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SECRETARIA ADMINISTRATIVA DO MERCOSUL RESOLUÇÃO GMC Nº 26/01 - ARTIGO 10 ERRATA - ORIGINAL

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Academic year: 2021

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STANDARD “REGIME DE CERTIFICAÇÃO E VERIFICAÇÃO EM PONTOS DE ORIGEM/DESTINO”

(REVOGAÇÃO DA RES. GMC Nº 02/96)

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto,

a Decisão N° 6/96 do Conselho Mercado Comum e as Resoluções N° 60/94 e 2/96 do Grupo Mercado Comum.

CONSIDERANDO:

Que é necessario introduzir modificações no Standard “Regime de Certificação e Verificação de Pontos de Origem/Destino”, aprovado pela Resolução GMC N° 2/96;

Que pela Resolução GMC N° 60/94 define-se especificamente que dito regime é aplicável para produtos pertencentes à categoria I de risco e para as restantes categorias de produtos harmonizados que não apresentam pragas de caráter quarentenário no país de origem em relação ao país de destino;

Que em tal sentido, resulta desnecessário que se especifiquem em listados os produtos que ficam compreendidos, mesmo que requeram permanente atualização em função da dinâmica do comércio intra zona, das mudanças de “status” das pragas em cada país e dos avanços na harmonização dos produtos no âmbito do MERCOSUL.

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE:

Art. 1 - Adotar o Standard “Regime de Certificação e Verificação em Pontos de Origem/Destino”, que consta no Anexo e faz parte da presente Resolução. Art. 2 - Fica revogado o Standard “Regime de Certificação e Verificação em Pontos de Origem/Destino, aprovado pela Resolução GMC Nº 02/96.

Art. 3 - Os Estados Partes, colocarão em vigência as disposições legislativas, administrativas e regulamentárias necessárias para dar cumprimento à presente Resolução através dos seguintes organismos:

Argentina: Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentación –SAGPyA

Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria – SENASA

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Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA Paraguai: Ministerio de Agricultura y Ganadería – MAG

Dirección de Defensa Vegetal – DDV

Uruguai: Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca – MGAP Dirección General de Servicios Agrícolas – DGSA

Art. 4 - Os Estados Partes do MERCOSUL deverão incorporar a presente Resolução em seus ordenamentos jurídicos nacionais antes de 31/12/02.

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ANEXO

STANDARD FITOSSANITÁRIO

Regimento de Certificação e Verificação em Pontos de Origem/Destino

(4)

4 CONTEÚDO 1.APROVAÇÃO 2.ÂMBITO 3.REFERÊNCIAS 4.DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS 5.DESCRIÇÃO

6.OPERATIVA DO REGIMENTO DE CERTIFICAÇÃO E VERIFICAÇÃO EM PONTOS DE ORIGEM/DESTINO

7.PONTOS DE ENTRADA/SAÍDA AUTORIZADOS PARA OPERAR NO RVD 8.PONTOS DE DESTINO AUTORIZADOS PARA OPERAR NO RVD:

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1 – APROVAÇÃO

Foi aprovado pela Resolução GMC N° 34/02.

2. – ÂMBITO

Este standard estabelece o regimento de Certificação e Verificação Fitossanitária e de qualidade em pontos de origem/destino, pelo qual podem optar os operadores comerciais para a importação/exportação intra-MERCOSUL de Produtos Básicos pertencentes à Categoria 1 de Risco Fitossanitário e para todas as Categorias de Produtos já harmonizados que não apresentem pragas de caráter quarentenário no país de origem em relação ao país de destino.

3. – REFERÊNCIAS

- Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária ( Novo Texto aprovado pela Conferência da FAO e seu 29º período de sessões – novembro 1997).

- Norma Internacional de Medidas Fitossanitárias (NIMF) número 5 “Glossário de Termos Fitossanitários” (1999) e suas emendas.

- Resolução GMC Nº 60/94

- Standard Regional de Proteção Fitossanitária do COSAVE número 3.15 “Harmonização das Medidas Fitossanitárias por Meio de Entrada”.

4. – DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Se aplicarão as definições estabelecidas na Norma Internacional de Medidas Fitossanitárias (NIMF) número 5 “Glossário de Termos Fitossanitários” e suas emendas e as que se especificam abaixo:

CATEGORIA DE RISCO

FITOSSANITÁRIO Classificação dos vegetais e produtosvegetais em relação a seu risco fitossanitário em função de seu nível de processamento e uso proposto, forma de apresentação e uso proposto.

CLASSE DO PRODUTO Grupo de produtos que podem ser considerados em forma similar pela regulamentação fitossanitária.

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designados

PONTO DE DESTINO Locais de inspeção fitossanitária no interior do país importador, oficialmente designados.

PONTO DE ENTRADA Aeroportos, portos ou linhas de fronteira, oficialmente designados para a importação de envios e/ou entrada de passageiros.

PONTO DE SAÍDA Aeroportos, portos ou linhas de fronteira, oficialmente designados para a exportação de envios e/ou saída de passageiros.

RVD Sigla de Regimento de Certificação e Verificação em pontos de origem/destino.

USO PROPOSTO Destino final do vegetal, ou sua parte, considerando como tal a propagação, o consumo ou a transformação.

5. – DESCRIÇÃO

Este standard descreve o Regimento de Certificação e Verificação em pontos de Origem/Destino e sua operativa.

O regimento normal de Certificação/Verificação Fitossanitária prevê que a Certificação/Verificação fitossanitária se realize nos pontos de entrada/saída, o que implica a realização das atividades de inspeção necessárias à certificação e verificação de documentos, mercadorias, condição fitossanitária e de qualidade em tais pontos.

O RVD se diferencia do regimento normal de Certificação/Verificação em que a inspeção fitossanitária e de qualidade é realizada nos pontos de origem/destino estabelecidos pela autoridade fitossanitária, mantendo-se somente nos pontos de entrada/saída as atividades de verificação documental, agilizando o trânsito de produtos e diminuindo as perdas associadas.

Não obstante, dado que aprovação (liberação) de mercadoria sob este regimento somente se realiza depois da inspeção fitossanitária e de qualidade no ponto de destino, o mesmo pode significar um maior risco/custo para os operadores mediante eventuais irregularidades que determinem a não aceitação das mercadorias. Por esta razão, o RVD se oferece como uma opção para o importador.

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6. OPERATIVA PARA O REGIMENTO DE CERTIFICAÇÃO E VERIFICAÇÃO EM PONTOS DE ORIGEM/DESTINO

A. PARA ENTRADA DE PRODUTOS

7. Opção: Somente para o caso de produtos amparados pelo RVD, o operador comercial poderá optar entre o regimento normal ou o RVD. Esta opção se realizará no momento de solicitar a autorização fitossanitária de importação (Declaração Prévia ou AFIDI), indicando sua escolha na casilla prevista para tal efeito.

8. Documentação: Tal opção será consignada na documentação emitida pela ONPF do país exportador e comunicada ao Ponto de Saída e à ONPF do país importador, quando corresponda.

9. Ponto de Entrada: Para os envios em cuja documentação oficial, conste haver optado pelo RVD, os Serviços Fitossanitários do Ponto de Entrada limitarão sua intervenção à verificação documental e de precintos, autorizando o transporte até o Ponto de Destino.

10. Ponto de Destino: Procederá à verificação de precintos e à inspeção fitossanitária e de qualidade dos envios amparados no RVD, emitindo os Certificados de aprovação/liberação ou adotando as medidas de intervenção ou proibição que correspondam.

B. PARA SAÍDA DE PRODUTOS

1.Opção: O operador comercial que deseje se amparar no Regimento de Certificação e Verificação em Pontos de Origem ,deverá apresentar ante a ONPF do país exportador a correspondente solicitude de inspeção.

2. Ponto de Origem: Os envios que tenham optado pelo RVD serão inspecionados, certificados e precintados no ponto de origem autorizando o transporte até o Ponto de Saída.

3. Ponto de Saída: Procederá à verificação do precinto e do certificado fitossanitário, adotando as medidas que correspondam.

C. PRAZO PARA O TRANSPORTE ENTRE O PONTO DE ENTRADA E O PONTO DE DESTINO

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8 prazos: Argentina: 96 horas Brasil: 120 horas Paraguai: 48 horas Uruguai: 48 horas

O cumprimento de tais prazos, assim como a integridade dos precintos é responsabilidade dos operadores sob aviso de proceder à aplicação das sanções que correspondam.

7.- PONTOS DE ENTRADA/SAÍDA AUTORIZADOS PARA OPERAR NO RVD:

Argentina-Brasil: Puerto Iguazú – Foz de Iguazú y Paso de los Libres – Uruguayana

Argentina-Paraguai: Clorinda – Puerto Falcón y Posadas – Encarnación Argentina-Uruguai: Gualeguaychú – Fray Bentos y Buenos Aires – Colonia

Brasil-Paraguai: Foz de Iguazú – Ciudad del Este

Brasil-Uruguai: Rio Branco – Yaguarão, Rivera – Santa Ana do Livramento y Chuy – Chui

8.- PONTOS DE DESTINO AUTORIZADOS PARA OPERAR NO RVD:

Mercados concentradores de: - Buenos Aires (Argentina)

- São Paulo (Brasil) e Estação Aduaneira de Interior de Maringá – Paraná (EADI Maringá)

- Assunção (Paraguai) - Montevidéu(Uruguai)

9.- ORIGENS DE PRODUTOS AUTORIZADOS PARA O RVD:

Referências

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