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•Em, 22 de Abril de 2015 - Petrobras divulga seus resultados
consolidados do 4T-2014 e do exercício de 2014 auditados
pelos auditores independentes, expressos em milhões de
reais, de acordo com os padrões internacionais de
contabilidade (International Financial Reporting Standards –
IFRS). Adicionalmente, a Companhia divulga seus resultados
consolidados do 3T-2014 e do período findo em 30 de
setembro de 2014 revisados pelos auditores independentes,
em substituição aos resultados consolidados não revisados
pelos auditores independentes divulgados em 28-01-15
•Prejuízo de R$ 21.587 milhões no exercício de 2014 devido à
perda de R$ 44.636 milhões por desvalorização de ativos
(impairment).
O valor da baixa de gastos adicionais
capitalizados indevidamente no ativo imobilizado oriundos do
esquema de pagamentos indevidos descoberto pelas
investigações da Operação Lava Jato (baixa de gastos
adicionais capitalizados indevidamente) foi de R$ 6.194
milhões-
Fonte Site PetrobrásAPRESENTAÇÃO DO BALANÇO DA PETROBRAS
Redução ao Valor Recuperável de Ativos-
Impairment
Normas contábeis
As normas internacionais e brasileiras que
regulamentam a matéria redução ao valor
recuperável de ativos - Impairment são
semelhantes:
INTERNACIONAL: IAS 36
(International Accouting
Standards Board (IASB)
BRASIL– CPC 1:
Comitê de Pronunciamento Contábil,
CFC nº1.110/07 e CVM-527/07
OBJETIVO
Visando a assegurar que os ativos não estejam
registrados contabilmente por um valor superior
àquele passível de ser recuperado no tempo por
uso nas operações da entidade ou em sua
eventual venda.
Caso existam evidências claras de que os ativos
estão registrados por valor não recuperável no
futuro, a entidade deverá imediatamente
reconhecer a desvalorização, por meio da
constituição de provisão para perdas.
Redução ao Valor Recuperável de Ativos-
ALCANCE
O Pronunciamento aplica-se a todos os ativos
ou conjunto de ativos relevantes relacionados
às
atividades
industriais,
comerciais,
agropecuária,
minerais,
financeiras,
de
serviços e outras.
No caso de pronunciamento específico que
trate da matéria para alguma classe de ativos
em particular, prevalecerá essa determinação
específica
Redução ao Valor Recuperável de Ativos
O CPC 01 determina que todos os ativos estão sujeitos à redução ao
valor recuperável, exceto
:
a)estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
b)ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos de Construção);
c)ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 –Benefícios a Empregados);
e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que disciplinam instrumentos financeiros;
f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento);
g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo
h)Custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 - Contratos de Seguro; e
i)Ativos Não Circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda.
De acordo com a definição do CPC 01 (RI), o teste de
recupe-rabilidade tem como objetivo assegurar que o valor contábil
dos Ativos da companhia não Com base na definição dada de
teste de recuperabilidade, analise os itens a seguir e assinale
a alternativa correta:
I Todos os bens e direitos do Ativo estão sujeitos ao teste
de recuperabilidade.
II Apenas os bens estão sujeitos ao teste de
recuperabilidade.
III Os direitos não estão sujeitos ao teste de
recuperabilidade.
a)Apenas o item I está correto.
b)Apenas o item II está correto.
c)Apenas o item III está correto.
d)Os itens II e III estão corretos.
e)Todos os itens estão errados.
• A entidade deve avaliar, no mínimo por
ocasião da elaboração das demonstrações
contábeis anuais, se há alguma indicação
de que seus ativos ou conjunto de ativos
porventura perderam representatividade
econômica, considerada relevante.
• De acordo com item 8 do CPC 01 (RI), um ativo é
considerado desvalozado quando seu valor contábil
excede o seu valor recuperável
.
FONTES EXTERNAS
Fontes externas observadas durante o período ou por ocasião da
elaboração das demonstrações contábeis.
O valor de mercado do ativo diminuiu sensivelmente, mais do que seria
de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas no
ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
As taxas de juros de mercado, ou outras taxas de mercado de retorno
sobre investimentos aumentaram, e esses acréscimos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor de um ativo em uso e diminuirão significativamente o seu valor recuperável; e
O valor contábil do patrimônio líquido da entidade se tornou maior do
que o valor de suas ações no mercado..
FONTES INTERNAS
Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico;
Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças
significativas com efeito adverso sobre a entidade, na medida ou
maneira em que um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças,
entre outras, incluem: o ativo que se torna inativo, o ativo que a
administração planeja descontinuar, reestruturar ou baixar
antecipadamente; ou, ainda, o ativo que passa a ter vida útil
definida ao invés de indefinida; e
Levantamentos ou relatórios internos que evidenciem, por
exemplo, a existência de dispêndios extraordinários de
construção, capitalização excessiva de encargos financeiros, etc.
e indiquem que o desempenho econômico de um ativo é, ou
será, pior do que o esperado.
O
Pronunciamento
define
valor
recuperável como o maior valor entre o
preço líquido de venda do ativo e o seu
valor em uso.( VALOR JUSTO- FAIR
VALUE)
Caso um desses valores exceda o valor
contábil
do
ativo,
não
haverá
desvalorização nem necessidade de
estimar o outro valor
.
A taxa de desconto deve ser uma taxa antes de impostos sobre a
renda;
reflita as avaliações atuais de mercado do valor da moeda no
tempo e os riscos específicos do ativo;
representa o retorno que os investidores exigiriam se eles
houvessem de escolher um investimento que gerasse fluxos de
caixa de valores, tempo e perfil de risco equivalentes àqueles que
a entidade espera extrair do ativo.
Quando uma taxa não estiver diretamente disponível no
mercado, a entidade deverá estimar as seguintes taxas
a) o custo médio ponderado de capital da entidade determinado pelo uso de técnicas específicas, tal como o Capital Asset Pricing Model; e b) a taxa de empréstimos obtidos pela entidade.
O valor em uso de um ativo representa O VALOR
presente dos fluxos de caixa futuros previstos para
um
ativo ou unidade geradora de caixa.
Supondo que uma empresa esteja avaliando um fluxo de caixa gerado
por um guindaste A empresa espera benefícios anuais de caixa de $
10.000, $ 15.000,00,$ 20.000,00 e R$ 10.000 nos próximos 4 anos e
definiu uma taxa de desconto de 20%. Calcular o valor presente
>
1 2 3 4
i= 20%
Período= 5 anos
supondo-se que determinada empresa final de 20X0, um ativo
imobilizado, cujo valor de uso do ativo é estimado em $ 11.500,
sabendo-se que o valor de venda do ativo é de $ 10.400 e o valor
de despesas da despesa para vender o referido ativo é $ 300.
nesse caso, o cálculo do valor recuperavel é
Atividade
Valor em Uso
Valor de mercado
Despesas de venda
Valor Justo -despesas de venda
Valor recuperável =
A empresa Tamborzé possui uma guindaste de grande
porte capaz de gerar receitas pelos próximos 4 anos, de
acordo com o seguinte fluxo de caixa:
Ano 1: Receitas de 110.000,00 Ano 2: Receitas de 121.000,00
Ano 3: Receitas de 133.100,00 Ano 4: Receitas de 146.410,00
Supondo-se que a receita anual ocorra ao final de cada
ano e que o custo do capital seja de 10% a.a., o valor
em uso do guindaste será de:
a) 464.100,00
b) 400.000,00
c) 364.100,00
d) 300.000,00
Considera a melhor evidência do preço líquido de venda
de ativos é obtida a partir de um contrato de venda
formalizado.
Às despesas de venda devem ser deduzidas ao se
determinar o valor justo líquido de despesa de venda.
O valor recuperável de um bem ou ativo pode ser
reconhecido pelo seu valor de mercado quando houver
compradores e vendedores dispostos a negociar a
qualquer momento esses ativos. (Carvalho,2005)
Os preços devem estar disponível para o públi
co
Sabendo-se que o guindaste da questão 02 foi adquirido
por 1.000.000,00 e econtra-se com uma depreciação
acumulada de 450.000,00, caso a Tamborzé decida
vendê-lo, o seu valor de mercado é de 500.000,00. Mas
para que a venda seja concretizada, a empresa
incorrerá em despesas com a contratação de mão de
obra especializada para desmontagem no valor de
50.000,00, além de despesas com fretes de 20.000,00.
O valor justo líquido de venda do guindaste será de:
a) 550.000,00
b) 500.000,00
c) 450.000,00
d) 430.000,00
O valor recuperável de um ativo deve ser estimado para
cada uma das unidades que geram caixa.
Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo de ativos
que inclui o ativo em uso e que gera entradas de caixa, que
são em grande parte independentes das entradas de caixa
provenientes de outros ativos ou grupos de ativos.
Exemplos..
1. Um ativo único que tem capacidade de prestação de serviços
2. Conjunto
de
ativos
(máquinas,
equipamentos.,
utensílios,veículos)- de uma linha de produção (fábrica de
bebidas)
3. Estabelecimento fabril o comercial
4. Uma divisão de uma unidade de negócio
Considera-se que o valor recuperável de um ativo,
individualmente, não pode ser determinado se:
a.
o valor do ativo em uso, isoladamente, gera valores
insignificantes de caixa, nitidamente desvinculados do que seria
o valor de retorno do ativo no mercado; e
b. o ativo não gera entradas de caixa que possam ser em grande
parte independentes daquelas provenientes de outros ativos.
Nesses casos, o valor em uso, e, portanto, o valor recuperável,
deverá ser determinado para a unidade considerada a geradora
de caixa do grupo de ativos.
c. unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de
ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em
grande parte independentes das entradas de caixa de outros
ativos ou outros grupos de ativos.”
A
empresa Tamborzé poussui um equipamento e preve os seguinte
benefícios futuros anuais.
Preço de venda $ 20,00, Gastos variáveis $ 5,00, Gastos fixos $ 20.000 E Depreciação $ 4.000 e vendas projetas 26.400
Pede-se montar o FLX e calcular o valor de uso da Unidade Geradora de Caixa, utilizando uma taxa de desconto 14%aa
Atividade
ANO 1 ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
TOTAL
Preço de venda
Gastos Variáveis
Margem de Contribuição unitária
Quantida de vendas
Margem de Contribuição total
Gastos Fixos
Depreciação
EBITDA ANUAL
Valor de uso
1. VALOR RECUPERÁVEL
O valor recuperável de um ativo ou de uma unidade
geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de
venda de um ativo e seu valor em uso.
2. VALOR CONTÁBIL
É o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço
depois da dedução de toda respectiva depreciação,
amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas
(ou provisão para perdas).
3. PERDA POR DESVALORIZAÇÃO
É o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
4. PROVISÃO PARA PERDAS
É a parcela do valor contábil que excede o valor
recuperável.
Se o valor recuperável do ativo for menor que o valor
contábil, a diferença existente entre esses valores
deve ser ajustada pela constituição de provisão para
perdas, redutora dos ativos, em contrapartida ao
resultado do período. No caso de ativos reavaliados, o
montante da redução deve reverter uma reavaliação
anterior, sendo debitado em reserva no patrimônio
líquido. Caso essa reserva seja insuficiente, o excesso
deverá ser contabilizado no resultado do período.
Após o reconhecimento da provisão para perdas, a
despesa de depreciação, amortização e exaustão dos
ativos desvalorizados deve ser calculada em períodos
futuros pelo novo valor contábil apurado, ajustado ao
período de sua vida útil remanescente
.
A entidade deve avaliar na data de
encerramento do período social se há
alguma indicação, com base nas fontes
externas e internas de informação, de que
uma perda reconhecida em anos anteriores
deva ser reduzida ou eliminada.
Em caso positivo, a provisão constituída
deve ser revertida total ou parcialmente a
crédito do resultado do período, desde que
anteriormente a ele debitada.
MENSURAÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL DO ATIVO
Valor Justo
Valor Contábil
Mercado
Uso
Fluxo de caixa
IMPAIRMENT
• Supondo-se que o valor líquido de venda de uma máquina seja de
$ 1.200 e o seu valor em uso 1.250. sabendo-se que o valor contábil
da referida ia é de $ 1.510 Isto posto pede-se:
a)
o valor recuperável ;
b) o valor da perda por desvalorização se houver
c)
Efetuar a contabilização dos evento
Atividade
Valor Líquido de Venda Valor em uso
Valor Recuperável
Valor Contábil Valor Recuperável
Perda por desvalorização
D-Perdas por desvalorização (DRE) C-Perdas Estimadas por valor
CÁLCULO DO VALOR RECUPERÁVEL
CÁLCULO DA PERDA COM DESVALORIZAÇÃO
A Companhia Tamborzé possui um determinado ativo imobilizado reconhecido em seu balanço patrimonial de 31-12-2X08 pelo seu custo no reconhecimento inicial de R$ 200.000 e tendo um saldo de depreciação acumulada de R$ 50.000. Ao longo do exercício de 2X08, a companhia verificou que o valor de mercado desse ativo imobilizado diminuiu consideravelmente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal. Além disso, verificou também que o desempenho
econômico desse ativo foi pior do que o esperado. Em decorrência dessas evidências, a Companhia Tamborzé decidiu estimar o valor recuperável desse imobilizado para constatar se deveria ser reconhecida alguma perda por desvalorização. A companhia levantou o valor de venda e o valor em uso por meio dos fluxos de caixa futuros que esse ativo pode gerar para a empresa ao longo de sua vida útil a partir das informações disponíveis e das premissas mais razoáveis possíveis. A vida útil remanescente desse imobilizado foi estimada em mais 5 anos. O valor de venda em bases comutativas foi estimado em R$ 130.000, devendo a companhia incorrer em R$ 13.500 para colocar esse ativo em condições de venda.
Os fluxos de caixa futuros estimados com base em relatório fundamentado por estudo técnico que avaliou a capacidade de produção do imobilizado para o período de sua vida útil foram os seguintes:
Valor dos fluxos estimados
2X09 R$ 50.700
2X10 R$ 42.400
2X11 R$ 35.000
2X12 R$ 28.300
2X13 R$ 23.000
Total R$ 179.400
A taxa de desconto empregada para colocar os fluxos futuros em valor
presente foi de 15% a.a. A Companhia Tamborzé julgou que essa é a
taxa mais adequada para refletir as atuais avaliações do mercado quanto
ao valor da moeda no tempo e aos riscos específicos do ativo para os
quais as futuras estimativas de fluxos de caixa não foram ajustadas.
Isto posto calcular:
1. Valor de Mercado Líquido
2. Valor Contábil Líquido
3. Valor recuperável
4. Contabilizar os eventos
Atividade
0
1
2
3
4
5
a.a.
Valor contábil bruto
(-)Depreciação acumulada
Valor contábil líquido
D- Perdas por desvalorização (resultado do período)
Valor de mercado
C- Perdas estimadas por valor não recuperável
Valor e venda bruto
(-) Custo para vender
Valor líquido de venda
Valor presente (valor de uso)
Valor contábil
A
empresa Tamborzé poussui um equipamento e preve os seguinte
benefícios futuros anuais:
Preço de venda $ 15,00, Gastos variáveis $ 3,75, Gastos fixos $ 15.000 e
Depreciação 3.000,quantidade 19.800 unidades, Valor contábil $312.500,
Depreciação acumulada $75.000, Valor de mercado $ 250.000 custo p/vender $ 25.000 Pede-se montar o FLX e calcular o valor de uso da Unidade Geradora de Caixa, Valor de Mercado e Contábil Líquido valor recuperável e Perdas por desvalorização- taxa de descontos 13% aa.
Atividade
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
TOTAL
Preço de venda
Gastos Variáveis
Margem de Contribuição unitária
Quantida de vendas
Margem de Contribuição total
Gastos Fixos
Depreciação
EBITDA ANUAL
Valor de uso
Atividade
0 1 2 3 4 5
Valor contábil
Valor contábil líquido
Impairment
CONTABILIZAÇÃO TESTE DE IMPAIRMENT
Valor líquido de venda Valor em uso
Taxa de desconto VP
Valor presente (valor de uso)
1. Em 31.12. 2010 A companhia Tamborzé detectou que há indícios de impairment e decidiu realizar o teste.
O valor de venda do ativo foi estimado em $170.000 e custos de venda de $20.000.
As receitas futuras projetadas, descontadas das despesas, totalizam $50.000 por ano, nos próximos cinco anos. A taxa de desconto utilizada reflete a taxa livre de risco e a incerteza inerente ao ativo, e foi estimada em 15% a.a.. Valor contábil do aitvo $ 300.000, depreciação acumulada $ 120.000
Pede-se:
a) Demonstre todos os cálculos necessários para a realização do teste de
impairment.
b) Demonstre a contabilização da perda, caso seja necessário.
2. Em 31.12. 2011 A área financeira alertou que a empresa estaria operando com uma taxa mínima de atratividade de 10% ao ano, com base nessa nova taxa pede-se:
a) Demonstre todos os cálculos necessários para a realização do teste de
impairment.
b) Demonstre a contabilização da perda, caso seja necessário.
Caso 1
2010
0 1 2 3 4 5
Valor contábil
Valor contábil líquido
Impairment
CONTABILIZAÇÃO TESTE DE IMPAIRMENT
Valor líquido de venda Valor em uso
Taxa de desconto VP
Valor presente (valor de uso)
Caso 1a
2011
0 1 2 3 4 5
Valor contábil
Valor contábil líquido
Impairment
CONTABILIZAÇÃO TESTE DE IMPAIRMENT
Valor líquido de venda Valor em uso
Taxa de desconto VP
Valor presente (valor de uso)
Um equipamento adquirido por R$ 300.000,00 há um ano , apresenta uma vida útil econômica remanescente de 5 anos e saldo residual de R$ 20.000,00.
Em 31.12.10 departamento de marketing e a área comercial da empresa Tamborzé ,verificaram, através de pesquisas de mercado, que os benefícios económicos futuros desse equipamento (para os próximos 5 anos) atenderiam a uma demanda anual de 20.000 unidades de determinado produto, a um preço de R$ 12,00 a unidade. O departamento de produção observou que o custo de manutenção desse equipamento seria de R$ 15.000,00/ano. Os custos diretos envolvidos com a fabricação do produto ascenderiam a R$ 7,00 por unidade. A área financeira alertou que a empresa estaria operando com uma taxa mínima de atratividade de 10% ao ano.
Sabendo que o mercado pagaria R$ 200.000,00 no equipamento, faça o teste de
impairment.
2. Em 31.12 .011 em razão de recessão do pais O departamento de marketing e a área comercial da empresa repojetaram as receitas e taxa de descontos ,confome abaixo
Quantidade a ser vendida 12.000 Taxa de descontos 15%
As demais variáveis foram mantidas.
Caso 2
2010
0 1 2 3 4 5
Valor contábil
Valor contábil líquido
Impairment
CONTABILIZAÇÃO TESTE DE IMPAIRMENT
Valor líquido de venda Valor em uso
Taxa de desconto VP
Valor presente (valor de uso)
Caso 2a
2011
0 1 2 3 4 5
Valor contábil
Valor contábil líquido
Impairment
CONTABILIZAÇÃO TESTE DE IMPAIRMENT
Valor líquido de venda Valor em uso
Taxa de desconto VP
Valor presente (valor de uso)
O ágio por expectativa de rentabilidade futura ou
goodwill é definido como "benefícios econômicos
futuros originários de ativos que não são
individualmente
identificáveis
e
separadamente
reconhecíveis." Ele se origina de uma combinação de
negócios. (CPC 15)
• Combinações de negócios são aquelas transações ou
eventos através dos quais uma parte obtém o
controle de um ou mais negócios.
• Se o montante pago pela adquirente na combinação
de negócios for superior ao valor justo dos ativos
líquidos há um ágio por expectativa de rentabilidade
futura.
O item 10 do CPC 15 (CPC, 2009a, p. 5) prevê que o ágio por
expectativa de rentabilidade futura seja reconhecido pela
adquirente, na data da aquisição, separadamente dos ativos
identificáveis.
Deve ser reconhecido desmembrado dos outros ativos
intangíveis. O seu valor, conforme determinação do item 32 da
referida norma (CPC, 2009a, p. 10), será a soma da
contraprestação paga pelo controle da adquirida;
O CPC 01 (R1), em seu item 6 (CPC, 2010, p. 5-6), define o valor contábil de um ativo como o montante pelo qual o ativo está registrado nas demonstrações contábeis, depois de deduzidas a respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e as perdas por redução ao valor recuperável (quadro 4).
MENSURAR O ÁGIO NA COMPRA DO HSBC PELO0 O BRADESCO, DE ACORDO COM ESCOPO DA TRANSAÇÃO NO QUADRO ABAIXO
ATIVIDADE- 3
De acordo com a apresentação da compra do
HSBC pelo Bradesco, calcular o ágio sobre a
expectativa de rentabilidade-
Impairment Ágio por expectativa de rentabilidade futura - goodwil
Para fins de realização do teste de impairment, o item 80 do CPC 01
(R1) (CPC, 2010, p. 26) prevê que o goodwill deve ser alocado a cada
uma das unidades geradoras de caixa ou conjunto de unidades
geradoras de caixa que se beneficiem das sinergias da combinação de
negócios que o gerou.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura deve ser alocado a um
grupo de unidades geradoras de caixa quando não for possível alocá-lo
a unidades individuais de forma não arbitrária.
Quanto à forma de apresentação no balanço patrimonial, Iudícibus e
outros (2010, p. 264) frisam que, no consolidado, o ágio por
expectativa de rentabilidade futura será registrado no Ativo Intangível,
enquanto que, no individual, irá compor o Investimento.
ATIVIDADE - 4
A empresa Alfa adquiriu 100% das ações da empresa Beta por 50.000,00. O valor da referida aquisição se deve ao estudo de viabilidade econômica realizado pela empresa Alfa, que estimou que a rentabilidade futura a valor presente da empresa Beta supera o montante de 120.000,00.
Sabendo-se que na data da aquisição o valor justo (valor de mercado)
do imóvel era de 43.000,00, (ativos indetificados) o valor do Goodwill sera de: a) 5.000,00 b) 7.000,00 c) 8.000,00 d) 9.000,00 Patrimônio Líquido Imóvel 35.000,00 Capital 35.000,00 Total 35.000,00 35.000,00
Balanço Patrimonial da Beta no ato da aquisição
Ativo
Passivo
1. ADRIANO S. Contabilidade Geral 3D, SP, ed, Metodo.
2. ALMEIDA C.M, Manual Prático de Interpretação da Lei Societária- SP Ed. Atlas
3. ARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Imobilizado – IAS 16. In: CARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Contabilidade internacional. São Paulo: Atlas, 2009. Cap. 5, p. 130-147. CARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Tópicos especiais. In: CARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Contabilidade internacional. São Paulo: Atlas, 2009. Cap. 10, p. 239-271.
4. DÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Ativo imobilizado. In: IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de contabilidade societária. São Paulo: Atlas, 2010
5. MARIA L.S. S. S. P. TESTE DE RECUPERABILIDADE DE ATIVOS: análise da conformidade com os requisitos de divulgação da IAS 36 e do CPC 01 (R1) Trabalho científico apresentado ao Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon para fins de participação do Prêmio Transparência Universitário.
6. PADOVEZE l.c et al Manual de Contabilidade Internacional- SP.. Ed. Cengage Learning 7. PAULA D.A. da S. et al Trabalho Técnico:Impairment de ativos de longa duração;
comparação entre o SFA 144 e IAS 36. 2006