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Braz. j. . vol.80 número2

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Academic year: 2018

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Braz J Otorhinolaryngol. 2014;80(2):95

© 2014 Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. www.bjorl.org.br

Brazilian Journal of

OTORHINOLARYNGOLOGY

EDITORIAL

DOI se refere ao artigo: 10.5935/1808-8694.20140020

Como citar este artigo: Gonçalves DU, Ganança FF, Bottino MA, Greters ME, Ganança MM, Mezzalira R, et al. Otoneurological evaluation: current good practice. Braz J Otorhinolaryngol. 2014;80:95.

Otoneurological evaluation: current good practice

Avaliação otoneurológica: a boa prática

Atualmente, a otoneurologia é entendida como o estudo e avaliação do equilíbrio corporal. Sendo assim, as avaliações de outrora foram complementadas por uma série de exames e procedimentos que, em conjunto, avaliam o complexo sis-tema de equilíbrio. A audiometria e a imitanciometria são partes integrantes da avaliação otoneurológica, ao lado da avaliação vestibular.

A avaliação vestibular clássica consta de três etapas: 1. Anamnese;

2. Testes de observação direta, que compreendem o equilíbrio estático e dinâmico, as provas de

coorde-nação e os testes do relexo vestíbulo ocular (impulso

cefálico, desvio da linha do olhar, nistagmo espontâ-neo e semiespontâespontâ-neo);

3. Oculograia, avaliação monitorizada por eletrodos ou

óculos de infravermelho, que compreendem o

nistag-mo espontâneo, semiespontâneo e ixação ocular; a oculomotricidade (sacadas, rastreio e nistagmo opto -cinético); os testes posicionais e de posicionamento

e a prova calórica (PC) bilateral quente e fria, com

intervalos adequados entre as estimulações.

A parte técnica da oculograia não possui signiicado

clínico sem a anamnese e o exame físico do doente, pois a interpretação deste depende da avaliação conjunta e

da interação entre sintoma e sinal oculográico. Portanto,

a participação do médico é condição necessária para uma conclusão adequada. A execução da avaliação otoneuroló-gica completa tem a duração aproximada de uma hora, na ausência de intercorrências.

A PC fornece informação a respeito do funcionamento do

canal semicircular lateral após estímulo térmico e costuma estar alterada nos casos de falência vestibular periférica uni ou bilateral. O exemplo clássico de alteração da prova

caló-rica é a neurite vestibular, em que observamos a hiporrele

-xia pós-estimulação. No entanto, a PC pode estar normal em

várias vestibulopatias. Entre os diagnósticos otoneurológicos

que podem apresentar PC normal estão a migrânea, a verti

-gem posicional paroxística benigna (VPPB), a tontura crôni

-ca subjetiva ou doenças em que ocorra lutuação da função vestibular (como a Doença de Menière em seu período de

remissão). Portanto, a prova calórica como exame isolado

pode não diagnosticar várias doenças do sistema vestibular. É necessária a avaliação médica para que sejam formuladas

hipóteses claras e fundamentadas com a inalidade de emitir laudos e indicar exames complementares que conirmem a

doença em questão. Entre esses outros exames estão a

postu-rograia, os testes eletroisiológicos, o videoteste do impulso

cefálico, a cadeira pendular e os exames de imagem.

Denise Utsch Gonçalvesa, Fernando Freitas Ganançab,

Marco Aurélio Bottinoc,d, Mario Edvin Gretersd,e,

Mauricio Malavasi Ganançaf,g, Raquel Mezzalirah,i,*,

Roseli Saraiva Moreira Bittarc, Sergio Albertinoj;

em nome do Departamento de Otoneurologia, Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

(ABORL-CCF)

a Ambulatório de Otoneurologia, Hospital das Clínicas,

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil

b Ambulatório de Otoneurologia, Universidade Federal de

São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil

c Setor de Otoneurologia, Hospital das Clínicas,

Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil

d Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil e Departmento de Otorrinolaringologia, Faculdade de

Medicina, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Campinas, SP, Brasil

f Departmento de Otorrinolaringologia, Universidade

Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil

g Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, SP, Brasil h Disciplina de Otorrinolaringologia Cabeça e Pescoço,

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil

i Clínica de Otorrinolaringologia, Instituto Penido Burnier,

Campinas, SP, Brazil

j Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense

Referências

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