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Sinais positivos do Calçado Português
© Portuguese Shoes | APICCAPS
Conforme reportado pela World Footwear, de acordo com um inquérito da Associação Portuguesa de Calçado (APICCAPS), 46% das empresas de calçado inquiridas confirmaram que o nível de produção atual é superior (17%) ou idêntico (29%) ao que é habitual para esta época do ano.
A boa notícia é que grande parte das empresas de calçado estão a utilizar apoios do Governo; como consequência, apenas 2% das empresas permanecem fechadas, e nos próximos 6 meses 81% das empresas não planeiam suspender a produção. Além disso, pela primeira vez desde o início da pandemia, há mais empresas a considerar novas contratações (10%) do que aquelas que acreditam que será necessário reduzir sua força de trabalho (9%). Entretanto, a redução das encomendas (63% das respostas) continua a ser a principal preocupação das empresas portuguesas de calçado, seguindo-se 44% que responderam também estar apreensivos com a crescente dificuldade de fornecimento de matérias-primas.
“Todas as análises ainda são prematuras, pois continuamos dependentes da evolução da pandemia a nível global e do sucesso do processo de vacinação. No entanto, todos os sinais indicam que as empresas portuguesas de calçado têm conseguido resistir e começam a dar os primeiros sinais de confiança ”, destaca Luís Onofre, Presidente da APICCAPS. Para Onofre, "agora é importante consolidar os resultados, enquanto mantemos as boas expectativas de que alguns mercados, como os Estados Unidos, se tornem efetivos.
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Em 2020, as falsificações roubaram mais de 5biliões de euros à
moda italiana
© La Conceria
Mais de 5 biliões de euros. Este é o valor dos danos que a falsificação causou em 2020 à moda. Roupas, calçado e acessórios falsificados põem de joelhos um setor que - mais do que outros - sofreu com os golpes da pandemia de Covid-19. A estimativa foi feita pela Assoutenti, associação de consumidores que lida com o combate à falsificação. O estudo surge no contexto de “I am original”, um projeto do MiSE, Instituto Italiano de Patentes e Marcas
Mais de 5 biliões de euros
A contrafação nos sectores do vestuário, calçado e acessórios causou prejuízos de 5,2 biliões de euros em 2020. Um fenómeno que não parece ter cessado, mas que, pelo contrário, aumentou durante a emergência sanitária. Os dados são trazidos à luz numa pesquisa da associação sem fins lucrativos Assoutenti: “Os últimos dados da OCDE registram um prejuízo
para as empresas de manufatura, decorrente do fenómeno da falsificação, igual a 1,3 bilião por ano para vendas perdidas. Além disso, pagam injustamente 1,4 bilhão de euros pela compra de produtos falsificados, para uma faturação total de falsificações made in Italy no setor de moda igual a 5,2 biliões de euros ”.
O lado negro da web
Segundo a Assoutenti, o fenómeno registra dados crescentes “também em consequência do maior uso que os consumidores fazem da web e do e-commerce”, principalmente com o advento da pandemia. Os canais digitais são “verdadeiros paraísos da falsificação”. Precisamente para contrariar o fenómeno, no âmbito do projeto “I am original”, a Assoutenti
fez um vídeo para alertar os consumidores e evitar que caiam na armadilha das
“falsificações”, seguindo pequenos cuidados.
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Marcas de luxo mostram crescimento significativo em 2021
© Kristina Petrick
Os últimos resultados financeiros de algumas das principais marcas de luxo mostram um crescimento significativo, espalhando esperança até mesmo nas partes do mundo que ainda sofrem com a pandemia de Covid-19. Vamos ver alguns dos números mais recentes.
A marca de luxo Burberry informou que sua receita atingiu £ 2.344 milhões no seu FY2021, encerrado a 27 de março, -11% em comparação com o ano anterior. A Burberry atribuiu a queda ao encerramento de lojas e à redução do turismo. No entanto, no 4T, as vendas das lojas comparáveis aumentaram 32% no período, refletindo uma queda de -5% em comparação com o 4T2019 (dados pré-Covid mais recentes), apesar de 16% das lojas terem sido fechadas devido a restrições. Durante o trimestre, as vendas a preço total cresceram 63%, principalmente impulsionadas pela China, Coreia e Estados Unidos. Além disso, no
preço total, os pilares estratégicos da marca - artigos de couro e vestuário - voltaram a apresentar crescimento médio e alto de um dígito, respetivamente, para o AF21.
Grupo Salvatore Ferragamo registrou receitas de 245milhões de euros no 1T2021 (Jan-Mar), + 10,3% em relação ao 1T2020. As vendas recuperaram graças ao forte crescimento na Ásia (+ 50,6%), somando sinais de um retorno para o setor de bens de luxo. Todas as principais categorias de produtos registaram um aumento face ao mesmo período do ano anterior: calçado 99,2milhões de euros (+ 11,9%), marroquinaria e bolsas 106,8milhões de euros (+ 19,6%).
A Tod’s relatou que suas vendas consolidadas foram de 178,7 milhões de euros no 1T2021 (janeiro-março), + 17% em relação ao 1T2020. O Grupo registou excelentes resultados nas novas coleções das marcas, quer no core business do calçado, quer nas novas famílias de marroquinaria e acessórios: calçado 148,9milhões de euros (+ 19,8%), marroquinaria 19,5milhões de euros (+ 8,8% ) e vestuário 11milhões de euros (-1,3%).
A marca Roger Vivier, também graças à sua maior exposição ao mercado asiático, teve o melhor desempenho no trimestre com um crescimento de três dígitos.
