• Nenhum resultado encontrado

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS PONTO 1: DURAÇÃO DO TRABALHO PONTO 2: JORNADA PONTO 3: INTERVALO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS PONTO 1: DURAÇÃO DO TRABALHO PONTO 2: JORNADA PONTO 3: INTERVALO"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Adriano Campanhole – Profissões regulamentadas. (FONTES FORMAIS DO DIR. TRABALHO).

ART. 57

1

CLT – DA DURAÇÃO DO TRABALHO - Duração do trabalho – todo o tempo à disposição em que o trabalhador entrega ou não a sua energia.

ART. 4º

2

CLT – TEMPO À DISPOSIÇÃO – MARTINS CATARINO – duração de trabalho é o ativo e passivo. (ativo é o tempo trabalhado; passivo são os períodos de suspensão ou interrupção do trabalho, por exemplo, férias.).

DIFERENÇA: HORÁRIO, JORNADA E CARGA:

JORNADA é um dia trabalho. Nunca se diz jornada diária, pois é redundante.

CARGA horária semanal e mensal.

HORÁRIO é a delimitação do tempo dentro da jornada. É limite objetivo da jornada.

Cláusula aberta do contrato de trabalho – pode ser ajustada entre as partes. Por exemplo: fixação do início e fim da jornada, dentro das 8h diárias. As cláusulas Fechadas são as que protegem o trabalhador em lei.

Ver na jurisprudência – jornada móvel. Abusivas. Existe fixação de jornada especial na legislação esparsa.

JORNADA CONTRATUAL: ajusta-se de acordo com as necessidades das partes.

Limite de 8 horas diárias, como limite de ‘suportabilidade’.

JORNADA DE SOBREAVISO: (PRONTIDÃO) típica do ferroviário, mas utilizada em outras atividades também.

O direito foi evoluindo em cima do art. 4º da CLT.

8h ____12h ___ 13h___17h

7h20m diárias e 8h diárias são normais. Não deve ultrapassar as 44 horas semanais.

1 Art. 57 - Os preceitos deste Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente excluídas, constituindo exceções as disposições especiais, concernentes estritamente a peculiaridades profissionais constantes do Capítulo I do Título III.

2 Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar ... (VETADO) ... e por motivo de acidente do trabalho. (Incluído pela Lei nº 4.072, de 16.6.1962)

DIREITO DO TRABALHO

PONTO 1: DURAÇÃO DO TRABALHO PONTO 2: JORNADA

PONTO 3: INTERVALO

(2)

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS

Pode ser 8h de segunda a sexta e 4h no Sab. Ou diluídas às 44h de segunda a sexta.

Diferentemente disso, deve ser em contrato por ESCRITO. (não pode verbal, nem tácito).

_Horário noturno do trabalhador urbano = 22h Às 5h – 20% a mais da hora normal.

O adicional do trabalhador rural é de 25% a mais da hora normal.

_Hora extraordinária diurna vale 50% a mais com relação à hora normal, no mínimo.

_Hora extraordinária noturna vale 50% a mais que a hora noturna.

A hora diária, para efeito de hora noturna - tem 52m30s.

A flexibilização pode ser feita pelo sindicato. Art. 7º, XIII

3

CF.

Os empregados que exercem jornada externa, devem ter anotado na CTPS essa condição e nos registros funcionais, e nesse caso, incompatível com o controle da jornada de trabalho. Há certa flexibilidade de ir e vir. Os gerentes (‘longa manus’) também tem flexibilidade de ir e vir.

Gerentes – art. 62, inc. II

4

CLT. – não pode haver fiscalização de horário da jornada.

OJ 332

5

TST – tacógrafo – não serve para controle de jornada.

Art. 6º

6

CLT – trabalho a domicílio. (é possível demonstrar subordinação com as ferramentas de tecnologia da informação).

Controlou o tempo não é visto como trabalhador externo.

3 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

4 Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)

I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)

II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)

Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)

5 332. MOTORISTA. HORAS EXTRAS. ATIVIDADE EXTERNA. CONTROLE DE JORNADA POR

TACÓGRAFO. RESOLUÇÃO 816/86 DO CONTRAN (DJ 09.12.2003)

O tacógrafo, por si só, sem a existência de outros elementos, não serve para controlar a jornada de trabalho de empregado que exerce atividade externa.

6 Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 12.551, de 2011)

Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. (Incluído pela Lei nº 12.551, de 2011)

(3)

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS

TEMPO A SER CONSIDERADO NA CONTAGEM DAS HORAS

Horas in intinere (art. 58, §2º

7

CLT e Súm. 90

8

TST); - quando for em local de difícil acesso e não servido de transporte público. S 320

9

TST.

Registro do ponto, etc.

OJ transitória - 36

10

TST - questão de horas que computam na jornada referente ao tempo de deslocamento da portaria até o local de trabalho.

Se o tempo de deslocamento é criado pelo empregador terá que arcar com esse deslocamento. S 429

11

TST.

Art. 244

12

, §2º, §3º CLT – tempo de prontidão e sobreaviso. (para aplicar a analogia ao art. 244 precisa de escala, caso contrário não há sobreaviso).

7 Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

8 Súmula nº 90 do TST HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. (ex-

Súmula 90 - RA 80/1978, DJ 10.11.1978)

II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". (ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995)

III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". (ex-Súmula nº 324 –

Res. 16/1993, DJ 21.12.1993)

IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (ex-Súmula nº 325 – Res.

17/1993, DJ 21.12.1993)

V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

9 Súmula nº 320 do TST

HORAS "IN ITINERE". OBRIGATORIEDADE DE CÔMPUTO NA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas "in itinere".

10 36. HORA "IN ITINERE". TEMPO GASTO ENTRE A PORTARIA DA EMPRESA E O LOCAL DO SERVIÇO. DEVIDA. AÇOMINAS. (mantida) – Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 Configura-se como hora "in itinere" o tempo gasto pelo obreiro para alcançar seu local de trabalho a partir da portaria da Açominas. (ex-OJ nº 98 da SDI-1 - inserida em 30.05.97)

11 Súmula nº 429 do TST TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.

12 Art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobre-aviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que faltem à escala organizada. (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de 4.4.1966)

(4)

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS

_tempo para troca de uniforme, higiene, etc (OJ 326 transformada na S 366

13

TST)

**Quanto aos exercícios físicos (ginástica antes do início, após o término ou no intervalo entre turnos) se não for obrigatório, a jurisprudência entende como tempo não à disposição do empregador.

S 428

14

TST – sobreaviso – ‘bip’ por si só não caracteriza sobreaviso.

Possibilidade de micros intervalos – higiene do trabalho, sob pena de problema físico – art. 72

15

, 253

16

, 298

17

, 229

18

CLT. O não atendimento pode gerar ação civil pública, dano moral coletivo.

Intervalo para amamentação art. 396

19

CTL – a maioria da doutrina entende que suspende o intervalo. Sérgio Martins é o único que entende que interrompe.

§ 1º Considera-se "extranumerário" o empregado não efetivo, candidato efetivação, que se apresentar normalmente ao servico, embora só trabalhe quando for necessário. O extranumerário só receberá os dias de trabalho efetivo. (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de 4.4.1966)

§ 2º Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas, As horas de

"sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal. (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de 4.4.1966)

§ 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal . (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de 4.4.1966)

13 Súmula nº 366 do TST CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 23 e 326 da SBDI-1) - Res.

129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 23 - inserida em 03.06.1996 - e 326 - DJ 09.12.2003)

14 Súmula nº 428 do TST - SOBREAVISO (conversão da Orientação Jurisprudencial n.º 49 da SBDI-1) - Res. 174/2011,

DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

O uso de aparelho de intercomunicação, a exemplo de BIP, “pager” ou aparelho celular, pelo empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço.

15 Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.

16 Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).

17 Art. 298 - Em cada período de 3 (três) horas consecutivas de trabalho, será obrigatória uma pausa de 15 (quinze) minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de trabalho efetivo.

18 Art. 229 - Para os empregados sujeitos a horários variáveis, fica estabelecida a duração máxima de 7 (sete) horas diárias de trabalho e 17 (dezessete) horas de folga, deduzindo-se deste tempo 20 (vinte) minutos para descanso, de cada um dos empregados, sempre que se verificar um esforço contínuo de mais de 3 (três) horas.

§ 1º - São considerados empregados sujeitos a horários variáveis, além dos operadores, cujas funções exijam classificação distinta, os que pertençam a seções de técnica, telefones, revisão, expedição, entrega e balcão.

§ 2º - Quanto à execução e remuneração aos domintos, feriados e dias santos de guarda e às prorrogações de expediente, o trabalho dos empregados a que se refere o parágrafo anterior será regido pelo que se contém no § 1º do art. 227 desta Seção.

(5)

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS

Art. 71

20

CLT – intervalo para alimentação e repouso.

De 4h a 6h é de 15minutos. Acima de 6h pelo menos 1h de intervalo e no máximo 2h.

Se a empresa tiver refeitório é possível diminuir o intervalo de 1h para 30minutos.

Art. 384

21

e 413, §único

22

da CLT (menor e mulher) – prorrogação extraordinária – deverá ter o intervalo de 15minutos, após começar a hora extraordinária. TST (salve a diferença, ‘mulher não é igual ao homem biologicamente’, trazendo analogia ao peso, que mulher carrega a menos), em oposição, há quem entenda no TST que deve revogar o período de intervalo para mulher ou abranger também o homem, visto a igualdade entre homem e mulher, mas essa posição é minoria.

S 277

23

TST (Teoria da imprevisão)

19 Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.

Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.

20 Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 8.923, de 27.7.1994)

§ 5º Os intervalos expressos no caput e no § 1o poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada. (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

21 Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

22 Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acôrdo coletivo nos têrmos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixada; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

II - excepcionalmente, por motivo de fôrça maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sôbre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do trabalho do menor o disposto no art. 375, no parágrafo único do art. 376, no art. 378 e no art. 384 desta Consolidação.(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

23 Súmula nº 277 do TST - SENTENÇA NORMATIVA. CONVENÇÃO OU ACORDO COLETIVOS. VIGÊNCIA.

REPERCUSSÃO NOS CONTRATOS DE TRABALHO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em 16.11.2009) - Res. 161/2009, DEJT 23, 24 e 25.11.2009

I - As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordos coletivos vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho.

(6)

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS

A questão da habitualidade do salário ‘in natura’ ou horas extras, não tem critério em lei. Doutrinariamente falando, dependerá dos critérios objetivos (repetição) e subjetivos (conforme a intenção do empregador) e na prática, dependerá do caso em concreto (importante referir quando o empregado passa a contar com o benefício).

Redução do intervalo por acordo ou convenção coletivo. Discutem-se os limites desses acordos ou convenções coletivas. Não incide plenamente. Há uma corrente que diz que não pode flexibilizar os direitos fundamentais não patrimoniais (corrente minoritária). O TST entende que quanto a todos os direitos fundamentais não se flexibiliza dentro das convenções e acordos coletivos (inclusive o intervalo, pois tem relação a saúde e higiene).

Descumpriu o intervalo – o que acontece? §4º, art. 71 da CLT – deverá acrescer 50%

do valor da hora normal. Qual é a natureza? Não se remunera indenização. S 354

24

TST. OJ 307

25

SDI-1.

OJ SDI 1 – 380

26

. PRORROGAÇÃO HABITUAL. OJ 342

27

. OJ 381

28

SDI-1.

II - Ressalva-se da regra enunciado no item I o período compreendido entre 23.12.1992 e 28.07.1995, em que vigorou a Lei nº 8.542, revogada pela Medida Provisória nº 1.709, convertida na Lei nº 10.192, de 14.02.2001.

24 Súmula nº 354 do TST - GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

25 307. INTERVALO INTRAJORNADA (PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO). NÃO CONCESSÃO OU

CONCESSÃO PARCIAL. LEI 8.923/94 ( DJ 11.08.2003)

Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT).

26 380. INTERVALO INTRAJORNADA. JORNADA CONTRATUAL DE SEIS HORAS DIÁRIAS.

PRORROGAÇÃO HABITUAL. APLICAÇÃO DO ART. 71, “CAPUT” E § 4º, DA CLT. (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010). Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, “caput” e § 4, da CLT.

27 342. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO.

PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. INVALIDADE. EXCEÇÃO AOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS, EMPREGADOS EM EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO (alterada em decorrência do julgamento do processo TST IUJEEDEDRR 1226/2005-005-24-00.1) – Res. 159/2009, DEJT divulgado em 23, 24 e 25.11.2009. I - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

II – Ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os condutores e cobradores de veículos rodoviários, empregados em empresas de transporte público coletivo urbano, é válida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a redução do intervalo intrajornada, desde que garantida a redução da jornada para, no mínimo, sete horas diárias ou quarenta e duas semanais, não prorrogada, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada.

28 381. INTERVALO INTRAJORNADA. RURÍCOLA. LEI N.º 5.889, DE 08.06.1973. SUPRESSÃO TOTAL OU PARCIAL. DECRETO N.º 73.626, DE 12.02.1974. APLICAÇÃO DO ART. 71, § 4º, DA CLT. (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010). A não concessão total ou parcial do intervalo mínimo intrajornada de uma hora ao trabalhador rural, fixado no Decreto n.º 73.626, de 12.02.1974, que regulamentou a Lei n.º 5.889, de 08.06.1973, acarreta o pagamento do período total, acrescido do respectivo adicional, por aplicação subsidiária do art. 71, § 4º, da CLT.

(7)

DIREITO DO TRABALHO DR. ARLINDO PEDRO LOPES HAAS ART. 66

29

DA CLT – OJ 355

30

. S 110

31

TST.

29 Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

30 355. INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT (DJ 14.03.2008) O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.

31 Súmula nº 110 do TST - JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.

Referências

Documentos relacionados

A igreja passou então a desenvolver atividades para as crianças, numa turma que misturava adultos e crianças, que se amontoavam em galpões ou salas de igrejas sem

Centro Profissionalizante Deputado Antônio Cabral – CPDAC Professor: João Pedro Gomes Alves Ferreira Disciplina: Física Turmas envolvidas: 3ºA, 3ºB e 3ºC A UTILIZAÇÃO DA WEBQUEST

Tendo em consideração que os valores de temperatura mensal média têm vindo a diminuir entre o ano 2005 e o ano 2016 (conforme visível no gráfico anterior), será razoável e

Comparando-se o mesmo adesivo no tempo 24 horas, variando apenas as temperaturas, o Single Bond apresentou maior resistência adesiva nas temperaturas 20°C e 37°C, enquanto que

A perspectiva de favorecer a emergência de um currículo integrado se manifesta também no cotidiano das práticas pedagógicas, na superação da fragmentação dos saberes no

Para elencar a importância do empoderamento econômico e social através do trabalho (onde, em um recorte ainda que especulativo, podemos analisar este prognóstico com

É preciso analisar como as relações de poder, as relações sociais, a moral e a moral sexual podem ter papel na construção da conduta e comportamento social, político

repercussão geral da questão objeto de recurso extraordinário, a pré-existência da jurisprudência consolidada é ponto enfrentado, ainda que por motivos diversos.