ocasião da concessão das férias coletivas, a média dessas parcelas adicionais, quando variáveis, ou o seu valor fixo, será considerado para fins de determinação da remuneração-base a ser utilizada para o cálculo das férias.

Se, no momento das férias, o empregado não tiver percebido o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante inci- dência dos percentuais dos reajustamentos supervenientes.

10.8. EMPREGADO QUE PERCEBE SALÁRIO-UTILIDADE

Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, ou outras prestaçõesin naturaque a empresa, por força do contrato ou costume, fornecer habitualmente.

Nesses casos, ou seja, quando parte do salário do empregado for pago em utilidades, o valor correspondente às utilidades será computado para efeito de cálculo das férias, de acordo com a anotação efetuada na CTPS.

11. INÍCIO DO PERÍODO DE GOZO

De acordo com o Precedente Normativo 100 do TST, originado da jurisprudência da Seção de Dissídios Coletivos, o início das férias, cole- tivas ou individuais, não poderá coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal remunerado.

Cabe ressaltar que na hipótese do sábado e do domingo serem dias normais de trabalho, não prevalecerá o disposto anteriormente.

12. ÉPOCA DO PAGAMENTO

O pagamento da remuneração das férias, tanto individuais quanto coletivas, e do abono pecuniário deve ser efetuado até dois dias antes do início do respectivo período.

12.1. UTILIZAÇÃO DE VIA BANCÁRIA

As empresas situadas em perímetro urbano podem efetuar o pagamento da remuneração das férias e dos salários de seus empregados, através de depósito em conta bancária, aberta em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho, ou, ainda, através de cheque emitido diretamente em favor do empregado.

A conta bancária deve ser aberta, para esse fim, em nome de cada empregado e com o consentimento deste.

Entretanto, se o empregado for analfabeto, o pagamento dos salários e da remuneração das férias somente poderá ser efetuado em dinheiro.

Os pagamentos efetuados através de via bancária obrigam o empregador a proporcionar ao empregado:

a) horário que permita o desconto imediato do cheque;

b) transporte, caso o acesso ao estabelecimento de crédito exija a utilização do mesmo;

c) condição que impeça qualquer atraso no recebimento das férias.

13. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Sobre o valor pago a título de férias coletivas incide a contribuição previdenciária.

O prazo de recolhimento da contribuição previdenciária é o dia 10 do mês seguinte ao da competência, prorrogado o prazo para o primeiro dia útil subseqüente, se o vencimento cair em dia em que não haja expediente bancário.

13.1. ALÍQUOTA APLICÁVEL

A contribuição do empregado é calculada com base nas alíquotas de 7,65; 8,65; 9 ou 11%, aplicadas de forma não-cumulativa, de acordo com a faixa salarial em que se situe a remuneração recebida no respectivo mês.

A contribuição sobre as férias deve observar o mês de competência, ou seja, a incidência ocorre em relação ao mês a que elas se referem, mesmo quando pagas no mês anterior ao período de gozo.

Por ocasião do pagamento das férias, o empregador deve observar a remuneração relativa a cada mês ou período de competência, para efeito de aplicação da alíquota correspondente.

(8)

Ao final do mês, por ocasião do pagamento do saldo de salários, o empregador também deverá observar se a remuneração total naquele mês (valor das férias somado ao saldo de salários) se enquadra em alíquota previdenciária maior do que a que foi aplicada, quando do pagamento da remuneração das férias.

Se for o caso, a contribuição do INSS deverá ser recalculada sobre o total da remuneração no mês (com a alíquota maior), e, do resultado encontrado, o empregador deduzirá o INSS já descontado sobre a remuneração das férias.

A diferença do valor do INSS encontrada será descontada, quando o empregador efetuar o pagamento do saldo de salários ao empregado.

No subitem 17.2 do presente Trabalho, elaboramos um exemplo prático de cálculo da remuneração das férias, no qual abordamos o cálculo do INSS para a situação mencionada neste subitem.

Em qualquer caso, a empresa contribui sobre o valor total do salário do empregado, sem limite, com os percentuais relativos às contribui- ções por ela devidas, conforme a sua atividade.

14. INCIDÊNCIA DO FGTS

As empresas devem efetuar o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em relação aos valores pagos a título de férias, inclusive as coletivas, até o dia 7 do mês subseqüente ao de sua competência, sendo antecipado se este dia não for útil.

Considera-se como mês de competência, para fins de recolhimento do FGTS, o mês de gozo das férias.

14.1. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

De acordo com a Lei Complementar 110/2001, a Contribuição Social de 0,5% era calculada sobre a remuneração devida ao trabalhador.

Considerando a inconstitucionalidade da parcela de 0,5% no período de outubro/2001 a dezembro/2001, o depósito mensal do FGTS das empresas não isentas desta contribuição passou a ser devido a partir da competência janeiro/2002 tendo como termo final a competência dezembro/2006.

Assim, o último recolhimento do FGTS com a alíquota de 8,5% ou 2.5%, conforme o caso, vigorou até o mês de competência dezembro/2006, com recolhimento até 5-1-2007, deixando de ser incluída a parcela de 0,5% a partir da competência janeiro/2007.

15. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE

As férias serão tributadas por ocasião do efetivo pagamento, independentemente do período em que serão gozadas.

Desta forma, no cálculo do imposto, deve ser considerada a Tabela Progressiva vigente no mês em que a remuneração das férias for paga.

Isto porque, os rendimentos do trabalho assalariado são tributados segundo o regime de caixa.

As férias devem sofrer tributação EM SEPARADO dos salários.

Isso significa que no cálculo do imposto incidente sobre o valor das férias pagas em um determinado mês, não deve ser somado o valor dos salários porventura pagos naquele mesmo mês.

16. ABONO PECUNIÁRIO

Sobre a importância paga a título de abono pecuniário, não há incidência do FGTS e do INSS.

Contudo, o valor do abono pecuniário deve ser somado ao valor das férias, já acrescidas de 1/3, para fins de retenção, quando for o caso, do IR/Fonte, de acordo com a Tabela Progressiva.

17. EXEMPLO PRÁTICO

Utilizando os mesmos dados do exemplo constante no subitem 3.4 desta Orientação, demonstraremos os cálculos das férias e do INSS relativos a um empregado com um dependente, admitido em 12-7-2007, percebendo o salário de R$ 2.250,00 mensais, por ocasião das férias coletivas:

a) cálculo dos dias proporcionais:

• meses de serviço: 4 meses

• dias de férias proporcionais:

4/12 de 30 dias =30 dias x 4

= 10 dias 12

• salário mensal fixo: R$ 2.250,00

• salário diário:

R$ 2.250,00 ÷ 30 dias = R$ 75,00

• 10 dias de férias proporcionais:

R$ 75,00 x 10 dias = R$ 750,00

• adicional de 1/3:

1/3 de R$ 750,00 = R$ 250,00

• valor bruto:

R$ 750,00 + R$ 250,00 = R$ 1.000,00

• INSS descontado sobre as férias proporcionais:

R$ 1.000,00 x 8,65% = R$ 86,50

• líquido a pagar:

R$ 1.000,00 – R$ 86,50 = R$ 913,50

COAD FASCÍCULO 46/2007 TRABALHO

(9)

b) preenchimento do recibo de férias:

FÉRIAS

EMPRESA

PARRERINHA LTDA ENDEREÇO

RUA DA LAPA, 155 – CENTRO – RIO DE JANEIRO-RJ

EMPREGADO

RAFAEL MATOS DATA DE ADMISSÃO

12 / 07 / 2006

FUNÇÃO

VENDEDOR

CTPS – Nº E SÉRIE 35.420/013 NOTIFICAÇÃO DE FÉRIAS COLETIVAS

Até 15 (quinze) dias antes do início das férias

A empresa abaixo comunica a concessão das férias, conforme discriminação:

DIAS DE DURAÇÃO PERÍODO A QUE CORRESPONDEM

12-07-2007 a 15-11-2007

PERÍODO A SER GOZADO 16-11-2007 a 25-11-2007 23 / 10 / 2007

DATA ASSINATURA DA EMPRESA

23 / 10 / 2007

DATA ASSINATURA DO EMPREGADO

RECIBO DE FÉRIAS

Pagamento até 2 (dois) dias antes do início do período

a) VALOR DAS FÉRIAS ( 10 DIAS) R$ 750,00

b) ADIC. 1/3 S/VALOR DE FÉRIAS “ 250,00

DESCONTOS TOTAL BRUTO “ 1.000,00

INSS 8,65% R$ 86,50

IMP. RENDA NA FONTE “

SUBTOTAL “ 913,50 ABONO DE FÉRIAS E ADIC. 1/3 ( DIAS) “ –

LÍQUIDO A PAGAR “ 913,50

( NOVECENTOS E TREZE REAIS E CINQÜENTA CENTAVOS )

(VALOR POR EXTENSO)

Recebi a importância discriminada, correspondente às férias acima.

13 / 11 / 2007

DATA ASSINATURA DO EMPREGADO

(10)

17.1. PAGAMENTO DA LICENÇA REMUNERADA

A empresa PARRERINHA LTDA., juntamente com o saldo de salários, efetua o pagamento de 5 dias, a título de licença remunerada, como complemento do total de 15 dias em que o empregado ficou afastado.

Isto porque, durante o período em que o setor de produção esteve paralisado, o empregado ficou à disposição do empregador, e, dessa forma, aquele período caracteriza-se como de serviço efetivo, sendo, portanto, devido o pagamento da remuneração correspondente ao mesmo.

17.2. CÁLCULO DO INSS AO FINAL DO MÊS

Sabendo-se que a empresa Parrerinha Ltda. pagará, no final do mês, 15 dias de saldo de salários a todos os empregados beneficiados com as férias coletivas, demonstramos o cálculo do valor do INSS incidente sobre a remuneração a ser paga ao empregado mencionado no item 17 do presente trabalho:

– valor da remuneração:

15 dias de salário + 5 dias de licença remunerada

(R$ 75,00 x 20 dias)...R$ 1.500,00 – valor das férias já pago dentro do mês ...R$ 1.000,00 Total da remuneração no mês ...R$ 2.500,00 Cálculo do INSS sobre o total da remuneração

INSS do mês (11% de R$ 2.500,00) ...R$ 275,00 INSS já descontado sobre as férias (R$ 1.000,00 x 8,65%)...(–) R$ 86,50 INSS a ser descontado ao final do mês...R$ 188,50 Cálculo do IR/Fonte sobre a remuneração referente aos dias trabalhados mais a licença:

– Renda Tributável:...R$ 1.500,00 – Dedução do INSS:...(–) R$ 188,50 – 1 dependente ...(–) R$ 132,05 – Renda Líquida...R$ 1.179,45 – IR/Fonte: Isento.

Sobre o valor de R$ 1.179,45 não haverá retenção de IR/Fonte. Isto porque, tal valor está abaixo do limite de isenção, que é de R$ 1.313,69.

18. PENALIDADES

As empresas que infringirem os dispositivos que tratam das férias coletivas serão punidas com multa igual a R$ 170,26, por empregado em situação irregular, aplicada em dobro em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Constituição Federal de 1988, artigo 7º, inciso XVII (Portal COAD); Lei Complementar 110, de 29-6-2001 (Informativo 27/2001); Lei Complementar 123, de 14-12-2006 (Informativo 50/2006); Lei 7.855, de 24-10-89 (DO-U de 25-10-89); Lei 8.036, de 11-5-90 (Portal COAD); Lei 9.250, de 26-12-95 (Informativo 52/95); Lei 9.528, de 10-12-97 (Informativo 50/97); Lei 9.532, de 10-12-97 (Informativo 50/97); Lei 11.482, de 31-5-2007 (Fascículo 23/2007); Lei 11.488, de 15-6-2007 (Fascículo 25/2007); Medida Provisória 2.164-41, de 24-8-2001 (Informativo 35/2001); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), artigos 4º; 41;

58-A; 130-A, 134; 135; 139 ao 143; 145; 153; 457 e 458 (Portal COAD); Decreto 3.048, de 6-5-99 – Regulamento da Previdência Social (Portal COAD); Decreto 99.684, de 8-11-90 (Portal COAD); Portaria 142 MPS, de 11-4-2007 (Fascículo 15/2007); Portaria 290 MTb, de 11-4-97 (Informativo 16/97); Portaria 3.281 MTb, de 7-12-84 (Informativo 50/84); Instrução Normativa 3 SRP, de 14-7-2005 (Portal COAD);

Instrução Normativa 15 SRF, de 6-2-2001(Informativo 06/2001); Instrução Normativa 19 SRP, de 26-12-2006 (Fascículo 01/2007);

Instrução Normativa 25 SIT, de 20-12-2001 (Informativo 52/2001); Circular 413 CAIXA, de 30-10-2007 (Fascículo 45/2007); Resolução Administrativa 37 TST, de 25-6-92 – Precedente Normativo 100 (Informativo 40/92); Resolução 129 TST, de 5-4-2005 – Súmula 347 (Infor- mativos 17/2005, 47 e 48/2003); Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.556 STF, de 4-10-2002 (Informativo 42/2002).

PREVIDÊNCIA SOCIAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA 373 SRRF-9ª RF, DE 22-10-2007 (DO-U DE 6-11-2007)

CONTRIBUIÇÃO Incidência

Os quinze primeiros dias de afastamento do empregado, por motivo de doença ou acidente, integram o salário-de-contribuição

É o que dispôs a SRRF – Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil – 9ª Região Fiscal, quando aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta 373/2007, que divulgamos a seguir:

“Integra o salário-de-contribuição sobre a folha de salários, o pagamento dos quinze primeiros dias de afastamento do empregado, por motivo de doença ou acidente. Natureza salarial da verba.”

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.213 de 1991, artigo 60, § 3º, e Lei nº 8.212 de 1991, artigo 28, inciso I.

COAD FASCÍCULO 46/2007 TRABALHO/PREVIDÊNCIA SOCIAL

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PORTARIA 11.211 RFB, DE 7-11-2007 (DO-U DE 12-11-2007)

CONTRIBUIÇÃO Acompanhamento Diferenciado

RFB define como fará o acompanhamento econômico-tributário diferenciado das pessoas jurídicas

Deverá ser verificado, periodicamente, os níveis de arreca- dação de tributos administrados pela RFB, em função do potencial econômico-tributário das pessoas jurídicas, bem assim das variá- veis macroeconômicas de influência.

O acompanhamento diferenciado será efetuado por inter- médio do monitoramento da arrecadação e do tratamento das informações relacionadas com o crédito tributário, utilizando-se os dados disponíveis nos sistemas informatizados da RFB e as infor- mações coletadas junto a fontes externas.

O acompanhamento diferenciado deverá levar em conta o comportamento, dentre outros, das contribuições para o PIS/

PASEP e previdenciárias.

As pessoas jurídicas objeto do acompanhamento diferen- ciado serão indicadas pela COMAC – Coordenação Especial de Acompanhamento dos Maiores Contribuintes, com base, dentre outras, nas seguintes variáveis:

• receita bruta constante da DIPJ – Declaração de Informa- ções Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica ou dos DACON – Demonstrativos de Apuração de Contribuições Sociais;

• débitos declarados nas DCTF – Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais;

• massa salarial constante das GFIP – Guias de Recolhi- mento do FGTS e Informações à Previdência Social;

• débitos totais declarados nas GFIP – Guias de Recolhi- mento do FGTS e Informações à Previdência Social;

• representatividade na arrecadação de tributos administra- dos pela RFB.

Também poderão ser objeto de acompanhamento dife- renciado, por iniciativa da COMAC, as pessoas jurídicas: de direito público; que operem em setores econômicos relevantes, em termos de representatividade da arrecadação tributária federal; que tenham efetuado indevidamente compensações de tributos, imunes, isentas ou beneficiárias de incentivos fiscais; e que tenham praticado infrações à legislação tributá- ria, apuradas em procedimentos de fiscalização efetuados no âmbito da RFB.

PORTARIA 452 MPS, DE 13-11-2007 (DO-U DE 14-11-2007)

APOSENTADORIA Cálculo

Previdência divulga tabela para atualização dos salários-de-contribuição Os fatores atualizam os salários-de-contribuição, desde julho/94, para os seguintes cálculos:

– salário-de-benefício nos casos de aposentadoria e auxílio-doença, das contribuições computadas no cálculo do pecúlio;

– restituição de benefício recebido indevidamente;

– revisão de benefício superior ao que vinha sendo pago;

– revisão de benefícios atrasados por responsabilidade da Previdência Social.

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no artigo 31 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, RESOLVE:

Art. 1º – Estabelecer que, para o mês de novembro de 2007, os fatores de atualização:

I – das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a junho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) correspon- dente, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajus- tamento de 1,001142 – Taxa Referencial (TR) do mês de outubro de 2007;

II – das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de

1,004446 – Taxa Referencial (TR) do mês de outubro de 2007 mais juros;

III – das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001142 – Taxa Refe- rencial (TR) do mês de outubro de 2007; e

IV – dos salários-de-contribuição, para fins de concessão de benefícios no âmbito de Acordos Internacionais, serão apura- dos mediante a aplicação do índice de 1,003000.

Art. 2º – A atualização monetária dos salários-de-con- tribuição para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o artigo 33 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefícios pagos com atraso, de que trata o artigo 175 do referido Decreto, no mês de novembro, será efetuada mediante a aplicação do índice de 1,003000.

(12)

Art. 3º– A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do artigo 154 do Decreto nº 3.048, de 1999, será efetuada com base no mesmo índice a que se refere o artigo 2º.

Art. 4º– As respectivas tabelas com os fatores de atuali- zação, mês a mês, encontram-se na rede mundial de compu- tadores, no sítiohttp://www.previdencia.gov.br,página “Legis- lação”.

Art. 5º – O Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV) adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 6º– Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi- cação. (Luiz Marinho)

NOTA COAD:Os esclarecimentos necessários para o entendimento do Ato ora transcrito encontram-se ao final da Portaria 13 MPS, de 16-1-2007, divulgada no Fascículo 03/2007, deste Colecionador.

A Portaria 452 MPS, de 13-11-2007, que fixou as tabelas com os fatores de atualização monetária dos salá- rios-de-contribuição, para apuração do salário-de-benefício, e das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso, pode ser obtida no Portal COAD –Download– Previdência Social.

PORTARIA 11.213 RFB, DE 8-11-2007 (DO-U DE 12-11-2007)

CONTRIBUIÇÃO Acompanhamento Diferenciado

RFB determina parâmetros para seleção das pessoas jurídicas que terão acompanhamento econômico-tributário diferenciado e especial no ano de 2008

Deverão ser indicadas, dentre outras, as pessoas jurídicas:

• cujo montante anual de Massa Salarial informada nas GFIP, relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$ 7.500.000,00; ou

• cujo total anual de débitos declarados nas GFIP, relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$ 2.500.000,00.

Terão acompanhamento especial, por parte das unidades da RFB, dentre outras, as pessoas jurídicas cujo montante anual de Massa Salarial informada nas GFIP, relativas ao ano-calen- dário de 2006, seja superior a R$ 30.000.000 e cujo total anual de

débitos declarados nas GFIP, relativas ao ano-calendário de 2006, seja superior a R$ 10.000.000,00.

Até 14-12-2007, a COMAC – Coordenação Especial de Acompanhamento dos Maiores Contribuintes editará ato conten- do a relação final das pessoas jurídicas indicadas para o acompa- nhamento.

A Referida Portaria estabeleceu ainda que a comunicação de que trata o artigo 6º da Portaria 11.211 RFB, de 8-11-2007 (Neste Fascículo), deverá ser efetuada até 31-1-2008.

SOLUÇÃO DE CONSULTA 354 SRRF-9ª RF, DE 28-9-2007 (DO-U DE 2-10-2007)

SEGURADO ESPECIAL Perda da Condição

Outra fonte de rendimento determina a perda da condição de Segurado Especial

Compete ao INSS – Instituto Nacional do Seguro Social decidir sobre a perda da condição de segurado especial, pela obtenção de rendimento de outra fonte.

Incide contribuição sobre frete pago a transportador autônomo.

O pagamento de serviço de frete deve ser documentado, de acordo com as disposições da Lei nº 8.846, de 21 de janeiro de 1994.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.846, de 1994, artigo 1º, Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto nº 3.048, artigos 9º, VII, e §§ 5º, 8º, I e II, e 18, 25, I, 39, § 2º, I e II, 51, artigo 200, I e II, § 7º, I, 201, II e § 4º, 216, I, “a”, e § 26; Portaria MPS nº 26, de 2007, artigo 1º, IN SRP nº 3, de 2005, artigo 92, IV.

ESCLARECIMENTO:

· A Lei 8.846, de 21-1-94 (DO-U de 24-1-94), dispôs sobre a emissão de documentos fiscais e o arbitramento da receita mínima para efeitos tributários.

COAD FASCÍCULO 46/2007 PREVIDÊNCIA SOCIAL

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FGTS

CIRCULAR 415 CAIXA, DE 31-10-2007 (DO-U DE 8-11-2007)

RETIFICAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS Preenchimento

CAIXA define os procedimentos para retificação de informações relativas ao FGTS por meio do SEFIP

Os dados do empregador/trabalhador, informados incorretamente ou omitidos na prestação de informações ao FGTS e à Previdência Social, devem ser corrigidos ou complementados, obrigatoriamente, por meio do aplicativo SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – versão 8.0 ou superior, transmitido mediante o uso do Conectividade Social, na internet, inclusive para os recolhimentos ou declarações realizados em guia papel ou em versões anteriores

do SEFIP. Fica revogada a Circular CAIXA 384, de 3-7-2006 (Informativo 27/2006).

A Caixa Econômica Federal (CAIXA), na qualidade de Agente Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 7º, inciso II, da Lei nº 8.036/90, de 11-5-90, e de acordo com o Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684/90, de 8-11-90, e alterado pelo Decreto nº 1.522/95, de 13-6-95, em consonância com a Lei nº 9.012/95, de 11-3-95, baixa a presente Circular.

1. RETIFICAÇÃO DE DADOS E PEDIDO DE EXCLUSÃO DE INFORMAÇÕES POR MEIO DO SEFIP

1.1. Os dados do empregador/trabalhador informados incorretamente ou omitidos na prestação de informações ao FGTS e à Previdência Social devem ser corrigidos ou complementados, obrigatoriamente, por meio do aplicativo Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP), versão 8.0 ou superior, transmitido mediante o uso do Conectividade Social, na Rede Mundial de Computadores – inter- net, inclusive para os recolhimentos ou declarações realizados em guia papel ou em versões anteriores do SEFIP.

1.1.1. Excetuam-se as situações a seguir relacionadas, cujo tratamento pode ocorrer por meio dos formulários Retificação de Dados do Empregador (RDE), Retificação de Dados do Traba- lhador (RDT) e Retificação do Recolhimento Rescisório, obser- vando orientação contida na Circular CAIXA 414/2007 que trata da retificação por meio desses formulários:

– Multiplicidade de guia declaratória;

– Exclusão de data/código de movimentação;

– Retificação de categoria do trabalhador (Anexo I);

– Retificação de data de opção/data retroação;

– Retificação de razão social do empregador;

– Retificação de recolhimento anterior à competência 1/1999;

– Retificação de recolhimento exclusivo ao FGTS (Ane- xo II);

– Retificação de recolhimento do depósito recursal;

– Retificação de recolhimento para o trabalhador doméstico (todas as situações);

– Retificação de recolhimento rescisório;

– Retificação de remuneração do trabalhador;

– Retificação do código simples (Item 1.5).

1.1.1.1. A retificação do recolhimento para o trabalhador doméstico também pode, opcionalmente, ser realizada por meio do aplicativo SEFIP, devendo ser observada a orientação contida nesta Circular CAIXA.

1.2. O processamento de retificação mediante formulário RDT, RDE e Retificação do Recolhimento Rescisório sensibiliza somente o cadastro do FGTS e não desobriga o empregador de remeter à Previdência Social, no modelo por ela definido, o SEFIP retificador ou Pedido de Exclusão.

1.2.1. Deve ainda ser observada orientação contida na Circular CAIXA 414/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio dos formulários retificadores e no Manual da GFIP para Usuário do SEFIP.

1.3. A apropriação da retificação financeira na conta vincu- lada do trabalhador está condicionada a existência de saldo dispo- nível na mesma.

1.4. O arquivo SEFIP – retificador ou complementar – deve conter todo o movimento devido pelo empregador, em uma deter- minada competência, bem como o registro de alteração cadastral que visa retificação junto ao FGTS, observadas as demais orienta- ções contidas nesta Circular e no Manual da GFIP para Usuário do SEFIP.

1.5. Nas retificações ao FGTS promovidas por meio do arquivo SEFIP, são gerados os formulários retificadores denomi- nados “Retificação/Protocolo de Dados do FGTS” e “Compro- vante/Protocolo de Solicitação de Exclusão”, cuja impressão somente é possível após a transmissão, via Conectividade Social, do arquivo validado.

1.5.1. Estes formulários devem ser apresentados à CAIXA para a apropriação da retificação junto ao FGTS, observadas as demais orientações contidas nesta Circular e substituem o formu- lário RDE cuja aplicação é definida na Circular CAIXA 414/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio deste formulário.

1.5.1.1. A entrega dos formulários retificadores gerados pelo SEFIP deve ser efetuada em qualquer agência da CAIXA ou, nas localidades em que não houver agência da CAIXA, em agên- cia bancária conveniada.

1.5.1.2. A recepção dos formulários retificadores está con- dicionada à consignação da identificação do responsável pela soli- citação, devendo constar o nome completo, o número do CPF e a assinatura do signatário.

1.5.2. A CAIXA poderá solicitar a apresentação de docu- mentos complementares para efetivar a retificação solicitada pelo empregador, quando necessários.

1.6. Para fins de protocolo de recepção, o empregador deve apresentar o formulário gerado pelo SEFIP com a solicitação de

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retificação e/ou pedido de exclusão em 2 (duas) vias, cuja destina- ção é:

– 1ª VIA – CAIXA/BANCO CONVENIADO;

– 2ª VIA – EMPREGADOR.

1.6.1. A 2ª via, contendo a recepção pela CAIXA, onde conste data de entrega, é o comprovante do empregador, para fins de fiscalização.

1.7. Na geração do arquivo SEFIP, por meio da utilização do campo “modalidade”, o empregador deve sinalizar o recolhi- mento, a declaração, a retificação e a confirmação ao FGTS e/ou à Previdência Social, de informações cadastrais e financeiras pres- tadas.

MODALIDADE FINALIDADE

Branco Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência 1 Declaração ao FGTS e à Previdência

7

Retificar informações anteriormente prestadas na modalidade branco ou 7 (Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência)

8

Retificar informações anteriormente prestadas na modalidade 1 ou 8 (Declaração ao FGTS e à Previ- dência)

9

Confirmar, à Previdência Social, as informações prestadas anteriormente nas modalidades branco, 1, 7 ou 8 – Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência/Declaração ao FGTS e à Previdência/

Retificações ao FGTS e à Previdência.

1.8. Na geração do SEFIP retificador com reflexos no FGTS e/ou na Previdência Social, conforme orientações contidas nos itens subseqüentes, devem ser observadas regras específicas para a utilização das modalidades.

1.8.1. Na hipótese de retificação dos dados a seguir relacio- nados, todos os trabalhadores/contribuintes individuais, contidos no movimento do SEFIP a retificar, devem ser informados nas modalidades 7 ou 8, conforme a natureza da informação anterior:

– Inscrição do empregador;

– Inscrição do tomador de serviços/obra construção civil;

– Código de recolhimento;

– Competência;

– FPAS;

– Processo/Vara/Período;

– Simples.

1.8.1.1. A retificação desses campos deve ser realizada para cada competência que apresentou a incorreção, sendo que os trabalhadores anteriormente informados sem incorreções devem ser incluídos com a modalidade 9 no SEFIP retificador.

1.8.1.2. A retificação envolvendo erro nos campos descritos neste item exige a apresentação do formulário “Retificação/Proto- colo de Dados do FGTS”, sendo que no caso da retificação da Inscrição do Empregador é também exigida a apresentação do

“Comprovante/Protocolo de Exclusão”, cuja geração é detalhada no item 1.8 desta Circular.

1.8.1.3. É aplicável a retificação do código FPAS mediante formulário “Retificação/Protocolo de Dados do FGTS”, caso envol- va o FPAS 604 – produtor rural e 868 – recolhimento para trabalha- dor doméstico.

1.8.1.3.1. O recolhimento para trabalhador doméstico pode ser retificado, opcionalmente, utilizando o formulário RDE, deven- do ser observada a orientação contida na Circular CAIXA 414/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio de formulários retificadores.

1.8.1.4. À opção pelo Simples, aplica-se a retificação por meio do formulário RDE na hipótese da alteração de código que preserve a natureza da opção, conforme relacionado a seguir, cuja retificação é restrita ao FGTS e dispensa o envio do arquivo SEFIP retificador:

– retificação entre os códigos 1, 4 e 5 – NÃO OPTANTE;

– retificação entre os códigos 2, 3 e 6 – OPTANTE.

1.8.1.4.1. São códigos de Simples, a saber:

1. Não optante;

2. Optante;

3. Optante com faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00;

4. Não optante – produtor rural pessoa física (matrícula CEI e FPAS 604), com faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00;

5. Não optante – Empresas com liminar para não-recolhi- mento da contribuição social – Lei Complementar nº 110, de 29-6-2001;

6. Optante – faturamento anual superior a R$ 1.200.000,00 – empresas com liminar para não-recolhimento da contribuição social – Lei Complementar nº 110/2001.

1.8.2. Na hipótese de retificação dos dados a seguir relacio- nados, apenas os trabalhadores/contribuintes individuais que apresentem incorreções devem ser informados nas modalidades 7 ou 8.

– Base de cálculo da Previdência Social;

– Base de cálculo 13º salário da Previdência Social;

– Categoria;

– CBO;

– Data de admissão;

– Data/Código movimentação;

– Data de nascimento;

– Ocorrência;

– PIS/PASEP/CI;

– Remuneração sem 13º salário;

– Remuneração 13º salário;

– Salário-base;

– Valor descontado do segurado.

1.8.2.1. A retificação desses campos deve ser realizada para cada competência que apresentou a incorreção, sendo que os trabalhadores anteriormente informados sem incorreções devem ser incluídos com a modalidade 9 no SEFIP retificador.

1.8.2.1.1. É exigida a apresentação do formulário “Retifica- ção/Protocolo de Dados do FGTS”, acompanhado do formulário Retificação de Dados do Trabalhador (RDT), na hipótese de retifi- cação envolvendo erro nos campos Categoria, Remuneração sem 13º salário e Remuneração 13º salário, observada orientação contida na Circular CAIXA 414/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio de formulários retificadores.

1.8.2.2. No caso dos campos abaixo relacionados, a retifi- cação para o FGTS ocorre mediante apresentação do registro específico do SEFIP – alteração cadastral ou movimentação, gerado conforme orientação contida no item 2 desta Circular, observando orientações específicas para as ocorrências, confor- me descrito nos subitens a seguir:

– CBO;

– Data de admissão;

– Data/Código movimentação;

– Data de nascimento;

– PIS/PASEP/CI.

1.8.2.2.1. Para o FGTS, na hipótese de erro na informação do dado cadastral ter ocorrido para todas as remunerações atribuí- das em favor do trabalhador, ou seja, ter ocorrido em todos os recolhimentos realizados pelo empregador, a retificação do campo deve ocorrer apenas mediante registro de alteração cadas-

COAD FASCÍCULO 46/2007 FGTS

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tral do SEFIP, observando orientação contida no item 2 desta Circular.

1.8.2.2.1.1. Esta regra não se aplica à hipótese de PIS/

PASEP na situação convertido, onde é dispensada a retificação tanto para o FGTS quanto para a Previdência Social.

1.8.2.2.2. Para o FGTS, na hipótese de erro na informação do dado cadastral para uma ou mais remunerações atribuídas em favor do trabalhador, é exigida a apresentação à CAIXA do formu- lário Retificação/Protocolo de Dados do FGTS, acompanhado do formulário Retificação de Dados do Trabalhador (RDT), obser- vada orientação contida na Circular CAIXA 414/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio deste formulário.

1.8.3. Na hipótese de retificação dos dados a seguir relacio- nados, exclusivos da Previdência Social e que não refletem no FGTS, todos os trabalhadores/contribuintes individuais contidos no movimento do SEFIP a retificar devem ser informados na modalidade 9, devendo ser apresentado um novo arquivo para cada competência que necessita de correção:

– Alíquota RAT;

– Código de outras entidades;

– Código de pagamento GPS;

– Comercialização da produção – PF e PJ;

– Compensação;

– Contribuição dos segurados – devida;

– Percentual de isenção filantropia;

– Receita evento desportivo/patrocínio;

– Recolhimento de competências anteriores;

– Valor devido à Previdência Social;

– Valor da dedução do salário-família;

– Valor da dedução do salário-maternidade;

– Valor da dedução do 13º salário-maternidade;

– Valor de retenção (Lei 9.711/98);

– Valores pagos a cooperativas de trabalho (com e sem adicional);

– Valor das faturas emitidas para o tomador.

1.8.4. Na hipótese de retificação dos dados a seguir relacio- nados, o empregador deve apresentar, no próximo recolhimento/

declaração ao FGTS e à Previdência, a informação correta no movimento do SEFIP e o registro de alteração cadastral do SEFIP gerado conforme orientação contida no item 2 desta Circular:

– CNAE;

– Endereço do empregador;

– Endereço do trabalhador;

– Matrícula do trabalhador;

– Nome do trabalhador;

– CTPS (número e série);

– Razão Social do Empregador;

– Razão Social do Tomador de Serviços/Obra Construção Civil;

– Unidade de Trabalho.

1.8.4.1. Não se aplica a regra de apresentação do registro de alteração cadastral do SEFIP aos campos “Razão Social – do Empregador ou do Tomador de Serviços/Obra Construção Civil”.

1.8.4.2. No caso da retificação da “Razão Social do empre- gador/contribuinte” é necessário apresentar à CAIXA o formulário Retificação de Dados do Empregador (RDE), preenchido confor- me orientação contida na Circular CAIXA 414/2007 que trata da retificação ao FGTS por meio de formulários retificadores, para a apropriação da informação correta junto ao FGTS.

1.8.5. Quando for informada a modalidade 7 ou 8 em um movimento SEFIP, cabe ao empregador a prestação de informa- ções complementares, conforme descrito a seguir, que identifi- quem o documento a ser retificado:

– Competência;

– Código Recolhimento;

– FPAS;

– Tipo/Inscrição do Empregador;

– SIMPLES;

– Tipo/Inscrição do Tomador;

– Processo/Vara (campo opcional para o código 650, con- forme o caso, e obrigatório para o código 660);

– Período Início (obrigatório para o código 650 e 660);

– Período Fim (obrigatório para o código 650 e 660);

– Remuneração;

– Remuneração 13º;

– Categoria;

– PIS/PASEP/CI;

– Data Admissão;

– Outros;

– Dados da conta bancária do empregador para devolução de FGTS recolhido a maior: Banco, Agência e Conta Corrente (campo opcional).

1.8.5.1. Neste caso, devem ser assinalados pelo emprega- dor os campos correspondentes às incorreções verificadas, tantos quantos devidos, e devem ser preenchidos os dados conforme informação prestada na guia original, exceto no caso da incorre- ção dos campos Remuneração, Remuneração 13º, Categoria, PIS/PASEP/CI, Data Admissão ou Outros quando não é prevista a informação do dado original.

1.8.5.1.1. O campo Outros deve ser assinalado quando a retificação solicitada for referente aos dados:

– Base de cálculo da Previdência Social;

– Base de cálculo 13° salário da Previdência Social;

– CBO;

– Data/código movimentação;

– Data nascimento;

– Ocorrência;

– Salário-base;

– Valor descontado do segurado.

1.8.5.2. No caso da retificação que reflita em todas as inscri- ções vinculada a um mesmo CNPJ básico ou tomadores de serviço/obra de construção civil, de um movimento, a exemplo do FPAS, é disponibilizado no menu “Ferramentas – opções” do SEFIP, o item “Replicar a retificação para todas as filiais/tomado- res vinculados ao mesmo CNPJ básico” que viabiliza o preenchi- mento de uma única tela de retificação.

1.8.5.2.1. O SEFIP apresenta esta opção desmarcada, devendo o usuário selecioná-la, se for o caso, antes da execução do fechamento, observadas as demais orientações contidas no Manual da GFIP para Usuário do SEFIP.

1.8.5.3. O campo “Dados da conta bancária do empregador para devolução de FGTS” deve ser preenchido quando a retifica- ção ensejar a devolução de valores recolhidos ao FGTS a maior, informando os dados da conta bancária, de titularidade do empre- gador, para realização de créditos em devolução, quando devidos, observadas as orientações contidas na Circular CAIXA 416/2007 que trata da devolução de valores do FGTS.

1.9. O SEFIP de pedido de exclusão com reflexos no FGTS e/ou na Previdência, ocorre por meio de digitação no próprio SEFIP, onde, na tela de abertura do movimento é selecionado a opção “Pedido de exclusão de informações anteriores” e informa- dos os dados da GFIP/SEFIP a excluir, conforme relacionado abaixo:

– competência;

– código de recolhimento;

– CNPJ/CEI do empregador;

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