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PLANO DE CURSO - A CIDADE E A TERCEIRA IDADE - 2014-1

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS MULTIDISCIPLINARES NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS DA TERCEIRA IDADE

PROF. FREDERICO FLÓSCULO PINHEIRO BARRETO (cel: 92113565; flosculo@gmail.com) PLANO DE CURSO DE A CIDADE E A TERCEIRA IDADE – cód. 209.082

SEGUNDO SEMESTRE DE 2013 – LOCAL A DESIGNAR HORÁRIO:TERÇAS, DAS 8:00 Às 12:00 horas

EMENTA: estudos urbanos relacionados ao envelhecimento da população. Aspectos demográficos, sociológicos, antropológicos, geográficos, políticos, econômicos, de serviço social, históricos, psicológicos e do desenvolvimento humano. Relações entre as organizações urbanas, projetos de espaços urbanos e arquitetônicos e seu uso pela população da terceira idade. Estudos de casos relacionados às situações experienciadas por idosos. Avaliação da qualidade de vida dos idosos em face de políticas públicas dirigidas às famílias e aos indivíduos. Promoção da qualidade de vida dos idosos e advocacia de seus interesses no usufruto do ambiente urbano. Delineamento de pesquisas e iniciativas públicas para a promoção da qualidade de vida na terceira idade.

1. PROGRAMA DE ESTUDOS:

Nesta segunda versão do curso, buscaremos honrar os elevados objetivos do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade (NEPTI, do Centro de Estudos Avançados

Multidisciplinares, da UnB), oferecendo uma série de temas de pesquisa – enriquecidos com as pesquisas factuais, relacionadas aos temas -, de forma a nos guiar no amplo e promissor universo dos “estudos e pesquisas da Terceira Idade”.

Nesse sentido, a atual disciplina representa um primeiro esforço de retomada do NEPTI, que teve dias notáveis à época de sua criação, em meados dos anos 1990, mas que perdeu sua força ao longo da década de 2000, “envelhecendo rápido”, e se constituindo em uma inquietante metáfora para seu próprio objeto de estudo.

A RETOMADA DAS ATIVIDADES DE UM IMPORTANTE NÚCLEO MULTIDISCIPLINAR DA UnB Assim, a atual disciplina pretende, literalmente, reconstruir o NEPTI, eventualmente aliciando estudiosos e interessados em sua revitalização, renovando-o e novamente fortalecendo esse pequenina célula-tronco universitária. Nesse outro sentido, o esforço de reconstrução de um núcleo de pesquisas através de uma disciplina que disserta sobre o grande mapa dos

conhecimentos acerca da Terceira Idade também é uma (acalentadora) metáfora acerca de seu próprio objeto de estudos.

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Contudo, o mais importante viés a ser considerado em nosso programa de estudos é mesmo o ambiente urbano, palco do envelhecimento da maior parte de nossas populações humanas da atualidade. A maior parte dos seres humanos vive em cidades, e essa habitat não para de se transformar. A grande questão é: “a cidade do século 21 está a transformar-se NO QUÊ? Quais são as forças que modelam e comandam essas transformações? Quais são seus valores e realizações? Quais são seus custos e impactos?”

Sobretudo, devemos perguntar: “como os fenômenos de envelhecimento das populações humanas são considerados nesses processos de transformação? No que o envelhecimento importa para a cidade do século 21? Que tipo de questionamento é colocado à cidade e às políticas urbanas (e públicas) pelos fenômenos do envelhecimento das populações humanas?” De forma sumária, o desenho atual da disciplina “A Cidade e a Terceira Idade” busca estimular o “questionamento da pesquisa” através de procedimentos elementares de ensino, de

encontros entre professor e estudantes, entre pesquisadores e autoridades, entre ativistas e cidadãos interessados na qualidade de vida na terceira idade.

2. ATIVIDADES

2.1) Cadernos de Questões (tarefa individual): Os Cadernos de Questões são constituídos por duas partes: (1) questões levantadas pelos estudantes em função dos debates e exposições teóricas feitas em cada aula da disciplina (mínimo de 5 [CINCO] e máximo de 15 [QUINZE] perguntas), e; (2) respostas a essas questões, desenvolvidas pelos próprios estudantes, com o recurso às respostas dadas pelo professor responsável, por outros estudiosos e fontes

bibliográficas.

A “primeira parte” dos Cadernos de Questões – as 5 a 15 questões formuladas a cada aula – deve ser entregue IMEDIATAMENTE ao final da respectiva aula ou no INÍCIO da aula seguinte. No primeiro caso (entrega imediata), é importante que os estudantes copiem em seus Cadernos as questões que formularam, para que, ao longo da semana, possam responder aos seus questionamentos. Suas respostas ficarão registradas em seus próprios cadernos, que servirão como “repositórios” de aspectos de nosso debate acadêmico.

A “segunda parte” dos Cadernos de Questões – as respostas às 5 a 15 questões propostas por cada estudante a partir dos debates de cada aula – ficará, como colocamos acima, registrada nos Cadernos em poder dos estudantes. Esse registro funciona como uma importante base para o conhecimento a ser construído através da experiência da disciplina. A hipótese pedagógica é de que essa base fortalecerá o interesse e a participação dos estudantes, auxiliando a consolidação de seus esquemas de questionamento.

De modo geral, cada aula de nossa disciplina terá um “título” referente a um “tema” dominante”. Por exemplo: fenômenos de envelhecimento... análise do Estatuto do Idoso... desenvolvimento humano e terceira idade... etc. Esses títulos e temas nos auxiliarão na confecção dos “capítulos” de cada e tapa de elaboração de nossos Cadernos de Questões. Sempre identifique e date o material que entregar ao professor.

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Entenda-se que esses “Cadernos” são mesmo... cadernos! Cadernos com folhas pautadas (ou não), em que os estudantes podem escrever... à mão. Cadernos cujas folhas podem ser arrancadas, se necessário. Não se exige, de forma alguma, a impressão dos trabalhos, nesta disciplina. Ao contrário, DESENCORAJA-SE a impressão dos nossos trabalhos.

Cada capítulo do caderno corresponde a uma aula: sendo assim, o estudante NÃO deve propor questões acerca de temas de aulas a que faltou. Essa é uma forma de controle da presença – e de premiação aos presentes.

2.2) Propostas de Atividades (tarefa em equipe): a turma será dividida em equipes que possam cumprir pelo menos 5 (cinco) tarefas, que nos beneficiarão coletivamente. Essas tarefas se relacionam ao convite a pesquisadores, a autoridades, a representantes de instituições, a pensadores, a técnicos, etc., para que profiram palestras em nossa disciplina, mas segundo o “desenho” de apresentação proposto pela equipe responsável. Em todos os casos, as

atividades devem ter duração máxima de 4 (quatro) horas, tempo dedicado à disciplina nas manhãs dos sábados. A primeira equipe a se apresentar para as Atividades, terá o estímulo da nota máxima correspondente.

2.2.a) O “Desenho de Apresentação”

O “desenho de apresentação” implica na adoção de um título para a palestra, e na elaboração de uma apresentação paralela acerca da palestra, elaborada pela própria equipe, de forma sucinta, mas que revele sua “agenda de pesquisa” implicitada no próprio convite feito (aos pesquisadores, às autoridades, etc.).

Ou seja: o “desenho de apresentação” deve considerar tanto a organização da palestra (convite, recepção e apresentação do palestrante, apoio durante a palestra, despedida, etc.) quanto a oferta de uma “apresentação paralela” acerca do tema. O segredo do sucesso, no caso, consiste em termo a apresentação paralela ANTES ou DEPOIS da palestra. Se a apresentação paralela ocorrer ANTES, evidentemente o palestrante será ouvido de forma crítica, pois foi precedido por colocações dos próprios estudantes acerca do tema. Também compete à equipe decidir se o palestrante ouvirá ou não a palestra paralela, nessa opção de precedência.

Se a palestra paralela ocorrer DEPOIS da palestra, podemos ter a inversão da situação: será a equipe que passará a ser alvo de crítica, assim como formuladora de crítica quanto às próprias posições, em face da exposição do palestrante. Da mesma forma, o palestrante poderá estar ou não presente a essa apresentação paralela.

A palestra paralela deverá ser apresentada (ou apoiada) em arquivo do tipo POWER POINT, a ser necessária e obrigatoriamente enviada ao professor, após a apresentação.

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A disciplina oferece ainda uma alternativa para os “desenhos de apresentação”: são os “desenhos de visitação”. A equipe pode propor para a turma a visita organizada, bem planejada, a uma “situação” de interesse de nossos estudos e pesquisas.

A “situação” pode variar imensamente, e vale a criatividade da proposta (que será debatida pela turma, o que pode implicar em modificações da proposta original). Podemos visitar asilos, abrigos, casas de repouso, clínicas e hospitais especializados nos cuidados a pessoas idosas, etc., para conhecer de perto o trabalho de especialistas na aplicação de seus conhecimentos à promoção da saúde e do bem-estar dos idosos.

Podemos visitar laboratórios de ergonomia, indústrias de equipamentos (ou medicamentos, alimentos, etc.) especialmente desenvolvidos para o uso por idosos.

Mas também podemos visitar “lugares e eventos” em que seus promotores ou patrocinadores têm uma proposta especialmente fundamentada (ainda que criticável, eventualmente) para a promoção do bem-estar, do amparo aos idosos, às suas famílias, etc. Casas de bailes, de bingos, de encontros, de artes, de exposições, de lazer, de esportes, que se tornaram “points” para idosos.

Melhor: a própria equipe pode PROPOR o evento, de modo criativo – devendo convencer a turma e planejar com cuidado um evento que envolve, beneficie, promova a causa do bem estar de pessoas da terceira idade em nosso ambiente urbano.

As equipes que propuserem o “Desenho de Visitação” deverão oferecer um roteiro da atividade, contendo sua reflexão acerca dela: reflexão de estudiosos, de acadêmicos

interessados na relevância da atividade para uma determinada linha de pesquisa. Esse roteiro é o equivalente da “Apresentação Paralela” do Desenho de Apresentação.

O roteiro, nessa modalidade, deverá ser apresentado (ou apoiada) em arquivo do tipo POWER POINT, a ser necessária e obrigatoriamente enviado ao professor, após a apresentação. 2.3) Grand Finale (tarefa individual): A tarefa final proposta é individual e diz respeito a uma sucinta reflexão “final” sobre a disciplina, contendo pontos como:

- questões não respondidas, e consideradas importantes, ao longo do curso;

- questões parcial ou insatisfatoriamente respondidas (pelo professor, pelos palestrantes, pela bibliografia consultada);

- pontos de avanço no aprendizado (comparando o conhecimento que se tinha e o

conhecimento que se construiu ao longo do curso, em pelo menos um aspecto relevante para o estudante);

- sugestões de aprimoramento da disciplina, que se referem à dinâmica das aulas, ao modo de apresenta-las, à estrutura das atividades – enfatizando os meios e procedimentos didáticos;

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- sugestões de conteúdos e temas a serem abordados em versões futuras da disciplina “A Cidade e a Terceira Idade” (ou mesmo novas disciplinas).

Esse documento deverá ser enviado ao professor por e-mail (flosculo@gmail.com), no formato PDF.

3). METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DISCENTE

A cada atividade corresponderá uma pontuação máxima que será traduzida para o sistema de Menções da UnB (zero ponto a 2,9 pontos = II; 3,0 pontos a 4,9 pontos = MI; 5,0 pontos a 6,9 pontos = MM; 7,0 pontos a 8,9 pontos = MS; 9,0 a 10 pontos = SS).

a) Os Cadernos de Questões valem até 4 (quatro) pontos. Cada série de questões sobre cada aula (com suas correspondentes respostas) vale 0,4 ponto. A disciplina terá cerca de 15 aulas, e essa proporção dá uma “folga” para que feriados e faltas possam ser negociados – no caso dessa nota parcial dos Cadernos de Questões.

b) As Propostas de Atividades valem também até 4 (quatro) pontos. Metade desses pontos é dedicada ao sucesso da atividade (a palestra, afinal, foi dada, ocorreu como proposto e planejado); a outra metade é dedicada à apresentação paralela (Desenho de Apresentação) ou ao roteiro da atividade (Desenho de Visitação). Todos os membros de uma mesma equipe receberão a mesma nota.

c) O Grand Finale vale até 2 (dois) pontos. Cada um dos 5 aspectos minimamente solicitados no item 2.3 acima vale 0,4 ponto.

A nota final de cada estudante será o resultado da soma dessas notas parciais (nota máxima: 4,0 + 4,0 + 2,0 = 10,0). Periodicamente o professor enviará aos estudantes um quadro geral de notas parciais, para seu acompanhamento.

4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DA DISCIPLINA AULA 1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

AULA 2 – DESENVOLVIMENTO HUMANO E TERCEIRA IDADE* Definições de terceira idade. Linhas de tempo da terceira idade. Fenômenos do indivíduo e da coletividade.

AULA 3 – DESENVOLVIMENTO HUMANO E TERCEIRA IDADE* Definições de terceira idade. Linhas de tempo da terceira idade. Fenômenos do indivíduo e da coletividade.

AULA 4 – DESENVOLVIMENTO URBANO E TERCEIRA IDADE*estruturas urbanas. Geometrias urbanas. Organização espacial das atividades urbanas. Mobilidade na terceira idade. AULA 5 – DESENVOLVIMENTO URBANO E TERCEIRA IDADE*estruturas urbanas. Geometrias urbanas. Organização espacial das atividades urbanas. Mobilidade na terceira idade.

AULA 6 – DESENHOS DE ATIVIDADES*especulações sobre (a) temas de pesquisas, e (b) políticas e órgãos dedicados à terceira idade. Temas da terceira idade.

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AULA 7 – POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A TERCEIRA IDADE: CONSTITUIÇÃO FEDERAL* Análise do Estatuto do Idoso. Consequências multidisciplinares.

AULA 8 – POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A TERCEIRA IDADE: ESTATUTO DOS IDOSOS* Análise do Estatuto do Idoso. Consequências multidisciplinares.

AULA 7 – DESENHOS DE ATIVIDADES* Seminário de propostas das equipes.

AULA 8 – ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA E URBANA* Teorias, legislação, problemas e soluções.

AULA 9 – ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA E URBANA*. Teorias, legislação, problemas e soluções.

AULA 10 – ATIVIDADE PLANEJADA 1* A primeira equipe já começa com a nota máxima. AULA 11 – ATIVIDADE PLANEJADA 2* A segunda equipe será cordialmente prestigiada. AULA 12 – ATIVIDADE PLANEJADA 3* A terceira equipe sustenta o meio do caminho. AULA 13 – ATIVIDADE PLANEJADA 4* A quarta equipe vê a luz no fim do túnel.

AULA 14 – ATIVIDADE PLANEJADA 5* A quinta equipe desfecha o curso, inesquecível (espera-se)

AULA 15 – GRAND FINALE* Uma reflexão sobre o per-curso, seguido de sua avaliação. 3. BIBLIOGRAFIA

AFONSO, M. R. Trabalhando com a terceira idade – Trajetórias. Pelotas: Editora da UFPEL, 2009. COSTA, R. C. Terceira Idade Hoje. Canos: Ulbra, 2007.

FRAIMAN, A.P. Sexo e afeto na terceira idade. São Paulo: Editora Gente, 1994. LAHUD, A. Terceira idade. Brasília: Editora da UnB, 2004.

MOREIRA, M. H. Para você, da Terceira, Quarta e qualquer idade. Niterói: Muiraquitã, 2008. OLIVEIRA, R.C.S. Terceira Idade. São Paulo: Paulinas, 1999.

PINTOS, C.C.G. A família e a terceira idade. São Paulo: Paulinas, 1998. PORTELLA, M.R. Grupos de terceira idade. Passo Fundo: UPF Editora.

VERAS, R. P. Terceira idade. Desafios para o 3º milênio. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997. ______. Terceira idade. Um envelhecimento digno. Rio de Janeiro: Relume -Dumará, 2002.

Referências

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