• Nenhum resultado encontrado

10- Geometria Espacial 3

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "10- Geometria Espacial 3"

Copied!
72
0
0

Texto

(1)
(2)

Vamos supor, como na geometria plana, que nossa geometria possui uma func¸ ˜ao dist ˆancia, isto ´e, uma func¸ ˜ao que a cada par de pontos A e B associa um n ´umero real d (A, B) que satisfaz:

d (A, B) ≥ 0 e d (A, B) = 0 ⇔ A = B. d (A, B) = d (B, A)

d (A, B) ≤ d (A, C) + d (C, B). Definic¸ ˜ao

Com esta func¸ ˜ao, definimos a medida de um segmento AB, que ser ´a denotado por AB como

(3)

Muitos resultados envolvendo a dist ˆancia entre dois pontos ou comprimento de segmentos nos ajudam a calcular dist ˆancia entre pontos. Um deles ´e o Teorema de Pit ´agoras. Isto ocorre porque muitas vezes dispomos das medidas das projec¸ ˜oes de um segmento segundo duas direc¸ ˜oes perpendiculares. Esta situac¸ ˜ao frequentemente ocorre tamb ´em no espac¸o.

Novamente, a ferramenta a utilizar ´e o Teorema de Pit ´agoras. Diagonal de um paralelep´ıpedo

(4)

Consideremos o problema de calcular a diagonal BH = D de um paralelep´ıpedo ret ˆangulo ABCEFGHI de arestas

AB = b, AF = a e AC = c. Vamos aplicar o teorema de Pit ´agoras nos tri ˆangulos ret ˆangulos 4ECH e 4BEH (este segundo tri ˆangulo ´e ret ˆangulo porque BE ´e perpendicular ao plano da base e, assim, perpendicular `a reta←EH que est ´a→ contida nesta base). Temos:

EH2=a2+b2(no tri ˆangulo4ECH)

e

D2=EH2+c2(no tri ˆangulo4BEH). Logo,

D2=a2+b2+c2.

Em particular, a diagonal de um cubo de aresta a mede D = a√3.

(5)

Dados um ponto P e um plano α no espac¸o, a dist ˆancia entre P e o plano ´e definida como a menor dist ˆancia poss´ıvel entre P e um ponto do plano. O ponto do plano que se situa a menor dist ˆancia de P ´e exatamente aquele que se encontra na intersec¸ ˜ao da reta passando por P que ´e perpendicular ao plano. Portanto, a dist ˆancia do ponto P ao plano ´e o comprimento do segmento de reta entre estes dois pontos.

(6)

Note que se R ´e um outro ponto qualquer do plano, o tri ˆangulo 4PQR ´e ret ˆangulo e tem PQ como cateto e PR como

hipotenusa. Assim, o comprimento da perpendicular PQ ´e menor que o comprimento de qualquer obl´ıqua PR.

(7)

Exemplo

Em um tetraedro regular ABCD de aresta a, qual ´e a dist ˆancia do v ´ertice A ao plano BCD? (Isto ´e, qual ´e altura do tetraedro?)

(8)

Empregamos, mais uma vez o teorema de Pit ´agoras. Seja H a projec¸ ˜ao de A sobre o plano BCD. J ´a vimos antes que o ponto H ´e o centro do tri ˆangulo equil ´atero 4BCD. Examinemos o tri ˆangulo ret ˆangulo 4AHB. O lado AB ´e a aresta do tetraedro; logo, AB = a. O lado HB ´e o raio do c´ırculo circunscrito no tri ˆangulo equil ´atero de lado a; logo

HB = a √

3 3 . Temos ent ˜ao que

AH2+ a √ 3 4 !2 =a2,

o que implica que

AH = a √

6 3 .

(9)

Na figura representamos n ˜ao somente o tri ˆangulo 4AHB mas a sec¸ ˜ao completa (o tri ˆangulo 4ABM) determinada no

tetraedro regular pelo plano que o cont ´em. O ponto M ´e o ponto m ´edio da aresta CD. No tri ˆangulo 4ABM aparecem quase todos os elementos m ´etricos importantes do tetraedro regular. Al ´em da altura do tetraedro (que ´e a altura relativa a A do tri ˆangulo 4ABM), nele aparecem o ˆangulo entre duas faces, o ˆangulo entre uma aresta e uma face, a dist ˆancia entre arestas opostas e os raios das esferas inscrita, circunscrita e tangente `as arestas do tetraedro.

(10)

As possiveis posic¸ ˜oes entre reta e plano s ˜ao: eles se cruzam ou s ˜ao paralelos. No primeiro caso, a dist ˆancia entre eles ´e nula. Vamos ver que no segundo caso est ´a bem definida a dist ˆancia da reta e plano. De fato, se uma reta r ´e paralela a um plano, todos os seus pontos est ˜ao a igual dist ˆancia do plano. De fato, se de dois pontos P1e P2da reta r paralela a α

trac¸amos as perpendiculares P1Q1e P2Q2a α, obtemos um

ret ˆangulo P1P2Q2Q1. Logo, P1Q1=P2Q2.

A dist ˆancia entre a reta e o plano, neste caso, ´e dada pela distancia entre um ponto da reta e o plano.

(11)

Analogamente, se β ´e um plano paralelo a α, todos os seus pontos est ˜ao `a mesma dist ˆancia d de α. O n ´umero d ´e a dist ˆancia entre os planos α e β. Note que d ´e igual ao comprimento do segmento determinado pelos planos em qualquer reta perpendicular a ambos. Note tamb ´em que qualquer segmento de extremos em α e β tem comprimento maior do que ou igual a d .

(12)

Dado um ponto P e uma reta r do espac¸o, o ponto Q em que a reta r corta o plano perpendicular a r passando por P ´e

(13)

O comprimento do segmento PQ ´e a dist ˆancia de P a r .

Quando P n ˜ao pertence `a reta r , os pontos P e Q s ˜ao distintos e←PQ ´e a ´unica reta perpendicular a r trac¸ada por P (P e r→ definem um ´unico plano e, neste plano, PQ ´e a ´unica perpendicular a r passando por P). Se R ´e um outro ponto qualquer de r , o tri ˆangulo 4PQR tem hipotenusa PR e cateto PQ; logo PQ < PR (isto ´e, o comprimento da perpendicular ´e menor que o comprimento de qualquer obl´ıqua).

Assim, o c ´alculo da dist ˆancia de um ponto a uma reta envolve o trac¸ado da perpendicular `a reta passando pelo ponto. Uma situac¸ ˜ao muito comum ´e aquela onde a reta r esteja situada sobre umplano de refer ˆencia(por exemplo, o plano do ch ˜ao). Nestas situac¸ ˜oes, ´e muitas vezes desej ´avel que a construc¸ ˜ao da reta perpendicular se apoie em elementos deste plano de refer ˆencia. Isto se torna simples com o aux´ılio do chamado Teorema das Tr ˆes Perpendiculares.

(14)

Teorema

Se por um ponto P trac¸amos a perpendicular PP0 ao plano α e por um ponto qualquer Q de α trac¸amos a reta r perpendicular a←P−0→Q, ent ˜ao a reta←PQ ´e perpendicular a r .→

(15)

Basta observar que as retas←→PP0 e←P−0→Q s ˜ao ambas ortogonais a r , j ´a que←→PP0 ´e perpendicular a um plano contendo r e←P−0→Q ´e perpendicular a r . Logo, o plano definido por essas retas ´e perpendicular a r e, portanto, a reta←PQ desse plano ´e→ perpendicular a r .

(16)

Observe que a dist ˆancia de P a r (isto ´e, o comprimento do segmento PQ) pode ser calculada com o aux´ılio do Teorema de Pit ´agoras, uma vez conhecidos os comprimentos dos segmentos PP0 (dist ˆancia de P a α) e P0Q (dist ˆancia de P0 `a reta r ). Em muitos problemas pr ´aticos, estas duas ´ultimas dist ˆancias s ˜ao f ´aceis de calcular, bastando escolher convenientemente oplano de refer ˆenciacontendo r . Exemplo

Considere um paralelep´ıpedo ret ˆangulo ABCDEFGH em que AB = 15, AD = 20 e AE = 16. Qual a medida do menor segmento que liga o v ´ertice E a um ponto da reta←BD?→

(17)

A perpendicular baixada de E ao plano ABCD corta esse plano em A; da´ı, trac¸amos a perpendicular AM a BD. Pelo teorema das tr ˆes perpendiculares, EM ´e perpendicular a BD e ´e, portanto, o menor segmento que liga E a BD. Para calcular seu comprimento, trabalhamos em dois tri ˆangulos ret ˆangulos. No tri ˆangulo 4ABD, conhecemos os catetos AB = 15 e AD = 20; da´ı, obtemos a hipotenusa BD = 25 e a altura

AM = 15 × 20 25 =12.

No tri ˆangulo 4EAM s ˜ao conhecidos os catetos EA = 16 e AM = 12. Da´ı, obtemos a hipotenusa EM = 20.

(18)

Vimos acima diversos casos em que definimos a dist ˆancia entre duas figuras, isto ´e, dois conjuntos de pontos do espac¸o. Todos estes casos s ˜ao situac¸ ˜oes particulares abrangidas pela seguinte definic¸ ˜ao: dadas duas figuras F1e F2, definimos a

dist ˆancia entre F1e F2como o comprimento do menor

segmento que tem extremos em F1e F2.

Por exemplo, a dist ˆancia de um ponto a um plano foi definida de modo a ser, de fato, o comprimento do menor segmento com um extremo no ponto dado e outro no plano.

(19)

Vamos empregar esta definic¸ ˜ao para um par de retas do espac¸o. Segundo esta definic¸ ˜ao, a dist ˆancia entre duas retas concorrentes (ou coincidentes) ´e igual a zero. Se as retas s ˜ao paralelas (logo coplanares), ocorre uma situac¸ ˜ao j ´a estudada na Geometria Plana: cada ponto da primeira reta est ´a a uma dist ˆancia constante da segunda. Esta dist ˆancia constante (que ´e o comprimento do segmento determinado por qualquer perpendicular a ambas) ´e a dist ˆancia entre as retas.

(20)

A dist ˆancia entre duas retas reversas dever ´a ser dado pela menos dist ˆancia entre dois pontos, um em cada reta.

A dist ˆancia entre duas retas reversas, r e s, ´e a dist ˆancia entre um ponto qualquer de uma delas e o plano que passa pela outra e ´e paralelo `a primeira reta.

(21)

Observe que esta ´e a dist ˆancia entre os dois planos paralelos tais que cada um contem uma das duas retas reversas.

Vamos provar que de fato existem pontos, um em cada reta, tais que a dist ˆancia entre estes pontos ´e a dist ˆancia entre as retas reversas e que de fato esta ´e menor dist ˆancia entre dois pontos, um em cada reta.

(22)

Construc¸ ˜ao da perpendicular comum a duas retas

reversas.

Vamos provar que existe uma reta perpendicular comum a um par de retas reversas.

(23)

Comec¸amos por trac¸ar o par de planos paralelos α e β contendo cada uma das retas (para obter tais planos basta construir, por um ponto de cada uma das retas, uma paralela `a outra). A seguir, por um ponto A1qualquer de r trac¸amos uma

reta t, perpendicular ao plano β, que o corta em B1. Por B1,

trac¸amos a paralela r0a r . A reta r0 est ´a contida em β e corta s no ponto B2. Finalmente, por B2trac¸amos a reta t0 paralela a

←−→

A1B1. Note que as retas t0, t, r e r0 est ˜ao todas em um mesmo

(24)

A reta t0 forma ˆangulo reto com r e s (por ser perpendicular aos planos α e β) e ´e concorrente com ambas. E, portanto, uma perpendicular comum a r e s.

A perpendicular comum←−→A2B2entre as reversas r e s

constru´ıda acima ´e ´unica; basta observar que se existisse outra perpendicular comum←CD, ela seria necessariamente→ paralela a←−→A2B2, por serem ambas perpendiculares aos planos

αe β. Mas assim os pontos C, D, A2e B2estariam todos no

mesmo plano. Desta forma, as retas r e s seriam coplanares, o que ´e uma contradic¸ ˜ao.

(25)

Como a perpendicular comum a r e s ´e tamb ´em a

perpendicular comum aos planos α e β, o comprimento do segmento por ela determinado ´e o menor comprimento poss´ıvel de um segmento cujos extremos sejam quaisquer pontos de α e β. Em particular, como r e s est ˜ao

respectivamente contidas em α e β, qualquer segmento com extremos nesta reta ter ´a comprimento maior que o segmento da perpendicular comum. Logo, o comprimento do segmento da perpendicular comum exprime a dist ˆancia entre as duas retas.

(26)

ˆ

Angulo Entre Retas

J ´a vimos como podemos medir ˆangulo entre retas quaisquer no espac¸o: basta tomar duas retas paralelas a elas passando por um ponto arbitr ´ario. O ˆangulo formado por essas retas concorrentes ´e o ˆangulo formado pelas retas dadas inicialmente. Conv ´em lembrar, da Geometria Plana, que o ˆangulo formado por duas retas concorrentes ´e definido como o menor dos quatro ˆangulos que elas formam; est ´a, portanto, compreendido entre 0o(quando as retas s ˜aoparalelas ou

(27)

ˆ

Angulo Entre Planos

Ao definir planos perpendiculares j ´a introduzimos a forma pela qual o ˆangulo entre dois planos α e β ´e medido. Quando α e β s ˜ao secantes, trac¸amos um plano γ perpendicular `a reta de intersec¸ ˜ao de α e β, que corta α e β segundo as retas r e s, respectivamente. A medida do ˆangulo entre os planos ´e, por definic¸ ˜ao, igual `a medida do ˆangulo entre as retas r e s ( ´e, assim, um valor entre 0oe 90o). Note que este ˆangulo ´e o mesmo qualquer que seja o plano: todos os planos

perpendiculares `a reta de intersec¸ ˜ao de α e β s ˜ao paralelos entre si, determinando com α e β retas de intersec¸ ˜ao respectivamente paralelas.

(28)

Teorema

O ˆangulo formado por dois planos ´e igual ao ˆangulo formado por duas retas respectivamente perpendiculares a estes planos.

(29)

Prova. Tomemos agora um ponto A qualquer sobre o plano γ e a partir dele trac¸amos as retas r0 e s0 perpendiculares a α e β. Estas retas est ˜ao contidas em γ e s ˜ao perpendiculares a r e s, respectivamente. Portanto, o ˆangulo formado por r0e s0 ´e igual ao ˆangulo formado por r e s, que por sua vez ´e igual ao ˆangulo formado pelos planos.

(30)

Definic¸ ˜ao

Um diedro (ou ˆangulo diedro) ´e a figura formada por dois semiplanos -chamados de faces do diedro- limitados pela mesma reta,chamada de aresta do diedro.

Para medir um diedro, trac¸amos um plano perpendicular `a aresta e medimos o ˆangulo entre as semirretas determinadas em cada face. Observe que a medida de um ˆangulo diedro pode variar entre 0oe 180o. Note tamb ´em que o ˆangulo entre dois planos secantes ´e igual `a medida do menor diedro formado por eles.

(31)

ˆ

Angulo entre Reta e Plano

Vejamos agora como definir o ˆangulo entre uma reta e um plano. Naturalmente, este ˆangulo dever ´a ser igual a 90o quando a reta ´e perpendicular ao plano e dever ´a ser igual a zero quando a reta est ´a contida no plano ou ´e paralela a ele. Se uma reta r ´e obl´ıqua a um plano α, definimos o ˆangulo entre r e α como o ˆangulo que r forma com sua projec¸ ˜ao ortogonal r0 sobre α.

(32)

Teorema

O ˆangulo entre uma reta r e um plano ´e igual ao menor ˆangulo formado por r e uma reta qualquer do plano.

(33)

Prova. Consideremos uma reta qualquer s contida no plano α e vamos comparar o ˆangulo θ0 formado por r e s com o ˆangulo θformado por r e α. Podemos supor que s passa pelo ponto O em que r corta α. Por um ponto P de s exterior a α tracemos a perpendicular←PQ ao plano α, Q ∈ α e a perpendicular→ ←PR `a→ reta s. Os tri ˆangulos ret ˆangulos 4OQP e 4ORP t ˆem a hipotenusa comum OP, enquanto os catetos opostos aos ˆangulos θ e θ0 s ˜ao tais que PR > PQ. Em consequ ˆencia, sen θ0 > sen θ e, assim, θ0 > θ. Al ´em disso, a igualdade s ´o ocorre quando a reta s ´e a projec¸ ˜ao ortogonal de r sobre α.

(34)

Exemplo

A figura abaixo mostra a planta do telhado de uma casa. Cada plano contendo uma porc¸ ˜ao do telhado ´e chamado de “ ´agua”; o telhado da figura, portanto, possui 4 ´aguas. Ao longo da reta de intersec¸ ˜ao de duas ´aguas corre uma calha. Sabendo que cada ´agua ´e inclinada de 30oem relac¸ ˜ao `a horizontal, qual ´e a

inclinac¸ ˜ao em relac¸ ˜ao `a horizontal da calha AM assinalada na figura?

(35)

A figura abaixo mostra uma vista em perspectiva do telhado, no qual est ˜ao representados os pontos P, Q e R, obtidos,

respectivamente, projetando o ponto M sobre as beiradas AB e AD do telhado e sobre o plano ABCD.

(36)

Os ˆangulos que as ´aguas ABM e ADMN formam com a horizontal s ˜ao iguais, respectivamente, aos ˆangulos ∠MPR e ∠MQR. Como estes ˆangulos s ˜ao ambos iguais a 30o, os tri ˆangulo ret ˆangulos 4MQR e 4MPR s ˜ao congruentes, j ´a que possuem um cateto comum MR. Assim, designando a menor dimens ˜ao do ret ˆangulo ABCD, por 2a temos:

RP = RQ = a e MR = RQtg30o=a √

3 3

O ˆangulo α que a reta←→AM forma com o plano horizontal ´e igual ao ˆangulo ∠RAM do tri ˆangulo ret ˆangulo 4MAR, do qual conhecemos os catetos MR (calculado acima) e AR (diagonal do quadrado APRQ). Assim:

tgα = MR AR = a √ 3 3 a√2 = √ 6 6 Logo, α ∼= 22o.

(37)
(38)

A Esfera

Ceratamente a figura geom ´etrica mais diretamente ligada com a noc¸ ˜ao de dist ˆancia ´e a esfera:

Definic¸ ˜ao

Asuperf´ıcie esf ´erica(ou simplesmenteesfera) de centro O e raio R ´e o conjunto dos pontos do espac¸o cuja dist ˆancia a O ´e igual a R.

(39)

A esfera ´e o an ´alogo tridimensional do c´ırculo, inclusive na ambiguidade de terminologia: a palavra esfera tanto pode ser usada para se referir `a superf´ıcie esf ´erica quanto ao s ´olido por ela determinado.

A posic¸ ˜ao de um ponto em relac¸ ˜ao a uma esfera ´e

determinada pela sua dist ˆancia ao centro da esfera. Assim, pontos cuja dist ˆancia ao centro sejamenor que,maior que, ou igualao raio s ˜ao, respectivamente,interiores,exterioresou est ˜ao sobrea superf´ıcie da esfera.

(40)

A esfera ´e o an ´alogo tridimensional do c´ırculo, inclusive na ambiguidade de terminologia: a palavra esfera tanto pode ser usada para se referir `a superf´ıcie esf ´erica quanto ao s ´olido por ela determinado.

A posic¸ ˜ao de um ponto em relac¸ ˜ao a uma esfera ´e

determinada pela sua dist ˆancia ao centro da esfera. Assim, pontos cuja dist ˆancia ao centro sejamenor que,maior que, ou igualao raio s ˜ao, respectivamente,interiores,exterioresou est ˜ao sobrea superf´ıcie da esfera.

(41)

Da mesma forma, a posic¸ ˜ao de uma reta ou plano em relac¸ ˜ao a uma esfera ´e determinada pela dist ˆancia do centro a esta reta ou plano. Quando a dist ˆancia ´e maior que o raio, temos uma reta ou plano exterior `a esfera (ou seja, sem pontos de intersec¸ ˜ao com a esfera).

(42)

Da mesma forma, a posic¸ ˜ao de uma reta ou plano em relac¸ ˜ao a uma esfera ´e determinada pela dist ˆancia do centro a esta reta ou plano. Quando a dist ˆancia ´e maior que o raio, temos uma reta ou plano exterior `a esfera (ou seja, sem pontos de intersec¸ ˜ao com a esfera).

(43)

Uma reta ou plano cuja dist ˆancia ao centro seja exatamente igual ao raio ´e tangente `a esfera; isto ´e, tem apenas um ponto em comum com a esfera. Este ponto ´e justamente o p ´e da perpendicular conduzida do centro da esfera a esta reta ou plano.

(44)

Finalmente, se a dist ˆancia ao centro ´e menor que o raio, a reta ou plano ´e secante `a esfera.

(45)

A intersec¸ ˜ao de uma reta secante com a esfera ´e um par de pontos, enquanto um plano secante corta a esfera segundo um c´ırculo. De fato, os pontos de intersec¸ ˜ao de um plano com uma esfera s ˜ao os pontos P do plano cuja dist ˆancia PO ao centro O da esfera ´e igual a seu raio R. Seja Q o p ´e da perpendicular baixada de O ao plano α.

(46)

Qualquer que seja o ponto P em α, o tri ˆangulo 4POQ ´e ret ˆangulo em Q. Logo, PO2=PQ2+OQ2e, assim, PO = R se e somente se PQ2=R2− d2, onde d = OQ ´e a dist ˆancia

de O a α. Portanto, quando d < R, os pontos de α que est ˜ao na esfera se encontram em um c´ırculo de centro Q e raio r =√R2− d2. Observe que esse raio ´e m ´aximo quando d = 0

(isto ´e, quando o plano cont ´em o centro da esfera). C´ırculos assim obtidos s ˜ao chamados dec´ırculos m ´aximosda esfera e t ˆem o mesmo centro e o mesmo raio que a esfera.

(47)

Exemplo

Calcule o raio das esferas circunscrita, inscrita e tangente `as arestas a um cubo de aresta a.

(48)

Em qualquer paralelep´ıpedo, todas as diagonais (isto ´e, os segmentos que ligam v ´ertices opostos) t ˆem um ponto comum, que ´e o ponto m ´edio de cada uma delas (basta observar que as diagonais de um paralelep´ıpedo s ˜ao, duas a duas, diagonais de paralelogramos. O ponto de intersec¸ ˜ao das diagonais ´e, na verdade, o centro de simetria do paralelep´ıpedo. Se o

paralelep´ıpedo ´e ret ˆangulo, todas as diagonais t ˆem o mesmo comprimento; logo, existe uma esfera centrada nesse ponto e que passa por todos os v ´ertices. Essa esfera ´e chamada de esfera circunscrita ao paralelep´ıpedo. No caso do cubo, o centro ´e tamb ´em equidistante das 6 faces e equidistante das 12 arestas. Logo, com o mesmo centro, existe tamb ´em uma esfera tangente `as faces (que ´e a esfera inscrita no cubo) e uma esfera tangente `as arestas. ´E f ´acil ver que os raios das esferas circunscrita, inscrita e tangente `as arestas do cubo t ˆem raios respectivamente iguais `a metade de uma diagonal, `a metade da aresta e `a metade da diagonal de uma face.

(49)

Logo, esses raios s ˜ao respectivamente: R = a √ 3 2 , r = a 2, e r 0 = a √ 2 2

(50)
(51)

Vamos aqui estudar, de uma forma geral, os s ´olidos formados porfaces, os chamados poliedros. Dizer apenas que poliedros s ˜ao s ´olidos formados por faces (partes limitadas de um plano), pode dar uma ideia do que eles sejam, mas n ˜ao serve

absolutamente como definic¸ ˜ao. Ali ´as, uma das causas da dificuldade que os matem ´aticos do passado tiveram para demonstrar teoremas sobre poliedros, estava justamente na falta de uma definic¸ ˜ao precisa do significado dessa palavra. Ainda que tomassemos a seguinte definic¸ ˜ao:

Definic¸ ˜ao

Poliedro ´e uma reuni ˜ao de um n ´umero finito de pol´ıgonos planos, onde cada lado de um desses pol´ıgonos ´e tamb ´em lado de um, e apenas um, outro pol´ıgono. Cada um desses pol´ıgonos chama-se umafacedo poliedro, cada lado comum a duas faces chama-se umaaresta do poliedro e cada v ´ertice de uma face ´e tamb ´em chamadov ´erticedo poliedro.

(52)
(53)

Esta definic¸ ˜ao permite que a seguinte figura seja classificada como poliedro:

Para evitar tal tipo de figura iremos incluir em nossa definic¸ ˜ao mais uma restric¸ ˜ao:

(54)

Definic¸ ˜ao

Poliedro ´e uma reuni ˜ao de um n ´umero finito de pol´ıgonos planos chamados faces onde:

1 Cada lado de um desses pol´ıgonos ´e tamb ´em lado de um,

e apenas um, outro pol´ıgono.

2 A intersec¸ ˜ao de duas faces quaisquer ou ´e um lado

comum, ou ´e um v ´ertice ou ´e vazia. Cada lado de um pol´ıgono, comum a exatamente duas faces, ´e chamado uma aresta do poliedro e cada v ´ertice de uma face ´e um v ´ertice do poliedro.

3 E sempre poss´ıvel ir de um ponto de uma face a um ponto´

de qualquer outra, sem passar por nenhum v ´ertice (ou seja, cruzando apenas arestas).

(55)

Todo poliedro (no sentido da definic¸ ˜ao anterior), limita uma regi ˜ao do espac¸o chamada de interior desse poliedro. Dizemos que um poliedro ´econvexose o seu interior ´e convexo. Vamos recordar o que isto significa:

Definic¸ ˜ao

Um conjunto C, do plano ou do espac¸o, diz-se convexo, quando qualquer segmento de reta que liga dois pontos de C est ´a inteiramente contido em C.

(56)

No caso dos poliedros, podemos substituir essa definic¸ ˜ao por outra equivalente, que nos ser ´a mais ´util:

Definic¸ ˜ao

Um poliedro ´e convexo se qualquer reta (n ˜ao paralela a nenhuma de suas faces) o corta em, no m ´aximo, dois pontos.

(57)

As Primeiras Relac¸ ˜

oes

Dado um poliedro, vamos agora tratar do problema de contar as suas faces, os seus v ´ertices, e as suas arestas.

Representaremos ent ˜ao por A, o n ´umero de arestas, por F , o n ´umero de faces e por V o seu n ´umero de v ´ertices. Ainda, como as faces podem ser de g ˆeneros diferentes,

representaremos por Fn(n > 3), o n ´umero de faces que

possuem n lados. Da mesma forma, como os v ´ertices tamb ´em podem ser de g ˆeneros diferentes, representaremos por Vno

n ´umero de v ´ertices nos quais concorrem n arestas, e observe que, pelo item (2) da definic¸ ˜ao do poliedro, cada v ´ertice ´e um ponto comum a tr ˆes ou mais arestas. S ˜ao ent ˜ao evidentes as relac¸ ˜oes:

F = F3+F4+ · · · ,

(58)

Imagine agora que o poliedro foi desmontado e que todas as faces est ˜ao em cima de sua mesa. Quantos lados todos esses pol´ıgonos possuem? F ´acil. Basta multiplicar o n ´umero de tri ˆangulos por 3, o n ´umero de quadril ´ateros por 4, o n ´umero de pent ´agonos por 5 e assim por diante, e depois somar os resultados. Mas, como cada aresta do poliedro ´e lado de exatamente duas faces, a soma anterior ´e igual ao dobro do n ´umero de arestas, ou seja,

2A = 3F3+4F4+5F5+ · · · .

Podemos tamb ´em contar as arestas observando os v ´ertices do poliedro. Se em cada v ´ertice contarmos quantas arestas nele concorrem, somando os resultados obteremos tamb ´em o dobro do n ´umero de arestas (porque cada aresta ter ´a sido contada duas vezes: em um extremo e no outro). Logo,

(59)

Duas Desigualdades Dessas primeiras relac¸ ˜oes entre os elementos de um poliedro podemos deduzir duas

desigualdades: 1 2A ≥ 3F 2 2A ≥ 3V De fato, 2A = 3F3+4F4+5F5+ · · · 2A = 3(F3+F4+F5+ · · · ) +F 4 + 2F 5 + · · · 2A = 3F + F4+2F5+ · · · 2A ≥ 3F

Repare que a igualdade s ´o vale se F4=F5= · · · =0, ou seja,

se o poliedro tiver apenas faces triangulares. A segunda desigualdade se justifica de forma an ´aloga e, neste caso, a igualdade ocorrer ´a apenas quando em todos os v ´ertices concorrerem 3 arestas.

(60)

O resultado central deste cap´ıtulo ´e o Teorema de Euler. Seu enunciado, por sua beleza e simplicidade, costuma fascinar os alunos quando tomam contato com ele pela primeira vez:

V − A + F = 2.

A observac¸ ˜ao do resultado em desenhos de poliedros ou em objetos do cotidiano ´e estimulante e, sobretudo, intrigante. Porque sempre ocorre isso? Na verdade, a relac¸ ˜ao de Euler n ˜ao ´e verdadeira para todos os poliedros de acordo com nossa definic¸ ˜ao. Mas, para os poliedros convexos ela ´e verdadeira. Em contextos mais gerais, onde inclusive se adota uma definic¸ ˜ao de poliedro menos restritiva que a nossa, o valor de V − A + F ´e chamado de caracter´ıstica do poliedro.

(61)

O Teorema de Euler foi descoberto em 1758. Desde ent ˜ao, diversas demonstrac¸ ˜oes apareceram na literatura e algumas continham falhas (como a de Cauchy), que foram descobertas muitos anos mais tarde. Essas falhas eram devidas `a falta de precis ˜ao na definic¸ ˜ao de poliedro. Mesmo Euler nunca se preocupou em definir precisamente essa palavra. A

demonstrac¸ ˜ao que mostraremos aqui para poliedros convexos segue quase integralmente a que foi publicada na RPM no. 3 (1983) pelo professor Zoroastro Azambuja Filho.

Teorema

(Teorema de Euler) Em todo poliedro convexo com A arestas, V v ´ertices e F faces, vale a relac¸ ˜ao

(62)

Prova. Iniciamos a demonstrac¸ ˜ao calculando a soma dos ˆangulos internos de todas as faces de um poliedro convexo P. As faces s ˜ao numeradas de 1 at ´e F e seja nk o g ˆenero da

k - ´esima face (1 ≤ k ≤ F ). Lembrando que a soma dos ˆangulos internos de um pol´ıgono convexo de g ˆenero n ´e igual a π(n − 2) e observando que se um poliedro ´e convexo ent ˜ao todas as suas faces s ˜ao pol´ıgonos convexos, teremos para a soma dos ˆangulos internos de todas as faces de P a express ˜ao:

S = π(n1− 2) + π(n2− 2) + · · · + π(nF − 2)

ou ainda,

S = π[(n1+n2+ · · · +nF) − (2 + 2 + · · · + 2)].

No primeiro par ˆentese, a soma dos n ´umeros de lados de todas as faces ´e igual ao dobro do n ´umero de arestas e no segundo par ˆentese, a soma das F parcelas ´e igual a 2F . Assim,

(63)

Vamos agora calcular o valor de S. Para isso vamos introduzir a noc¸ ˜ao de regi ˜ao iluminada e regi ˜ao sombria de um poliedro em relac¸ ˜ao a uma direc¸ ˜ao.

Vamos agora escolher uma reta r que n ˜ao seja paralela a nenhuma das faces de P. Tomamos tamb ´em um plano H, que n ˜ao intersecta P e que seja perpendicular a r . O plano H ser ´a chamado plano horizontal e as retas paralelas a r (logo

perpendiculares a H) ser ˜ao chamadas retas verticais. H divide o espac¸o em dois semi-espac¸os, um dos quais cont ´em o poliedro P. Este ser ´a chamado o semi-espac¸o superior e diremos que seus pontos est ˜ao acima de H. Para melhor ilustrar o nosso racioc´ınio, imaginaremos o sol brilhando a pino sobre o semi-espac¸o superior de modo que seus raios sejam retas verticais.

(64)

A cada ponto X do semi-espac¸o superior corresponde um ponto X0 em H, chamado sombra de X . A sombra de qualquer conjunto C, contido no semiespac¸o superior ´e, por definic¸ ˜ao, o conjunto C0, contido em H, formado pelas sombras dos pontos de C.

(65)

Consideremos ent ˜ao a sombra P0do poliedro P. Como P ´e convexo, cada ponto de P0 ´e sombra de um ou dois pontos de P (veja a nossa definic¸ ˜ao alternativa de poliedro convexo). Ora, a sombra P0 do poliedro P tem como contorno um pol´ıgono convexo K0, sombra de uma poligonal fechada K formada por arestas de P. Cada ponto de K0 ´e sombra de um ´unico ponto de P. A poligonal K ´e chamada de contorno aparente do poliedro P. Cada ponto interior de P0 (portanto n ˜ao

pertencente a K0) ´e sombra de exatamente dois pontos de P. Dados dois pontos de P que t ˆem mesma sombra, ao mais alto (mais distante de H) chamaremos ponto iluminado e o mais baixo ser ´a chamado sombrio. Depois dessas considerac¸ ˜oes, vamos calcular novamente a soma de todos os ˆangulos das faces de P, observando que a soma dos ˆangulos internos de uma face ´e a mesma soma dos ˆangulos internos de sua sombra (ambos s ˜ao pol´ıgonos de mesmo g ˆenero).

(66)

Sejam: V1o n ´umero de v ´ertices iluminados, V2o n ´umero de

v ´ertices sombrios e V0o n ´umero de v ´ertices do contorno

aparente K . Ent ˜ao, V = V0+V1+V2. Notemos ainda que V0 ´e

o n ´umero de v ´ertices (e de lados) da poligonal K0, contorno de P0.

(67)

Consideremos ent ˜ao a sombra das faces iluminadas. A sombra das faces iluminadas ´e um pol´ıgono convexo com V0v ´ertices

em seu contorno e V1pontos interiores, sombra dos v ´ertices

iluminados de P. A soma de todos os ˆangulos ´e: S1=2πV1+ π(V0− 2).

Por racioc´ınio inteiramente an ´alogo, obter´ıamos para a soma de todos os ˆangulos da sombra das faces sombrias,

S2=2πV2+ π(V0− 2).

Somando as duas, obtemos:

S = 2πV1+2πV2+2π(V0− 2)

S = 2π(V1+V2+V0− 2)

(68)

Comparando (F) e (FF) e dividindo por 2π, resulta que A − F = V − 2, ou seja,

V − A + F = 2, o que termina a demonstrac¸ ˜ao.

Coment ´arios ´

E f ´acil encontrar exemplos de poliedros n ˜ao convexos que satisfazem a relac¸ ˜ao de Euler. Por exemplo, se um

poliedro P n ˜ao convexo puder ser colocado em uma posic¸ ˜ao de modo que sua sombra seja um pol´ıgono onde cada um de seus pontos seja sombra de no m ´aximo dois pontos de P.

Todas as relac¸ ˜oes que encontramos s ˜ao apenas

condic¸ ˜oes necess ´arias. Isto quer dizer que n ˜ao basta que tr ˆes n ´umeros A, V e F satisfac¸am a elas para que se tenha certeza da exist ˆencia de um poliedro com essas

(69)

Exemplo

A bola de futebol que apareceu pela primeira vez na Copa de 70 foi inspirada em um conhecido poliedro convexo

(descoberto por Arquimedes) formado por 12 faces pentagonais e 20 faces hexagonais, todas regulares. Pergunta-se quantos v ´ertices possui tal poliedro.

(70)

De acordo com nossa notac¸ ˜ao, temos F5=12, F6=20 e

portanto F = 32. Determinamos em seguida o n ´umero de arestas desse poliedro:

2A = 5F5+6F6=5.12 + 6.20 = 180

Logo,

A = 90.

Como o poliedro ´e convexo, vale a relac¸ ˜ao de Euler V − A + F = 2,

de onde conclu´ımos que

(71)

Exemplo

Descreva e mostre uma possibilidade para o desenho de um poliedro convexo que possui 13 faces e 20 arestas.

Para provar a desigualdade 2A ≥ 3F , t´ınhamos encontrado a relac¸ ˜ao

2A = 3F + F4+2F5+ · · · .

ou seja,

2A − 3F = F 4 + 2F 5 + · · · .

Como A = 20 e F = 13, temos 1 = F4+2F5+ · · ·, o que s ´o ´e

poss´ıvel se F4=1 e F5=F6= · · · =0. Isto quer dizer que

este poliedro deve possuir uma ´unica face quadrangular e todas as outras 12 faces triangulares. Como pela relac¸ ˜ao de Euler ele deve possuir 9 v ´ertices.

(72)

Referências

Documentos relacionados

No entanto, a cultura predominante na gestão das unidades produtivas sucroalcooleiras, influenciada pelas altas taxas de rentabilidade dos mercados de etanol e de açúcar,

Muitas vezes as crianças aprendem as letras, sílabas e as palavras sem sentido, mas não entendem o que escrevem, não é considerado alfabetizado, pois a escrita é considerada

Os resultados da coleta de dados sobre os principais fatores de abandono de adolescentes do futsal indicaram que a monotonia dos treinos, influência dos colegas

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1003F3D2A712044F47... Firmado por assinatura digital em 09/12/2020 pelo

Contudo, outros parâmetros importantes desse inseto-praga foram afetados pela aplicação de silício (Tabela 1), pois houve redução na área foliar consumida de, aproximadamente,

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE ACESSO COMPOSTOS POR ITENS DE HARDWARE E SOFTWARE, DESTINADO À IMPLANTAÇÃO/AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE

Disto decorre que cada entidade sindical minimamente representativa deverá, num futuro próximo, escolher, em primeiro lugar, um dado mix de serviços,sejam de de natureza

Para evitar que a temperatura máxima de superfície seja excedida, as proteções térmicas do motor principal e do motor auxiliar devem ser ligadas a equipamento adequado e,