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Teste de Urina Confirma que intoxicação por mercúrio

causa autismo.

Tradução de Renata Shieh.

Washington, D.C.- Uma nova revisão médico-científica confirma que muitas crianças com transtorno do espectro autista sofrem de intoxicação por mercúrio. O novo artigo, "Estudo dos marcadores tóxicos nos transtornos do espectro autista", por Mr. David A. Geier

e Dr. Mark R. Geier foi publicado no mais recente exemplar da "Revista de Toxicologia e Saúde Ambiental" , parte A(Vol 70, exemplar 20, págs.1723-1730).

Este estudo utiliza porfirina da urina para avaliar a carga de mercúrio no organismo de crianças diagnosticadas com ASDs,e seus efeitos fisiológicos. Usando UPPA, Geier e Geier(2007) examinaram 71 crianças diagnosticadas com ASD, irmãos neurotípicos e a população em geral forma usados como controle. Os pesquisadores estudaram os padrões de porfirina urinaria usando resultados fornecidos pelo norte-americano Laboratory Corporation of

America(LabCorp) e pelo francês Labotatoire Philippe Auguste. Os resultados demonstraram que:

* Somente os pacientes não quelados, diagnosticados com ASD, tiveram padrões de porfirina indicativos de intoxicação clínica de mercúrio.

* O tratamento de pacientes, diagnosticados com ASD, com agente queladores, resultou em porfirina urinária de mercúrio mais baixa.

* Os valores relatados foram consistentes entre os dois laboratórios participantes do estudo.

Os resultados do presente estudo confirmam e ampliam observações

anteriores feitas por Nataf et at.(2006) e Geier e Geier (2006) sobre o uso do teste UPPA para estabelecer a causa/papel do mercúrio em ASDs. Além disso, os achados atuais são consistentes com aqueles observados por muitos outros médicos que tratam de pacientes diagnosticados com ASDs e intoxicação por mercúrio.

Em vista disso, o teste de porfirina urinária vem sendo utilizado com sucesso para:

* Demonstrar o papel do mercúrio na população ASD.

* Identificar aquelas crianças e adultos que estão com intoxicação por mercúrio, e

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detalhado. Os autores concluíram que: ... "Nenhum dos nossos resultados podem ser interpretados como estatisticamente significante..."(The Autism Genome Project Consortium 2007).

Com os resultados dos estudos atuais, os técnicos em saúde pública deveriam admitir publicamente o que eles têm dito, em particular,nos em seus

documentos internos: o mercúrio de vacinas contendo thimerosol ,e de outros medicamentos é a grande causa de casos de ASD, que, baseado em recentes estimativas do CDC(CDC2007), podem exceder a taxa de 1 em cada 100 crianças.

Hoje, qualquer pai/mãe, médico, ou provedor de serviços de saúde pode, facilmente, confirmar se uma criança não quelada, com diagnóstico de ASD, está intoxicada por mercúrio, através do uso do

teste UPPA, feito em qualquer um dos laboratórios.

Website do CoMed's:http//www.Mercury-FreeDrugs.org contém: -informações de como encomendar o teste.

- Cópias completas dos estudos de Nataf et al.(2006), Geier e Geier (2006) e Geier e Geier(2007) e

- Alguns dos muitos documentos publicados validando o uso do teste UPPA. Contatos

CoMeD President [Rev. Lisa K. Sykes ( Richmond , VA ) 804-364-8426] CoMeD Sci. Advisor [Dr. King ( Lake Hiawatha , NJ ) 973-997-1321] Resumo:

Porfirinas são substâncias formadas ao longo do processo da síntese do heme, as porfirinas fornecem uma quantificável exposição xenóbica. As etapas no caminho da heme mais vulneráveis à inibição por metais pesados são a uroporfirina e as reações da decarboxilase (UROD) e do coproporfirinogenio oxidase(CPOX). A intoxicação por mercúrio foi associada a elevados índices de coproporfirina(cP),

pentacarboxi porfirina(5cxP) e precoproporfirina(prcP)(tambem conhecido como ceto isocoproporfirina) na urina.

Dois grupos de pacientes autistas, nos UA e na Franca, tiveram os níveis de porfirina associados à intoxicação por mercúrio. Um estudo prospectivo foi realizado, testando a porfirina da urina,

no Labcorp(USA) e no Laboratoire Philippe Auguste(Franca), envolvendo 71 pacientes com ASD, irmãos neurotípicos e população em geral usados como grupo controle. Os paciente ASD tiveram aumentos significantes, dos níveis de cP, 5cxP, e prcP ,na urina, em relação ao grupo controle, e mais de 50% dos pacientes com ASD tiveram níveis de cP na urina 2 vezes maiores do que nos desvios padrão, acima dos valores dos irmãos neurotípicos. Reduções

significativas dos níveis de 5cxP e cp na urina foram observados após tratamento por quelação. Uma correlação significativa foi encontrada entre porfirina da urina medida na LabCorp ,e aquela medida no Laboratoire Philippe Auguste, em casos individuais de pacientes com ASD.

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O teste de porfirina da urina já está clínicamente disponível, é relativamente barato e não- invasivo. As porfirinas precisam ser medidas rotineiramente em indivíduos com ASD, para estabelecer se a

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ALERGIAS POR DR. PAULO MACIEL

As alergias são doenças complexas, que possuem ainda muitos aspectos a serem desvendados quer pela ciência oficial, quer pelas outras correntes de pesquisa sobre a saúde humana. Mas vamos nos ater para esta pergunta apenas no ponto de vista da medicina alopática, oficial, que já nos trará alguns esclarecimentos e também novos horizontes.

Definição de alergia: "Alergia é uma reação imunológica excessiva ou

inapropriada do organismo em sua defesa contra uma determinada substância, denominada antígeno". Esta reação exacerbada torna o indivíduo hipersensível à substância, daí a alergia também ser chamada de "hipersensibilidade". É interessante observar também que esta substância é inofensiva para os não-alérgicos e pode ser tanto externa (poeira, comida, remédios, etc.), como também ser parte integrante do próprio organismo (tireóide, fígado, etc., nas doenças auto-imunes).

O termo "alergia" foi criado por Clements von Pirquet em 1903, proveniente de "allos" (outro) e "ergon" (trabalho, ação), indicando uma "ação dirigida contra algo estranho". Já a palavra "antígeno" provém de "anti" (contra) e "geno" (que gera), indicando "qualquer substância que induza a formação de outra

substância específica contra ela"; esta segunda s ubstância gerada chama-se "anticorpo", ou "contra o corpo".

Os anticorpos são imunoglobulinas, glicoproteínas sintetizadas e excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, presentes no sangue, tecidos e secreções que atacam as proteínas consideradas estranhas ao corpo (antígenos), realizando assim a defesa do organismo. Há cinco classes de imunoglobulinas com função de anticorpos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM.

O principal ponto de discussão em relação às alergias e em especial ao glúten, é que muitos profissionais consideram como "alergia" apenas aquelas doenças enquadradas na Reação de Hipersensibilidade imediata do Tipo I, mediadas pela IgE e não pelas outras imunoglobulinas e outros tipos de reações imunologicamente mediadas. Acontece que meio século depois de Pirquet surgiu o conceito das doenças "auto-imunes", que não foram entendidas

inicialmente como uma forma de "alergia". Mas os dois conceitos de "alergia" e "auto-imunidade" são vistos atualmente como imperfeições dos mecanismos da imunidade. Podemos entrar neste item mais à frente.

Uma pergunta interessante para ser feita neste ponto é porque algumas pessoas reagem tão intensamente a uma substância inócua enquanto outras pessoas não reagem assim mesmo diante dos vírus e bactérias? Existem várias hipóteses para explicar a origem das alergias. Citaremos as quatro teorias mais importantes, mas elas podem estar relacionadas dinâmica e simultaneamente entre si:

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O primeiro locus no cromossoma 5q é a região que codifica uma variedade de citocinas, incluindo as interleucinas IL-3, IL-4, IL-5, IL-9, IL-13 e os fatores GM-CSF, que induzirão os sintomas da alergia. O segundo locus, no

cromossoma 11q é a região onde ocorre a codificação da cadeia β da IgE, essencial para a ligação ao receptor Fc. Provavelmente estão envolvidos outros loci pois a atopia é multigênica.

20 a 30 % da população apresenta rinite e 10 a 15 % das crianças são atópicas. A atopia tem uma forte predisposição familiar.

Quando ambos os pais são atópicos, a criança apresenta 50% de probabilidade de ser atópica.

Quando ambos os pais apresentam a mesma manifestação alérgica (rinite, asma ou dermatite), as probabilidades aumentam para 72% da criança também desenvolver a mesma manifestação alérgica.

2. Hipótese do linfócito T supressor: O linfócito T supressor é um tipo de linfócito T regulador, que inibe respostas imunológicas exageradas. Nos processos alérgicos, haveria uma redução no número de linfócitos T

supressores – de origem desconhecida ou genética – o que ocasionaria uma exacerbação da resposta imunológica.

3. Hipótese da população ambiental: O número de casos de alergias e doenças auto-imunes está aumentando no mundo; assim postula-se que esse aumento seja devido ao incremento da população industrial, provocado pelo aumento populacional e pela crescente industrialização.

4. Hipótese da higiene: Esta hipótese tem ganho cada vez mais adeptos. Defende que o excesso de higiene, a melhora das condições de higiene e de saúde das populações o uso excessivo de antibióticos e vacinas estariam na origem do aumento dos casos de alergia. Pensa-se que uma vez que o sistema imunológico ativo não está em contacto com vírus ou bactérias, este vai

"atacar" e responder exageradamente a antígenos comuns.

Vou me ater, agora, apenas à teoria genética, pois é a mais aceita pela

medicina oficial. O sistema imunológico tem marcadores genéticos chamados "HLA" (Human Leukocyte Antigen) ou "Antígenos Leucocitários Humanos", que fazem parte do assim chamado "MHC" (Major Histocompatibility Complex) ou "Complexo de Histocompatibilidade Maior" que são "responsáveis pelo

reconhecimento, ataque e destruição dos agentes invasores, físicos, químicos e biológicos, representados por bactérias, vírus e outros microorganismos além de células e tecidos estranhos". Observe que a definição é exatamente a mesma empregada para "alergia", só que aqui inclui as doenças auto-imunes e o câncer, já que as células malignas, que começam a se desenvolver em qualquer parte de nosso corpo devem também ser consideradas estranhas e, da mesma forma, reconhecidas e destruídas.

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Existem 04 tipos de respostas alérgicas ou de hipersensibilidade:

- Tipo I - Hipersensibilidade imediata: envolve a IgE e é a reação alérgica mais comum e possui um mecanismo mais conhecido. A combinação de um

alérgeno com a IgE (alérgeno específico), fixados ao mastócito tecidual ou ao basófilo circulante, causa liberação de mediadores químicos, incluindo a histamina, serotonina, cininas entre outras substâncias. Quando esses mediadores são liberados, podem causar coceira, contração da musculatura lisa, vasoconstrição, secreção de muco e migração de células inflamatórias. - Tipo II – Hipersensibilidade citotóxica dependente de anticorpo: quando é desencadeada uma reação alérgica desse tipo, anticorpos IgG e IgM estão presentes reagindo contra os antígenos na superfície celular. Esta associação ativa a reação cascata do complemento ou da fagocitose pelos macrófagos. Este é um mecanismo normal de eliminação da circulação de antígenos alimentares absorvidos. Uma subclasse IgG, a IgG4, tem sido identificada como responsável pela gênese da alergia alimentar, pela propriedade de se ligar a basófilos de modo semelhante ao da IgE. Este tipo de alergia prevalece em lactentes, em pacientes com doença inflamatória crônica do tubo digestivo ou a doença celíaca. Este tipo de reação é igualmente responsável pela

imcompatibilidade ABO nas transfusões sanguíneas e pela rejeição hiperaguda a transplantes de órgãos. Aparecem aqui também as doenças auto-imunes: 1- Destrutivas: o autoanticorpo reage com o próprio antígeno ao nível da

superficie celular – como é o caso das anemias hemolíticas autoimunes (oposto das hereditárias ou das que envolvem algum tipo de deficiência enzimática); 2- Bloqueadoras: o autoanticorpo bloqueia o receptor sobre a superfície da célula correspondente, impedindo a sua atuação como ligante natural do dito receptor, ex: Miastenia gravis. 3- Ativadoras: ou estimuladoras, pois aqui os autoanticorpos funcionam como agonistas, ex.: Hipertiroidismo. - Tipo III – reação mediada por complexo imune, Reação de Arthus: neste tipo de alergia são reconhecidas duas formas de reações clínicas anormais. A reação do tipo generalizado ocorre quando os complexos antígeno/anticorpos escapam à varredura retículo endotelial e são depositados nos tecidos. Podem ser detectados complexos imunes circulantes. A ativação do complemento induzida pela interação antígeno/anticorpo gera fragmentos, ou também anafilotoxinas que podem liberar histamina, simulando reação de

hipersensibilidade do tipo I. Tipicamente, após uma semana a quinze dias da exposição ao antígeno o indivíduo começa a manifestar sintomas chamados de "serum sikness" (febre, debilidade, edemas, eritemas e artrites). Este doença contudo depende da quantidade de imunocomplexos formados, causando dano tecidular caracterizado pela presença do infiltrado linfocitário. Alguns exemplos de respostas a reações do tipo III: Doenças auto imunes (artrite reumatóide e Síndrome de Goodposture). Reação a medicamentos (alergia à penicilina). Doenças infecciosas (meningite, hepatite, malária e doença do sono).

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reações levam a lesões inflamatórias nos tecidos que podem ser irreversíveis (rejeição de transplantes e alergia cutâneas). Entre todas as reações

imunológicas às luvas de látex, 84% são do Tipo IV. No desenvolvimento das enteropatias com perda protéica, gastroenterites eosinófilas e distúrbios

intestinais inflamatórios, como a colite ulcerativa, por sensibilidade do alimento têm sido responsabilizados os mecanismos celulares.

Vamos agora diferenciar "Alergia alimentar" de "Intolerância alimentar": Alergia alimentar: É sempre causada por reações de hipersensibilidade, dos tipos I, II, III ou IV, amplamente descritas acima, envolvendo anticorpos e antígenos.

Intolerância alimentar: Embora possua sintomas muito semelhantes aos da alergia alimentar, a intolerância não envolve a ação dos antígenos nem dos anticorpos. Pode ser causada por vários mecanismos: 1. Ausência de uma determinada enzima para digerir o alimento em questão, p. ex. a Intolerância à lactose, pela deficiência da lactase. 2. Determinados componentes ou aditivos dos alimentos atuam diretamente sobre os mastócitos, levando os a libertar histamina, p. ex.: Alimentos (chocolate, tomates, espinafres, morangos, mariscos, ruibarbo, queijo, arenque, bananas, cavala, bacalhau, pimenta, nozes, vinho, couve fermentada e atum); Corantes (E 102, E 107, E 110, E 122, E 123, E 124, E 128 e E 15 1); Aromatizantes (cinamato (canela), anetol (alcaçuz), baunilha, eugenol (cravinho) e mentol); Conservantes (E 2 10, E 219, E 200, E 203) e Antioxidantes (E 311, E 3 20 e E 32 1). 2. Determinadas

substâncias causadoras de sintomas, chamadas "mediadoras" (tiramina, serotonina, dopamina, etc.), já existem nos alimentos ingeridos (chocolate, tomates, espinafres, morangos, ovos, peixe, mariscos, ananás e especiarias (canela).

Além disso, o fato da doença celíaca ser uma doença alérgica do Tipo II, envolvendo imunoglobulinas do tipo IgG, IgM e IgA, não se exclui a

possibilidade de uma pessoa ter uma alergia do Tipo I, com hipersensibilidade imediata por IgE às proteínas do trigo. A prova disso são os testes chamados "Rast" (Radioallergosorbent Test), por IgE para Trigo! Os alimentos que mais comumente causam alergia tipo imediata por IgE são: Leite de vaca, Ovos, Peixes e Crustáceos, Nozes, Trigo, Amendoins, Soja e Chocolate. A

sensibilização a estes alimentos (formação de anticorpos IgE) depende dos hábitos alimentares da população. O amendoim, os crustáceos, o leite de vaca e as nozes são os alimentos que com maior freqüência provocam reações graves (anafiláticas). Os alimentos podem provocar reações cruzadas, ou seja, alimentos diferentes podem induzir respostas alérgicas semelhantes no mesmo individuo. O paciente alérgico ao camarão pode não tolerar outros crustáceos. Da mesma forma, pacientes alérgicos ao amendoim podem também apresentar reação ao ingerir a soja, ervilha ou outros feijões.

Autismo

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Veja alguns sintomas associados às alergias alimentares:

Sistema Gastrointestinal: Cólica. Vômito. Diarréia. Sangue nas fezes. Constipação. Gases. Colite. Náuseas.

Sistema Respiratório: Nariz escorrendo. Espirros. Tosse. Asma. Congestão. Bronquite. Coceira no nariz. Sintomas de gripe. Respiração pela boca. Respiração difícil.

Olhos: Olhos lacrimejantes. Olhos vermelhos. Círculos escuros. Coceira. Conjuntivite.

Sistema Nervoso Central: Irritabilidade. Perda de sono. Tontura prolongada. Cansaço

Pele: Eczema. Dermatite. Urticária. Vermelhidão. Vermelhidão no reto. Coceira. Inchamento dos lábios, boca, língua e garganta.

Outros sintomas: Infecção no ouvido. Perda de peso. Suar em excesso. Baixo rendimento escolar. Dificuldade de convivência. Depressão. Choque anafilático.

Autismo

Eis mais alguns sintomas ligados à alergia e ao Sistema Nervoso central: 1. Déficit de atenção.

2. Ansiedade.

3. Síndrome de pânico.

4. Diminuição de coordenação motora. 5. Agressividade, inquietação e gagueira. 6. Certas formas de autismo e esquizofrenia. 7. Depressão e crises de choro.

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EVIDENCIA FORTE DE ALTERAÇÕES EM AMOSTRAS DO SANGUE DE CRIANÇAS AUTISTAS

Tradução de Airto Madalozzo

Os cientistas divulgam a evidencia forte de alterações imunes e da proteína nas amostras do sangue de crianças com autismo, levantando a esperança de uma análise de sangue de um diagnóstico mais cedo ( em relação a idade).

Oferecendo uma nova e emocionante direção no esforço de desenvolver uma prova de diagnóstico para o autismo na infância, os cientistas do instituto M.I.N.D, da

universidade Davis da Califórnia, apresentaram a nova evidência que indica hoje que os componentes do sistema imune e das proteínas e os metabólitos encontrados no sangue das crianças com autismo, são diferentes dos encontrados nas crianças típicas.

Os investigadores do instituto acreditam no descobrimento, anunciado hoje na quarta reunião internacional para a investigação do Autismo(IMFAR) em Boston, poderia ser um passo importante até desenvolver uma análise de sangue rotineiro que permitiria que o autismo fosse detectado em recém nascidos e o tratamento de prevenção que se iniciaria bem cedo da vida do bebe.

Durante a ultima década, ocorreu um aumento dramático e incompreensível do autismo e tem alarmado os educadores, os cientistas e os pediatras e agora afetam 1 em cada 166 crianças. O autismo, uma desordem do cérebro que deixa as crianças em isolamento evidente de suas famílias e comunidades, se consegue atualmente diagnosticar através de uma série de observações do comportamento que não são confiáveis até que uma criança tenha entre 2 e 3 anos.

Encontrar um marcador biológico sensível e exato para o autismo que se pode revelar por uma análise de sangue simples, teria implicações enormes para diagnosticar, tratando e entendendo mais sobre as causas subjacentes do autismo, disse David G. Amaral, diretor da investigação no instituto UC de Davis M.I.N.D. Não poder detectar o autismo até que a criança tenha cerca de 3 anos, elimina uma janela valiosa da

oportunidade do tratamento durante os primeiros anos de vida em que o cérebro está tendo um enorme desenvolvimento.

Amaral junto com o neuropsicologista pediátrico Blythe Corbertt e outros colegas do instituto M.I.N.D. pegaram amostras do sangue de 70 crianças com autismo que tinham de 4 a 6 anos de idade e de 35 crianças com a mesma idade que não tinham a desordem. As amostras então foram analisadas por um laboratório na Califórnia que desenvolveu uma tecnologia que pode identificar diferenças no numero e tipos de células, de proteínas, de peptídeos e de metabólitos imunes em quantidade pequena de sangue. O estudo tem gerado uma quantidade enorme de dados e os cientistas do instituto M.I.N.D. dizem que levará meses antes que todas as informações sejam avaliadas completamente, mas afirmam que os resultados iniciais demonstram claramente diferenças no sistema imune, assim como nas proteínas e outros metabolitos das crianças com autismo:

- O anticorpo que produz as células B está aumentado em 20%; - As células matadoras naturais estão aumentadas em 40%;

- Mas de expressão diferenciada significativa, demonstra 100 proteínas entre os autistas e o grupo típico, que se alteraram;

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Este é uma experiência importante, uma prova do inicio, disse Amaral. Destes resultados que pensamos que é altamente provável que haja diferenças podemos detectar no sangue serão indicios da desordem, embora seguimos ainda alguns anos longe de ter uma análise de sangue de diagnostico real para o autismo.Os cientistas haviam suspeitado que tinha componentes biológicos diferentes do autismo mas a tecnologia necessitada para revelar chegou e somente recentemente esta disponível. Os estudos futuros da investigação necessitam ser feitos para confirmar os resultados em um grupo maior e com crianças mais jovens. Por exemplo, os cientistas poderão retirar amostras de sangue de recém nascidos e depois ver se os resultados que predizem o autismo são confirmados mais adiante por um diagnóstico de comportamento. Outros estudos também utilizariam aproximações de bioinformatica para juntar o numero de proteínas e metabolitos que necessitariam ser provados para demonstrar uma

aproximação mais forte ao autismo.

Descobrir uma prova de diagnostico cedo é um foco importante da investigação, disse Amaral. Há uma visão cada vez maior entre experts que condenam a idéia que todas as crianças nasçam com autismo. Pode ser que algumas crianças tenham uma

vulnerabilidade tal como anormalidade genética e que algo acontece depois de nascer, também em seu ambiente, disparadores da desordem.

Estudar as amostras biológicas do autismo podia conduzir a novas maneiras que a desordem ocorra sempre.

Ainda que não pode ser prevenida, intervindo cedo, logo depois do nascimento pode melhorar muito a perspectiva de uma vida normal a crianças com autismo,

particularmente os que agora respondem mal a terapia quando tem três ou mais anos de idade.

O instituto UC de Davis M.I.N.D, é um centro de colaboração única para a investigação das causas e dos tratamentos do autismo, reunindo, pais, cientistas, clínicos e

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Uma entrevista com o Dr Dan Dantini (ETN - alergia e

imunologia), expert na pesquisa de alergias alimentares tardias.

Tradução de Marie Dorion Schenck

.

Depois de assistir o Oprah Show com Jenny MacCarthy e Holly Robsson houveram varias suposições feitas sobre as vacinas contribuiram para a causa do autismo.

Jenny também falou que dietas, especificamente a dieta sem glúten e sem caseína (GCF) ajudaram seu filho enormemente.

Como um conceituado pesquisador sobre alergias alimentares tardias você poderia comentar sobre esse assunto com suas próprias teorias.

Dr.: Claro! Assisti ao programa e eu realmente acredito que o autismo é uma síndrome auto-imune.

Eu acho que se inicia pela vacinação infantil, e essa vacinação leva para a formação de complexos imunológicos que causam desenvolvimento anormal do cérebro.

O sistema imunológico nessas crianças é super estimulado. Nessas crianças os órgãos alvos são o cérebro e o intestino. E inflamações nessas áreas levam a problemas.

Eu acho que a vacinação é necessária. Eu não tenho problemas com as vacinas, mas eu acho que a época que essas crianças são vacinadas é critica.

Como a Jenny falou “o que vale para muitos pode não valer para um”. Algumas crianças precisam ser vacinadas cedo, mas outras certamente não deveriam ser imunizadas até muito mais tarde.

Pela genética e desenvolvimento, algumas crianças não conseguem tolerar este super estimulo imunológico em uma idade tão precoce.

Entrevistador: O que você pessoalmente pensa sobre a dieta GCF?

Dr.: Eu certamente penso que o glúten e a caseína são parte do problema. De novo, como a Jenny falou: “é importante, mas não é tudo” mas isso é certamente verdade para esses problemas de alergia alimentar.

Minhas pesquisas mostram que qualquer comida pode causar qualquer tipo de

inflamação e qualquer formação complexa imunológica em qualquer criança ou pessoa.

Para conseguir um melhor resultado você tem que identificar todos os agentes alérgenos que possam estar causando o problema. Nós podemos fazer isso no nosso laboratório.

Entrevistador: Como o teste de alergia alimentar pode ajudar?

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alimentares daninhos, nós podemos reduzir a carga alergênica ou sobre estímulo do sistema imunológico daquela criança. A sensibilidade a comida mantém o sistema sobrecarregado, este sistema sobrecarregado impede a formação das sinapses cerebrais e com isso não há boa comunicação neurológica do cérebro, e essa comunicação

neurológica é necessária para o bom funcionamento do cérebro.

TUDO COMEÇA COM O INTESTINO. Existe uma explicação muito boa para este mal funcionamento do intestino e o autismo. Eu não posso detalhar agora, mas se você visitar minha pagina na internet, Dr. Andrew Wakefield tem um vídeo de

aproximadamente ½ hora aonde ele revê todas as recentes teorias que ligam as inflamações intestinais com as inflamações cerebrais em crianças.

Quando você elimina esses alimentos que causam alergias, pára o ciclo inflamatório gastro-intestinal permitindo que todo o sistema imunológico perca a sobrecarga e sua criança passa a funcionar normalmente.

Entrevistador: Existe uma brecha de oportunidade para reduzir estes sintomas?

Dr.: Eu acho que sim. Minhas pesquisas e de outros tem mostrado que os melhores resultados de qualquer tratamento, ou protocolo, qualquer que seja, qualquer intervenção deve começar antes dos 3 anos se for possível, por isso o diagnóstico precoce é tão importante.

Depois dos 4 ou 5 anos os padrões normais neurológicos aparentes se tornam fixos, e infelizmente qualquer resposta as terapias não são máximas, mas sempre há meios e esperanças e existem melhoras, mas não tão grandes.

Entrevistador: Bem, uma vez que as pessoas estão envolvidas nisto, como os pais podem realmente ajudar?

Dr.: Bem, eu acho que eles tem que ser pró-ativos eles tem que ser defensores (brigar) de seus filhos .

No primeiro sinal de qualquer característica de autismo devem parar com a imunização.

Eu acho que os filhos necessitam de teste de alergia para alimentos. Eu acho que eles precisam destes testes que identificam complexos imunológicos porque eu acho que estas são as causas das inflamações.

Entre na internet, a internet é sua amiga, siga seus instintos, se seu médico desconsidera o fato de que seu filho tem um problema de autismo, não lhe de ouvidos como a única fonte de informação.

Use suas próprias fontes, use a internet, pegue informações com outras famílias que tenham filhos com autismo.

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Dr.: Sim, é desgastante, mas você tem que começar. Não espere por um diagnóstico formal, provavelmente vira muito tarde. Médicos, normalmente não fecham um

diagnóstico antes dos 4 anos. Tempo é crucial. Você precisa fazer algo antes dos 3 anos. Não espere!

Erre no lado conservativo. Se você estiver errado, não vai prejudicar seu filho investigando esta questão. Se fizer um teste de alergia alimentar e ele tiver alguma alergia, provavelmente curará algum problema intestinal, assaduras (inflamações na pele), cólicas, coco, que seu filho tem e você não sabia que era relacionado a comida. Mas faça o teste, ligue para o Sage Medical Lab, nós podemos ajudá-lo.

Entrevistador: Obrigado Dr. Dan, estas foram informações extremamente valiosas. Se você quiser outras informações ligue para 1 877 SAGE-LAB ou visite

www.sagemedlab.com

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Recomendações aos pais: Protocolo do Nutrilink Group –

Inglaterra, Reino Unido

.

Traduzido por Haydée Freire Jacques

Em função das especificidades bioquímicas únicas de cada indivíduo, que se manifestam em distintos padrões comportamentais, os programas de intervenção nutricional devem ser, também, individualizados.

O uso de nutrientes ( vitaminas, ácidos graxos, minerais, aminoácidos, etc)deve se basear na história do paciente, nos sintomas e nos exames laboratoriais. Dessa forma teremos benefícios máximos, com riscos mínimos. A suplementação nutricional deve ser cuidadosa, sempre observando os sintomas. A estratégia de intervenção deve ser

planejada e a interpretação de eventos que ocorram deve ser cuidadosa, tanto do ponto de vista objetivo quanto subjetivo, de tal modo que eventuais ajustes na conduta sejam implementados.

Nunca se deve esquecer que, em algumas ocasiões, o uso de medicamentos pode vir a ser necessário.

Impactos no desenvolvimento de crianças pertencentes ao espectro autista:

 o que está desequilibrado/alterado nessas crianças?

- níveis de IgA secretora diminuídos

- doença inflamatória intestinal

-deficiências nutricionais

- refluxo gastro-esofágico

- intestino permeável

-acúmulo de metais pesados

- trombofilia

- disfunção sensorial

- alterações cromossômicas (X frágil,Rhett, alterações congênitas-mais raras,etc)

- sarampo recorrente

- presença de opióides

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- déficits nutricionais

- alergias alimentares

- autoimunidade cerebral

- alteração na perfusão

- alteração nos níveis de dopamina

- CMIS alterado

- gastrite

- disbiose

- nível de amônia elevado

- alteração nos níveis de purina

- alteração nos níveis de serotonina

- alteração nos mecanismos de sulfatação

- deficiência nos níveis de ômega 3

O que isso nos informa?

° uma gama de desequilíbrios bioquímicos podem originar problemas, especialmente quando ocorrem todos em um indivíduo

° existência de sub-grupos dentro do espectro

° identificação do impacto bioquímico que acontece dentro do organismo

° estabelece uma conexão entre intestino & cérebro

Agentes desencadeantes:

° para que a história pregressa faça sentido há necessidade de um acontecimento marcante, que leve à alterações no intestino e, depois, ao cérebro

° o que pode ser?

° toxinas, viroses, metais, antibióticos, alterações imunes são algumas possibilidades

° combinações sinérgicas de todos esses fatores são muito possíveis

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° a prioridade é específica para cada criança

° o sucesso requer atenção aos detalhes

° todos os fatores, eventualmente, serão contemplados

° entretanto, o melhor ponto de partida, geralmente é o intestino (CMIS)

Seqüência de Tratamento:

Seu médico lhe orientará baseado na história do paciente, nos exames laboratoriais e nos sintomas. Essa é uma sugestão de programa de tratamento.

° intolerâncias alimentares ( i.e. glúten, caseína)

° imunidade intestinal ( IgAS)

° flora intestinal/integridade da membrana celular de revestimento intestinal

° desintoxicação e eliminação de toxinas do intestino

° digestão

° absorção

° fortalecimento do parênquima hepático para a desintoxicação

° reposição nutricional ( vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, aminoácidos)

° desintoxicação dos metais pesados

Desequilíbrio do Intestino – Fulcro do Tratamento

° inflamação na parte interna do intestino (sarampo, vírus, etc)

° opióides

° mobilidade intestinal alterada  constipação, diarréia, refluxo

° intestino permeável

° disbiose (micróbios indesejáveis no intestino: fungos, bactérias ,parasitas)

° é imperativo a mudança do meio ambiente intestinal para que os microorganismos não voltem a proliferar. Se bem que se consiga eliminar os fungos ou parasitas,

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Anormalidades Gástricas:

° refluxo superior e inferior

° gastrite

° ativação alterada da secretina

° inflamação intestinal

° produção inadequada de enzimas digestivas

° produção inadequada de ácido clorídrico

Opióides Exógenos:

° o glúten não é corretamente digerido. Essa digestão incompleta converte o glúten em opióides

° os opióides em crianças do espectro causam problemas nos receptores de opiatos no cérebro

° a caseína, proteína de laticínios, faz o mesmo

° plano dietético inicial:

*interromper o consumo de todos os produtos lácteos

*ao mesmo tempo preparar para ingressar na dieta sem glúten

*ir para a dieta sem glúten (SGSC)

° 80% das crianças beneficiam-se muito da dieta

Seqüência do Tratamento Continuação:

° todas as crianças do espectro devem retirar produtos lácteos da dieta em função de alterações em seu sistema imunológico

° não há limite de idade para aderir à dieta, quanto mais cedo melhor

Intestino Permeável:

° funções normais do intestino

 digestão

 assimilação/absorção

 defesa

 neutralização e prevenção de absorção de toxinas (CMIS)

(18)

°as funções normais do intestino estão alteradas nas crianças do espectro

° inflamação intestinal e ativação imunológica inadequada são comuns, com efeitos nocivos ao cérebro

° a inflamação intestinal leva ao intestino permeável ( aumenta a permeabilidade intestinal).

O que podemos fazer para ajudar o intestino:

° se existe refluxo gastroesofágico deve-se verificar se há alergia/intolerância alimentar

° corrigir pequenos desequilíbrios na flora bacteriana intestinal

° corrigir a constipação e impactação fecal para ajudar a diminuir a autointoxicação

/ resolver problemas de diarréia

Fazer cocô ou não fazer cocô! É vital para reduzir os níveis de toxinas entre as crianças autisatas. Os seguintes tópicos estão presentes em cruanças do espectro com problema intestinais:

° dor

° constipação

°diarréia

°pouco interesse em comer

°falta de sono à noite

°refluxo

°respiração com cheiro de podre

Quando há cocô normal, uma criança feliz e saudável ( mas não curada)tem um desenvolvimento melhor!

Deficiências nutricionais podem estar ligadas a:

° falhas no desenvolvimento

° ciclos de várias enzimas com falhas ( p.ex. sulfatação, fase II das enzimas hepáticas, enzimas do metabolismo dos ácidos graxos)

(19)

Problemas intestinais – o que testar?

° exame dos ácidos orgânicos da urina (organix, via IWDL)

° análise de fezes completa (CSA, via IWDL), e verificar a parasitologia

° exame dos peptídeos opióides da urina (exame do IAG, via Universidade de Sunderland)

°perfil de alergias alimentares ( FACT, via IWDL)

Problemas intestinais – o que implementar?

° estimular o sistema imunológico inespecífico da mucosa (CMSI em inglês)

° estimular IgA S ( secretório)

° estimular o nível dos probióticos/prebióticos

° estimular a digestão com enzimas, quando necessário

° então....verificar fungos, bactérias e/ou parasitas

Tratamentos para um intestino desequilibrado:

° saccharomices boulardii

°lactobacilo GG &outros probióticos

° pó imunológico completo

°colostro & lactoferrina com colostro

° enzimas digestivas

° antifúngicos (não medicamentosos)

° fibras para solucionar o problema da constipação

Diarréia:

° uma criança pode fazer de 1 a 6 vezes por dia, cocô amarelo e fétido

° isso nos informa que há um problema digestivo no intestino!

° tratamentos: eliminar glúten e caseína ( i.é. SGSC), adicionar S. Boulardii, Lactobacilo GG como prioridades

(20)

possibilidade do uso de antifúngicos, anti-parasitários, colostro e lactoferrina. A

seqüência de implementação é importante para evitar efeitos adversos. Seu médico deve lhe orientar.

Constipação inclui:

° fezes grandes e duras ou granulada

° infrequentes, variando entre 2 dias a 1 semana

° malcheirosa

° em forma de bolinhas

Tratamentos para a constipação – restauração da mobilidade intestinal:

° refeição de linho orgânico ( allergy research) – melhor pulverizar antes do consumo

°enema

°supositório de glicerina

° citrato de magnésio ( 600 – 800 mg/dia - um efeito colateral pode ser a diarréia)

° cálcio e zinco

° glicinato de magnésio ( ajuda na hiperatividade)

°pó de vitamina C tamponada ( allergy research)atua como um laxante suave, quando doses crescentes são possíveis

Má digestão e Má absorção:

° muitas crianças autistas têm pequena quantidade de enzimas digestivas que quebrariam a comida ingerida

° faça o exame total de fezes para analisar os desequilíbrios digestivos e da flora intestinal, incluindo a diminuição na produção de enzimas digestivas

° comece com doses pequenas ½ cápsula antes das refeições –há uma grande variedade de enzimas no mercado

Probióticos :

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° os probióticos criam um ambiente fisiológico que é muito inóspito para as leveduras e bactérias não fisiológicas

° boas fontes: culturelle, allergy research, biotics research

Colostro:

° pode ser considerado como um fator de transferência

° parece ser tóxico aos fungos e vírus, para reparar o intestino

° na lactoferrina tem, naturalmente, grande concentração

° sem caseína

Disfunções imunológicas:

°citocinas ( mensageiros imunológicos de inflamação) Quando há inflamação crônica existe produção de citocinas. Os problemas intestinais são os de maior importância .

° TH1 e TH2 – são os dois braços do sistema imune.Precisam estar equilibrados.O TH1 combate bactérias, vírus e fungos. O TH2 combate o câncer, as alergias e determina a resposta dos anticorpos.

°As crianças autistas provavelmente têm um desequilíbrio entre ambos,o que causa um desequilíbrio no sistema imune. O sistema imunológico de muitas dessas crianças não consegue combater algo simples como uma infecção a vírus, ou bacteriana, ou fúngica, contribuindo, consequentemente, para o aumento da carga tóxica no cérebro.

° produção inadequada que Tr1 e TH3, que são mediadores da inflamação.

Citocinas:

° marcadores inflamatórios

° uma das primeiras ligações na interação cérebro-intestino

°crianças com convulsões têm uma produção de citocinas aumentada

° o excesso ou desequilíbrio das citocinas leva ao intestino permeável

Ligação entre o Intestino e o Cérebro:

° sistema imune, nervo vago, toxinas & fígado e peptídeos, e citocinas

Eliminação de Ácidos Graxos Essenciais:

(22)

° os ácidos graxos são fundamentais no desenvolvimento cerebral, além disso podem reduzis a reação de inflamação em cascata

As alterações nutricionais podem surgir devido à uma dieta restrita, muito freqüente em crianças autistas, e a uma função digestiva insuficiente.

Outras alterações importantes:

° nível de amônia elevado

° deficiências na sulfatação ( sal de Epsom pode ser muito eficiente) e traços de

molibdênio podem vir a necessitar de suplementação. A sulfatação relies do molibdênio.

° autoimunidade à mielina ( corpo atacando a si próprio – implica em falha no sistema imune)

° anticorpos dos vasos sanguíneos

° trombofilia

° convulsões

° alterações nutricionais

° toxicidade dos metais pesados

° alergias alimentares

Alergias Alimentares:

° IgE: reação às alergias ( coceira nos olhos, no nariz, prurido) – são geralmente conhecidas, pois a reação é imediata.

° IgG: as reações são denominadas de intolerância, e podem se manifestar em até 72h depois, podendo ser de difícil identificação.

° a reação imune à comida não envolve somente IgG e IgE, assim pode ser indicada a realização do Food Allergen Cellular test, pelo Individual Wellbeing.

° Não existe um teste que determine com 100% de precisão reações adversas aos alimentos.

(23)

° o glúten deve ser evitado por, no mínimo, 9 meses, e a caseína deve ser evitada ao menos por 3 meses.

Alterações Cromossômicas:

° padrão genético indefinido

° no mínimo 20 áreas cromossômicas podem estar envolvidas no autismo.

Infecções viróticas persistentes:

° detectar e sequenciar os vírus de sarampo em pacientes com infecções intestinais.

° determinar o genoma do vírus do sarampo nos casos de hiperplasia e enterocolite

° já foi detectada a presença de vírus de sarampo no intestino de crianças com infecções intestinais e desordens de desenvolvimento.

Resultados da infecção intestinal recorrente:

° autoimunidade ao cérebro e intestino

° ferimentos no intestino ( i.é. há produção de citocinas)

° incapacidade de eliminar os patógenos do intestino

° ativação da coagulação

° ativação da resposta inflamatória

° possível alteração da barreira sanguínea do cérebro

Autoimunidade dos vasos sanguíneos do cérebro:

° proteína básica anti-mielina ( similar ao que acontece na esclerose múltipla)

° TH1/TH2 – são os dois braços do sistema imune. Precisam estar equilibrados. TH1 age contra bactérias, fungos e vírus. TH2 age contra câncer, alergias e resposta dos anticorpos.

° parece que as vacina criam um desequilíbrio entre TH1 e TH2 em crianças autistas. TH1 aumenta e TH2 diminui. – há um desequilíbrio no sistema imunológico. Muitos dos sistemas imunológicos dessas crianças não conseguem lidar com vírus, bactérias, fungos, consequentemente há um aumento na carga de toxinas no cérebro.

° assim as crianças autistas parecem ficar alérgicas ao mundo devido ao desequilíbrio do sistema imune e de sua condição de autoimunidade.

(24)

Solução possível: administrar, antes da vacinação, vitamina A e suplemento SacroB

Hiperamonemia leve:

° a amônia é derivada do metabolismo de aminoácidos e proteínas

° as crianças autistas podem ter uma enzima disbiótica, a urease, produzida por fungos e bactérias

° 70% das crianças autistas têm esse desequilíbrio

° essa condição leva a um aumento no comportamento auto-estimulador

° excesso de amônia causa confusão mental

Diminuição da atividade da Melatonina:

° pode afetar crianças autistas do subgrupo que tem problemas com o ciclo do sono.

Dados de trombofilia:

° coagulação acelerada

° pode causar derrames em pacientes muito jovens

° pode causar certa falta de energia, lentidão na circulação sanguínea

° muitos pais/irmãos têm esse problema

° inflamações e viroses podem deflagrar esses problemas

° esses problemas são significativos e podem determinar o curso do tratamento

° a Nattokinase pode ajudar

Anormalidades da perfusão no cérebro ( essas alterações precisam de acompanhamento médico):

° o exame spect magnético pode evidenciar a circulação sanguínea cerebral

° Nemotope/ Trental ( medicações norte-americanas) são drogas que auxiliam a circulação sanguínea e estimulam a a distribuição do sangue

Secretina:

° é um hormônio natural produzido no intestino delgado

(25)

° a secretina é um dos muitos hormônios envolvidos na digestão

° fatores que, provavelmente, devem ser considerados, são as enzimas digestivas.

Tratamento dos níveis de amônia:

° alfa cetoglutarato

Suplementos:

° a primeira meta da suplementação é otimizar a fisiologia normal

° aumentar os níveis de S IgA

° estimular o funcionamento gastrintestinal ( i.é: digestão & absorção de minerais, tais como o zinco, ferro, selênio e cálcio). O exame Red Cell Mineral determinará as necessidades específicas – via IWDL, e seu médico receitará as doses corretas dos minerais necessários

° estimular e equilibrar as funções imunes do intestino

° estimular a função do sistema imune

° desenvolver habilidades cognitivas

° estimular as funções das membranas das células vermelhas

° reduzir comportamentos autísticos

° reduzir, se necessário, os níveis de cobre (é fácil que esteja aumentado devido à baixa concentração de glutationa).

Apoio ao crescimento normal e desenvolvimento neural

Deficiência protéica:

° pó de proteína de arroz ( Biotics Research)- 1 colher de sobremesa/dia para crianças com idade de 4 a 6 anos. Para crianças com 7 a 10 anos, 1 3/4colher de sobremesa/dia.

° há necessidade de zinco para metabolizar as proteínas e para produzir ácido hidroclorídrico.

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° ácidos graxos essenciais ( ômega 3 e 6 podem ser muito necessários). O teste sanguíneo RBC, do IWDL, pode determinar a necessidade ou não. Entretanto, a suplementação desses ácidos graxos pode ser estabelecida, sem contra-indicações.

° Todas as crianças do espectro precisam de ômega 3, mas muitos dos suplementos de óleo de peixe estão contaminados com metais indesejáveis e PCBs, portanto recomenda-se o uso de produtos puros, destilados molecularmente, como o Super EPA, EPA

Lemon, DHA Morango, produzidos pelo Allergy Research. Todos contêm EPA e DHA.

° O óleo de semente de linho não contém EPA ou DHA e o seu beneficiamento não leva à formação desse ácido graxo de cadeia de carbono longa tão importante.

° Os óleos não podem ser aquecidos.

Excesso/deficiência de ferro:

° Existem muitos marcadores para determinar a concentração de ferro: a contagem RBC, ferro sérico, hemoglobina, ferritina sérica e capacidade total de ferro ligado são os ideais. A deficiência de ferro, ou anemia, pode ser resultado de problemas digestivos, não sendo necessária a suplementação desse elemento, principalmente quando o ferro estimula as bactérias intestinais.

° a lactoferrina associada a um aumento nas funções digestivas pode restaurar os níveis de ferro.

° o molibdênio é necessário para promover a estocagem de ferro a partir do fígado. A suplementação desse elemento pode vir a ser necessária, principalmente por que ele é essencial na sulfatação, processo que geralmente se encontra deficitário em crianças autistas.

Todos esses suplementos podem ser difícieis de engolir!!Esse é um dos motivos pelos quais é vital estabelecer prioridades – determinar os suplementos que são mais

necessários em uma determinada época.Seu médico lhe informará qual suplemento usar e quando.

° composto de suplementos líquidos

° dividir as doses ao longo do dia.

° pequenas cápsulas já podem ser ingeridas a partir dos 5 anos.

° incline a cabeça da criança para trás e as cápsulas escorregarão para o fundo da garganta, sendo então engolidas.

Deficiências calóricas:

° algumas crianças autistas simplesmente não comem, vindo a se tornar mal nutridas calóricamente.

(27)

° adicione calorias nos alimentos e bebidas da criança, como óleo de oliva ou outro óleo puro e não processado, não esquente os ácidos graxos das bebidas. (ex. óleo de coco).

Excesso de carboidrato:

° lembre-se, os carboidratos são simplesmente açúcares complexos.

° é necessário diminuir as quantidades de açúcar e carboidratos,

° a criança pode implorar por açúcar, que poderá (ou irá) alterar seu comportamento.

° é importante lembrar que as refeições devem ser equilibradas entre proteínas,

carboidratos e gorduras, assim auxiliando no equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

° O cromo é um dos metais mais importantes para promover o equilíbrio nos níveis de glicose no sangue. O Biotics research produz um suplemento líquido de cromo com dosagem determinada pelo seu médico.

Traços de deficiência mineral:

° é extremamente comum em toda a população, não somente em autistas

° vários exames podem identificar as necessidades específicas: dois exemplos são o organix (exame de ácidos orgânicos na urina), e o Packed Mineral Screen ( via IWDL).

Aumento da função do sistema imune:

° aumentar os níveis de IgA S com o uso de S. Boulardii & Wholly Immune

° Vitamina A

° Vitamina C ( 250 – 500 mg/dia)

° Vitamina E (100-200UI)

° Vitamina B6 e sua forma ativada P-5-P ( 25-50 mg/dia)

° Ácidos graxos (ômega 3 & ômega 6)

Ciclo de Metilação:

(28)

° já se demonstrou que o TMG é tão efetivo como o Prozac para as oscilações de humor ( funciona como o suplemento SAMe)

° o TMG auxilia a absorção correta dos ácidos graxos e auxilia na remoção das toxinas depositadas no cérebro.

° tente o DMG e o TMG, um deles funcionará, cada um deles auxilia na fala.

Ciclo de Sulfatação:

° pessoas autistas, em princípio, não conseguem metabolizar corretamente o enxofre. Banhos com Sal de Epson ( ½ xícara por banho) ajudam.

° a N-acetilcisteína ( NAC) pode ser usada, com cautela, em doses altas, já que ela aumenta o nível de enxofre no organismo, fornecendo substrato para a sulfatação. NAC é também um dos mais importantes precursores da glutationa.

° de forma similar, cuidado no uso de qualquer produto com enxofre ( p.ex. sulfato de glucosamina) em crianças autistas, e sempre fornecer adequada quantidade de

molibdênio.

° os sais de Epson podem ser muito efetivos para resolver “dias ruins”.

° exames: sulfito na urina – proporção de sulfito ou baixa concentração de sulfato na urina ( veja Organix – teste de urina)

Ácido Alfa-lipóico:

° é um anti-oxidante muito potente que elimina os radicais livres

° comece com doses pequenas, aumentando lentamente, pois ele pode produzir reações semelhantes às crises de “desintoxicação” em algumas crianças autistas. Provavelmente tem relação com seu papel na desintoxicação dos metais pesados.

Leite de Cardo :

° fitoterápico que protege o fígado, especialmente auxiliando durante a fase 1 do ciclo da desentoxicação

° usar, de preferência, com outras plantas sinérgicas, dandelion e phyllanthus ( i.é. Phyllanthus Complex da Allergy Ressearch)

° toxicidade muito baixa

(29)

Desenvolvendo as Habilidades Cognitivas:

° complexo B – B6 ,B12 e magnésio

° muitas crianças respondem bem as vitaminas do complexo B

Muitas crianças respondem aos suplementos com B6/B12

° ácidos graxos essenciais ( Super EPA, EPA Lemon, DHA Strawberry da Allergy Ressearch ou, para suplementar ômega 6, Blackcurrent Seed Oil da Biotics minerais

° Co Q10 ( Allergy Ressearch) 30-300mg/dia

° NADH

° TMG/DMG

° Gingko Biloba

° DMAE

° AKA ( ácido alfaketoglutárico)

Estimular a função do GI :

° secretina – endovenosa ou transdérmica: pode normalizar as funções do intestino, se bem que, ultimamente, acredita-se que beneficia somente uma pequena porcentagem de crianças autistas.

Acessos de raiva, agressões e problemas de transição:

° falhas na dieta SGSC

° observar existência de um agente desencadeante: mofo? Produtos químicos? Luzes fluorescentes?

° verifique a dieta!! Excitotoxinas, MSG, batatas, tomates, berinjela, xarope de milho, proteínas vegetais hidrolisadas, aditivos e corantes (batata doce não tem problema, é de outra família)

° taurina 500-2000 mg/dia ( Allergy Ressearch)

° GABA 500-1000 mg/dia ( considere o ZEN, da Allergy Ressearch, o qual combina GABA e L- tionina)

(30)

° Cálcio 500-1000 mg ( Pó C/Cal/Mag – 2 Cal/2 Mag)

° carvão ativado

Toxicidade dos Metais:

° a maior parte das crianças autistas tem intoxicação por metais pesados ( 75%) devido à exposição aos metais tóxicos das vacinas associada à deficiência na desentoxicação desses metais feita pelo fígado.

° fontes de exposição:

. ar

. comida ( ex:peixe)

. bebidas

. através da placenta

. vacinas

° a toxicidade dos metais pode ser um dos problemas das crianças autistas. Há, no entanto, muito a se fazer antes de se relacionar os metais diretamente ao autismo.

Metais tóxicos:

° unidos aos grupos sulfúricos

° interfere com as enzimas

Intoxicação por chumbo pode causar os seguintes problemas:

° desequilíbrio no sistema GI

° distúrbios no cérebro e SNC

° baixo nível de inteligência

° retardo no crescimento

° perda de cabelo

(31)

Intoxicação por Mercúrio pode causar os seguintes problemas:

° SNC

° problemas neuropsíquicos

°irritabilidade, insônia, depressão, instabilidade emocional

° resistência aos antibióticos

° confusão visual

° mudanças educacionais

Irmãos podem não ter autismo, mas podem ser afetados da mesma forma. Frequentemente há relação com toxicidade dos metais .

Tratamento para intoxicação por mercúrio:

°exames: exame dos anticorpos salivares, análise elementar do sangue, exame das mudanças da urina ( exame de Kelmer), glicemia, mineralograma capilar

.

Tratamento da intoxicação por mercúrio:

° exames: exame de anticorpos na saliva, análise dos elementos do sangue, exame de alterações urinárias ( exame de Kelmer), glicemia, mineralograma capilar

° a eliminação da intoxicação por metais pesados demanda não pequeno esforço preparatório, de outro modo reações adversas poderão ocorrer:

- restaurar a função digestiva

-normalizar a flora intestinal

-promover a integridade da parede interna de revestimento do intestino, dar apoio aos processos de desintoxicação realizados pelo fígado, e restaurar as concentrações de vitaminas e minerais. Essa preparação inclui a dieta SGSC.

° qualquer que seja o programa de eliminação de metais pesados será adequadamente aplicado por um nutricionista treinado e deverá ser monitorado, na medida do possível, pelos exames disponíveis.

° um concentrado de clorofila é o PorphyraZyme, da Biotics Ressearch

(32)

° fornecer quantidades apropriadas de suplementos: vitamina C, selênio e zinco são cruciais, e os banhos com Sal de Epsom também podem ser de grande auxílio.

° metais danosos:

Mercúrio, cobre, alumínio, chumbo, cádmio, antimônio

Prevenção da toxicidade:

° ingerir algum peixe, mas não muito

° não usar restaurações dentais de amálgama, só de porcelana

° não usar vacinas com mercúrio/timerosal

° usar selantes em lugar de fluoretos na prevenção da cárie dental

O que há nas vacinas?

° mercúrio

° alumínio

° substratos moleculares ( proteína básica mielínica)

° toxóides in natura

° vírus vivos

° antibióticos ( neomicina)

° são equacionadas para induzir um excesso na função TH2

° são equacionadas para um hipotético indivíduo mediano, não é um tratamento individualizado

Observação Importante:

Todas as crianças autistas apresentam uma combinação muito particular de

características que devem ser estudadas cuidadosamente e individualmente. O que pode não funcionar para uma criança, pode ser excelente para outra. Esse é o motivo pelo qual um nutricionista qualificado auxilia muito nas seguintes decisões:

(33)

- quais desequilíbrios corrigir e em qual seqüência

- quais suplementos específicos utilizar e quando

(34)

Respostas para perguntas freqüentes sobre ARI e DAN!

Tradução de Haydée Freire Jacques.

1. O que ARI faz? Posso levar meu filho até vocês?

ARI é uma organização sem fins lucrativos, de pesquisa, recursos e referência, a qual conduz e financia pesquisas que fazem a diferença na descoberta das causas , desenvolvimento seguro e tratamentos efetivos para o autismo. Nós não

atuamos com pacientes. Para mais informações veja: Fundação “ Pesquisa que faz a Diferença” desde 1967.

2. O que é Derrote o Autismo Agora! ( DAN!®)?

Desde 1995 ARI recorre a congressos de médicos, pesquisadores e cientistas, comprometidos com a descoberta de tratamentos efetivos para o autismo, os quais são cuidadosamente selecionados. Seu trabalho tornou-se conhecido como Derrote o Autismo Agora! (DAN!®).

3. Quais são as exigências para um médico usar o Protocolo DAN?

Normalmente o médico precisa participar pelo menos de uma conferência DAN!, e/ou seminário médico, de modo a ser adicionado à lista dos clínicos que utilizam o protocolo DAN!.

4. Porquê o pediatra de meu filho, ou centro de atendimento para autistas, não conhece o Protocolo DAN!?

Nós percebemos que muitos médicos considerados formadores de opinião, são lentos em reconhecer os tratamentos biomédicos. O projeto ARI/DAN! está sempre

trabalhando para capacitar médicos, mas há alguma resistência, já que muitos desses profissionais aprenderam nas escolas de medicina que o autismo é um problema sem tratamento, ou que o único tratamento é feito através de medicamentos de grandes laboratórios da indústria farmacêutica. Nós encorajamos os pais a fornecer material sobre o Protocolo DAN! aos seus médicos. DAN!/ARI disponibiliza gratuitamente recursos on line para esclarecimento. Os médicos também podem adquirir os materiais dos seminários da ARI.

ABA e outras terapias

1. O que é ABA? Como posso encontrar um bom profissional? ABA é a Análise Comportamental Aplicada. É considerada um tratamento “educacional” para o autismo. Experiências científicas demonstraram que ABA é uma intervenção válida e eficiente para crianças autistas, e demonstraram também que uma porcentagem de crianças se recuperou somente com a aplicação da ABA.

(35)

A combinação de tratamento interno de uma criança enquanto se usa ABA para sanar déficits ou falhas no aprendizado, igualando-a aos seus pares, pode aumentar a

porcentagem de crianças recuperadas.

O valor de um bom profissional reside no fato de que ABA pode ser um programa muito complexo, e ter a prática de um bom profissional que tenha um conhecimento profundo do método não tem preço. Graças aos avanços em todos os tratamentos, atualmente a recomendação é que se use uma combinação de abordagens ( ex. biomédica e

ABA,RDI, etc).ABA sozinho não pode resolver os problemas médicos, e uma

abordagem médica não consegue eliminar os déficits de seus filhos em relação aos seus iguais. Muitos pais percebem que uma abordagem abrangente supre todas as

necessidades.

2. Onde está a melhor escola para meu filho autista?

Não existe uma escola que seja “a melhor” para todas as crianças autistas. ARI recomenda que se utilizem de grupos locais de pais e de grupos de consultores para encontrar o melhor programa educacional/colocação para seu filho. Para encontrar o capítulo ( sucursal) local da Sociedade de Autismo da América procure em: Sociedade de Autismo da América. Também é possível procurar na internet pelo Yahoo Groups na área desejada - os pais geralmente são as

melhores fontes de informação sobre educação – por exemplo “autismo+ (sua localidade ).

Gatilhos do Autismo

1. O que posso fazer para PREVENIR o autismo em futuros filhos?

O autismo é uma desordem complexa, com muitos fatores etiológicos. Apesar de não termos todas as respostas atualmente, sempre podemos diminuir o risco para os bebês e futuras gestações, protegendo a família de perigos conhecidos, como as toxinas

ambientais.

2. Meu médico afirma que “o timerosol das vacinas é em quantidade tão pequena que nada há a se temer em relação a ele”. Êle/ela está correto?

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2. Quais os outros produtos químicos ambientais, além de mercúrio e metais pesados, que podem afetar nossas crianças? Existem numerosos estudos mostrando a relação entre produtos químicos ambientais e atraso no desenvolvimento, disfunção tireoidiana, etc. Uma das melhores fontes de informação sobre os efeitos dos produtos químicos ambientais é: Grupo de Trabalho Ambiental. Outra fonte é : Herança sem Toxinas.

Dietas

1. As dietas restritivas, como a SGSC e DCE realmente ajudam crianças autistas? Onde posso conseguir provas e mais informações?

1. Existem evidências empíricas consistentes de que as dietas especiais ajudam indivíduos autistas. Por favor pesquise em:

Dieta livre de glúten e caseína:

Gfcg.com

www.gluten-free.org

www.talkingaboutcuringautism.org

www.glutensolutions.com

www.autismndi.com

3. As crianças se recuperam após retirar o glúten, a caseína e a soja de suas dietas?

Pesquisas recentes demonstram que muitos casos de autismo são conseqüência de uma disfunção no sistema imunológico, a qual afeta a capacidade do organismo de quebrar certas proteínas e combater leveduras e bactérias. Muitos pais estão convencidos da eficácia da intervenção dietética para indivíduos autistas, mas não tem recursos para prová-la por si mesmos, principalmente aqueles com crianças que tem alimentação muito restrita, ou aqueles com cônjuges céticos. Veja um caso bem sucedido em: A estória de Karyn Seroussi.

4. Meu filho não apresenta alterações digestivas ou qualquer dos outros sintomas descritos pelos pais. Mesmo assim devemos insistir na intervenção biomédica?

Sim. Muitas crianças assintomáticas responderam bem à intervenção dietética, em termos comportamentais.

(37)

Muitos clínicos e pais publicaram resumos, escreveram narrativas das extraordinárias melhoras, e, mesmo, recuperação, de seus filhos, e postaram on line gratuitamente (em inglês, algumas traduções das fontes abaixo podem ser encontradas – ARI não tem traduções desses artigos). Imprimir e divulgar essas histórias pode auxiliar sua família a entender melhor os seus esforços.

Selected Chapters from the book, Recovering Autistic Children o Dr. Green's "Joining Hands to Overcome Autism"

o Natasha Campbell-McBride - "My Son" o Lynn Hamilton - "There is Hope" o Amy Holmes - "The King of Metals" o Amy Lansky - "A Homeopathic Cure" o Kelli Miller - "Hope Renewed" o Diane Savage - "Matthew's Story"

o Karen Seroussi - "We Rescued Our Child from Autism"

o Robin and George Young, MD - "A story about Nicolai Young" • Edward Arranga: Autism Treatment and Recovery

• Christina Adams: More Than Enough I Can't See Anything Else • Generation Rescue Testimonials

• Recovered From Autism • Treating Autism (UK)

Capítulos selecionados do livro Recuperando Crianças Autistas

o “ Unindo as Mãos para Superar o Autismo”- Dr.Green

o Meu Filho-Natasha Campbell-McBride

o Há Esperança- Lynn Hamilton

o O Rei dos Metais – Amy Holmes

o Uma Cura Homeopática – Amy Lansky

o Esperança Renovada – Kelli Miller

o A Estória de Matthew – Diane Savage

o Nós Resgatamos Nosso Filho do Autismo – Karen Seroussi

o Uma História sobre Nicolai Young – Robin e George Young

o Tratamento e Recuperação do Autismo – Edward Arranga

o Mais do que Suficiente, Eu não Posso Ver Nada Diferente – Christina Adams

o Testemunhos gerais de Resgate

(38)

o Tratando o Autismo ( UK).

6.Meu filho precisará ficar em uma dieta restrita para sempre?

Talvez. Algumas crianças tem condições de sair da dieta depois de um certo espaço de tempo. Outros não. A reação de seu filho não é previsível. Alguns pais tem relatado que reintroduzem alimentos, lentamente, um de cada vez, para determinar se seu filho está pronto para expandir a dieta. Deve-se consultar um médico para mais informações sobre eventuais mudanças na dieta.

7. O que posso fazer sem um médico – existe alguma intervenção biomédica que seja segura sem a supervisão de um medico?

Muitas famílias tem contactado ARI nesses últimos 40 anos relatando sucesso em intervenções iniciais domésticas, utilizando uma variedade de estratégias, incluindo:

 eliminação de toxinas do meio ambiente da criança

 uso de dietas restritivas do tipo sem glúten, sem caseína, sem soja, carboidratos específicos, etc.

 usando suplementos

Você pode iniciar a dieta e o uso de alguns suplementos sem supervisão médica, no entanto, não existe um “protocolo” para tratar crianças autistas com sucesso, a chave é educar-se a si próprio. Palestras abertas e orientação sobre as últimas conferências DAN! estão disponíveis on line. Encontre um “anjo da guarda” através da Generation Rescue. (Generation Rescue é um grupo de pais voluntários mais experientes em tratamentos biomédicos, que apadrinham pais/famílias inexperientes e os guiam nos tratamentos).

8. Qual é a melhor maneira de administrar os suplementos? Meu filho percebeu quando colocamos os suplementos em sua comida e não quer toma-los – o que devemos fazer?

Isso não é incomum. Se a criança rejeita suplementos escondidos na comida e bebida, provavelmente uma nova abordagem é necessária. Quando uma criança começa a fazer progressos ela demonstra preferências e opiniões com muito mais frequência.

(39)

Para uma criança especialmente resistente, mas também altamente carente de nutrientes, algumas das vitaminas e minerais podem ser administradas pela via EV, por um período de tempo pequeno.Você deve perguntar ao seu médico sobre essa opção. Você também pode verificar com o seu médico se algum dos suplementos pode ser aviado em modo transdérmico, assim seria administrado via pele.

Outras possibilidades:

Para alguns pais a abordagem gentil, porém firme, é o melhor meio de administrar suplementos ao filho – o mesmo modo de administração de medicamentos para diabéticos e cardíacos – não há possibilidade de negociação. A personalidade de seu filho e o estilo dos pais é individual, e você é que decide quão importante é assegurar que seu filho receba os suplementos que necessita.

Você pode inventar uma história social para seu filho, na qual você lhe dá uma orientação passo-a-passo, preparando-o para tomar os suplementos, mostrando, além disso, a recompensa por tomá-los.

- Você pode criar um programa comportamental e recompensá-lo ao ingerir os suplementos.

9. Meu filho não dorme – a abordagem DAN! pode melhorar esse fato?

Muitos indivíduos autistas tem problemas de sono. Noites em claro podem ser decorrência de refluxo gastro-esofágico. A melatonina é usada com bons resultados. Outra intervenção muito frequente inclui o uso de 5-HTP e

implementação de um programa comportamental alterado de modo a induzir o sono. Exercícios vigorosos podem ajudar crianças a dormir. Outro auxílio seria um cobertor com algum peso, ou um saco de dormir que passe a sensação de segurança do tipo abraço-da-mamãe.

10. Meu filho está muito pior desde que iniciamos o tratamento biomédico – devo parar?

As crianças reagem de formas distintas ao tratamento biomédico, pois cada criança é um indivíduo. Não perca a coragem! Há muitas opções de tratamento e um médico DAN! pode trabalhar com você para encontrar um plano de tratamento adequado ao seu filho. Outros pais em sua comunidade podem ser boas fontes de informação, bem como a pesquisa no Yahoo Groups de sua região.

Sintomas e tratamentos

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Como o jornalista Dan Olmsted sucintamente relatou em um artigo no verão de 2005, enfermidades físicas acompanham os sintomas do autismo tão

frequentemente que não mencioná-los seria uma omissão trágica. Médicos que seguem a abordagem DAN!® focalizam o tratamento dos aspectos médicos (biológicos) da doença.

2. O que é tratamento “biomédico”?

Desde 1995, ARI tem feito seguidos encontros para médicos, pesquisadores e cientistas, cuidadosamente selecionados, comprometidos com o

desenvolvimento de tratamentos efetivos para o autismo. Seu trabalho tornou-se conhecido como Derrote o Autismo Agora! (DAN!®). Essa abordagem

generalista do tratamento do autismo, geralmente é denominada de abordagem biomédica, significando a combinação de várias estratégias para eliminar os sintomas físicos e comportamentais do autismo.

3. Meu médico não acredita que o tratamento biomédico possa auxiliar meu filho. Ele/a prescreve medicações. O que posso fazer?

Desafortunadamente os pais geralmente nos informam que os pediatras usuais de seus filhos não apoiam as intervenções biomédicas, nossas pesquisas e nossa filosofia.

Alguns pais nos contaram que iniciaram as intervenções básicas por conta própria, sem comunicar ao pediatra, e, a medida que as melhoras foram aparecendo o pediatra foi se tornando mais receptivo, iniciando uma investigação da abordagem DAN!

Alguns médicos não mudam e, nesses casos, nós encorajamos uma troca de médicos, veja: Derrote o Autismo Agora! Você também pode fornecer ao seu médico uma relação da efetividade dos tratamentos do ARI.

4. Os vírus das vacinas estão relacionados ao autismo?

Muitos pais e pesquisadores afirmam que os vírus, das vacinas e do ambiente, podem estar relacionados ao autismo. O Dr. Andrew Wakefield, da

Grã-Bretanha, foi quem primeiro alertou que a vacina MMR (caxumba, sarampo e rubéola) pode causar autismo, nos anos noventa, e o debate continua até hoje. O jornalista Dan Olmsted abordou o assunto, ao longo de 2006,na série

publicada pela United Press International, “ A Idade do Autismo”.

Referências

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