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Radiol Bras vol.40 número2

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2007;40(2):112 Carcinoma de células renais de células

cla-ras e papilares tipos 1 e 2: achados nas imagens por ressonância magnética e cor-relação histopatológica.

Autora: Maria Raquel Borges Oliva. Orientador: Manoel de Souza Rocha. Tese de Doutorado. São Paulo: FMUSP, 2007.

Objetivou-se descrever os padrões de sinal nos exames de ressonância magnética (RM) dos carcinomas de células renais (CCR) de células claras e papilares tipos 1 e 2, correla-cionando-os com os achados histopatológicos, bem como avaliar o realce dos tumores após a administração intravenosa do meio de con-traste paramagnético.

Pesquisa no banco de dados da patologia, nos últimos cinco anos, identificou 49 CCR avaliados com imagens por RM, dos quais 37 (17 CCR papilares tipo 1, 4 CCR papilares tipo 2 e 16 CCR de células claras) tinham espéci-mes patológicos disponíveis para avaliação. A intensidade do sinal (IS) dos CCR, compara-dos ao córtex renal, qualitativamente e quanti-tativamente (IS do tumor/IS do córtex renal ×

Resumo de Tese

100), nas imagens por RM ponderadas em T1 e T2, assim como o realce do tumor (qualitati-vamente e quantitati(qualitati-vamente), foram avalia-dos por dois radiologistas independentes. Um patologista avaliou as características das célu-las tumorais e achados associados, como a presença de hemossiderina, ferritina, sangue fresco, necrose, fibrose e calcificação.

Os três subtipos de CCR avaliados tinham padrão diverso nas imagens ponderadas em T1 (p > 0,05). Na análise qualitativa das ima-gens ponderadas em T2, o hipossinal foi ob-servado predominantemente nos CCR papila-res tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras (p < 0,05), dado confirmado na avaliação quantitativa da IS dos tumores (CCR papilares tipo 1: 71% ± 16%; CCR papilares tipo 2: 54% ± 23%; CCR de células claras: 14% ± 44%) (p < 0,01). Nas imagens ponderadas em T2, IS do tumor de 96% ou menos teve sensibilidade de 96% e especificidade de 89% para CCR papilar quando comparado com CCR de células cla-ras, e IS de 66% ou menos teve sensibilidade de 54% e especificidade de 100%. A

arquite-tura tumoral predominante (papilar para os tumores com hipossinal e em ninho para os tumores com hipersinal) foi o único achado histopatológico que se correlacionou com a IS nas imagens por RM ponderadas em T2 (p < 0,05). A maioria dos CCR de células claras apresentou realce heterogêneo, enquanto os CCR papilares tipos 1 e 2 apresentaram realce variado. Os CCR papilares tipos 1 e 2 realça-ram menos do que os CCR de células claras em todas as fases após administração do meio de contraste, sendo essa diferença estatistica-mente significativa nas fases corticomedular e nefrográficas precoce e tardia.

Referências

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