Conceito
Conceito
•
É a área da matemática que estuda
os argumentos (premissas e
os argumentos (premissas e
conclusão).
•
Estuda os métodos e princípios que
permitam distinguir argumentos
Argumento Legítimo ou Válido
É aquele em que a conclusão é
consequência lógica ou necessária das
premissas.
premissas.
Exemplo:
Premissa: todos os animais são mortais
Premissa: o gato é um animal
Argumento Ilegítimo ou Não
Válido
É aquele em que a conclusão não é
consequência lógica das premissas.
Exemplo:
Premissa: todos os homens são mortais
Premissa: alguns animais são mortais
Aristóteles
Aristóteles
Aristóteles
Aristóteles
•
Princípio do Terceiro Excluído
•
Princípio do Terceiro Excluído
Princípio do Terceiro
Princípio do Terceiro
Excluído
Excluído
“Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa,
“Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa,
isto é, verifica-se sempre um destes casos e
Silogismo
Silogismo
Os componentes do Silogismo Aristotélico são
as sentenças universais ou particulares,
afirmativas ou negativas.
afirmativas ou negativas.
Exemplo:
A: Todos os animais são mortais - universal afirmativa
E: Nenhum animal é imortal – universal negativa
I: Alguns homens são sábios – particular afirmativa
Silogismo
Silogismo
Em linguagem de conjuntos temos:
A: Todo X é Y – X ⊂ Y
A: Todo X é Y – X ⊂ Y
E: Nenhum X é Y – X ∩ Y = ∅
I: Algum X é Y – X ∩ Y ≠ ∅
Silogismo
Silogismo
Diagramas de Euler-Venn
A: Todo X é Y –
X
⊂
Y
Silogismo
Silogismo
Diagramas de Euler-Venn
Silogismo
Silogismo
Diagramas de Euler-Venn
I: Algum X é Y –
X
∩
Y
≠ ∅
Silogismo
Silogismo
Diagramas de Euler-Venn
Zenão
Zenão
336 - 204 a.C.
Outros gregos
desta época:
Crisipo e Filo
Gottfried
Gottfried Wilhelm
Wilhelm Leibniz
Leibniz
1646 - 1716
Precursor da Lógica
Precursor da Lógica
Moderna. Sugeriu o
sistema de
abreviações para
construir uma
linguagem artificial
livre de
ambiguidades.
Leonhard
Leonhard Euler
Euler
1707 - 1783
Primeiro a usar
diagramas no
estudo da Lógica.
George
George Boole
Boole
1815 - 1864
Criou os
Criou os
fundamentos da
lógica formal e de
uma nova álgebra,
hoje conhecida
como álgebra
George
George Boole
Boole
Escreveu os livros:
The Mathematical Analysis of Logic e
The Mathematical Analysis of Logic e
Investigations of the Laws of Thought,
que é considerado como o início da
lógica moderna.
Augustus De Morgan
Augustus De Morgan
1806 – 1871
Desenvolveu, em
Desenvolveu, em
paralelo com Boole,
a Álgebra da Lógica.
Enunciou o princípio
da dualidade da
teoria dos conjuntos
.
John
John Venn
Venn
1834 - 1923
Aperfeiçoou os
Aperfeiçoou os
diagramas no
estudo da Lógica.
Gottlob
Gottlob Frege
Frege
1848 – 1925
Em sua obra
Em sua obra
Begriffsschrift
desenvolve, pela
primeira vez,
axiomaticamente, o
Cálculo Sentencial.
Outros Matemáticos
Outros Matemáticos
•
Bertrand Russel (1872 – 1970)
•
Alfred Noth Whitehead (1861 – 1947)
•
Alfred Noth Whitehead (1861 – 1947)
•
David Hilbert (1862 – 1943)
•
Paul Bernays (1888 – 1977)
•
Kurt Gödel (1906 - 1978)
•
Alfred Tarski (1901 - 1983)
Proposição ou Sentença
Proposição ou Sentença
Todo conjunto de palavras ou símbolos
que exprimem um pensamento de
sentido completo (Sá, 2008).
sentido completo (Sá, 2008).
É o elemento fundamental da linguagem
falada ou escrita (Castrucci, 1984).
Uma proposição é composta de um
sujeito (nome) e uma ação
Exemplos de proposições
Exemplos de proposições
1. A Lua é um satélite da Terra.
2. José é malandro.
3. 3 x 5 = 5 x 3
4. Onde você mora?
5. Que lindo jardim!
6. Escreva um verso.
7. Pedro estuda e trabalha.
8. Fernanda está no cinema ou no mercado.
9. João estuda então tem êxito na escola.
10. Paulo vai ao cinema somente se conseguir
dinheiro.
No estudo da Lógica Matemática nos
restringiremos às proposições
declarativas
ou
afirmativas
e que
admitem o valor
V
(verdadeiro) ou
F
(falso), um excluindo o outro. São
Observações:
Observações:
(falso), um excluindo o outro. São
exemplos deste tipo de proposição as
de números 1, 2, 3, 7, 8, 9 e 10.
As proposições
interrogativas
(4),
exclamativas
(5) e
imperativas
(6) não
serão consideradas em nosso estudo.
No estudo da Lógica as proposições são
designadas por letras latinas minúsculas:
p, q, r, ...
As proposições afirmativas 1, 2 e 3 são
ditas
proposições simples
. Elas são o
Observações:
Observações:
ditas
proposições simples
. Elas são o
núcleo da linguagem.
Já as proposições 7, 8, 9 e 10 são
chamadas
proposições compostas
. Elas
são
formadas por uma ou mais
Pedro estuda
e
Pedro trabalha.
Fernanda está no cinema
ou
Fernanda
está no mercado.
Proposições compostas:
Proposições compostas:
está no mercado.
Se
João estuda
então
João tem êxito na
escola.
Paulo vai ao cinema
se e somente se
Exercícios:
Exercícios:
Determine dentre os itens dos próximos slides:
•
Quais são proposições
•
Entre as que forem quais são simples e
•
Entre as que forem quais são simples e
compostas e
•
Dê os valores das proposições simples, isto é,
atribuir V ou F a cada uma.
Exercícios:
Exercícios:
a. O número 3 é maior que o número 2. b. A terra é uma estrela.
c. 3(9-2) d. 9
e. 8 x 7 = 56
f. O gato é da mamãe. f. O gato é da mamãe.
g. Um bom livro de matemática. h. 3 + 5 = 5 + 3
i. Se chove, então, a rua fica molhada. j. O sol brilha e queima as plantas.
k. Ou você me vende o livro ou você me empresta. l. Um triângulo é retângulo se e somente se tem um
Exercícios:
Exercícios:
m. 3 + 5 = 8
n. Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. o. Colombo descobriu a Ásia.
p. O número 11 é primo. q. Triângulo equilátero. r. sen 30° é 1
s. O número π é racional.
t. Um número divisível por 2 é par.
u. Se um triângulo é retângulo, então, dois de seus lados são perpendiculares.
v. Os lados de um triângulo equilátero são congruentes.
São termos, símbolos ou palavras que
Conectivos e Modificadores:
Conectivos e Modificadores:
usamos para combinar proposições
simples tornando-as proposições
Principais Conectivos e
Principais Conectivos e
Modificadores:
Modificadores:
NOME COMO SE LÊ SIMBOLOGIA
Negação não p ~p
Conjunção p e q p ∧ q
Disjunção p ou q p ∨ q
Condicional se p então q p → q Bicondicional p se e somente se q p ↔ q
Colocando-se “não” antes do verbo da
proposição obtemos uma proposição que
é a negação da primeira. A negação da
proposição “Ele é um bom professor” é
“Ele não é um bom professor”.
Negação
Negação
“Ele não é um bom professor”.
Outra forma para obter a negação de uma
proposição é colocar na frente dela
expressões do tipo “não é verdade que”
ou “não é o caso de”. Assim teremos
como negação do primeiro exemplo “Não
é verdade que ele é um bom professor”.
Dadas duas proposições:
p
p
: Pedro estuda a lição.
q
q
: João vai à escola.
Conjunção
Conjunção
q
q
: João vai à escola.
e usando a conjunção teremos
p
p
∧∧∧∧∧∧∧∧
q
q
: Pedro estuda a lição
e
e
João vai à
escola.
Dadas duas proposições p e q,
formaremos uma proposição
denominada disjunção com o
conectivo “ou” e teremos “p ou q”
Disjunção
Disjunção
conectivo “ou” e teremos “p ou q”
(p
∨
q). No exemplo do slide
anterior teremos:
p
p
∨∨∨∨∨∨∨∨
q
q
: Pedro estuda a lição
ou
ou
João
Há dois sentidos para o “ou” na linguagem.
Por exemplo a sentença “Chove ou faz frio” é
verdadeira nos seguintes casos:
•
Chove
•
Faz frio
Chove e faz frio
Observação
Observação
•
Chove e faz frio
Já o exemplo “O Prof. Pedro será nomeado
embaixador na Espanha ou será reitor da
USP.” será verdadeira nos casos:
•
O Prof. Pedro será nomeado embaixador na
Espanha
No primeiro exemplo do slide anterior
dizemos que o
ou
ou
é
inclusivo
inclusivo
. Esta será
operação que estudaremos mais a fundo.
No segundo exemplo diz-se que
ou
ou
é
exclusivo
. Esta operação é representada
Observação
Observação
exclusivo
. Esta operação é representada
por
∨
.
Utiliza-se a repetição do ou para
denotarmos que o ou é exclusivo. Por
exemplo:
p
A proposição condicional “se p
então q” (p
→
q) . No nosso
exemplo seria lido como:
Condicional
Condicional
→
exemplo seria lido como:
p
p
→
→
→
→
→
→
→
→
q
q
:
Se
Se
Pedro estuda a lição
então
A proposição bicondicional “p se e
somente se q” (p
↔
q) . No nosso
exemplo seria lido como:
Bicondicional
Bicondicional
exemplo seria lido como:
p
p
↔
↔
↔
↔
↔
↔
↔
↔
q
q
: Pedro estuda a lição
se e
se e
somente se
somente se
João vai à
escola.
1. Escrever simbolicamente para p: João é
esperto, q: José é tolo.
a. João é esperto e José é tolo. b. João é esperto ou José é tolo.
c. Ou João é esperto ou José é tolo.
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)c. Ou João é esperto ou José é tolo. d. Nem João nem José são tolos.
e. João e José são tolos.
f. João é esperto ou José não é tolo.
g. Não é verdade que João e José são tolos. h. Se João é tolo, então José não é tolo.
2. Construa fórmulas para as seguintes
sentenças:
a. José vai ao cinema se e somente se é anunciada uma comédia.
b. Condição necessária e suficiente para que o rei
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)b. Condição necessária e suficiente para que o rei seja feliz é que tenha vinho.
c. Ou João irá a festa e Max não, ou João não irá e Max sim.
d. Uma condição suficiente para que x seja ímpar é que x seja primo.
e. Uma condição necessária para que uma sequência s convirja é que seja limitada. f. Se x > 0, x2 > 0
3. Escreva, na linguagem comum, sabendo
que p: Os preços são altos e q: Os
estoques são grandes.
a. (p ∧ q) → p
b. (p ∧ ~q) → ~p
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)b. (p ∧ ~q) → ~p c. ~p ∧ ~q d. p ∨ ~q e. ~(p ∧ q) f. ~(p ∨ q) g. ~(~p ∨ ~q)
É usual representarmos as proposições
através de tabelas das possibilidades
Tabela
Tabela--verdade
verdade
através de tabelas das possibilidades
de seus valores lógicos (V ou F), que
Tabela
Tabela--verdade da Negação
verdade da Negação
p
~p
V
F
F
V
F
V
Outros símbolos para a negação são:
- e .
Tabela
Tabela--verdade da Conjunção
verdade da Conjunção
p
q
p
∧
q
V
V
V
V
F
F
Outro símbolo para a conjunção é &
V
F
F
F
V
F
Circuito elétrico em série e a
Circuito elétrico em série e a
tabela
Tabela
Tabela--verdade da Disjunção
verdade da Disjunção
p
q
p
∨
q
V
V
V
V
F
V
F
V
V
Circuito elétrico paralelo e a
Circuito elétrico paralelo e a
tabela
Tabela
Tabela--verdade da Disjunção Exclusiva
verdade da Disjunção Exclusiva
p
q
p
∨
q
V
V
F
V
F
V
F
V
V
Tabela
Tabela--verdade da Condicional
verdade da Condicional
p
q
p
→
q
V
V
V
V
F
F
F
V
V
F
V
V
F
F
V
Exemplo:
Uma pessoa chega perto de uma porta onde se lê:
Podemos considerar uma proposição
condicional como a inclusão de um conjunto
(p) em outro (q). Ou seja, podemos imaginar
que p
→
q representa um conjunto associado
a p, contido num conjunto associado a q.
Condicional
Condicional
Se o jovem é escoteiro, então é leal.
Exemplo:
Exemplo:
Tabela
Tabela--verdade da
verdade da Bicondicional
Bicondicional
p
q
p
↔
q
V
V
V
V
F
F
Podemos entender a proposição p
↔
q como
sendo equivalente à composição de
(p
→
→
→
→
q)
∧∧∧∧
(q
→
→
→
→
p)
F
V
F
Tabela-verdade de (p
→
→
→
→
q)
∧∧∧∧
(q
→
→
→
→
p)
p
q
p
→
q q
→
p (p
→
q)
∧
(q
→
p)
V
V
V
V
V
V
F
F
V
F
F
V
V
F
F
F
F
V
V
V
Com as regras estabelecidas, podemos
construir a tabela verdade de uma fórmula
qualquer. Por exemplo da proposição:
Tabela
Tabela--verdade de uma
verdade de uma
fórmula qualquer
fórmula qualquer
qualquer. Por exemplo da proposição:
((p
∨
q )
→
~p)
→
(q
∧
p).
Os átomos dessa proposição são p e q.
Segue-se a tabela-verdade:
Tabela
Tabela--verdade de uma
verdade de uma
fórmula qualquer
fórmula qualquer
p q p ∨ q ~p (p ∨ q) → ~p q ∧ p ((p ∨ q ) → ~p) → (q ∧ p) V V V F F V F FTabela
Tabela--verdade de uma
verdade de uma
fórmula qualquer
fórmula qualquer
p q p ∨ q ~p (p ∨ q) → ~p q ∧ p ((p ∨ q ) → ~p) → (q ∧ p) V V V F F V V V F V F F F V F V V V V F F F F F V V F FCada proposição p tem dois valores: V ou F,
que se excluem. Daí, para n proposições p
1,
p , p , ..., p há tantas possibilidades
Número de linhas de uma
Número de linhas de uma
Tabela
Tabela--verdade
verdade
p
2, p
3, ..., p
nhá tantas possibilidades
quantos são os arranjos com repetição de 2
(V ou F) elementos, n a n, isto é A
2,n= 2
n.
Assim para duas proposições teremos 2
2= 4
Número de linhas de uma
Número de linhas de uma
Tabela
Tabela--verdade
verdade
p q V V V F p q r V V V p V F V F F V F F V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F FFaçam , agora, para
Façam , agora, para
p, q, r e s.
p, q, r e s.
Sentenças do tipo: “Ele é professor da FAA” ou
“x + 2 = 8” são chamadas sentenças
abertas, pois podem ser ou não verdadeiras
de acordo com a substituição que fizermos
Quantificadores:
Quantificadores:
de acordo com a substituição que fizermos
do “ele” e do “x”.
Os quantificadores são símbolos lógicos que
atuam sobre as sentenças abertas,
tornando-as sentenças fechadas ou
proposições.
Para todo
Qualquer que seja
Exemplo:
Quantificador Universal ( )
Quantificador Universal ( )
Exemplo:
x, x > 4
Para algum
Existe algum
Exemplo:
Quantificador Existencial ( )
Quantificador Existencial ( )
Exemplo:
x, x é par
~( x, p)
⇔
x, ~p
Negação de sentenças com
Negação de sentenças com
quantificadores
quantificadores
~( x, p)
⇔
x, ~p
Exemplo:
A negação da sentença
“Todos os alunos da turma são estudiosos.” “Todos os alunos da turma são estudiosos.”
Negação de sentenças com
Negação de sentenças com
quantificadores
quantificadores
“Todos os alunos da turma são estudiosos.” “Todos os alunos da turma são estudiosos.” seria
“Não é verdade que todos os alunos da turma “Não é verdade que todos os alunos da turma são estudiosos.”
são estudiosos.” Ou
“Existe algum aluno da turma que não é “Existe algum aluno da turma que não é estudioso”
Exemplo:
A negação da sentença
“Algumas mulheres são sensíveis.” “Algumas mulheres são sensíveis.”
Negação de sentenças com
Negação de sentenças com
quantificadores
quantificadores
“Algumas mulheres são sensíveis.” “Algumas mulheres são sensíveis.” seria
“Não é verdade que algumas mulheres são “Não é verdade que algumas mulheres são sensíveis.”
sensíveis.” Ou
“Todas as mulheres
Uma proposição é dita logicamente
equivalente a outra se suas
tabelas-verdade são idênticas.
Equivalência Lógica (
Equivalência Lógica (
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
)
)
tabelas-verdade são idênticas.
Podemos, então, escrever que
p
Uma proposição é uma tautologia ou é
tautológica quando ela é sempre verdadeira.
Representamos as tautologias pela letra
latina minúscula
v
.
Tautologia
Tautologia
p
q
~p
q
∨
~p
p
∨
(q
∨
~p)
p
q
~p
q
∨
~p
p
∨
(q
∨
~p)
V
V
F
V
V
V
V
F
F
F
V
V
F
V
V
V
V
V
F
F
V
V
V
V
Uma proposição é uma contradição ou
contra-válida quando ela é sempre falsa.
Representamos as contradições pela letra
latina minúscula
f
.
Contradição
Contradição
p
q
~p
~p
∧
q
p
∧
(q
∧
~p)
p
q
~p
~p
∧
q
p
∧
(q
∧
~p)
V
V
F
F
F
F
V
F
F
F
F
F
F
V
V
V
F
F
F
F
V
F
F
F
Uma proposição p é dita logicamente
Outra definição para
Outra definição para
Equivalência Lógica (
Equivalência Lógica (
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
⇔
)
)
equivalente a outra q se e somente se
p
↔
q é uma tautologia.
1.
As fórmulas tautológicas são
equivalentes entre si.
Propriedades da equivalência
Propriedades da equivalência
2.
As fórmulas contra-válidas
(contradições) são equivalentes entre
si.
1. Construa tabelas-verdade para:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. (p ∧ q) → p b. (p ∧ ~q) → ~p g. ~(~p ∨ ~q) h. (p ∧ q) ∨ r b. (p ∧ ~q) → ~p c. ~p ∧ ~q d. p ∨ ~q e. ~(p ∧ q) f. ~(p ∨ q) h. (p ∧ q) ∨ r i. ~~p ↔ p j. ~(p ∨ q) ↔ ((~~p) ∨ ~q) k. (p ∨ q) ∨ r ↔ p ∨ ( q ∨ r) l. ~(p ∧ q) ↔ ~p ∨ ~q
Relacionais:
Operadores Lógicos
Operadores Lógicos
Igual = Diferente ≠ Maior que > Maior que > Menor que < Maior ou igual a ≥ Menor ou igual a ≤ Equivalente a ⇔ Implica ⇒Não Relacionais:
Operadores Lógicos
Operadores Lógicos
Não
~
E
∧
E
∧
Ou
∨
Se...então
→
Se e somente se
↔
Esse operadores, como os
aritméticos, obedecem a uma
ordem de prioridade para serem
executados.
Operadores Lógicos Não
Operadores Lógicos Não
Relacionais
Relacionais
executados.
Como acontece com os operadores
aritméticos, esta ordem pode ser
alterada com o uso de parêntesis,
Operadores Lógicos Não Relacionais
Operadores Lógicos Não Relacionais
Prioridade dos operadores Prioridade dos operadores
Aritméticos Aritméticos
Prioridade dos operadores Prioridade dos operadores
Lógicos Lógicos Potência/Radiciação Produto/Divisão Produto/Divisão Adição/Subtração Não ~ E ∧ Ou ∨ Se...então → Se e somente se ↔
Assim:
a
↔
b
→
c significa
a
↔
(b
→
c)
Prioridade dos Operadores
Prioridade dos Operadores
Lógicos Não Relacionais
Lógicos Não Relacionais
a
↔
b
→
c significa
a
↔
(b
→
c)
a
→
b
∨
c significa
a
→
(b
∨
c)
a
∨
b
∧
c significa
a
∨
(b
∧
c)
~p
∨
q significa
(~p)
∨
q
Vamos fazer agora os exercícios da fotocópia
das páginas 20 a 28 do livro do Prof. Ilydio
Exercícios
Exercícios
(Sá, 2008)(Sá, 2008)das páginas 20 a 28 do livro do Prof. Ilydio
Pereira de Sá, Raciocínio Lógico – Concursos
Uma proposição
a
a
implica uma
proposição
b
b
se e somente se
a
a
→
→
→
→
→
→
→
→
b
b
é
uma tautologia.
Relação de Implicação(
Relação de Implicação(⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
)
)
uma tautologia.
Ou
Uma fórmula proposicional
A
implica
uma fórmula proposicional
B
se e
1.
Se P é um conjunto de proposições ou
de fórmulas, A ⇒ B é uma relação em
P, então valem as propriedades:
Propriedade da Implicação
Propriedade da Implicação
P, então valem as propriedades:
a.
Reflexiva: qualquer que seja A,
A
A ⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
A
A
b.
Transitiva: quaisquer que sejam A, B e C,
se A
1. Provar as implicações
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. (~p ∧ q) ⇒ ~p b. (p ∧ q → r) ⇒ (p → (q → r) c. p ⇒ (q → q ∧ p) d. p ⇒ (p ∨ q) e. p ⇒ (p ∧ q ↔ q) f. (p → (q ∧ ~q)) ⇒ ~p
Propriedades das Operações
Propriedades das Operações
Lógicas:
Lógicas:
Propriedades da Conjunção
Propriedades da Conjunção
p ∧ q ⇔ q ∧ p Comutativa p ∧ q ⇔ q ∧ p Comutativa (p ∧ q) ∧ r ⇔ q ∧ (p ∧ r) Associativa p ∧ p ⇔ p Idempotente p ∧ v ⇔ p Propriedade de v p ∧ f ⇔ f Propriedade de fPropriedades das Operações
Propriedades das Operações
Lógicas:
Lógicas:
Propriedades da Disjunção
Propriedades da Disjunção
p ∨ q ⇔ q ∨ p Comutativa (p ∨ q) ∨ r ⇔ q ∨ (p ∨ r) Associativa p ∨ p ⇔ p Idempotente p ∨ v ⇔ v Propriedade de v p ∨ f ⇔ p Propriedade de fPropriedades das Operações
Propriedades das Operações
Lógicas:
Lógicas:
Propriedades Distributivas
Propriedades Distributivas
p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)Propriedades das Operações
Propriedades das Operações
Lógicas:
Lógicas:
Absorção
Absorção
p
∧
(p
∨
q)
⇔
p
p
∧
(p
∨
q)
⇔
p
p
∨
(p
∧
q)
⇔
p
Propriedades das Operações
Propriedades das Operações
Lógicas:
Lógicas:
Propriedades da Negação
Propriedades da Negação
Propriedades das Operações
Propriedades das Operações
Lógicas:
Lógicas:
Leis de
Leis de De
De Morgan
Morgan
~(p
∧
q)
⇔
~p
∨
~q
~(p
∨
q)
⇔
~p
∧
~q
Redução do número de
Redução do número de
conectivos
conectivos
p
∨
q
⇔
~(~p
∧
~q)
p
∨
q
⇔
~(~p
∧
~q)
p
→
q
⇔
~(p
∧
~q)
p
↔
q
⇔
~(p
∧
~q)
∧
~(~p
∧
q)
1. Provar pelas propriedades das operações
lógicas as equivalências:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. ~( a ∧ b ∧ ~c) ⇔ ~a ∨ (b →c) b. a ∧ ~b → ~c ⇔ a ∧ c → b b. a ∧ ~b → ~c ⇔ a ∧ c → b c. (a ∨ b ) ∧ (~a ∨ b) ⇔ b d. ~(~(p ∨ ~q) ⇔ ~p → ~q e. a → a ∨ b ⇔ a ∧ ~a → b f. ~(~(p ∨ q) ∧ (p ∨ q)) ⇔ p v p
Argumento
Argumento
Um argumento é uma sequência A
1,
A
2, A
3, ..., A
n(n
≥
1) de fórmulas
proposicionais (ou proposições), onde
proposicionais (ou proposições), onde
os termos A
1, A
2, A
3, ... chamam-se
premissas
e o último A
n,
conclusão
.
Indica-se por:
Argumento
Argumento
A
1, A
2, A
3,..., A
n-1A
nSe lê A
1, A
2, A
3, ... A
n-1acarretam
A
nArgumento Válido
Argumento Válido
Um argumento
A
1, A
2, A
3,..., A
n-1A
né válido se e somente se
é válido se e somente se
A
1∧
A
2∧
A
3∧
...
∧
A
n-1→
A
né uma
tautologia. Nets caso escreve-se
Exemplos de Argumentos
Exemplos de Argumentos
Válidos
Válidos
1.
(p
∧
q)
∨
(p
→
q), ~(p
∧
q) p
→
q
1.
(p
∧
q)
∨
(p
→
q), ~(p
∧
q) p
→
q
2.
p, q
→
r, r ~q
1. Verificar se são válidos os argumentos:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. p, p → q q b. p → q, ~q ~p b. p → q, ~q ~p c. p → q, q → r p → r d. p ∨ q, ~p ~q e. p → q, r → s, p ∨ r q ∨ s
2. Verificar se são válidos os argumentos:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. p → q ~p → ~q b. p → q p b. p → q p c. ~(p ∨ q), (p ∧ q) ∨ (p → q) ∨ r (p → q) ∨ r d. p → q, p ∨ r, ~q r e. p ∧ q, ~p ~q
3. Verificar se são válidos os argumentos:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. Se eu fosse artista, seria inteligente; não sou artista, logo não sou inteligente.
b. Não é verdade que eu não gosto de açúcar e de b. Não é verdade que eu não gosto de açúcar e de
pimenta; eu gosto de açúcar e pimenta ou não estudo ou se gosto de açúcar não gosto de
pimenta. Segue-se que eu estudo ou se gosto de açúcar, então gosto de pimenta.
c. Se eu gosto de pimenta, então, entendo o
teorema. Eu gosto de pimenta ou vou ao cinema. Não entendo o teorema. Logo, vou ao cinema.
3. Verificar se são válidos os argumentos:
(continuação)
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)d. Se trabalho, ganho dinheiro. Se não trabalho, me. Logo, se não ganho dinheiro, divirto-me.
me.
e. O aluno é aprovado se e somente se é estudioso. Se o aluno tem tempo e não é estudioso. Então, não é reprovado. Se o aluno é estudioso e não tem tempo, então ele é aprovado ou não. Segue-se que Segue-se o aluno não tem tempo, então, ele é estudioso.
3. Verificar se são válidos os argumentos:
(continuação)
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)f. Se Paulo é competente, então, se o serviço é bem feito, ele será aceito. O serviço não é aceito.
Segue-se que se o serviço é bem feito, então Paulo não é competente.
Sentenças Abertas
Sentenças Abertas
Há frases declarativas afirmativas para as
quais não podemos atribuir os valores V
ou F. Assim, a frase “Ela foi professora da
FAA.” será uma proposição se colocarmos
FAA.” será uma proposição se colocarmos
um nome de pessoa, o que acarretará
um valor V ou F.
Da mesma forma “x + 4 = 8” será uma
proposição quando colocarmos uma
Sentenças Abertas
Sentenças Abertas
As frases com variáveis , que se chamam
sentenças abertas , não são nem
verdadeiras nem falsas.
Quando se substituem as variáveis por
constantes numa sentença aberta,
tem-se o que tem-se chama de interpretação das
variáveis da sentença aberta ou,
abreviadamente, uma interpretação de
sentença aberta.
Sentenças Abertas
Sentenças Abertas
Deste modo, “4 + 4 = 8” é uma
interpretação da sentença “x + 4 = 8” e
“Charles Chaplin foi professor da FAA.” é
uma interpretação da frase “Ele foi
uma interpretação da frase “Ele foi
professor da FAA.”
Cada interpretação conduz a uma
proposição, pois fica determinada para
ela um dos valores V ou F.
1. Dê interpretações que tornem proposições
as sentenças abertas:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. x + y = 8 b. 5x – 1 = 9 b. 5x – 1 = 9
c. Ele foi o melhor jogador do Santos F.C., em 1970. d. Ele foi o presidente do Brasil em 2005.
e. X é um bom matemático da Universidade y6. f. Log10x = 1
2. Dê sentenças abertas correspondentes às
fórmulas:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. Px b. Rxy
c. Px ∨ Qx → Py d. Px → Ay ∧ Qz
Diz-se que a sentença aberta de uma variável tem peso 1. No exercício as sentenças P, Q e A têm este peso. As sentenças com duas variáveis têm peso 2, que é o caso ,
no exemplo, da sentença R. O peso 0 (zero) é o peso de uma proposição.
Os quantificadores são símbolos lógicos que
Revisando Quantificadores:
Revisando Quantificadores:
atuam sobre as sentenças abertas,
tornando-as sentenças fechadas ou
Para todo
Qualquer que seja
Exemplo:
Quantificador Universal ( )
Quantificador Universal ( )
Exemplo:
x, x > 4
Para algum
Existe algum
Exemplo:
Quantificador Existencial ( )
Quantificador Existencial ( )
Exemplo:
x, x é par
~( x, p)
⇔
x, ~p
Negação de sentenças com
Negação de sentenças com
quantificadores
quantificadores
~( x, p)
⇔
x, ~p
Exemplo:
A negação da sentença
“Todos os alunos da turma são estudiosos.” “Todos os alunos da turma são estudiosos.”
Negação de sentenças com
Negação de sentenças com
quantificadores
quantificadores
“Todos os alunos da turma são estudiosos.” “Todos os alunos da turma são estudiosos.” seria
“Não é verdade que todos os alunos da turma “Não é verdade que todos os alunos da turma são estudiosos.”
são estudiosos.” Ou
“Existe algum aluno da turma que não é “Existe algum aluno da turma que não é estudioso”
Exemplo:
A negação da sentença
“Algumas mulheres são sensíveis.” “Algumas mulheres são sensíveis.”
Negação de sentenças com
Negação de sentenças com
quantificadores
quantificadores
“Algumas mulheres são sensíveis.” “Algumas mulheres são sensíveis.” seria
“Não é verdade que algumas mulheres são “Não é verdade que algumas mulheres são sensíveis.”
sensíveis.” Ou
“Todas as mulheres
1. Negar, aplicando as regras:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. Todos os triângulos são isóceles.
b. Todos os quadrados são losangos e retângulos. c. Nenhum homem é imortal.
2. Negar, aplicando as regras:
a. x Px → Qx b. Px → xQx
3. Negar, aplicando as regras:
Exercícios
Exercícios
(Castrucci, 1984)(Castrucci, 1984)a. Alguns animais são mamíferos.
b. Para todo x, x + 4 = 9, com x ∈ R c. Tudo é esférico.
c. Tudo é esférico.
d. Qualquer que seja x, se x é homem, então, x é racional.
e. Existem animais não carnívoros. f. Algo é belo e monótono.