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CUIDADOS COM O LEITE MATERNO: DA COLETA ATÉ A DISTRIBUIÇÃO EM BANCOS DE LEITE HUMANO

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¹ CESCAGE. Acadêmico do curso Superior de Nutrição. E-mail: diegoluizteix@gmail.com. ² CESCAGE. Acadêmica do curso Superior de Nutrição. E-mail: andradepatricia319@gmail.com. ³ CESCAGE. Docente do Curso de Nutrição. E-mail: subatistel@gmai.com.

CUIDADOS COM O LEITE MATERNO: DA COLETA ATÉ A DISTRIBUIÇÃO EM BANCOS DE LEITE HUMANO

Diego Luiz Teixeira ¹ Patrícia Aparecida Andrade ² Sunáli Batistel Szczerepa ³ RESUMO: Este trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa de revisão de literatura sobre os cuidados com o leite humano oriundo de bancos de leite humano (BLH), desde da coleta até a distribuição, passando por transporte e processamento. Como método de pesquisa, iniciou-se com uma busca pelas palavras-chaves em diferentes bases de dados; depois foi realizadauma breve leitura de títulos e resumos, para seleção inicial de artigos; após procedeu-se a leitura dos textos integrais, excluindo-se os artigos que não tratavam dos temas de interesse, finalizando a busca com 15 artigos, dos anos 2003 a 2020. Constatou-se que desde o estabelecimento das normas para funcionamento dos BLH, houve pouca produção nacional sobre estes cuidados específicos. Sobre transporte e distribuição de leite humanohá poucos materiais disponíveis, mas sobre a coleta e principalmente sobre o processamento e seus efeitos há uma boa quantidade de artigos, embora não muito recentes. Como a maioria dos autores pesquisados evidenciou, existem poucos trabalhos específicos sobre os tópicos coleta, transporte, processamento e distribuição de leite humano, e devido à sua alta perecibilidade e à fragilidade e baixa imunidade dos seus consumidores se justifica uma demanda maior por trabalhos futuros, tanto teóricos como práticos, nesta importante área da Nutrição.

PALAVRAS-CHAVE: LEITE HUMANO; COLETA DE LEITE MATERNO; TRANSPORTE DE LEITE MATERNO; PROCESSAMENTO DO LEITE MATERNO; DISTRIBUIÇÃO DE LEITE MATERNO.

CARE WITH BREAST MILK: FROM COLLECTION TO DISTRIBUTION IN HUMAN MILK BANKS

ABSTRACT - This work had as objective to carry out a literature review research on

the care of human milk from human milk banks (HMB), from collection to distribution, including transportation and processing. As a research method, it started with a search for keywords in different databases; a brief reading of titles and abstracts, for initial selection of articles; After this selection, the full texts were read, excluding articles that did not address the topics of interest, ending the search with 14 articles, from the years 2003 to 2020. It was found that since the establishment of the rules for the operation

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of the HMB, there has been little national production on this specific care. There are few materials available on the transport and distribution of human milk, but on collection and especially on processing and its effects, there are a good number of articles, although not very recent. As most of the researched authors evidenced, there are few specific works on the topics of collection, transport, processing and distribution of human milk, and due to its high perishability and the fragility and low immunity of its consumers, a greater demand for future works is justified, both theoretical and practical, in this important area of Nutrition.

KEYWORDS: HUMAN MILK; COLLECT OF BREAST MILK; TRANSPORT OF

BREAST MILK; PROCESSING OF BREAST MILK; DISTRIBUTION OF BREAST MILK.

1 INTRODUÇÃO

Quando os bebês nascem prematuramente apresentam-se, em um dos períodos mais delicados da sua vida e suscetíveis, por sua baixa imunidade a contrair diversas patologias. Por isso, segundo Rocha et al., (2016) o alimento mais importante para um recém-nascido é o leite materno. Não é necessário nenhum outro tipo de complemento, pois ele apresenta toda a hidratação, imunidade e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido até o sexto mês de vida.

Assim, em casos específicos de prematuridade, em que o recém-nascido não consiga se alimentar ao seio materno ou que não haja produção de leite suficiente pela nutriz, pode ser disponibilizado para este bebê o leite humano (LH) pasteurizado pelo Banco de Leite Humano (BLH).

Os BLH, que podem estar vinculados a um hospital materno ou

infantil apresentam como

responsabilidades promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, além

de executar as atividades de coleta quando a nutriz apresenta excesso de leite e deseja doá-lo (ROCHA et al., 2016). Nesse caso, sua principal função é implantar vários controles de qualidade do produto, antes de ser oferecido para o neonato que se encontra nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal (PONTES et al., 2017).

Entre os cuidados que devem ser seguidos com o LH pasteurizado, está a temperatura que deve ser registrada em todos os momentos, desde o transporte, até estocagem e distribuição. Além disso, os materiais devem ser esterilizados previamente, à exceção da paramentação. Quanto à rotulagem, esta deve conter informações que permitam a sua rastreabilidade, caso seja necessário (BRASIL, 2008).

No Brasil existe uma rede global de leite humano (RGLH), que segue procedimentos e normas estabelecidos por instituições de referência como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz)

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(ALMEIDA et al., 2008). Assim, as normas e procedimentos relacionados a manipulação do LH devem ser adequadas, conforme as legislações vigentes: Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº171 de 04 de fevereiro de 2006 (BRASIL, 2006) e Resolução Secretaria de Estado de Saúde (SESA) nº 29 de 26 de janeiro de 2017 (PARANÁ, 2017).

Muitos BLH processam e porcionam o produto no próprio espaço, assim, a circulação ocorre apenas internamente no hospital. Mas há também aqueles que processam o leite e depois o distribuem para as UTI neonatal dos municípios, as chamadas unidades receptoras.

Nestes casos, se os cuidados durante a manipulação do LH não são seguidos corretamente, logo após sua retirada do BLH há um grande risco de contaminação do produto, podendo ser levado LH já contaminado até a unidade receptora. Além disso, se está em algum momento, não seguir adequadamente os cuidados de armazenamento, manipulação e distribuição do leite humano, também poderá ocorrer algum tipo de contaminação.

Assim, diante do exposto, esta revisão de literatura tem por objetivo avaliar a qualidade do leite

humano processado em BLH,

determinando os padrões de qualidade seguidos já na coleta domiciliar e transporte, durante o processamento dentro do BLH e também aqueles que são implantados durante as etapas posteriores ao processamento (etapas que ocorrem após a saída do LH do BLH), que são novamente o transporte,

manipulação e distribuição para as UTI neo-natais.

2 METODOLOGIA

O método utilizado neste trabalho foi o de revisão de literatura, que é definido, segundo Silva (2019) como “aquele que permite a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática”.

As bases de dados escolhidas para pesquisa foram o Portal de Periódicos da CAPES, PUBMED e google acadêmico, especificamente os artigos livres e gratuitos. Estas bases foram escolhidas por já reunir os principais editores e publicadores de literatura científica em várias áreas, e em nosso caso de interesse, nas áreas de Ciências de Saúde, Medicina e Nutrição. Por isso torna-se mais vantajosos a pesquisa nestes portais do que pesquisar em editores como SCIELO, os quais já se encontram neles reunidos.

Há ainda outras vantagens para a pesquisa nos portais, como suas ferramentas e refinadores de busca, e as opções para o refinamento de pesquisa são bastante amplas,

permitindo selecionar mais

detalhadamente as publicações que tratam da temática desejada.

O tema desejado nesta pesquisa versou sobre os cuidados, normas e procedimentos com o leite materno, desde a sua coleta em BLH, até a sua distribuição aos recém-nascidos, passando por transporte e o armazenamento.

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Os termos e expressões usados para a busca de artigos foram:

- “leite materno pasteurizado”; - “coleta de leite materno”; - “transporte de leite materno”; - “armazenamento de leite materno”;

- “distribuição de leite materno”. A palavra “materno” é mais específica; com ela se encontra menos artigos e estes são mais dirigidos do que quando se usa a expressão “leite humano”, que embora se mostre com bem mais resultados, a maioria não é da área ou trata do tema desejado. Ainda, a expressão “leite materno” foi necessária para especificar a busca, porque ao se utilizar apenas termos isolados como ‘coleta’, ‘transporte’ ou ‘armazenamento’, a quantidade de resultados é muito grande e diversa do tema estudado.

Escolhidas as bases de busca e os termos ou palavras-chave, foi iniciada a pesquisa, obtendo-se inicialmente uma grande quantidade de resultados, sendo que a pesquisa se deu na seguinte sequência:

a) digitação das expressões na “caixa de texto” de busca;

b) personalização e

refinamento dos resultados por área e termos de interesse;

c) refinamento por ano e idiomas (os idiomas escolhidos foram o português e o inglês os anos foram desde 2003 até 2020);

d) breve leitura dos títulos e dos resumos, escolhendo-se apenas os de interesse pela área e tema desejados;

e) após estas etapas, chegou-se ao total de artigos para leitura integral e armazenamento;

Uma vez selecionados os artigos de interesse, um total de 15 documentos procedeu-se a leitura integral dos mesmos, observando-se e analisando-se os resultados e conclusões dos respectivos trabalhos, com o objetivo de se fazer um apanhado geral a respeito do andamento da pesquisa nesta área de conhecimento, pois entende-se a grande importância dos cuidados com a nutrição infantil, especialmente nesta fase tão frágil da vida.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Nesta revisão de literatura foram encontrados 18 artigos, sendo 5 sobre coleta, 3 sobre transporte, 7 sobre processamento e 3 sobre distribuição. As áreas com mais artigos encontrados foram as de coleta e processamento, e as áreas que apresentam menos artigos foram as de transporte e distribuição.

O Quadro 1 apresenta os principais achados da literatura sobre os autores que apresentam dados a respeito da coleta de leite humano.

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Autor/ano Principais resultados Borges et

al., 2018

Ao comparar os dois grupos amostrais, não foi encontrada diferença significativa na cultura microbiológica, com 98% e 94% das amostras sendo aprovadas entre as coletadas no banco de leite e em casa, respectivamente. A qualidade do leite humano expresso em casa e no banco de leite está de acordo com os padrões recomendados.

Menezes, 2011

Das coletas que foram avaliadas, 83% das doadoras higienizaram as mãos antes da ordenha, 87% apresentaram unhas cortadas, 94% protegeram o cabelo, 65% utilizaram máscaras, 73% higienizaram as mamas com água filtrada e 33% desprezaram o primeiro jato de leite. 90% desinfetaram os utensílios e 85% das amostras de LHO foram imediatamente armazenadas sob refrigeração após a coleta.

Pellegrine et al., 2014

O agente comunitário de saúde da microárea leva os frascos esterelizados e trazem os com o leite doado até o freezer da Unidade Básica de Saúde para em seguida serem levados até o BLH da cidade. A coleta de leite ocorre tanto na Unidade receptora, quanto na casa da própria doadora, sendo que ela mesma que realiza a coleta, após a orientação de um profissional de saúde devidamente treinado. A doação é registrada em um livro de ata próprio, que consta: o nome da doadora, microárea, data, temperatura do freezer, quantidade de vidros doados e assinatura. Rollim et

al., 2017

Todas as doadoras usaram os equipamentos de proteção sendo gorro e máscara. E todas realizaram a lavagem das mãos antes de realizarem o processo de ordenha. A sala de ordenha da instituição segue o modelo de ambiente adequado.

Vieczorek, 2010

Nos BLH 1, 3 e 8 a coleta externa realiza-se sem o acompanhamento de uma pessoa treinada do BLH, mas os motoristas foram instruídos e treinados para realizar esta tarefa. O BLH 3 realiza uma vez por semana visita às doadoras que apresentem possíveis dificuldades ou que estejam começando o processo de doação. Todos os BLH paranaenses seguem as normas estabelecidas pela legislação e fornecem às doadoras frascos adequados que já são rotulados com informações como: o nome da doadora, data e hora da primeira coleta.

Quadro 1 - Principais achados da literatura sobre coleta de leite humano. Fonte: elaborado pelos autores.

Conforme a RDC n.171 de 2006, a coleta pode ser realizada em unidades de coleta fixas ou móveis, intra ou extra hospitalar. Quando ela é

extra hospitalar ela pode ser em domicílio. É importante ressaltar que conforme está descrito no Quadro 1 pelo autor Borges et al., (2018) a coleta

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não apresenta diferença significativa quando realizada em casa ou no próprio BLH, no se refere a questão microbiológica. A unidade extra hospitalar é vinculada tecnicamente ao BLH e é administrada a um serviço de saúde ou ao próprio BLH, que é responsável também por ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e execução de atividades de coleta da produção láctea da nutriz e sua estocagem (BRASIL, 2006).

A coleta deve sempre manter as características químicas,

físico-químicas, imunológicas e

microbiológicas do LH. O BLH e o Posto de coleta de Leite Humano (PCLH), são responsáveis pelo fornecimento de embalagens próprias e esterilizadas para cada doadora. Em algumas situações excepcionas, a embalagem utilizada para a coleta do LH pode ser desinfetada em casa, segundo orientações do BLH ou PCLH. Conforme o Quadro 1, tanto Menezes (2011), quanto Vieczorek (2010) e Rollim et al., (2017), constatam que os BLH fornecem as embalagens adequadas para a coleta.

Segundo a SESA n. 29 de 2017 o Leite Humano Cru (LHOC) congelado

deve ser estocado no período máximo de 15 dias a partir da primeira coleta, a uma temperatura máxima de -3 graus Celsius, com registros. Por sua vez o

Leite Humano Ordenhado

Pasteurizado (LHOP) deve ser conservado quando em refrigeração a temperatura máxima de 5 graus Celsius por um período máximo de 24 horas, quando congelado a temperatura máxima de -3 graus Celsius por um período máximo de 6 meses e todos devem estar devidamente identificados (PARANA, 2017).

Além disso todo o leite coletado deve ser registrado de forma a garantir a rastreabilidade e o nome do funcionário que registrou a coleta e as doadoras devem ser orientadas de forma oral e escrita quanto às práticas de higienização (BRASIL, 2006). Segundo Vieczorek (2010) e Pellegrine et al.,(2014), expostos no Quadro 1, o leite o leite é rotulado com as informações necessárias, assim como orientam as doadoras com relação aos procedimentos de higiene.

Por sua vez, o Quadro 2 nos apresenta os principais achados da literatura sobre o transporte de leite humano.

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Autor/ano Principais resultados Menezes,

2011

A média das temperaturas dentro das caixas não ultrapassou -1 grau.

Vieczorek, 2010

Os BLH 2, 5 e 6 possuem carro exclusivo, para o transporte e coleta externa do LH. Os outros BLH (1, 3 ,4, 7 e 8) apresentam parcerias com outras instituições. O BLH 4 possui carro para coleta, mas este veículo não é de uso exclusivo. Todos os BLH apresentam caixas isotérmicas adequadas e exclusivas para o transporte de LH. O controle de temperatura nas caixas isotérmicas não é verificado apenas pelo BLH 1. Nos demais BLH, as temperaturas registradas ocorrem em diferentes momentos e não seguem as normas. Apenas o BLH 1 não utiliza gelo reciclável em quantidade adequada. Os registros apresentam dados que identificam a doadora, o volume doado e o nome do funcionário que realizou a coleta.

Quadro 2 - Principais achados da literatura sobre transporte de leite humano. Fonte: elaborado pelos autores.

Segundo a RDC n. 171 de 2006 o LHOC e o LHOP, devem ser transportados em cadeia de frio, em recipientes isotérmicos exclusivos, que precisam ser constituídos por material liso, resistentes, impermeável, de fácil limpeza e desinfecção. A temperatura máxima para transporte não deve ultrapassar 5 graus Celsius já para produtos refrigerados é –1 grau Celsius. O tempo máximo deste transporte deve ser menor de seis horas (BRASIL, 2006). Segundo o Quadro 2, Menezes (2011) mostra que o processo na coleta não está totalmente adequado, porque neste estudo ultrapassou -1 grau para os produtos congelados.

O veículo para o transporte do LHO deve garantir a integridade e qualidade do produto, ser limpo, isento de vetores e pragas urbanas, ser adaptado para transporte dos

recipientes isotérmicos para não danificarem o produto e que garanta a manutenção da cadeia de frio. Deve ser exclusivo no momento do transporte e sua rota deve ser previamente estabelecida (BRASIL 2006).

Conforme o Quadro 2,

Vieczorek (2010) coloca que muitos BLH têm dificuldade por não ter carro próprio, ou não ter profissional disponível para estar realizando a visita nos domicílios. O motorista deve ser capacitado para esta função, caso não seja deve estar presente um profissional capacitado para a coleta domiciliar. Muitos BLH do Brasil tem parceria com o corpo de Bombeiros.

Segundo a SESA n. 29 de 2017, o transporte deve ser realizado no período máximo de 15 dias a partir da primeira coleta. O controle de temperatura deve ser aferido quando sair do BLH /PCLH, antes de abrir a

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caixa em cada domicílio, no último domicilio e na recepção. Seu transporte deve ocorrer com gelo reciclável (3 partes de gelo/1 parte de leite) em forma de colmeia no período máximo de 6 horas. Os termômetros que serão utilizados devem marcar temperaturas máximas e mínimas durante todo o transporte do LHO (PARANÁ, 2017).

No entanto, não foi possível verificar artigos que tenham avaliado se o termômetro está sendo aferido corretamente nos horários corretos que seriam antes de sair do BLH, antes de se abrir as caixas e no último domicílio,

porque a legislação é mais recente e os autores que foram citados são mais antigos e não seguiram a nova atualização da legislação.

O Quadro 03 apresenta os principais resultados de forma resumida, a respeito dos efeitos do processamento (congelamento, pasteurização e descongelamento) e também resultados de controle de

qualidade físico-químico e

microbiológico em amostras de LHOC ⁠ e LHOP de diferentes BLH.

Autor/Ano Principais resultados

Braga e

Palhares, 2007

Não houve alteração estatisticamente significante na concentração de elementos sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, proteína, lactose, nem osmolaridade com a pasteurização. Mas diminuiu a concentração média de imunoglobulina A;

Oliveira e Marinho, 2010

Houve redução de 32,1% no teor de vitamina A após a pasteurização. As quantidades desta vitamina nas amostras de leite cru e pasteurizado não suprem as necessidades diárias dos RN, sendo preciso melhorar a dieta das nutrizes com mais alimentos ricos neste nutriente, especialmente no período de lactação.

Ribeiro et al., 2005

A concentração média de Retinol no leite cru foi de 55,4 µg/100ml, enquanto no leite processado foi de 36,6 µg/100ml. Considerando um consumo de 500 mL/ dia, o leite antes da pasteurização ofereceria apenas 69,3% das necessidades diárias deste nutriente, e o leite processado, somente 45,8%. Serafini et al.,

2003

Detectou-se a presença de Staphylococcus aureus em 5,2% das amostras, Staphylococcus epidermidis em 14,4%,

Streptococcus spp. em 1,6%, bolores e leveduras em 22,2%

e Enterobacteriaceae em25,3%, num total de 194 amostras. Nas amostras de LHO pasteurizado analisadas, estes percentuais caíram para Staphylococcus aureus em 3,5% das amostras, Staphylococcus epidermidis em 10,4%,

Staphylococcus lugdenensis em 1,4%, Streptococcus spp.

em 2,8%, e Enterobacteriaceae em 6,3%, bolores e leveduras em 25,7% das amostras.

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Silveira e Pereira, 2011

Identificação de PCCs num BLH: doadoras, frascos, pré-estocagem, transporte, degelo, reenvase, pasteurização, estocagem, fracionamento e distribuição. Determinação PCCs como instrumento de qualidade do LH visando a segurança dos consumidores.

Souza e Silva, 2010

Redução de contaminantes e deterioradores em função da pasteurização, mas sem eliminação; presença de

Stophyloccus coagulase positiva. Houve diminuição do valor

energético total devido ao congelamento (23,28%) e a pasteurização (23,86%). Os valores de pH, acidez e de % umidade apresentaram-se com alterações significativas, antes e depois do congelamento e depois de pasteurização.

Quadro 03 - Principais achados da literatura sobre processamento de leite humano. Fonte: elaborado pelos autores.

Neste item os artigos selecionados trataram sobre o efeito do processamento do leite humano. De modo geral, observaram os efeitos da pasteurização no teor de nutrientes presentes no leite humano, como a vitamina A (retinol), ou no teor de gordura (valor energético). Também houve a verificação da qualidade do leite, a análise microbiológica dos leites coletados com e sem pasteurização. Além da pasteurização, também se estudou os efeitos de congelamento, descongelamento e da evaporação como etapas de processamento.

Oliveira e Marinho (2010)⁠ relataram uma redução nos teores de retinol de 32,1% após a pasteurização, sendo em média de 46,75 µg/ dL no leite cru é de 31,55 µg/dl no leite pasteurizado em amostras do BLH de Manaus. Estes dados estão de acordo com as observações de Ribeiro (2005), o qual observou a redução dos teores médios de vitamina A de 55,4% µg/dl (leite cru) para 36,6 µg/dl num BLH potiguar em Natal. Ainda, ambos os autores observaram a existência de

poucos trabalhos na literatura científica brasileira que abordem os efeitos do manejo na composição de leite materno.

Porém, nem todos os

nutrientes presentes no leite humano estão sujeitos a alterações significativas com o processo de pasteurização: Braga e Palhares (2007) ⁠ constataram que não houve alteração estatisticamente significante, na concentração de elementos como sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, proteínas, lactose nem na osmolaridade, o que demostra a estabilidade térmica destes componentes. Mas houve diminuição nos teores de imunoglobulina A. Os autores ainda observaram que a evaporação aumentou alguns teores como as concentrações de sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, proteína, gordura e lactose, e diminuiu em 45% o teor de imunoglobulina A, sem alterar a osmolaridade.

Souza e Silva (2010) ainda demonstraram que o congelamento altera parâmetros como pH, acidez e %

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de umidade, além de perdas de 23,8% no valor energético total (VET). Se, todavia, a pasteurização e processamento podem alterar negativamente a composição física química do leite (SOUZA; SILVA, 2010; OLIVEIRA; MARINHO, 2010)⁠ , por outro lado, a literatura demonstra que os leites sem pasteurização, estão

sujeitos a contaminação

microbiológica, por bactérias e fungos principalmente, e que a pasteurização reduz estes contaminantes, mas não os elimina.

Serafini et al (2003), observou a proliferação bacteriana em amostras de leite cru de um BLH de Goiânia

(GO), com a presença de

Staphylococcus spp, Streptococcus spp. Enterobactericeae, bolores e

leveduras, e Staphylococcus aureus (origem boca e faringe humanos) em amostras. No leite pasteurizado houve redução destes contaminantes, embora este tratamento não os elimine totalmente, e o de percentual de bolores e leveduras se manteve alto (maior que no leite cru) indicando necessidade de obtenção de um leite com carga microbiana inicial mais baixa, para maior eficiência do processo de pasteurização.

A mesma redução bacteriana foi observada por Souza e Silva (2009), onde o processo de pasteurização

diminuiu a quantidade de

microrganismos deterioradores, mas não eliminou totalmente os coliformes. Porém, após a pasteurização não se

detectou a presença de

Staphylococcus coagulase positiva (S.

aureus), e nem coliformes a 45C.

Silveira e Pereira (2011)⁠ levantaram os pontos críticos de controle (PCCs) no BLH da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos/SP que são os seguintes: doadoras, frascos,

pré-estocagem, transporte,

descongelamento, reenvase,

pasteurização, estocagem,

porcionamento e distribuição. Se em todas as etapas não houver os devidos cuidados, as amostras podem vir a sofrer contaminações e alterações físicas, químicas e biológicas.

Em comum, todos os trabalhos levantaram a necessidade de mais estudos, já que existe pouco material, especialmente sobre efeitos do processamento em teores de constituintes e nutrientes do leite humano. Se, por um lado alguns constituintes importantes podem ser afetados por processos tais como congelamento e pasteurização, ainda assim, eles são importantes na conservação do LH, e a pasteurização é um processo benéfico, porque reduz consideravelmente a carga microbiana de vários tipos. E é necessário garantir um alimento que seja inócuo e saudável, já que os seus consumidores

possuem imunidade pouco

desenvolvida e são muito mais suscetíveis de infecções e doenças.

Por fim, o Quadro 04 apresenta os principais resultados da pesquisa sobre distribuição de LH.

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Autor/ano Principais resultados Almeida et al.,

2018

Foi observado um aumento da osmolaridade do leite humano pela adição de espessante (adicionado ao LH para recém-nascidos e pré-termos com disfagia). Para a fórmula infantil não houve diferença significativa na osmolaridade pela adição de agentes espessantes.

Lima e Melo, 2008

Houve relação significante de postura correta do bebê, posição do copo, volume administrado e orientação pelos profissionais de saúde. O uso correto da técnica do copinho independe de fatores como a idade da mãe, escolaridade ou gestações anteriores.

Vieczorek, 2010 Identificou não conformidades na ordenha, transporte, arma-zenamento, na seleção do LH, processamento, manutenção de equipamentos ausência ou indisponibilidade de registros, nos controles microbiológicos e de infecção hospitalar. O percentual de não conformidades nos BLH foi de 14,21% a 27,37%.

Quadro 04 - Principais achados da literatura sobre distribuição de leite humano. Fonte: elaborado pelos autores.

A distribuição do leite humano ordenhado pasteurizado é a liberação deste leite, próprio para consumo, de acordo com os critérios de prioridades e necessidades do receptor, para posterior porcionamento (BRASIL, 2008).

De acordo com Brasil (2006), os critérios de prioridade para a distribuição do leite pasteurizado aos recém-nascidos, de acordo com o estoque do BLH, são os seguintes:

1. recém-nascido prematuro ou de baixo peso, que não suga; 2. recém-nascido infectado, especialmente com heteroinfecções; 3. recém-nascido em nutrição trófica; 4. recém-nascido portador de imunodeficiência; 5. recém-nascido portador de alergia a proteínas heterólogas; 6. casos excepcionais, a critério médico. O ambiente para a preparação deve ser fechado, exclusivo para este

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fim e é preciso manter a temperatura depois de descongelado em 5C, sob refrigeração. O leite deve ser descongelado em banho Maria com água até 40ºC e não se deve aquecer muito (no máximo a 5ºC), e o receptor deve ser identificado. Se o volume descongelado exceder ao volume prescrito para o consumo do lactente, o restante não deve ser congelado novamente (BRASIL, 2006; PARANÁ, 2017)⁠ .

Lima e Melo (2008)⁠ trataram da distribuição de leite pasteurizado aos neonatos através do copinho. O uso de mamadeiras compromete o aprendizado deste movimento para a posterior amamentação natural, já que o aleitamento deve ser exclusivo nos primeiros meses de vida, em condições ideais. Foi avaliado o manejo do copo pelas mães, a postura correta do bebê, o conhecimento e orientação das mesmas por profissionais de saúde. Observaram que o uso correto do copinho para a alimentação dos recém-nascidos independe de fatores pessoais ou de formação das mães, mas é influenciado pela correta orientação por profissionais de saúde às mães acerca da posição do copinho e sobre o volume de leite administrado.

Já Almeida et al (2018), fez um trabalho interessante acerca do efeito da adição de agentes espessantes como cereal de arroz ao leite humano e à fórmula infantil. A adição é necessária quando os recém-nascidos não possuem condições de sugar o leite materno (disfagia), e as fórmulas infantis também podem ser usadas quando a mãe não produz leite em

quantidade suficiente ou quando se precisa complementar a carência de nutrientes. No leite humano, cru ou pasteurizado, houve aumento na osmolaridade pela adição de espessantes a 2, 3, 5 e 7%, assim como na fórmula infantil em menor escala, mas ambos se mantiveram com valores dentro de parâmetros preconizados, o que mostrou que o cereal de arroz é um espessante seguro para a alimentação de lactantes com disfagia.

Vieczorek (2010)⁠ verificaram a carência de profissionais especializados em oito BLH do Paraná, sendo estas vagas preenchidas por estagiários técnicos ou de graduação. Também faltaram registros de controle e alguns necessitavam de elaboração de procedimentos operacionais padrão (POP) relativos à distribuição de LH (BLH 1 e 7), porcionamento de LH ordenhado pasteurizado (BLH 1, 2 e 6), limpeza e desinfecção de mobiliários (BLH 8) e degelo de leite pasteurizado para consumo (BLH 5 e 6).

Assim, pôde-se observar que existe pouco material de pesquisa nesta linha, denotando a necessidade por mais estudos e trabalhos que caracterizam a distribuição do leite humano, sob os aspectos higiênico-sanitários, com a finalidade de verificar se os setores hospitalares (lactário e UTI neo natal) seguem os padrões para itens como temperatura da água do degelo, do aquecimento do leite,

temperatura correta para

administração, etc., estabelecidos na legislação vigente pelos órgãos técnicos competentes.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa, pôde-se constatar a pequena quantidade de artigos disponíveis no Brasil sobre os cuidados com o leite materno da coleta à distribuição, apesar de possuirmos a maior rede de BLH do mundo. Um fator limitante do estudo foi o acesso apenas a artigos livres e gratuitos embora a maioria dos autores estudados também tenha contatado a existência de pouco material nesta área.

Na pesquisa sobre transporte e distribuição de LH conseguiu-se menos resultados nas buscas; já sobre coleta e processamento há uma maior quantidade de material disponível e os resultados da busca foram melhores.

Os artigos não se limitam a avaliar apenas os critérios higiênicos-sanitários e confrontá-los com as legislações porque a maioria destes artigos pesquisados eram até anteriores a legislação vigente mais atual que é do ano de 2017.

Há bons artigos na área de controle de qualidade físico-químico e microbiológico, em estudos de muitos BLH espalhados pelo país. Neles se

estuda a determinação de

constituintes, e os efeitos do processamento (pasteurização, congelamento/descongelamento, evaporação) em características físicas, químicas e biológicas do LH.

Também se observou que, se o processamento pode afetar alguns componentes do LH, a pasteurização se mostrou indispensável para a conservação e a garantia de inocuidade do produto para os seus consumidores.

Quando o LH passa pelo processo de pasteurização, diminui consideravelmente os microrganismos que podem ser prejudiciais aos neonatos, fazendo com que a pasteurização seja essencialmente muito importante, mas de nada valerá se depois da pasteurização não forem seguidos todos os processos com extremo cuidado, pois podem ocorrer a contaminação e de nada adiantará a pasteurização.

REFERÊNCIAS

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