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XIV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA! Universidade de Fortaleza! 20 a 24 de outubro de 2014

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Síndrome de Burnout em Psicólogos: Incongruências entre o Trabalho

de Promoção de Saúde Mental do Psicólogo e o Mal-Estar da Profissão!

Allana Ribeiro Porto1* (PG)

1 Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza - CE
 allanaporto@yahoo.com.br

Palavras-chave: Saúde. Psicólogos. Síndrome de Burnout.

Resumo!

Ser psicólogo pode trazer satisfação e ser recompensador, mas também pode ser um trabalho de grande demanda e se tornar estressante. É esperado dos psicólogos que estes sejam empáticos, compreensíveis, tenham habilidade de controlar suas respostas emocionais e que sejam sensíveis à dor e ao sofrimento humano. Entretanto, psicólogos estão sujeitos às mesmas leis que regem os comportamentos de qualquer organismo, e, portanto, podem ser vítimas de estresse no trabalho e exaustão emocional. O presente artigo propõe-se a revisar na literatura estudos realizados nos últimos anos para verificar a existência de psicólogos apresentando a Síndrome de Burnout, e qual o nível de estresse no trabalho enfrentado pelos mesmos em decorrência de seu trabalho.

Introdução

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Trabalhar deve permitir ao homem obter seu sustento e pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida, entretanto também pode contribuir para o desenvolvimento de doenças. A relação saúde/trabalho vem sendo mencionada em alguns momentos da história.

O trabalho do psicólogo possui alto investimento psíquico e pessoal devido ao contato muito próximo com seus clientes e pelo enfrentamento de situações estressantes diariamente, além do pluriemprego assumido por grande parte desses profissionais (Biehl, 2009), o que pode gerar estresse patológico. Independente da área de atuação o trabalho do psicólogo oferece risco para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, pois a psicologia, como atividade, demanda que o profissional mantenha uma relação muito próxima com as pessoas que atende, seja no consultório, na empresa, na escola ou na docência. Outro fator que pode levar ao desencadeamento da síndrome em questão, é a idealização do cliente em relação ao terapeuta, pois isso pode levar o mesmo a sentir-se obrigado a corresponder às expectativas do cliente (Benevides-Pereira, 2010).

A palavra 'estresse' se origina do inglês stress, que significa ‘pressão’ ou ‘insistência’. O termo foi inicialmente usado no campo da Física a fim de traduzir o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão. Em 1936 foi transposto para a área da saúde por Hans Seyle, adquirindo um significado de esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações que ameaçam sua vida e seu equilíbrio interno. Portanto, estar estressado quer dizer estar sob pressão e/ou sob tensão (Porto, 2006).

Quando um organismo está exposto a um esforço resultante da presença de um estímulo ameaçador à homeostase, ele responde através de um conjunto de reações, que foram chamadas, por Seyle, de Síndrome Geral da Adaptação (SGA). O modelo do autor corresponde ao modelo trifásico da SGA, a saber:

• Reação de Alarme ou Fase de Alerta, quando há o confronto com o estímulo estressor e há a

quebra da homeostase do organismo. Aqui ocorrem várias mudanças fisiológicas, como o aumento na frequência cardíaca e pressão arterial, contração do baço, liberação de glicose pelo fígado,

XIV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

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redistribuição sanguínea, aumento da frequência respiratória, aumento da pupila e aumento dos linfócitos;

• Fase de Resistência, período em que o organismo tenta se adaptar para restabelecer seu

equilíbrio;

• Fase de Exaustão, quando o organismo é atingido física e psicologicamente. Nesta fase o

organismo tem dificuldade de manter os mecanismos adaptativos.

O psicólogo é considerado, entre as categorias profissionais, um dos mais atingidos pela síndrome de Burnout, e a incidência crescente desta síndrome tem merecido tanta atenção a ponto de já ser considerada uma doença classificada no DSM-IV (Covolan, 1996).

Entre as psicopatologias relacionadas ao trabalho, a que mais se manifesta é a Síndrome de Burnout (SB) que é um tipo de estresse ocupacional que acomete profissionais envolvidos com qualquer tipo de cuidado em uma relação de atenção direta, contínua e altamente emocional (Maslach & Jackson, 1981; 1986). A palavra ‘burnout’ é um termo da língua inglesa que resultou da junção da palavra burn (queima) e out (exterior). Vem da expressão inglesa que significa ‘aquilo que parou de funcionar’ e caracteriza-se como um tipo de estresse ocupacional durante o qual a pessoa consome-se física e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço. O termo burnout foi utilizado primeiramente por Brandley (1969), mas veio a se tornar mundialmente conhecido a partir dos artigos de H. Freudenberger (1974), psiquiatra que descreveu este fenômeno como um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia e recursos, como visto em voluntários de uma instituição de dependentes de drogas. C. Maslasch se interessa pelo tema de forma independente e quase simultânea após investigar a influência da carga emocional do trabalho no comportamento dos profissionais de serviços humanos (Mendes, Borges & Ferreira, 2002).

Burnout não é um fenômeno novo. Encontra-se relatos há mais de 20 anos enfocando preocupação “[...] para aqueles que trabalhavam em profissões orientadas para o ser humano” (Maslach & Leiter, 1999, p. 38), com profissionais que exerciam ocupações que exigiam um contato mais estreito e constante com pessoas: trabalhadores de serviço social, de saúde, de educação, policiais, bancários, profissionais liberais, entre outros. Segundo França (1987) esta síndrome se caracteriza por:

“[...] sintomas e sinais de exaustão física, psíquica e emocional, em decorrência da má adaptação do indivíduo a um trabalho prolongado, altamente estressante e com grande carga tensional. Acompanha-se de sentimento de frustração em relação a si e ao trabalho” (p.197).

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Maslach, Schaufeli e Leiter (2001) pontuam que, nas várias definições do burnout, embora com algumas questões divergentes, todas encontram no mínimo cinco elementos comuns: 1) existe a predominância de sintomas relacionados à exaustão mental e emocional, fadiga e depressão; 2) a ênfase nos sintomas comportamentais e mentais e não nos sintomas físicos; 3) os sintomas do burnout são relacionados ao trabalho; 4) os sintomas manifestam-se em pessoas ‘normais’ que não sofriam de distúrbios psicopatológicos antes do surgimento da síndrome; 5) a diminuição da efetividade e desempenho no trabalho ocorre por causa de atitudes e comportamentos negativos.

Atualmente, a definição mais aceita do burnout é a fundamentada na perspectiva social-psicológica de Maslach e colaboradores, sendo esta constituída de três dimensões:

• Exaustão emocional, caracterizada por uma falta ou carência de energia, entusiasmo e um sentimento de esgotamento de recursos;

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• Diminuição da realização pessoal no trabalho, tendência do trabalhador a se auto avaliar de forma negativa.

Segundo Benevides-Pereira (2002) os fatores determinantes para esta síndrome resultam de uma combinação de variáveis. São elas: 1) físicas, como a predisposição ao desencadeamento de estresse; 2) psicológicas, que se refere à saúde mental do trabalhador; 3) sociais, ligadas às relações sociais estabelecidas; 4) organizacionais, como as relações desenvolvidas no ambiente de trabalho e 5) ambientais. Os fatores sócio-organizacionais (relacionados aos itens 3 e 4 citados acima) que contribuem para o desencadeamento da Síndrome de Burnout são: disfunção de papel no trabalho: conflito, ambiguidade e sobrecarga; problemas de desenvolvimento na carreira: insegurança, impossibilidade de crescimento; Clima organizacional desfavorável; condições de risco no trabalho; nível salarial insuficiente; assédio moral no trabalho; mudanças que geram conflito de funções; falta de participação nas decisões; conflitos interpessoais.

No tocante às questões ambientais temos como desencadeantes do Burnout: barulho ou ruído excessivo no ambiente de trabalho; calor ou frio; falta ou excesso de iluminação; trabalho noturno; e sobrecarga de trabalho.

O quadro clínico da Síndrome de Burnout apresenta sintomas que vão desde disfunções físicas a transtornos emocionais. Entre os principais sintomas estão: esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais; despersonalização, que consiste em não estar sensível ao outro; cansaço e mal estar geral; baixa auto-estima; irritabilidade, inquietude e falta de concentração; baixa tolerância à frustração; dores de cabeça; problemas com o sono; picos de hipertensão arterial; alergias; desordens gastrointestinais; baixo rendimento no trabalho e absenteísmo

As principais consequências da Síndrome de Burnout encontradas na literatura são sentimentos de inferioridade, resignação, infelicidade, depressão e ansiedade. Estas são as respostas emocionais mais frequentes ao Burnout. Nas palavras de Carlotto e Gobbi (1999):

“O que já se conhece hoje sobre as possíveis consequências de burnout, indicam que estas merecem registro importante por seu número, severidade potencial, domínios afetados, e, em muitas situações, pela irreversibilidade de suas consequências [...] Geralmente níveis elevados de burnout fazem com que os indivíduos fiquem contando as horas para o dia de trabalho terminar, pensam frequentemente nas próximas férias e se utilizam de inúmeros atestados médicos para aliviar o estresse e tensão proveniente do trabalho” (p. 108-109).

Metodologia!

A proposta do presente trabalho é revisar na literatura trabalhos realizados investigando a Síndrome de Burnout em psicólogos. Para isso foram pesquisados artigos nas bases de dados mais conhecidas, como Scielo, e em livros elaborados a partir de pesquisas.

Encontra-se alguns estudos relacionando o trabalho do psicólogo à Síndrome de Burnout, muito embora ainda haja a necessidade de replicação e inovação desses estudos. Entre eles, o estudo dos pesquisadores Benevides-Pereira, Moreno-Jiménez, Hernandez & Gutiérrez publicado em 2002. Os autores afirmam que a profissão do psicólogo é uma fonte de riscos psicossociais, pois o profissional mantém uma relação muito próxima com quem atende. O trabalho do psicólogo tem elementos comuns com outras profissões que podem desencadear o burnout, como o excesso de demanda, a rotina, a remuneração insuficiente e a pressão constante (Benevides-Pereira, Moreno-Jiménez; Hernandez & Gutiérrez; 2002).

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Resultados e Discussão

Um dos trabalhos relevantes encontrados nesta pesquisa foi o dos pesquisadores Jacques, Borges, Heloani e Cassiolato. O trabalho dos autores tinha o objetivo de pesquisar se há psicólogos com Síndrome de Burnout, em que proporção, se há uma endemia de burnout, quais as características sociodemográficas e ocupacionais do burnout e que escores os psicólogos apresentam em cada componente da síndrome (exaustão emocional, despersonalização e baixa realização no trabalho).

Os autores afirmam que apesar de a exaustão emocional ser o elemento mais importante, ele não é suficiente pra o diagnóstico da síndrome. Os resultados da pesquisa apontam a ausência da Síndrome de Burnout nos psicólogos da amostra, que era predominantemente feminina, jovem, residente das principais capitais brasileiras, formada em universidades privadas e ganhando entre 3 e 12 salários mínimos (Jacques, Borges, Heloani & Cassiolato; 2010). Apesar de no todo a síndrome não poder ser diagnosticada, os autores afirmam que os índices de exaustão emocional foram de altos a moderados, relembrando que essa dimensão está ligada ao estresse que é uma vivência experimentada de modo geral pelos trabalhadores (Jacques, Borges, Heloani & Cassiolato; 2010).

Outra pesquisa relevante publicada em 2007 avaliou o estresse em uma amostra de 15 psicólogos através do ISSL (Inventário de Sintomas de Estresse) e apontou que nesta apenas três participantes apresentaram estresse. Porém, os autores afirmam nesse estudo que vários agentes estressores foram considerados importantes pelos participantes, entre eles os principais foram a falta de um salário fixo, a sobrecarga de trabalho, a falta de gratificação e os problemas financeiros (Sanzovo & Coelho; 2007).

Encontra-se também na literatura uma pesquisa publicada em 2009 realizada por Vredenburgh, Carlozzi e Stein. Os autores aplicaram o MBI (Maslash Burnout Inventory) e um questionário demográfico em uma amostra de 521 participantes com doutorado em aconselhamento nos Estados Unidos. Chegaram à conclusão de que os profissionais apresentavam níveis moderados de burnout, e que o estudo era consistente com o resultados de outras pesquisas (Vrendenburgh, Carlozzi, Stein, 1999).

Pesquisas relacionando a Síndrome de Burnout ao humor também têm sido realizadas. Malinowski (2013) investigou essa relação em 133 psicoterapeutas com doutorado e licenciados para clinicar na cidade de Nova Iorque. A pesquisa utilizou um questionário sociodemográfico, o MBI- HSS, específico para profissionais que lidam com transtornos psicológicos, e o HSQ (Humor Styles Questionnaire). A pesquisa concluiu que alguns tipos de humor podem contribuir para o desenvolvimento do burnout, enquanto outros tipos podem defender o profissional da síndrome.

Jordan, Spangenberg, Watson e Fouchè (2007) pesquisaram o estresse em psicólogos clínicos na África do Sul. Participaram da pesquisa 238 psicólogos, que foram submetidos a um inventário de depressão (BDI), a um questionário biográfico, a uma escala de ansiedade (STAI) e a uma escala de coping (COPE). Os autores concluem que 56,3% dos psicólogos apresentam níveis de ansiedade acima da média e apontam que as pesquisas sobre o tema têm crescido, mas que várias outras precisam ser feitas para se entender o fenômeno.

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O formulário sociodemográfico teve como objetivo levantar as variáveis de caracterização da amostra. O IBP é um inventário de auto-informe que examina a mesma estrutura do burnout no MBI: a exaustão emocional, a despersonalização e a realização profissional (Biehl, 2009).

Os resultados das variáveis sociodemográficas do estudos mostram que profissionais mais velhos tendem a não apresentar índices consideráveis de exaustão emocional e despersonalização. Psicólogos mais jovens apresentaram índices baixos de realização profissional e altos de exaustão emocional e despersonalização. Quanto ao estado civil, os achados foram: psicólogos casados apresentam altos índices de realização profissional e baixos índices de exaustão emocional e despersonalização. Quanto à variável número de filhos, psicólogos sem filhos apresentaram altos índices de exaustão emocional e despersonalização e baixos índices de realização profissinal. Já os sem filho, apresentaram alto índice de realização profissional e baixo índice de exaustão emocional e despersonalização.

Quanto à variável tempo de formado e o burnout, os resultados mostraram que indivíduos com 5 anos ou menos de formado apresentaram baixa realização profissional. Indivíduos com tempo de formação entre 6 e 16 anos, apresentaram alto índice de exaustão emocional. Os que tinham entre 17 e 27 anos de formado apresentaram baixo índice de despersonalização; e os que tinham 28 anos ou mais de formados apresentaram baixa exaustão emocional. A variável relativa à atividade profissional demonstrou que os indivíduos que atuavam somente em clínica apresentaram índices baixos de exaustão emociona. Os que atuavam somente em docência tiveram alto índice de despersonalização; os que exerciam clínica e docência conjuntamente tiveram alto índice de realização profissional, e os que exerciam outras atividades apresentaram alto índice de exaustão emocional e despersonalização e baixo índice de realização profissional.

A autora conclui que de forma geral os escores gerais do IBP mostram baixa exaustão emocional, alta despersonalização e ata realização profissional nos profissionais participantes da pesquisa. A indiferença pode ser vista como uma estratégia de enfrentamento ao estresse (coping) (Biehl, 2009). Mesmo não se encontrando exaustos emocionalmente, os indivíduos tenderiam a se proteger usando a indiferença como estratégia.

Sintetizando os achados da pesquisa, tem-se que: encontrou-se alta exaustão emocional e alta despersonalização nos indivíduos de faixa etária entre 23 a 36 anos, solteiros, sem filhos e formados há 6-16 anos. Encontrou-se e alta despersonalização nos sujeitos entre 23 e 36 anos, solteiros e sem filhos. E encontrou-se baixa realização profissional entre os indivíduos na faixa etária de 23 a 36 anos, e solteiros. A partir da revisão da literatura realizada, percebe-se que o número de trabalhos para investigar a Síndrome de Burnout em profissionais de psicologia vem crescendo nos últimos anos. Trabalhos no Brasil, como o de Biehl (2009), são muito importantes para o entendimento da Síndrome de Burnout em psicólogos e necessitam de replicações.

Conclusão

As pesquisas mencionadas no presente artigo têm como ponto em comum a tentativa de esclarecer o fenômeno do burnout em psicólogos e estabelecer relações entre as causas da mesma, além de sugerir formas de prevenção. A literatura sobre o assunto não é exaustiva e requer mais estudos e pesquisas sobre o tema para se entender o fenômeno do burnout no trabalho do psicólogo, que é um trabalho que pode levar o indivíduo à exaustão emocional, tendo em vista lidar diariamente com o sofrimento psíquico.

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As inconsistências existentes precisam ser dirimidas, como o fato de em algumas pesquisas o nível de burnout ser baixo em psicólogos e em outras ser de morado a alto. Ressalta-se, mais uma vez, a importância de novos estudos. Essas diferenças seriam pelas diferentes localizações geográficas dos participantes? Psicólogos brasileiros apresentariam resultados diferentes? Psicólogos de países em que a profissão é mais bem remunerada apresentariam índices mais baixos de burnout? Todas essas questões levantadas podem servir de inspiração para futuras pesquisas.

A partir dos dados coletados na literatura observa-se que a Síndrome de Burnout se manifesta na amostra em questão em psicólogos mais jovens, solteiros, sem filhos e com menor tempo de formado (Biehl, 2009). Pesquisas como essa são imprescindíveis para checar se os dados do estudo realizado por Biehl (2009) se apresentam em outras amostras.

Entretanto várias lacunas precisam ser preenchidas através da replicarão de pesquisas sobre o tema.

Referências

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Agradecimentos

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