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MMX Mineração e Metálicos S.A. Relatório Técnico NI Projeto de Ferro Serra da Farofa Brasil

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MMX Mineração e Metálicos S.A.

Relatório Técnico NI 43-101

Projeto de Ferro Serra da Farofa

Brasil

Preparado para: MMX Mineração e Metálicos S.A.

Praia do Flamengo 154/4° Rio de Janeiro Brasil 22210-030

Número Projeto SRK: 162703.05

Preparado por:

7175 W. Jefferson Ave. Suite 3000 Lakewood, CO 80235

Data Efetiva: 31 de Dezembro, 2007 Data do Relatório: 25 de Janeiro, 2008

Colaboradores: Aprovado pelo QP:

George Borinski Leah Mach CPG, MSc

S E E Johansson, MSAIMM Dorinda K Bair, BS

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MMX Mineração e Metálicos S.A. i Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101t

Tabela de Conteúdos

1 INTRODUÇÃO (ITEM 4)... 1-1 1.1 Termos de Referência e Objetivo do Relatório... 1-1 1.2 Confiança de Outros Especialistas (Item 5)... 1-1 1.2.1 Fontes de Informação ... 1-2 1.3 Litígio Relevante... 1-2 1.4 Qualificação dos Consultores (SRK) ... 1-2 1.4.1 Visita ao Local... 1-3 2 DESCRIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE (ITEM 6) ... 2-1 2.1 Localização da Propriedade ... 2-1 2.2 Títulos Minerais ... 2-1 2.3 Perícias... 2-2 2.4 Royalties, Acordos e Ônus... 2-2 2.5 Passivos e Licenças Ambientais ... 2-2 2.5.1 Passivos Ambientais ... 2-2 2.5.2 Passivos Ambientais Potenciais ... 2-3 2.6 Licenças ... 2-3 2.6.1 Alvarás de Pesquisa ... 2-3 2.6.2 Processo de Licenciamento Ambiental ... 2-4 2.6.3 Confiança da Avaliação... 2-6 2.7 Acesso Superficial ... 2-6 2.8 Localização da Mineralização... 2-6 3 ACESSIBILIDADE, CLIMA, RECURSOS LOCAIS, INFRAESTRUTURA E

FISIOGRAFIA (ITEM 7) ... 3-1 3.1 Acesso ... 3-1 3.2 Topografia, Elevação e Vegetação ... 3-1 3.3 Clima e Temporada Operacional ... 3-1 3.4 Fisiografia ... 3-2 3.5 Recursos Locais e Infra-estrutura ... 3-2 3.5.1 Suprimento de Energia ... 3-2 3.5.2 Suprimento de Água ... 3-2 3.5.3 Construções e Instalações Auxiliares ... 3-3 3.5.4 Mão de Obra ... 3-3 4 HISTÓRICO (ITEM 8)... 4-1 4.1 Titularidade ... 4-1 4.2 Pesquisa Geológica e Desenvolvimento Passados... 4-1 4.3 Estimativa Histórica de Recursos Minerais ... 4-2 4.4 Produção Histórica... 4-2 5 CONTEXTO GEOLÓGICO (ITEM 9) ... 5-1 5.1 Geologia Regional ... 5-1 5.2 Geologia Local... 5-1 5.2.1 Alteração... 5-2 5.2.2 Estrutural ... 5-2 5.2.3 Metamorfismo ... 5-2

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MMX Mineração e Metálicos S.A. ii Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101t

5.3 Geologia do Projeto ... 5-3 6 TIPO DE DEPÓSITO (ITEM 10)... 6-1 7 MINERALIZAÇÃO (ITEM 11)... 7-1 7.1 Itabirito Friável e Compacto ... 7-1 7.2 Hematita Mole e Dura... 7-1 8 PESQUISA GEOLÓGICA (ITEM 12)... 8-1 8.1 Histórico dos Trabalhos de Pesquisa Relevantes... 8-1 8.2 Sondagem... 8-1 8.3 Mapeamento Local... 8-1 8.4 Interpretação ... 8-1 9 SONDAGEM (ITEM 13) ... 9-1 9.1.1 Procedimentos ... 9-1 10 METODOLOGIA E ABORDAGEM DA AMOSTRAGEM (ITEM 14) ... 10-1 10.1 Métodos de Amostragem ... 10-1 10.2 Fatores Impactantes na Acurácia dos Resultados ... 10-1 11 PREPARAÇÃO, ANÁLISE E SEGURANÇA DAS AMOSTRAS (ITEM 15)... 11-1 11.1 Preparação das Amostras ... 11-1 11.1.1 Laboratório AVG... 11-1 11.1.2 Laboratório SGS ... 11-1 11.2 Análise da Amostra... 11-1 11.2.1 Laboratório AVG... 11-1 11.2.2 Laboratório SGS ... 11-2 11.3 Controle e Garantia da Qualidade do Laboratório ... 11-2 11.3.1 AVG ... 11-2 11.3.2 SGS... 11-2 11.4 Controle e Garantia de Qualidade da Amostra ... 11-2 11.5 Interpretação ... 11-3 12 VERIFICAÇÃO DOS DADOS (ITEM 16) ... 12-1 13 PROPRIEDADE ADJACENTES (ITEM 17) ... 13-1 14 PROCESSAMENTO MINERAL E TESTES METALÚRGICOS(ITEM 18) ... 14-1 14.1 Características Mineralógicas dos Rejeitos Ferruginosos... 14-1 14.2 Testes de Concentração nos Rejeitos Ferruginosos ... 14-1 14.3 Descrição do Circuito de Concentração e o Fluxograma do Processo ... 14-2 15 RECURSOS MINERAIS (ITEM 19) ... 15-1 15.1 Banco de Dados dos Furos... 15-1 15.2 Geologia... 15-3 15.3 Composição... 15-3 15.4 Gravidade Específica ... 15-4 15.4.1 Methodologia... 15-4 15.4.2 Área da Mina ... 15-4 15.4.3 Testemunhos... 15-5 15.5 Topografia... 15-5 15.6 Análise Variográfica ... 15-5 15.7 Estimativa de Teores... 15-5

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MMX Mineração e Metálicos S.A. iii Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101t

15.8 Verificação do Modelo ... 15-6 15.9 Classificação de Recursos... 15-6 15.10 Declaração dos Recursos Minerais ... 15-6 15.11 Sensibilidade do Recursos Minerais ... 15-6 16 OUTROS DADOS E INFORMAÇÕES RELEVANTES (ITEM 20) ... 16-1 17 REQUERIMENTO ADICIONAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DA PROPRIEDADE (ITEM 25)... 17-1

17.1 Operações de Lavra... 17-1 17.1.1 Mão de Obra ... 17-1 17.1.2 Frota de Equipamentos de Mina... 17-1 17.1.3 Informação Operacional ... 17-2 17.1.4 Produtividade dos Equipamentos ... 17-2 17.1.5 Sondagem de Desmonte ... 17-2 17.1.6 Drenagem da Mina ... 17-3 17.1.7 Logística ... 17-3 17.2 Laboratório... 17-3 17.3 Processamento... 17-3 17.3.1 Descrição do Processo ... 17-3 17.3.2 Condições Físicas das Instalações e Equipamentos ... 17-4 17.3.3 Utilidades e Unidades de Suporte... 17-5 17.4 Instalações de Armazenamento de Rejeitos e Depósitos de Estéril... 17-6 17.5 Mercado... 17-7 17.6 Contratos ... 17-7 17.7 Considerações Ambientaisons... 17-8 17.7.1 Revegetação... 17-8 17.8 Análise Econômica ... 17-8 18 INTERPRETAÇÕES E CONCLUSÕES (ITEM 21)... 18-1 18.1 Conclusões da Pesquisa Exploratória ... 18-1 18.2 Dados Anallíticos e de Testes... 18-1 18.3 Estimativa de Recursos... 18-1 19 RECOMENDAÇÕES (ITEM 22)... 19-1 20 REFERÊNCIAS (ITEM 23) ... 20-1 21 GLOSSÁRIO ... 21-1 21.1 Recursos e Reservas Minerais ... 21-1 21.1.1 Recursos Minerais ... 21-1 21.1.2 Mineral Reserves ... 21-1 21.2 Glossário ... 21-3

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MMX Mineração e Metálicos S.A. iv Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101t

Lista de Tabelas

Tabela 1.4.1: Pessoas Chave da SRK no Projeto... 1-3 Tabela 2.2.1: Direitos minerais da Mina AVG ... 2-2 Tabela 2.6.1.1: Compensações Financeiras dos donos de Alvarás de Pesquisa Brasileiros... 2-3 Tabela 2.6.1.2: Compensações Financeiras das Operações de Lavra Brasileiras... 2-4 Tabela 2.6.2.1: Estágios do Licenciamento Ambiental em Projetos de Mineração Brasileiros ... 2-5 Tabela 2.6.2.2: Requerimento das Licenças Ambientais para as Áreas da AVG ... 2-5 Tabela 4.4.1: Produção Histórica do Projeto ... 4-2 Tabela 9.1.1.1: Sondagem Total pela Companhia ... 9-1 Tabela 15.1.1: Estatítica Básica para o Banco de Dados Analítico ... 15-2 Tabela 15.3.1: Estatística Básica para o Banco de Dados de Compostas, usado na Estimativa de Teor... ... 15-4 Tabela 15.7.1: Coordenadas do Modelo de Blocos ... 15-5 Tabela 15.10.1: Recursos Inferidos da Mina da Serra da Farofa*... 15-6 Tabela 15.11.1: Recursos Inferidos da Mina da Serra da Farofa... 15-7 Table 21.2.1: Glossário ... 21-3 Table 21.2.1: Abreviações... 21-4

Lista de Figuras

Figura 2-1: Mapa de Localização Geral do Projeto Serra da Farofa ... 2-7 Figura 2-1: Mapa de Localização Geral do Projeto Serra da Farofa ... 2-7 Figura 2-2: Mapa de Localização Local do Projeto Serra da Farofa ... 2-8 Figura 2-3: Titularidade Territorial do Projeto Serra da Farofa ... 2-9 Figura 3-1: Fotografia Aérea do Projeto mostrando o Layout Local... 3-4 Figura 3-2: Layout Local mostrando as Construções da Mina e a Área da Planta de Beneficiamento3-5 Figura 5-1: Coluna Estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero ... 5-4 Figura 5-2: Fotografia de uma Dobra Típica Encontrada na Mina... 5-5 Figura 5-3: Geologia da Área da Mina ... 5-6 Figura 5-4: Seção Vertical Típica da Área da Mina ... 5-7 Figura 9-1: Planta da Localização dos Furos com Dados de Bocas dos Furos... 9-2 Figura 9-2: Seção Vertical 575645 Mostrando a Geologia Olhando para Oeste... 9-3 Figura 9-3: Seção Vertical 575645 com teores de Fe em % Olhando para Oeste ... 9-4

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MMX Mineração e Metálicos S.A. v Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101t

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Figura 11-1: Resultados Analíticos para Fe—Laboratório AVG versus Laboratório SGS... 11-4 Figura 14-1: Fluxograma de Processo da AVG... 14-4 Figura15-1: Mapa do Modelo de Blocos e Limites da Licença... 15-8 Figura15-1: Mapa do Modelo de Blocos e Limites da Licença... 15-8 Figura15-2: Seção Vertical 575645 com o Modelo de Blocos olhando para Oeste ... 15-9

Lista de Apêndices

Apêndice A

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MMX Mineração e Metálicos S.A. I Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

Sumário

(Item 3)

A SRK Consulting (US), Inc., (“SRK”) foi contratada pela Mineração e Metálicos S.A. (“MMX”) para preparar um Relatório Técnico de acordo com o Instrumento Nacional 43-101 (“NI 43-101”) da Canadian Securities Administrators (“CSA”) para o Projeto de Ferro da Serra da Farofa (o “Projeto”) controlado pela AVG Mineração S.A. (“AVG”), uma subsidiária 100% controlada pela MMX. A MMX adquiriu a AVG em 3 de Dezembro de 2007.

Descrição e Localização da Propriedade

O Projeto Serra da Farofa está localizado a aproximadamente 60 km sudoeste de Belo Horizonte e aproximadamente 560 km noroeste do Rio de Janeiro, no estado de Minas Gerais, Brasil. O Projeto consiste de duas licenças contíguas na área da Serra da Farofa no lineamento da Serra Azul, localizada perto da cidade de Igarapé na porção sudoeste do Quadrilátero Ferrífero. Ambas as licenças se encontram entre 20°00’S e 20°12’S e entre 44°26’W e 44°28’W (Figura 2-2). O Projeto Serra da Farofa se encontra dentro dos municípios de Brumadinho, Igarapé e São Joaquim Bicas.

Histórico e Titularidade

O proprietário das duas licenças de lavra e pesquisa, descritos neste relatório, é a Companhia de Mineração Serra da Farofa (“CEFAR”). A AVG tem um contrato de arrendamento de 25 anos com a CEFAR, que foi iniciado em 1 de Janeiro de 1996 (Arrendamento Mineral 2.355/79). Este arrendamento permite à AVG lavrar 351,8164 ha da área da concessão de lavra para minério de ferro e manganês. A AVG, por sua vez, tem um contrato de arrendamento com a Mineradora Minas Gerais Ltda. (“Minerminas”), que permite à Minerminas lavrar a porção oeste da Concessão de Lavra, numa área de 199,9568ha. Atualmente existe um requerimento para a subdivisão da área originalmente recoberta pelo direito mineral, que deverá reduzir a licença da AVG para 151,8590ha na porção oriental da licença.. A área remanescente de 199,9568ha na porção ocidental deverá ser cedida para a Minerminas.

A AVG controla os direitos superficiais da propriedade através de um aluguel com a CEFAR.

Geologia e Mineralização

A área do Projeto se encontra no Quadrilátero Ferrífero que tem sido estudado desde o século XVIII e é uma das mais importantes províncias metalogenéticas do mundo. As litologias são parte do Supergrupo Minas, que inclui os Grupos Caraça, Itabira e Piracicaba. Esta área é conhecida pelos seus depósitos de Formação Ferríferas Bandadas (“BIF”).

As rochas no Supergrupo Minas são dominadas por rochas metassedimentares supracrustais e metavulcânicas. Rochas intrusivas são raramente encontradas na área, e são compostas por diques e sills básicos. O metamorfismo na região se encontra na fácies xisto verde e as rochas sofreram múltiplos episódios de deformação.

O Projeto está localizado na aba invertida de um sinclinório anticlinal com vergência para norte. Em pequena escala, dobras assimétricas com amplitude de centímetros a metros, são observadas na cava, onde cataclasitos também são observados. Dobramento intenso é visto na formação ferrífera bandada, frequentemente obliterando as estruturas primárias.

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MMX Mineração e Metálicos S.A. II Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

Os contatos entre as formações são interpretados como tectônicos, com sendo falhas de empurrão. Falhas normais também são observadas ao longo dos contatos de diferentes formações ferríferas.

A mineralização no Projeto consiste de Formações Ferríferas Bandadas subsequentemente afetadas por processos intempéricos lateríticos. Isto resulta numa variedade de diferentes tipos de mineralização. A mineralização compreende o seguinte:

• Canga-consistindo de blocos maciços de limonita/goetita e hematita supergênicas;

• Itabirito Friável-itabirito profundamente intemperizados, consistindo de massas moles de ócidos de ferro finamente granulados, predominantemente hematita e martita e, em menor proporção, limonita/goetita;

• Itabirito Compacto-consistindo de bandas alternadas de magnetita/hematita e quartzo, localmente com níveis de especularita;

• Itabirito Semi-compacto-itabiritos levemente intemperizados, consistindo de magnetita, martita e hematita, intercalados com sílica e minerais silicatados;

• Hematita Mole-consistindo principalmente de especularita e matita friável; e

• Hematia Dura-corpos compactos compostos principalmente de martita e especularita.

Pesquisa Geológica

O mapeamento no Quadrilátero Ferrífero foi completado numa parceria entre o DNPM e o USGS. A área foi mapeada numa escala de 1:25.000 e foi feito por Dorr et al (1961).

Como é comum em minas pequenas e de empresas familiares no Brasil, a pesquisa geológica foi limitada na propriedade da Serra da Farofa. A AVG fez um trabalho inicial na sua propriedade em 2000 e compilou toda a informação existente, que incluiu 33 furos de sonda com 5 amostras, 26 trincheiras exploratórias e 10 poços. Devido à falta de um bom levantamento, esta informação não pôde ser usada para a estimativa de recursos.

A AVG conduziu uma sondagem diamantada em 2005 e 2006. A MMX iniciou uma campanha de sondagem em 2007 como parte de uma due diligence na aquisição da propriedade e tal programa está em andamento.

Os furos foram descritos e amostrados no local. Os furos da AVG foram analisados pelo laboratório próprio da AVG e os furos da MMX foram analisados pela SGS. A MMX re-analisou 60 polpas da sondagem da AVG no SGS e os resultados mostraram boa correlação entre as amostras.

Estimativa de Recursos

A estimativa de recursos está baseada em 37 furos da AVG e MMX, numa malha nominal de 200m x 200m, com alguns furos menos espaçados fora do alinhamento da malha. O banco de dados foi compilado pela MMX e verificado pela SRK. Um modelo geológico foi criado a partir do bando de dados e foi usado na estimativa de recursos. O banco de dados foi compositado em intervalos de 6m ao longo dos furos com quebras nos limite litológicos. A estimativa de recursos foi realizada com o algorítmo do inverso do quadrado da distância (“ID2”), usando um mínimo de duas e um máximo de 12 compostas para a estimativa de um bloco e concordando a litologia da composta com a litologia do bloco.

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MMX Mineração e Metálicos S.A. III Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

A estimativa resultou em recursos minerais inferidos, classificados de acordo com o CIM, de 98,7Mt @ 54,9% Fe com um cutoff de 20% Fe e tonelagem em base úmida. A classificação como inferido está baseada no espaçamento dos furos em malha de 200m.

Lavra

A Mina da Serra da Farofa é uma operação de mina, que processou cerca de 3Mt de material em 2007, produzindo 2,3Mt de granulado, Sinter Feed e Pellet Feed. As operação de lavra incluem sondagem, detonação, carregamento e transporte 6 dias por semana. A mina é operada com empregados e equipamentos próprios da AVG e também com uma empresa de mineração contratada.

Metalurgia e Processamento

A planta de beneficiamento está localizada na mina e tem uma capacidade de produção de 2,4 Mt. A unidade de beneficiamento consiste das seguintes operações:

• Britagem Primária; • Peneiramento Primário; • Britagem Secundária; • Peneiramento Secundário; • Concentração em Espirais;

• Concentração Magnética de Alta Intensidade (“WHIMS”); • Armazenamento; e

• Embarque.

Os produtos primários são sinter feed e minério granulado. Uma pequena planta trabalha em paralelo com esta unidade, tratando somente os finos estocados na Mina, de operações passadas, para produzir granulado e sinter feed, com uma taxa de produção média de 200 tph.

Meio Ambiente

Uma Unidade de Armazenamento de Rejeitos (“UAR”) e um Depósito de Rochas Estéreis estão a leste da rodovia BR 381/MG e à norte da mina.

A UAR é suficiente para a atual vida útil da mina. Para a expansão planejada pela MMX, será necessário construir outra barragem numa área próxima à mina. A terra terá de ser adquirida e a licença ambiental aprovada. É esperado que tais procedimentos estejam completos em 2008.

Recomendações

A SRK recomenda o seguinte para o prosseguimento do Projeto Serra da Farofa:

• Continuidade da campanha de sondagem para fechamento de malha e pesquisa exploratória;

• Inicio do programa de QA/QC para a análise de amostras;

• Amostragem da profundidade total dos testemunhos nos novos furos e dos intervalos não-amostrados nos testemunhos existentes;

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MMX Mineração e Metálicos S.A. IV Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

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• Conduzir testes de gravidade específica (densidade), especialmente nas pilhas de finos e perseguindo o estabelecimento de uma correlação entre o conteúdo de ferro e a densidade para futuras estimativas de recursos, e

(11)

MMX Mineração e Metálicos S.A. 1-1 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

1

Introdução

(Item 4)

A SRK Consulting (US), Inc., (“SRK”) foi contratada pela Mineração e Metálicos S.A. (“MMX”) para preparar um Relatório Técnico de acordo com o Instrumento Nacional 43-101 (“NI 43-101”) da Canadian Securities Administrators (“CSA”) para o Projeto de Ferro da Serra da Farofa (o “Projeto”) controlado pela AVG Mineração S.A. (“AVG”), uma subsidiária 100% controlada pela MMX. As regras NI 43-101 foram usadas para se formatar este relatório. Este relatório é preparado usando-se as Melhores Práticas e Diretrizes para se reportar (“Best

Practices and Reporting Guidelines”) aceitas pela indústria e pelo Instituto Canadense de

Mineração, Metalurgia e Petróleo (Canadian Institute of Mining, Metallurgy and Petroleum – “CIM”), para a divulgação de informações de pesquisa mineral, assim como as regulamentações revisadas na NI 43-101 (Padrões para a Divulgação de Projetos Minerais), o Compêndio de Política 43-101CP da CSA e dos Padrões de Definição da CIM para Recursos e Reservas Minerais (11 de Dezembro, 2005).

O contrato de compra com a AVG para se adquirir 100% das ações da AVG e tornar a AVG uma subsidiária totalmente pertencente à MMX foi anunciado pela MMX em 13 de Dezembro de 2007 (MMX, 20007). Está em processo de planejamento, pela MMX, uma expansão das operações de lavra e da planta de beneficiamento.

O Projeto está localizado na área da Serra Azul, no estado de Minas Gerais, Brasil, perto da cidade de Igarapé, a cerca de 60 km sudoeste de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais. O Projeto consiste de uma operação de lavra e uma planta de beneficiamento para a produção de granulado, sinter feed e pellet feed.

Certos termos usados neste sumário executivo estão definidos no corpo do Relatório Técnico e no Glossário, na Seção 21.

1.1 Termos de Referência e Objetivo do Relatório

Este Relatório Técnico pode ser usado pela MMX para adicional desenvolvimento do Projeto, provendo uma auditoria da estimativa dos recursos minerais, classificação dos recursos de acordo com o sistema de classificação da CIM e uma avaliação do Projeto.

A MMX também pode usar este Relatório Técnico para qualquer propósito legal que o mesmo seja necessário. Este Relatório Técnico foi preparado em concordância com as diretrizes encontradas nos Padrões para Divulgação de Projetos Minerais NI 43-101 (NI 43-101 Standards

of Disclosure for Mineral Projects).

1.2 Confiança de Outros Especialistas

(Item 5)

A opinião da SRK contida aqui é baseada nas informações fornecidas à SRK pela MMX no curso das investigações da SRK como descrito na Seção 1.2, que reflete várias condições técnicas e econômicas e o tempo de escrita.

A SRK revisou certos materiais relativos a um limitado volume de correspondências, mapas pertinentes e contratos, para verificar a validade e titularidade das concessões de lavra. Todavia a SRK não conduziu uma revisão em profundidade dos títulos minerais e titularidade, consequentemente, nenhuma opinião será expressa pela SRK neste assunto.

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 1-2 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

A SRK é de opinião que a informação concernente às propriedades apresentadas neste relatório ( produzidos ou não pela SRK), descrevem adequadamente as propriedades em todos os aspectos materiais.

1.2.1 Fontes de Informação

A informação técnica sobre a qual este Relatório Técnico é baseado representa uma compilação do trabalho realizado por várias empresas de consultoria independentes.

Os estudos e referências adicionais para este Relatório Técnico estão listados na Seção 20. A SRK fez uma revisão dos dados do Projeto e incorporou outros resultados, com comentários apropriados e ajustes se necessários, na preparação deste Relatório Técnico.

Os autores revisaram os dados providos pela MMX incluindo cópias impressas e arquivo digitais localizados no Projeto e nos escritórios da MMX no Brasil. Discussões sobre a geologia e os processos de estimativa de recursos foram conduzidas com o corpo técnico da AVG e MMX. O banco de dados da sondagem foi preparado pela MMX e verificado pela SRK.

Leah Mach é a Pessoa Qualificada (Qualified Person) como definido pela NI 43-101.

1.3 Litígio

Relevante

Como parte da auditoria na aquisição da AVG, a MMX determinou que existem algumas pendências de pagamentos de impostos e outros litígios relativos à companhia. A MMX informou à SRK que tais pendências e litígios não são materiais para o projeto.

1.4 Qualificação dos Consultores (SRK)

O Grupo SRK compreende um corpo técnico de 650 profissionais, oferecendo especialistas num extenso leque de disciplinas da engenharia de recursos. A independência do Grupo SRK é assegurada pelo fato de não possuir participação em nenhum projeto e que sua propriedade é somente do seu corpo técnico. Isto permite à SRK prover a seus clientes recomendações objetivas e livres de interesse sobre questões de julgamento crucial. A SRK tem um registro comprovado de acompanhamento de avaliações independentes de recursos e reservas minerais, avaliações de projetos e auditorias, relatórios técnicos e avaliações independentes de viabilidades técnicas, com padrões confiáveis (bankable), em nome de empresas de exploração mineral e de mineração e de instituições financeiras ao redor do mundo. O Grupo SRK também trabalhou com um grande número de grandes empresas de mineração internacionais e seus projetos, fornecendo serviços de consultoria na indústria mineral.

Este relatório foi preparado baseado em uma revisão técnica e econômica realizada pela equipe do grupo SRK em Denver, filial nos EUA. Estes consultores são especialistas nas áreas de: geologia exploratória, classificação e estimativa de recursos e reservas minerais, mineração a céu aberto, processamento mineral e economia mineral.

A SRK ou nenhum de seus empregados e associados que participaram da preparação deste relatório, têm qualquer interesse ou benefício na MMX ou em seus ativos. Será pago à SRK honorários por este trabalho, de acordo com as práticas normais de consultoria profissional. Os indivíduos que contribuíram neste relatório técnico, os quais estão listados abaixo, possuem extensa experiência na indústria mineral e são membros efetivos de instituições profissionais apropriadas. A Sra. Leah Mach é a Pessoa Qualificada (Qualified Person) responsável por toda a

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 1-3 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

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preparação deste Relatório Técnico.. Leah Mach é a Pessoa Qualificada por todas as seções deste Relatório Técnico.

As pessoas chave do Projeto que contribuíram para este relatório estão listadas na Tabela 1.4.1. Os Formulários de Certificação dos Autores são apresentados no Apêndice A.

Tabela 1.4.1: Pessoas Chave da SRK no Projeto

Nome Responsabilidade

Leah Mach Geologia, Recursos

George Borinski Meio Ambiente, Permissões Sten Johannson Metalurgia, Processamento

Dorinda Bair Geologia

1.4.1 Visita ao Local

Leah Mach, uma Pessoa Qualificada para este projeto fez a visita ao local da propriedade em 27 de Junho de 2007 e 2 de Outubro de 2007. Sten Johannson e George Borinski, colaboradores para este projeto, também visitaram o local em 2 de Outubro de 2007. Dorinda Bair, colaboradora neste projeto, visitou o local em 7 de Janeiro de 2008. As visitas ao local do projeto consistiram de revisão dos testemunhos de sondagem, da sua descrição e dos procedimentos de amostragem, visita à mina e observação das operações e tipos de produtos, além de visita geral à propriedade para se ver as instalações de barragem de rejeito e depósito de estéril. O Sr. Johansson também visitou a planta de beneficiamento.

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-1 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

2

Descrição e Localização da Propriedade

(Item 6)

2.1 Localização da Propriedade

O Projeto Serra da Farofa está localizado a aproximadamente 60 km sudoeste de Belo Horizonte, e aproximadamente 560 km noroeste do Rio de janeiro, no estado de Minas Gerais, Brasil (Figura 2-1). O Projeto consiste de duas licenças contíguas na área da Serra da Farofa no lineamento da Serra Azul, localizado próximo à cidade de Igarapé, na porção sudoeste do Quadrilátero Ferrífero. Ambas as licenças se encontram entre 20°00’S e 20°12’S e entre 44°26’W e 44°28’W (Figura 2-2). O Projeto Serra da Farofa se encontra nos municípios de Brumadinho, Igarapé e São Joaquim Bicas.

2.2 Títulos

Minerais

Os direitos minerais no Brasil são governados pelo Código de Mineração e regras adicionais emitidas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral do Brasil (“DNPM”), que é uma agência governamental que controla as atividades de mineração em todo o país. Cada requerimento para pesquisa exploratória ou Alvará de Pesquisa é representado por um processo mineral submetido ao DNPM. Até este momento, a AVG não tem nenhum processo mineral submetido ao DNPM para exame ou aprovação.

A AVG controla um número Alvará de Pesquisa e Lavra na área da Serra Azul, mas somente dois são objetos deste relatório. O recobrimento territorial do Projeto consiste da Concessão de Lavra 801.908/68 e Alvará de Pesquisa 5182/58, compreendendo um total de 426,66ha. Estas permissões são mostradas na Figura 2-3 e listadas na Tabela 2.2.1. A Concessão de Lavra License 801.908/68 se encontra na área chamada de Serra da Farofa e o Alvará de Pesquisa 5182/58 se encontra na área chamada Grota Moinho do Messias. Neste relatório, estas duas áreas serão referidas como Serra da Farofa.

O proprietário destas duas licenças é a Companhia de Mineração Serra da Farofa (“CEFAR”). A AVG tem um contrato de arrendamento de 25 anos (Arrendamento Mineral 2.355/79) com a CEFAR, o qual foi iniciado em 1 de Janeiro de 1996. Este arrendamento permita à AVG lavrar uma área de 351,8164ha da Concessão de Lavra para minério de ferro e manganês, e realizar a pesquisa geológica no Alvará de pesquisa. A legislação mineral brasileira permite aos donos dos Alvarás de Pesquisa e Concessões de Lavra, vender ou transferir, total ou parcialmente, estas licenças para uma terceira parte, com a aprovação do DNPM. A AVG tem um contrato de arrendamento com a Mineradora Minas Gerais Ltda. (“Minerminas”) que permita à Minerminas lavrar a porção oeste da Concessão de Lavra, numa área de 199,9568ha. Atualmente, existe um requerimento para a subdivisão da área originalmente recoberta pelo direito mineral, que irá reduzir a licença da AVG para 151,8590ha na porção oriental da licença. O remanescentes 199,9568ha na porção oeste serão arrendados à Minerminas.

A SRK revisou documentos, mapas pertinentes e contrato relativos à validação da situação territorial e titularidade dos direitos minerais para as propriedades pertencentes à AVG.

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-2 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

Tabela 2.2.1: Direitos minerais da Mina AVG

Direito Proprietário Localização* Mineral(s) Área (ha) Concessão

Tempo de Validade 801.908/68 Cia. de Mineração Serra da Farofa - CEFAR Igarapé, Brumadinho e

São Joaquim de Bicas Ferro 351.8164 Lavra Não Aplicável

5182/58

Cia. de Mineração Serra da Farofa -

CEFAR Brumadinho Ferro 74.7 Pesquisa

Geológica Não Aplicável *Cidade ou Distrito

2.3 Perícias

As concessões minerais no Brasil são documentais, não havendo necessidade da locação no terreno de marcos ou demarcações. A documentação inclui as descrições dos limites da Concessão no Sistema de Coordenadas Geográfico utilizando o Datum Provisional da América do Sul 1959.

O levantamento territorial relacionados às licenças ambientais e as negociações de terra são realizados por topógrafos profissionais usando um GPS diferencial. Este trabalho foi realizado em UTM (Universal Transverse Mercator), Zona K23SW, usando SAD-69.

2.4 Royalties, Acordos e Ônus

Em 13 de Dezembro de 2007, a MMX anunciou (MMX, 2007) que foi feito um contrato de compra com a AVG, para a aquisição de 100% das ações da AVG e tornando a AVG uma subsidiária totalmente pertencente à MMX. O preço de compra é de US$224 milhões, que podem ser acrescidos de um valor de até US$50 milhões, sujeito a obtenção das licenças ambientais necessárias para certos direitos minerais. O primeiro pagamento de US$44 milhões foi pago e quatro pagamentos adicionais serão feitos anualmente em 30 de Agosto nos próximos quatro anos.

No arrendamento para a Concessão de Lavra 801.908/68, a CEFAR teve garantido o direito de lavrar, por si mesma ou por terceiros, uma parte da área arrendada com o propósito de extrair um mínimo de 10.000 t de minério por mês. De acordo com informação verbal da AVG, a CEFAR não tem exercido este direito. O contrato também autoriza livre acesso para a área de arrendamento de sua propriedade. O arrendamento tem uma provisão que permite à AVG o direito de lavrar metade da licença da área da Grota do Moinho do Messias, uma vez que a Concessão de lavra seja concedida pelo DNPM. A outra metade pode ser minerada pela CEFAR ou outra parte designada por ela. O citado acordo de arrendamento será objeto de um contrato em separado entre as partes, com termos e condições similares à citadas no contrato existente. A taxa, Compensação Financeira para a Exploração de Recursos Minerais (“CFEM”), é devida sobre as vendas de minerais brutos ou processados e produtos de ferro produzidos na Serra da Farofa.

2.5 Passivos e Licenças Ambientais

2.5.1 Passivos Ambientais

A AVG assinou uma versão final de um Termo de Acordo de Conduta (TAC) com o Ministério Público Geral do Estado em 15/05/07 como resultado de uma Ação Civil Pública 003/2004, iniciada pelo Ministério Público de Itabirito, Minas Gerais, assim como de um procedimento administrativo 01/2003, no Distrito Judicial de Belo Vale, Minas Gerais. Os procedimentos

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-3 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

argüiam sobre possíveis danos ambientais provenientes da explotação mineral sem a autorização necessária das agências públicas. A AVG prometeu pagar uma multa no total de R$7,000.00, em favor da Associação do Patrimônio Histórico Artístico e Ambiental de Belo Vale – APHAA-BV, como uma medida compensatória por danos irreparáveis causados ao meio ambiente como resultado de haver conduzido explotação mineral sem licenciamento ambiental.

2.5.2 Passivos Ambientais Potenciais

A AVG é arrendatário do direito mineral identificado no processo do DNPM 801.908/68, abrangendo uma área total de 351,96ha. Existe um requerimento para a subdivisão da licença pela qual a área de lavra da AVG deverá ser reduzida para 151.85ha. Existe também um contrato de arrendamento entre a AVG e a Minerminas, que permite à Minerminas lavrar a porção oeste remanescente, numa área de 199,95ha. O DNPM ainda não apreciou este requerimento para subdivisão. Um protocolo para uma Licença de Instalação foi submetido pela Minerminas à Fundação Estadual do Meio Ambiente (“FEAM”), incluindo uma declaração do DNPM certificando a petição para a subdivisão. Neste meio tempo, a responsabilidade sobre a área total se mantém com a AVG, como está listado nos registros como atual arrendatário dos diretos minerais. Desta forma, exista a possibilidade da AVG ser co-responsável pela degradação das áreas que foram mineradas pela Minerminas na licença. Não é possível estabelecer-se o exato valor do passivo existente, esta quantificação irá depender de uma análise técnica da possível área degradada.

Existem duas notificações de violações emitidas pela FEAM para o descarte de rejeitos pelos dutos até a barragem de rejeito B2 e para a disposição de rejeitos na área da mina sem a licença apropriada. Moções estão sendo enviadas para a FEAM para reconsideração e as decisões estão pendentes. Se a AVG for considerada responsável, as multas devem ser de R$54.000 e R$11.700, respectivamente.

2.6 Licenças

2.6.1 Alvarás de Pesquisa

A legislação mineral brasileira dita que o proprietário de um Alvará de Pesquisa deve pagar uma taxa anual ao DNPM baseada no número de hectares do alvará, pagar todas as despesas relacionadas às inspeções do DNPM no local do Alvará e deve submeter um relatório dos trabalhos de pesquisa exploratória ao DNPM antes da data de expiração do alvará. O detalhamento das obrigações está listado na Tabela 2.6.1.1.

Tabela 2.6.1.1: Compensações Financeiras dos donos de Alvarás de Pesquisa Brasileiros

Regra Descrição

Lei Correspondente Aplicável

Pagamento da Taxa Anual ao DNPM Os proprietários de direitos minerais devem pagar ao DNPM a Taxa Anual por Hectare (TAH) até o final dos trabalhos de pesquisa exploratória. A TAH é devida no montante de (i) R$1,55 por hectare, durante todo o tempo da efetiva autorização no seu prazo original e (ii) R$2,00 por hectare, se o prazo da autorização já foi estendido. No caso de falha o DNPM pode determinas penalidades. Se as penalidades não forem integralmente pagas, o DNPM pode vir a cancelar o Alvará de Pesquisa.

Código de Mineração, Artigo 20..

Pagamento das despesas do DNPM relacionadas com inspeções.

Os proprietários de direitos minerais devem ser responsáveis pelas despesas incorridas pelo DNPM com inspeções na área de pesquisa.

Código de

Mineração, artigo 26, 4º parágrafo. Relatório Final de Pesquisa Antes da data de expiração da autorização, o dono do direito

mineral deve submeter ao DNPM o relatório final de pesquisa.

Mining Code, article 22, V.

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-4 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

A conformidade com as obrigações mencionadas acima é essencial para o proprietário dos direitos minerais manterem estes direitos em boa situação, de acordo com as leis aplicáveis. O proprietário de uma Concessão de lavra deve também cumprir com regras específicas de acordo com a legislação mineral brasileira. Estas incluem uma taxa chamada de Compensação Financeira pela Explotação de Recursos Minerais (CFEM), que é baseada no tipo de substância e calculada sobre as vendas de minerais brutos os processados. O dono da permissão também deve compensar financeiramente o proprietário dos direitos superficiais e encaminhar ao DNPM um relatório anual descrevendo a produção durante o ano precedente. Este relatório deve ser recebido até 15 de Março de cada ano. O detalhamento destas obrigações está listado na Tabela 2.6.1.2.

Tabela 2.6.1.2: Compensações Financeiras das Operações de Lavra Brasileiras

Regra Descrição

Lei Correspondente Aplicável

Pagamento da CFEM Os mineradores devem pagar uma taxa chamada Compensação Financeira pela Explotação de Recursos Minerais (CFEM), devida sobre as vendas de minerais brutos ou processados, com taxa de (i) 3% (três por cento) para minérios de manganês, potássio, salitre e alumínio (ii) 2% (dois por cento) para ferro, fertilizantes, carvão e outras substâncias minerais; (iii) 1% (um por cento) para ouro; e (iv) 0,2% (zero vírgula dois por cento) para pedras preciosas, gemas, carbonatos e metais preciosos. De acordo com o Ato n 439 do DNPM, artigo 2, qualquer descumprimento tornará a parte inpedida de requerer (i) para a extensão do prazo do Alvará de Pesquisa; (ii) para a interrupção temporária da explotação, (iii) para a aprovação pelo DNPM de fusões e aquisições da empresa, assim como da venda e transferência dos direitos minerais.

Lei Federal n.7.990, artigos 1 e 6.

Decreto n. 01*, artigo 15.

Lei Federal n.8.001.

Compensação do Superficiário O minerado deve também pagar a pessoa dona da área superficial uma compensação de 50% (cinquenta por cento) do montante da CFEM.

Código de Mineração, artigo 11, item “b”.

Relatório Anual de Lavra O minerador deve também apresentar ao DNPM, todo ano, até 15 de Março, um Relatório Anual de lavra. O mencionado relatório deve descrever todos os aspectos cruciais relativos a explotação durante o respectivo ano. No caso do relatório não ser apresentado, o DNPM pode impor penalidades.

Código de Mineração, artigo 47, XVI e artigo 50.

2.6.2 Processo de Licenciamento Ambiental

Como requerido pela Política Nacional Brasileira de Meio Ambiente, estabelecida em 31 de Agosto de 1981 pela Lei Federal n.6.938, todas as atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras são objeto de um processo de licenciamento ambiental. As regras relativas aos procedimentos de licenciamento estão estabelecidas pela resolução n.237 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”), em 19 de Dezembro de 1997. A agência reguladora determina as condições, limites e medidas para o controle e uso dos recursos naturais e as licenças de instalação e implementação do projeto. A licença é emitida por agências federais, estaduais ou municiais. A autoridade que deve emitir a licença é baseada da extensão territorial do impacto proposto e geralmente segue as regras estabelecidas pela Resolução n237/97 do CONAMA, listada abaixo:

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-5 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

• A entidade federal é responsável pelas atividades de licenciamento, que causam impacto ambiental nacional ou regional (mais do que dois Estados);

• As entidades estaduais e a entidade do Distrito Federal são responsáveis pelas atividades que causam impacto ambiental estadual (dois ou mais municípios); e

• As entidades municipais são responsáveis pelo licenciamento das atividades que causam impacto ambiental local (dentro dos limites municipais).

A licença deve ser emitida em um dos formatos descritos na Tabela 2.6.2.1.

Tabela 2.6.2.1: Estágios do Licenciamento Ambiental em Projetos de Mineração Brasileiros

Licença Descrição

Licença Prévia (LP) Indica a viabilidade ambiental do empreendimento. Aprova a localização e o projeto conceitual. Está sujeita à avaliação do impacto ambiental e de audiências públicas formais.

Licença de instalação (LI) Autoriza o início das obras do projeto. Permite o trabalho de engenharia e está sujeita à apresentação de um plano de controle ambiental, EIA – RIMA, similar ao WBG EAP – Environmental Action Plan americano.

Licença de Operação (LO) Permite o início das operações. É necessário que a empresa evidencie que todos os programas ambientais e sistemas de controle foram integralmente instalados.

Para toda atividade onde o impacto ambiental pode ser considerado significante, um estudo de impacto ambiental prévio e o EIA/RIMA geralmente deve ser apresentado para a apropriada agência ambiental reguladora. Adicionalmente, a devida agência governamental e o proprietário do projeto devem apresentar publicamente toda a informação relativa para municiar as audiências públicas, se necessário, de acordo com a regulamentação de cada localidade.

Com respeito às áreas da Serra da Farofa e Grota Moinho do Messias, os requerimentos já foram apresentados para as apropriadas agências ambientais para o início do licenciamento, com base nas necessidades de expansão da atual planta de beneficiamento e das operações de lavra.

A Tabela 2.6.2.2 lista os dois tipos de projeto e a autoridade governamental que deve emitir a licença, e o estágio atual das licenças.

Tabela 2.6.2.2: Requerimento das Licenças Ambientais para as Áreas da AVG

Projetot Autoridade Fase

Serra da Farofa Fundação Estadual de Meio|Ambiente-Minas Gerais (FEAM/MG)

Licença Operacional

Grota Moinho do Messias Fundação Estadual de Meio|Ambiente-Minas Gerais (FEAM/MG)

Em progresso

* Recentemente estabelecido pelo Decreto n., publicado em 05 de Junho de 2006, as atribuições relativas ao licenciamento ambiental no Estado de Minas Gerais são de responsibilidade da COPAM/MG, intermediada por Câmaras Especializadas, Unidade Regionais Coletivas (URCs), Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAM), Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM, Instituto Estadual do Gerenciamento de Águas – IGAM e o Instituto Estadual Florestal – IEF.

A legislação municipal também deve ser considerada em certas fases, especialmente no licenciamento prévio (“LP”), já que a licença é objeto da aprovação municipal para confirmar a compatibilidade do projeto com a Lei Orgânica e a Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo. Adicionalmente para o processo de licenciamento ambiental e de acordo com as previsões da Resolução n.237/97 do CONAMA, os requerimentos para a fase de licenciamento prévio também incluem::

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 2-6 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

• O assentimento do direito de uso dos recurso hídricos;

• A autorização para a extração florestal (“APEF”) que é requerida nos casos onde exista a mudança no uso do solo ou supressão vegetal, e

• A autorização para supressão vegetal em Áreas de Preservação Permanente (APP) ou em Unidades de Conservação (“UC”) pela Autoridade Ambiental Reguladora.

2.6.3 Confiança da Avaliação

A SRK não revisou as licenças ambientais e minerais e não pode emitir uma opinião sobre as mesmas. A MMX indica que as mesmas estão em concordância com as entidades regulatórias. Os passivos ambientais foram discutidos na Seção 2.5.2.

2.7 Acesso

Superficial

A CEFAR é dona dos direitos superficiais da maior parte da propriedade que recobre os direitos minerais (Figura 2-3). A AVG controla a superfície da porção oeste da Concessão de lavra onde a mina está localizada, através de um contrato de arrendamento.

O acesso ao local é feito por uma estrada particular de acesso à mina e pela rodovia federal BR-381. A rodovia de acesso cruza as terras controladas pela AVG e CEFAR.

2.8 Localização da Mineralização

A mineralização descrita neste relatório está totalmente contida dentro das duas licenças descritas na Seção 2.2. As operações de lavra estão contidas dentro da Concessão de lavra como mostrada na Figura 2-3.

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SRK Job No.: 162703.05

File Name: Figure 2-1.doc Data: 23/01/08 Aprovado: DKB Figura: 2-1

Projeto Serra da Farofa Brasil

Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A

Mapa Geral de Localização do Projeto Serra da Farofa

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SRK Job No.: 162703.05

File Name: Figure 2-2.doc Data: 23/01/08 Aprpovado: DKB Figura: 2-2

Projeto Serra da Farofa Brazil

Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A

Mapa de Localização Local do Projeto Serra da Farofa

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SRK Job No.: 162703.05

File Name: Figure 2-3.doc Data: 23/01/08 Approvado: DKB Figura: 2-3

Projeto Serra da Farofa Brasil

Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A

Titularidade Territorial do Projeto Serra da Farofa

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 3-1 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

3

Acessibilidade, Clima, Recursos Locais,

Infraestrutura e Fisiografia (Item 7)

3.1 Acesso

A propriedade está situada na área da Serra da Farofa no lineamento da Serra Azul, na porção noroeste do Quadrilátero Ferrífero. A grande cidade mais próxima da área do projeto é Belo Horizonte, a capital do estado de Minas Gerais no Brasil. Belo Horizonte tem dois aeroportos, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (“Confins”) em Belo Horizonte possui acesso direto às principais cidade do Brasil e outras capitais da América do Sul, enquanto o Aeroporto da Pampulha oferece vôos para outras cidades do estado de Minas Gerais.

Adicionalmente ao acesso por aeroporto, muitas rodovias importantes conectam Belo Horizonte com outras grandes capitais brasileiras, incluindo São Paulo (584 km), Rio de Janeiro (444 km), Salvador (1.372 km), Brasília (716 km) e Vitória (524 km).

A partir de Belo Horizonte, o acesso à mina é feito pela rodovia federal BR-381, que é também conhecida como Rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo. A estrada de acesso à mina está localizada a 60 km sudoeste de Belo Horizonte na BR-381. Os escritórios administrativos da mina estão a 3 km da BR-381 na estrada de acesso à mina, que é uma estrada não pavimentada em bom estado.

A área da Serra Azul está próxima de dois terminais ferroviários. O mais próximo está localizado a 18 km do local, em Brumadinho. O outro está na cidade de Sarzedo, a 35 km. Ambos estão localizados na região metropolitana de Belo Horizonte. Essa ferrovia provém fácil acesso à rota de transporte para o minério de ferro, até os portos de Sepetiba e Tubarão, assim como ao Porto Açu, que está sendo construído pela MMX.

3.2 Topografia, Elevação e Vegetação

A Serra da Farofa é parte da extensão sudeste da Serra Azul que termina na Serra de Itatiauçú. A Serra da Farofa está localizada no Complexo Central do Brasil, que é uma zona de transição entre os biomas do Cerrado e da mata Atlântica. De acordo com Rizzini (1979), a vegetação de ambos os biomas podem ser achadas no Complexo. Estas incluem vegetação da Mata Atlântica, Floresta Sazonal, Cerrado (Floresta Sclerofila), comunidades higrófilas e área recobertas por clareiras e campos rupestres.

O Projeto está localizado numa estepe, terreno montanhoso onde florestas e vegetação campestre podem ser identificadas. A primeira ocupa os taludes, e sopés das montanhas, ao longo das ravinas, na forma de bolsões nas laterais dos morros ou em trechos alongados de mata galeria. As formações campestres são encontradas nos vales ou nos topos. O terreno recoberto corresponde a uma sucessão ecológica de sub-montanha e semi-decidual para sazonal ou floresta pluvial. Esta floresta é irregularmente distribuída através da área, interceptada por campos abertos com gramíneas nativas ou de pequeno crescimento, resultado de reflorestamento natural de áreas degradadas.

3.3 Clima e Temporada Operacional

De acordo com o sistema de classificação de Köppen, o clima da região é do tipo Cwa, caracterizado por um clima subtropical úmida. Este clima tem verões quentes e úmidos e

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 3-2 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

invernos secos. Na área, existem meses sem nenhuma precipitação medida. A média local de temperatura varia de 25ºC em Janeiro, durante o verão, a 18ºC em agosto, durante o inverno. A precipitação pluviométrica máxima ocorre em Dezembro e Janeiro e varia entre 240 a 320 mm por mês. Maio e Junho são os meses com o valor mínimo de precipitação. Durante estes meses a precipitação é menos do que 60 mm por mês. A precipitação pluviométrica anual excede 1.000 mm. A temporada operacional se dá durante todo o ano.

3.4 Fisiografia

A Serra Azul forma a cabeceira das bacias hidrográficas do Ribeirão São Joaquim (talude sul) e do Rio Manso (talude norte) e da bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. A área do Projeto é drenada por dois córregos, o Córrego Olaria e o Córrego Grande, que são parte da sub-bacia do Ribeirão São Joaquim. A Serra da Farofa tem uma crista proemiente este-oeste, composta por Formações Ferríferas Bandadas (“BIF”) resistentes. A elevação da montanha varia de 1.155m até 1.373m.

3.5 Recursos Locais e Infra-estrutura

A região metropolitana de Belo Horizonte é a terceira maior cidade do Brasil com uma população de 4,4 milhões e recobrindo uma área de aproximadamente 9.460 km2. A área da Serra da Farofa e da área próxima da Serra do Barreiro tem uma população combinada de aproximadamente 30.000 habitantes e está localizada dentro da região metropolitana de Belo Horizonte.

A proximidade do Projeto com o entorno da região metropolitana da capital do estado provém excelentes recursos locais e infra-estrutura, incluindo acesso a um aeroporto internacional, ferrovia e rodovia, assim como acesso à rede de energia, água para processamento e serviços telefônicos.

A região possui serviços de telefonia fixa, telefonia, tornadas disponíveis pelas cinco maiores empresas de comunicação e por alguns pequenos provedores de serviços de internet. Existe também tratamento e distribuição de água sob a responsabilidade da Companhia de Água e Saneamento de Minas Gerais (“COPASA”), uma agência do governo estadual. A Companhia Energética de Minas Gerais(“CEMIG”) também pertencente ao governo provém energia elétrica. A região é servida por uma grande variedade de escolas, universidade, escolas de idiomas, serviços médicos e dentários e uma rede hospitalar bem desenvolvida.

A economia da região é baseada na indústria, com ênfase em mineração, metalurgia e setor automobilístico. Adicionalmente à indústria, as atividades de agricultura e pecuária são partes importantes da economia.. O Turismo é também uma indústria em franco crescimento. Uma grande parte da força de trabalho é composta por mineradores, já que a mineração é uma das principais indústrias na região.

3.5.1 Suprimento de Energia

A energia é obtida de uma subestação localizada à 60 km, em Mateus Leme, e provida pela CEMIG.

3.5.2 Suprimento de Água

A fonte da água industrial para o Projeto é uma captação na área da COPASA, Minas Gerais. A mesma está em operação por mais de dez anos, no reservatório localizado no Córrego Grande,

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situado na Sub-bacia do Rio Manso, na captação denominada 46-Rio Manso e que se estende das cabeceiras da Represa de Rio Manso.

3.5.3 Construções e Instalações Auxiliares

O Projeto inclui as seguintes construções: • Escritórios Administrativos; • Refeitório da Mina;

• Almoxarifado

• Três contêineres usados para estocagem de testemunhos; • Casa de controle dos caminhões;

• Oficina Mecânica;

• Oficina de manutenção da planta; • Planta de Beneficiamento; e • Laboratório.

Adicionalmente a área do Projeto inclui duas Barragens de Estocagem de Rejeito e um depósito de rocha estéril, descritas na Seção 17. A Figura 3-1 é uma fotografia aérea mostrando as barragens de rejeitos, depósito de estéril e a área da mina e a Figura 3-2 mostra a localização geral da planta de beneficiamento e das construções da mina.

3.5.4 Mão de Obra

O Estado de Minas Gerais têm muitos distritos mineiros estabelecidos, com mão de obra local com qualificação para mineração. O Projeto é uma mina em operação está atualmente com seu quadro de pessoal preenchido com os necessários empregados próprios e terceirizados.

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SRK Job No.: 162703.05

File Name: Figure 3-1.doc Data: 23/01/08 Aprovado: DKB Figura: 3-1

Projeto Serra da Farofa Brasil

Fonte: Google Earth

Fotografia Aérea mostrando o Layout da Mina

(27)
(28)

MMX Mineração e Metálicos S.A. 4-1 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

4

Histórico

(Item 8)

4.1 Titularidade

A Companhia de Mineração Serra da Farofa (“CEFAR”) é a proprietária das duas licenças que compreendem o projeto. A AVG tem um contrato de arrendamento de 25 anos com a CEFAR, que foi iniciado em 1 de Janeiro de 1996 ( Processo DNPM No. 801.908/68). Antes da AVG, o projeto foi desenvolvido pela Mineração Prima S.A. (“MIPRISA”) e a Engenharia e Construções S.A. (“CONVAP”). Ambas estas companhias trabalharam sob contratos de arrendamento com o dono da propriedade. Em 1992, a AVG se tornou responsável pelas operações de lavra e britagem do projeto, sucedendo a Mineração Serra da Farofa, uma subsidiária da Itaminas Comércio de Minérios S.A. (“Itaminas”).

A AVG negociou um arrendamento de 25 anos com a CEFAR para ter um acordo de longo prazo, justificando o investimento necessário na expansão com a incorporação de moderna tecnologia. Outro contrato de arrendamento recobre a área da Grota Moinho do Messias fornecendo à AVG uma excelente oportunidade de pesquisa exploratória para o potencial aumento dos recursos, que podem ser utilizados nas instalações existentes.

4.2 Pesquisa Geológica e Desenvolvimento Passados

A mineração de ferro no Quadrilátero Ferrífero começou no século dezenove com muitos produtores de pequena escala. Os depósitos de itabiritos foram desenvolvidos na Mina de Pau de Vinho e de hematita na área da Mineração Esperança. Ambas estas áreas estão localizadas próximas aos depósitos da Serra da Farofa e Grota Moinho do Messias e atualmente não estão em operação.

O primeiro mapeamento geológico na área faz parte de uma parceria entre o DNPM do Brasil e o

United States Geological Survey (“USGS”). O artigo resultando, de Dorr et al (1961), foi

publicado tanto em português quanto em inglês e tem sido usado extensivamente no Quadrilátero Ferrífero com embasamento para os depósitos de ferro. O potencial econômico da área foi reavaliado pela Sociedade Mineração da Trindade (“Samitri”) durante o mesmo ano (1961), através de um acordo entre o DNPM e o USGS.

Trabalhos de mineração de pequena escala na área da Serra da Farofa foram primeiramente iniciados pela CONVAP e MIPRISA no início dos anos de 1980. Eles produziram minério granulado a partir de ocorrências de ferro. Uma reavaliação geológica foi feita pela Itaminas em 1986. Eles desenvolveram paulatinamente maiores operações de lavra, tanto a CONVAP quanto a MIPRISA, continuando este trabalho até os anos de 1990.

Em 1992, a AVG iniciou sua operação do Projeto e em 1996 assinou um contrato de arrendamento de longo prazo com a CEFAR. Em 2000, a AVG completou um no estudo geológico. Antes de 2002, os finos produzidos pelo processo da planta (<9.0mm) eram estocados. Com o atual mercado favorável do aço, incremento da tecnologia e desenvolvimento da logística, a AVG está atualmente processando os finos em sinter feed. O Projeto atualmente recupera produtos granulado, sinter e pellet feed das suas operações.

Em 2007, a AVG compilou todas as informações geológicas anteriores no atual banco de dados. Esta informação, vinda principalmente de relatórios antigos, incluíram um total de 33 furos, 26 galerias exploratórias e 10 poços exploratórios. Por causa da falta de um bom levantamento destes dados exploratórios, a maioria dos mesmos foi excluído do banco de dados dos recursos.

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Como a maioria das minas de ferro de pequenos mineradores no Brasil, a AVG não tinha um extensivo programa de pesquisa geológica. A MMX, como proprietária da AVG, está agora gerenciando o projeto e tem implementado um agressivo programa de pesquisa exploratória e desenvolvimento. Isto inclui sondagem, mapeamento, amostragem, estimativa de recursos, otimização de cava, estimativa de reservas e avaliação de processo, usando as melhores práticas da indústria.

4.3 Estimativa Histórica de Recursos Minerais

Não existe nenhuma estimativa de recursos minerais histórica para o Projeto.

4.4 Produção

Histórica

A produção de 2004 a 2007 está listada na Tabela 4.4.1.

Tabela 4.4.1: Produção Histórica do Projeto

Produto

Ano Toneladas Processadas Granulado Sinter Feed Pellet Feed Total

2004 1.778.074 541.663 460.392 167.020 1.169.075 2005 2.118.225 528.251 633.350 391.951 1.553.551

2006 2.351.555 419.905 688.847 520.092 1.628.845

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5

Contexto Geológico

(Item 9)

5.1 Geologia

Regional

A área do Projeto se encontra dentro do Quadrilátero Ferrífero, perto de Belo Horizonte, Minais, Brasil. A geologia do Quadrilátero Ferrífero tem sido estudada desde o século XVIII e é uma das mais importantes províncias metalogenéticas do mundo. As litologias perto de Belo Horizonte são parte do Supergurpo Minas, que incluem os Grupos Caraça, Itabira e Piracicaba. Esta área é conhecida pelos seus depósitos de BIF.

As rochas no Supergrupo Minas são dominadas por rochas metassedimentares supracrustais e rochas metavulcânicas. Rochas intrusivas são raramente encontradas na área. Quando presentes, elas consistem de diques e sills básicos com mais do que 1 m de espessura. O metamorfismo regional atingiu a fácies xisto verde durante múltiplos estágios de deformação. A coluna estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero é mostrada na Figura 5-1.

5.2 Geologia

Local

A geologia local é dividida em três grupos: os Grupos Caraça, Itabira e Piracicaba. Localmente a estratigrafia está invertida como resultado de um evento deformacional D1 (Alkmim and

Marshak, 1988) com o Grupo Caraça recobrindo o Grupo Itabira mais novo, que por sua vez está recobrindo o Grupo Piracicaba, ainda mais novo.

O Grupo Caraça está representado por rochas filíticas de tonalidade marrom da Formação Batatal. Estas rochas estão alteradas e muito friáveis, e ocorrem na porção sul da área de estudo. Sua principal foliação é paralela ao bandamento composicional com uma atitude média de N55°E, 30°SE. A Formação Batatal está recoberta pela Formação Cauê do Grupo Itabira. Este contato está nítido e é descrito como um contato tectônico com uma atitude média de N50°E, 55°SE. O contato entre a Formação Cauê e a Formação Batatal, mergulha cerca de 40°S. Localmente, a espessura da Formação Batatal é estimada em 25 m, baseado nas intersecções de furos no local.

A mais abundante litologia encontrada na área é o Grupo Itabira. Aqui, o Grupo Itabira é representado por duas formações:

• A Formação Cauê, com suas unidades de BIF; e

• A Formação Gandarela, consistindo de dolomitos altamente alterados.

A Formação Cauê é composta por itabiritos friáveis, semi-compactos e compactos. Osd itabiritos friáveis tem alto teros de Fe e os itabiritos semi-compactos tem um teor de Fe menor do que 40%. Pequenas concetrações de hematita compacta tem uma ocorrência restrita, concentradas ao longo do strike da foliação principal, com médias N50°E, 30-40°SE. Os itabiritos compactos estão presentes em duas formas: silicificados e não-silicificados, dependendo do grau de alteração hidrotermal. Nos itabiritos silicificados, o bandamento, quando presente, está completamente obliterado e a rocha é muito dura. Geralmente os itabiritos silicificados têm uma ocorrência restrita associada com zonas de fratura e tem contatos nítidos com o itabirito friável. Dentro dos itabiritos, existem lentes de hematita cinza compacta com intercalações friáveis. Parte das Formações Ferríferas Cauê é recoberta por cangas lataríticas (Dorr et al 1961). A canga laterítica é composta de material coluvial formado de material itabirítico e hematítico cimentado por goetita. Texturalmente, a canga tem um aspecto de brecha por causa dos

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fragmentos angulares. Estes fragmentos variam em tamanho de milímetros a decímetros. Usualmente, a canga é porosa, coerente e bastante resistente ao intemperismo. A Formação Cauê forma localmente cristas por causa da resitência da canga.

A Formação Gandarela ocorre imediatamente acima da Formação Cauê e é composta de dolomitos friáveis, finamente bandados e altamente alterados. O contato entre a Formação Gandarela e a Formação Cauê com a Formação Batatal é sub-paralelo e também aparenta ser tectônico com um mergulho médio de 30°S.

A Formação Cercadinho do Grupo Piracicaba aflora no talude norte da montanha, abaixo do Grupo Itabira. Próximo ao contato com o Grupo Itabira, a Formação Cercadinho contém quartzitos com quartzo ferruginoso friável e quartzo sacaroidal. Este contato é tectônizado e interpretado como uma zona de falha. O quartzito abaixo da zona de falha contém níveis centimétricos de filito cinza. O Grupo Piracicaba tem uma espessura aparente de mais de 60 m na área do Projeto.

Veios de quartzo variando em tamanho de centímetros a muitos metros são observados na área do Projeto. Estes veios são cataclasados e boudinados e o quartzo tem textura sacaroidal.

5.2.1 Alteração

A alteração na área é descrita como intensa silicificação dos itabiritos compactos resultante de atividade hidrotermal.

5.2.2 Estrutural

A área do projeto é caracterizada por um antiforme vergindo para norte, onde o flanco superior foi completamente erodido, restando somente o flanco inferior invertido.

Como resultado de numerosos episódios deformacionais, o bandamento é raramente observado e somente nos quartzitos e filitos da Formação Cercadinho. Todavia, a foliação principal, Sn é bem

desenvolvida em todas as litologias locais. O mergulho da foliação varia de norte para sul, com aproximadamente 30 a 40°S no norteie mais do que 70°S no sul. Isto sugere que o Projeto está localizado no flanco invertido de um alticlínio isoclinal com vergência para o norte. Em pequena escala, dobras assiméticas com amplitudes de escala centimétrica a métrica são observadas na área da cava onde cataclasitos também são observados. Estas dobras são tipicamente apertadas com eixos E-W. Dobramento intenso é observado na BIF, frequentemente obliterando as estruturas primárias. A Figura 5-2 mostra este tipo de dobra.

Como discutido na Seção 5.2, os contatos entre as formações são interpretados como tectônicos e relacionados a zonas de empurrão. Falhas normais também são observadas ao longo dos contatos com diferentes formações ferríferas.

5.2.3 Metamorfismo

O metamorfismo identificado na área do Projeto é relacionado à colisão continental durante a Orogênese Transamazônica. O grau metamórfico no Quadrilátero Ferrífero aumenta de oeste para leste e foi descrito por Dorr (1969). As rochas das porções oeste e central alcançam a fácies xisto verde, enquanto que as mesmas a leste alcançam a fácies almandina-anfibolito. Na Serra do Curral, o metamorfismo na fácies xisto verde é predominante.

O itabirito é uma rocha altamente deformada com uma composição derivada de processos tectônicos e metamórficos. Pequenos núcleos preservados de magnetita no interior dos cristais

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MMX Mineração e Metálicos S.A. 5-3 Projeto AVG Relatório Técnico NI 43-101

de hematita sugerem que a maior parte destas rochas foi oxidada por soluções hidrotermais durante os processos deformacionais. Os minerais mais comuns nas BIF, além do quartzo, são siderita, ankerita, dolomita ferruginosa, magnetita, martita e localmente clorita. A martita é um produto de alteração da magnetita e ankerita e é comumente um mineral secundário.

5.3 Geologia do Projeto

Dentro da área da cava, a geologia é dominada por três formações. Da mais velha para a mais nova, existem as Formações Batatal, Cauê e Cercadinho. A geologia da cava é mostrada na Figura 5-3, a Figura 5-4 mostra uma seção vertical geral da área. A Formação Batatal foi empurrada pela Formação Cauê mais nova, a qual foi empurrada sobre a mais nova ainda Formação Cercadinho. O depósito é cortado uma zona de falha rúptil de alto ângulo e num lineamento noroeste que aparenta estar associado a um lineamento de falhas nordeste, mais novo. A cava se estende ao longo da direção NE - SW (aproximadamente 300°) por 1,6 km. Do norte para o sul a cava varia em extensão de 0,6 a 0,2 km e está orientado paralelamente ao limites da licença.

As feições estruturais dominantes consistem de uma foliação Sn , planos de fratura e eixos de

dobras menores. A foliação é o elemento planar mais presente das rochas na área mapeada. É definida pela orientação preferencial dos minerais das rochas, especialmente os itabiritos enriquecidos e pelo bandamento composicional. A foliação Sn tem direção NW-SE e mergulha

tanto para NE quanto SW sugerindo a presença de uma grande dobra. Eixos de dobras parasíticas tipicamente tendem de 150º a 200º.

Planos de fraturas bem definidos são encontrados tanto nos itabiritos friáveis quanto nos itabiritos compactos. São tipicamente mais proeminentes nos itabiritos compactos. Os planos de fratura têm duas orientações predominantes. Uma de direção NW e mergulhando para NE e outra de direção NNE e mergulhando para SE. Estas fábricas frequentemente hospedam zonas de falhas com áreas de significante enriquecimento de ferro.

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SRK Job No.: 162703.05

File Name: Figure 5-1.doc Data: 23/01/08 Aprovado: DKB Figura: 5-1

Projeto Serra da Farofa Brasil

Fonte: Alkmim & Marshak (1998)

Coluna Estratigráfica de Quadrilétero Ferrífero

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SRK Job No.: 162703.05

File Name: Figure 5-2.doc Data: 23/01/08 Aprovado: DKB Figura: 5-2

Projeto Serra da Farofa Brasil

Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A

Dobra na Formação Ferrífera com Eixo E-W e Plunge 30E

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SRK Job No.: 162703.05

File Name: Figure 5-4.doc Data: 23/01/08 Aprovado: DKB Figura: 5-4

Projeto Serra da Farofa Brasil

Fonte: MMX Mineração e Metálicos S.A

Seção Esquemática Típica Estrutural e Geologia

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