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pedindo perdão aos amigos

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Iom Kipur

pedindo perdão aos amigos

Fontes

(2)

Descrição da data

*O aspecto religioso

O dia de Iom Kipur culmina no décimo dia de asseret iemei tshuva (os dez dias de arrependimento), os dez dias de preparação para a chegada do dia de Iom Kipur, 10 de tishrei.

E, nesses dias, procuramos fazer o bem! D’us espera que nos conscientizemos da necessidade de praticar bons atos. E, dessa forma, que sejamos abençoados com um ano bom. Faz parte dessa preparação, a avaliação pessoal do próprio comportamento… E descobrir dentro de si o que se deve melhorar.

Chegou o dia para perdoarmos o próximo e também para pedirmos desculpas por atitudes passadas. É o tempo de resolvermos as mágoas guardadas! É a chance de recomeçar, de deixar para trás as atitudes negativas e modificá-las. Essa é a tshuva (arrependimento).

Esse é o sincero arrependimento oportuno desses dez dias. E, quando chega Iom Kipur, rogamos e esperamos pelo julgamento divino positivo. Durante os dez dias, concentramo-nos em nossas relações pessoais. Devemos dar ênfase ao respeito que devemos ter pelas pessoas.

Símbolos e motivos, usos e costumes

Em Rosh Hashana, acredita-se que D’us nos inscreve no Livro dos Justos, e, em Iom Kipur, carimba-nos. Por isso, é costume desejar: Gmar chatima tova! (Que tenha um bom selo, ao final do veredicto).

Antes de ir para a sinagoga, é costume o pai abençoar os seus filhos.

O uso de roupa branca é uma antiga e consagrada praxe, que tem, por objetivo, recordar as mortalhas brancas (com as quais enterram os mortos) e tornar o coração mais humilde. A cor branca também representa pureza e simboliza a promessa profética: “Ainda que seus pecados sejam como a escarlata, tornar-se-ão brancos como a neve.” (Isaías 1, 18)

Imediatamente depois de Iom Kipur, os preparativos para a festa de Sukot devem começar.

Conceitos importantes

tzom

jejum

tfila/ot

prece/s, oração/ões ou reza/s

tkia bashofar

toque no shofar

bakashat slicha

pedido de perdão

Beit Haknesset

sinagoga casa de reuniões

bracha/ot

bênção/s; obs.: birkat, bênção de

machzor

livro de rezas, especial para Rosh Hashana e Iom Kipur

talit xale de rezas tshuva arrependimento

*Mitzvot

Kaparot

Erev (a véspera de) Iom Kipur é saudado pelo antigo costume de kaparot, realizado antes do raiar do dia. O homem, ou menino, apanha um galo; a mulher, ou meni-na, uma galinha. Seguram-nos nas mãos, recitando a bra-cha bnei adam e giram a ave nove vezes sobre a cabeça. A prece continua: “Seja esta a minha expiação...”

Isto é feito, com o intuito de evocar um arrependimen-to sincero, para que não tenhamos destino semelhante ao da ave, graças à mercê de D’us, Que nos perdoa após o arrependimento verdadeiro. Em seguida, a ave é solta e enviada ao shochet (profissional religioso que abate animais para fins de uso), e o valor correspondente à ave é dado aos pobres. Este costume também pode ser feito com dinheiro.

Tzom e toalete, num dia sagrado

(3)

Planejamento de atividades

Kaparot Conteúdos:

como a maioria das famílias ortodoxas costuma fazer kaparot com galo/galinha, sem-pre trazemos um galo para a escola e fazemos kaparot com as crianças

Objetivos potenciais:

(1) Mostrar para a criança como se realizam as kaparot e (2) Vivenciar o que é explica-do a respeito. Enfatizamos que existem outros costumes de como realizar as kaparot e que todos estão corretos.

Descrição:

todas as crianças da escola juntam-se no pátio e procedemos com kaparot coletivas, com as crianças recitando as orações pertinentes.

Materiais e recursos:

Um galo e um espaço externo, de fácil limpeza. Chinelos Diferentes

Conteúdos:

as crianças fazem seus próprios chinelos para usar em Iom Kipur, ao invés de seus sapatos de couro.

Objetivos potenciais:

enfatizar que, neste dia, não usamos nossos sapatos de couro.

Descrição:

Apresentamos às crianças tachanot (estações) diferentes. Em cada tachana, são ofere-cidos diferentes materiais para a confecção de chinelos (ex: numa tachana - pantufas de pano, na outra, sandálias havaianas, e assim por diante).

Materiais e recursos:

diferentes materiais, como borracha, pano, espuma, molde dos pés em palmilhas, cola, lantejoulas, E.V.A., entre outros.

Painel Indicador:

‘O que fazemos e o que não fazemos’

Conteúdos:

um painel arredondado, com um ponteiro indicando ‘o que não se faz’ em Iom Kipur (comer, beber, usar sapatos de couro, tomar banho, passar hidratantes ou cremes)

Objetivos potenciais:

memorizar as proibições deste dia, que o difere de outras festividades.

Descrição:

após a conversa em roda, quando a professora recapitula, com as crianças, tudo o que não se faz em Iom Kipur, todos juntos confeccionam um painel giratório, com todas as proibições deste dia.

(4)

Canções acompanhadas por atividades

Conteúdo:

Al take (canção sobre perdão e pazes)

Objetivos Potenciais:

Despertar a vontade, nas crianças, de fazerem as pazes!

Descrição:

Formam-se duplas. Trocam-se os colegas, a cada vez que toca a canção.

Birkat habanim - a bracha dos filhos Conteúdos:

trabalhar com a bracha, recitada pelos pais, para abençoarem seus filhos, em erev Iom Kipur.

Objetivos potenciais:

explicar à criança, que este é um momento único, e muito especial e que o poder da bracha, em nosso povo, é algo muito forte.

Descrição:

a professora entrega, para cada criança, uma cópia da bracha. Cada criança faz sua própria moldura e a entrega aos pais.

Al take (canção sobre perdão e pazes)

Não bata

Não é agradável

Me dê uma mão

E mais uma

Vamos ser bons amigos

Vamos ser bons amigos

Al take

Ze lo nae

Ten li iad

Veod achat

Chaverim tovim nihie

Chaverim tovim nihie

Brachot e psukim

Kol nidrei

(todos as promessas), o serviço religioso que inicia o dia, seguindo o nome da his-tórica, significativa e emocionante oração, originária dos judeus marranos, na época da Inquisição.

Neila

(encerramento dos ‘portões’, pelos quais passam nossas sentenças) é a oração final, no dia seguinte ao de kol nidrei. Neste dia, somos comparados aos anjos, pois compor-tamo-nos igual a eles! Somente neste dia, quando falamos o Shma Israel

(ouça, ó povo de Israel, uma oração diá-ria que relembra o povo de Israel que seu D’us é Um, Único e Sagrado), tem, neste dia, o verso baruch shem kvod malchuto leolam vaed (Abençoado seja Seu Nome e consagrado, Seu Reino, para todo o sem-pre), recitado em voz alta. Durante o ano inteiro, o fazemos em voz baixa. Quando Moshe subiu no Har Sinai, aprendeu esta tfi-la com os anjos e a ensinou a todo o povo de Israel. Acredita-se que ele nos ensinou a falar num tom de voz mais baixo que a voz dos anjos, para sabermos que existe uma grande diferença entre homens e anjos. So-mente em Iom Kipur, podemos igualar-nos a eles.

Avinu Malkenu

Nosso Pai, Nosso Rei (trecho da oração)

Conceda-nos a

Sua graça

e atenda-nos,

ainda que

careçamos

de boas ações;

Faça conosco justiça

e bondade,

e salve-nos!

Avinu Malkenu

Avinu Malkenu

Chonenu vaanenu

Ki ein banu maassim.

Asse imanu tzdaka

vachessed

vehoshienu

Avinu Malkenu

(5)

A criança, com a palavra!

A professora ensinou às crianças do maternal a tfila que recitamos, ao realizar as kaparot: ”Ze hatarnegol ielech lemita, vaani elech lechaim tovim... “ ( É esta a galinha que vai para a morte, enquanto eu caminho para a vida boa).

Então, conta uma história que parodia este verso: Numa família de israelenses, quando a mãe de Iuval falou para os fi-lhos irem dormir: Ieladim, lamita! (Crianças, para a cama!), Iuval logo respondeu: “Itzi ielech lamita, vaani elech lechaim tovim...” ( Itzi vai para a cama e eu vou para a vida boa). No hebraico , há um trocadilho entre lemita (para a morte) e lamita (para a cama).

Mora, Iom Kipur é muito bom, pois, neste dia, minha mãe não engorda!

Anexos

Histórias de Iom Kipur

O pequeno David, em Iom Kipur

Rivka Elitzur

Era Iom Kipur. O pequeno David estava sentado no Beit Haknesset, sobre o chão, aos pés de um homem ido-so. Todas as cadeiras estavam ocupadas. Não havia ne-nhuma cadeira livre para o pequeno David sentar-se. O velho estava envolto no talit e rezava no Machzor. Não era o avô de David. David não conhecia aquele senhor. Não conhecia ninguém no Beit Haknesset. Então, por que rezava naquele Beit Haknesset? Onde rezava o pai de David? E a mãe? E Menachem, seu irmão mais velho? Todos rezavam em outro Beit Haknesset, ao lado de sua casa. E por que David foi rezar num lugar assim, tão lon-ge? Por que foi a um lugar onde ninguém o conhecia?

Vou contar-lhes o porquê:

Em erev Iom Kipur, quando comiam a última refeição, antes do jejum, David disse:

- Também vou jejuar! A mamãe disse:

- Não David, você não pode jejuar. Menachem, o ir-mão mais velho, disse:

- Você não vai jejuar; quando eu tinha sete anos, tam-pouco jejuei.

David ficou quieto e não disse nada, mas pensou: “Eu vou jejuar! Vou jejuar de propósito!”

Na manhã de Iom Kipur, David escapou do Beit Hak-nesset. Seu pai não o viu sair. Seu irmão Menachem tam-pouco sentiu que ele havia saído. As ruas estavam muito quietas.Todos estavam no Beit Haknesset. O pequeno David andou de rua em rua, até que se afastou muito do Beit Haknesset de seu pai. Ouviu o som da tfila saindo de outro lugar, entrou e sentou-se aos pés de um senhor idoso. É isso! Agora vocês entendem porque David sen-tou-se no Beit Haknesset, distante de sua casa, ao lado de um velhinho? Sentou-se e rezou.

Passou uma hora, duas horas. David estava com muita fome e sede. Seu rosto estava pálido e ele estava can-sado. O senhor olhou para o rosto do pequeno David e disse:

- Onde está o seu pai, garoto? David se assustou; quis levantar-se e ir para outro lugar. Suas pernas estavam

disse:

- Isto não é bom. Uma criança como você não precisa jejuar. E o seu pai? Ele concordou que você jejuasse? David se calou e abaixou a cabeça.

- Isto não é bom, isto não é bom, disse o velhinho. Pelo jeito, o que você deve fazer você não faz, e o que não deve, faz.

David olhou para o rosto do senhor, com seus grandes olhos, e não entendeu o que queria dizer. O velhinho disse:

- Uma criança pequena não deve jejuar, mas deve obe-decer ao seu pai. E continuou a rezar.

O pequeno David pensou: “Isto não é bom, eu não estou agindo bem.” Levantou-se e pôs-se a andar. Correu e correu. De repente, viu, seu pai, ao longe, envolto no talit, andando na rua e olhando para todos os lados, procurando por David.

- Papai, papai! David gritou e correu para o pai. - Onde você estava? Onde você estava? Todos nós pro-curamos por você.

- Eu ... eu fugi ... queria jejuar. Desculpe, papai. Isto não foi correto.

- Já o desculpei, filho; hoje é Iom Kipur, dia do perdão. Corra até a sua mãe, para que ela não se preocupe com você.

O pequeno David estava com tanta fome, que sua mãe disse:

- Quando você for um bar mitzva, você jejua o dia todo.

Sugestão:

(6)

Bibliografia

Halevy, Rav. D. O Ser Judeu, Guia para Observância Judaica na Vida Contemporânea; Organização Sionista Mundial, Departamento de Educação e Cultura Religiosa para a Diáspora, Jerusalém, 5745 (1985).

Maagal Hashana. Livro 1, Sifriat Sharsheret.

Referências

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