EN
EN
GE
GE
NH
NH
A
A
RIA
RIA
ME
ME
CÂ
CÂ
NI
NI
CA
CA
ACULDADE
ACULDADE
ANÁLISE DE FALHAS
ANÁLISE DE FALHAS
ACULDADE
O objetivo principal da análise de falhas é o de
O objetivo principal da análise de falhas é o de
evitar novas falhas
evitar novas falhas. A
. A
falha é um termo geral utilizado para indicar que um componente se tornou
falha é um termo geral utilizado para indicar que um componente se tornou
completamente inoperante, continua operante mas se tornou incapaz de
completamente inoperante, continua operante mas se tornou incapaz de
desempenhar satisfatoriamente a sua função ou está seriamente
desempenhar satisfatoriamente a sua função ou está seriamente
comprometido a ponto de se tornar inseguro para o seu uso contínuo.
comprometido a ponto de se tornar inseguro para o seu uso contínuo.
Analisar uma falha é
Analisar uma falha é
interpretar as características
interpretar as características de um sistema ou
de um sistema ou
componente deteriorado para se determinar por que ele já não mais
componente deteriorado para se determinar por que ele já não mais
executa a sua função com segurança.
executa a sua função com segurança.
As falhas em componentes
As falhas em componentes
podem colocar vidas humanas em risco
podem colocar vidas humanas em risco,,
ocasionar perdas econômicas e interferir na disponibilidade de produtos e
ocasionar perdas econômicas e interferir na disponibilidade de produtos e
serviço.
serviço. Apesar das causas das falhas e o comportamento
Apesar das causas das falhas e o comportamento dos materiais
dos materiais
serem conhecidos, a sua prevenção não é fácil
serem conhecidos, a sua prevenção não é fácil de se garantir. Por isso, as
de se garantir. Por isso, as
causa das falhas precisam ser determinadas,
causa das falhas precisam ser determinadas, o mais precisamente
o mais precisamente
possível, para que se possa introduzir melhorias, evitando a sua repetição.
possível, para que se possa introduzir melhorias, evitando a sua repetição.
ANÁ
ANÁ
LISE DE
LISE DE
F
F
ALHA
ALHA
S -
S -
OBJET
OBJET
IVO
IVO
ACULDADE
ANÁ
ANÁ
LISE DE F
LISE DE F
ALHA
ALHA
S -
S -
DEFI
DEFI
NIÇÕ
NIÇÕ
ES
ES
FALHA FALHA
Término da capacidade de um
Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida (Norma NBR 5462-item desempenhar a função requerida (Norma NBR 5462-Confiabilidade e Mantenabilidade
Confiabilidade e Mantenabilidade) Para um equipamento de produção, “Falha” pode ) Para um equipamento de produção, “Falha” pode serser
entendida como o não atendimento pelo mesmo a um ou mais requisitos de produção, entendida como o não atendimento pelo mesmo a um ou mais requisitos de produção, qualidade, meio ambiente, segurança, etc.
qualidade, meio ambiente, segurança, etc. MODO DE FALHA
MODO DE FALHA
Define como um componente do item falha. O modo de falha tipicamente descreve a parte Define como um componente do item falha. O modo de falha tipicamente descreve a parte que falha e como ela falha.
que falha e como ela falha. Exemplos : Exemplos : 1) Motor Queimado 1) Motor Queimado 2) Engrenagem Desgastada 2) Engrenagem Desgastada 3) Eixo Fraturado 3) Eixo Fraturado CAUSA CAUSA
Define a(s) razão(ões
Define a(s) razão(ões) pela qual ocorreu a falha, caracterizada por um “Modo de Falha”) pela qual ocorreu a falha, caracterizada por um “Modo de Falha”
As causas são divididas em
As causas são divididas em “Causas Imediatas” (também chamada simplesmente de“Causas Imediatas” (também chamada simplesmente de “Causas”)
“Causas”) e “Causas Raízes”.e “Causas Raízes”.
ACULDADE
ANÁLISE DE FALHAS
–
DEFINIÇÕES
–
TIPOS DE FALHAS
FALHA DE PROJETO: Falha de um item devida a projeto
inadequado.
FALHA DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM: Falha de um item devida à
não-conformidade da fabricação e montagem com o projeto ou com os
processos de fabricação especificados.
FALHA DE OPERAÇÃO: Falha devida à aplicação de solicitações
além dos limites especificados ou a erros de operação (falha por uso
incorreto).
FALHA DE MANUTENÇÃO: Falha devida a manutenção inadequada
ou deficiente (falha de planejamento, falha do executante, falha de
material)
FALHA POR MANUSEIO: Falha causada por manuseio incorreto ou
falta de cuidado com o item.
FALHA POR DETERIORAÇÃO: Falha que resulta de mecanismos de
deterioração inerentes ao item, os quais determinam uma taxa de
falha instantânea crescente ao longo do tempo.
ANÁLISE DE FALHAS
–
DEFINIÇÕES
–
CLASSIFICAÇÃO DE
FALHAS
FALHA REPENTINA: Falha que não poderia ser prevista por um
exame anterior ou monitoração.
FALHA GRADUAL: Falha devida a uma mudança gradual com o
tempo de dadas características de um item.
Obs.: Uma falha gradual pode ser prevista por um exame anterior ou
monitoração e pode, às vezes, ser evitada por ações de manutenção.
FALHA CATASTRÓFICA: Falha repentina que resulta na
incapacidade completa de um item desempenhar todas as funções
requeridas.
FALHA PARCIAL: Falha que resulta na incapacidade do item
desempenhar algumas, mas não todas, funções requeridas.
FALHA COMPLETA: Falha caracterizada pelo fato de o item não
conseguir desempenhar nenhuma das funções requeridas.
ANÁLISE DE FALHAS
–
DEFINIÇÕES
–
CLASSIFICAÇÃO DE
FALHAS
FALHA SISTEMÁTICA: Falha relacionada de um modo
determinístico a uma certa causa, que somente pode ser
eliminada por uma modificação do projeto, do processo de
fabricação, dos procedimentos operacionais, da documentação
ou de outros fatores relevantes.
FALHA CRÍTICA: Falha que provavelmente resultará em
condições perigosas e inseguras para pessoas, danos materiais
significativos ou outras conseqüências inaceitáveis.
ANÁLISE DE FALHAS - DEFINIÇÕES
As CAUSAS IMEDIATAS são as causas aparentes determináveis na ocasião da falha, geralmente através de uma análise superficial e rápida: Exemplo: Vibração, desgaste,
curto-circuito, trinca, alta temperatura, etc. São tipicamente sintomas ( ou efeitos) pois são provocadas por outras causas não facilmente determináveis.
As CAUSAS RAÍZES são as causas profundas que provocaram o aparecimento das
Causas Imediatas e geralmente só podem ser levantadas através de uma análise de falha sistematizada. É importante entendermos de que, na maioria dos casos, não existe
somente uma única causa para a falha. EXEMPLO :
Para o Modo de Falha “ Engrenagem Desgastada ”
Causa Imediata – Desgaste (facilmente determinável, pois é visível)
Algumas possíveis “Causas Raízes”:
1. Sobrecarga Operacional 2. Lubrificante Inadequado
3. Falta Temporária de Lubrificação 4. Dureza dos Dentes Insuficiente
ANÁLISE DE FALHAS
–
TIPOS DE CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES FÍSICAS
São as causas ligadas diretamente ao equipamento e que explicam o mecanismo de falha, e portanto, definem tecnicamente o ocorrido. A grande maioria das análises de falhas são realizadas no sentido de se detectar as causas raízes físicas. Porém, elas geralmente são provocadas por deficiência de gerenciamento e do pessoal envolvido.
CAUSAS RAÍZES HUMANAS
São os erros e/ou fatores humanos que justificam a existência das causas raízes físicas e do trabalho. Esta é a causa raiz mais difícil de localizar e nem sempre determinável. Por Ex: A Causa Raiz Física: Lubrificante Inadequado, que teve com Causa Raiz Gerencial:
Manutenção Inadequada, pode ter ocorrido devido a Causa Raiz Pessoal: Falta de Conhecimento do Executante.
CAUSAS RAÍZES GERENCIAIS
São causas provenientes de deficiências no gerenciamento do trabalho, que provocam e explicam de maneira ampla, as causas raízes físicas. Toda falha de um equipamento possui obrigatoriamente pelo menos uma causa raiz física e uma causa raiz gerencial. Por ex: A Causa Raiz Física = Lubrificante Inadequado pode ter como Causa Raiz Gerencial uma Manutenção Inadequada ou mesmo uma Falha de Projeto.
ANÁLISE DE FALHAS
–
TIPOS DE CAUSAS RAÍZES
ANÁLISE DE FALHAS
TIPOS DE CAUSAS RAÍZES
Não existe uma ordem
pré-determinada de Causa x Efeito
entre Causas Pessoais
(Humanas) e Causas Gerenciais.
Mas na manutenção considera-se
que uma Causa Física sempre
possui pelo menos uma Causa
Gerencial, que por sua vez pode
ser provocadas por causas de
natureza humana.
Um componente falha, quando:
Perde a operacionabilidade;
Fica operante mas de maneira
ineficaz;
Funciona de maneira
insegura.
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES FÍSICAS DE FALHAS DE COMPONENTES DE EQUIPAMENTO PROJETO / FABRICAÇÃO
Material c/ baixa dureza superficial Material c / baixa resistência mecânica Material inadequado p/ aplicação
Material com defeitos internos
Material c/ tratamento térmico incorreto Junta soldada com defeitos
Componente inadequado p/aplicação Item funcional inadequado p/aplicação Componente subdimensionado
Item funcional subdimensionado
Componente c/ dimensões incorretas Componente c/ formato incorreto Componente c/ pré-carga incorreta
Componente c/ alta concentração de tensões
Folga insuficiente entre componentes Folga excessiva entre componentes Folga interna do componente incorreta Desalinhamento interno entre os
componentes
Interferência insuficiente entre os componentes
Interferência excessiva entre os componentes
Acabamento superficial incorreto
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES FÍSICAS DE FALHAS DE COMPONENTES DE EQUIPAMENTO MONTAGEM
Fundação de concreto incorreta ou danificada Interferência mecânica entre conjuntos
Base metálica com rigidez inadequada Torqueamento dos parafusos incorreto OPERAÇÃO
Carga operacional excessiva Sobrecarga operacional eventual Objeto estranho dentro do conjunto
Componente operando na faixa da frequência natural (ressonância) Acidente operacional
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES FÍSICAS DE FALHAS DE COMPONENTES DE EQUIPAMENTO MANUTENÇÃO
Desbalanceamento mecânico Desalinhamento entre conjuntos
Vedação inadequada para a aplicação Vedação contato com pressão excessiva Componente frouxo
Componente flexível montado torcido, dobrado ou amassado Componente flexível giratório roçando em partes fixas
Corrente elétrica passando através do componente Final da vida útil do componente
LUBRIFICAÇÃO / FLÚIDOS ISOLANTE E HIDRÁULICO Lubrificante Incorreto
Lubrificante Deteriorado
Lubrificante – Volume Insuficiente
Lubrificante – Volume Excessivo
Lubrificante – Falta Temporária / Total
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES FÍSICAS DE FALHAS DE COMPONENTES DE EQUIPAMENTO PINTURA / METALIZAÇÃO
Preparação da Superfície Incorreta
Tinta de Fundo Inadequada e ou tinta de Acabamento Inadequadas Revestimento Superficial Inadequado
Espessura do Revestimento insuficiente Final da Vida Útil do Revestimento
MEIO AMBIENTE DO COMPONENTE Contaminantes Sólidos em Excesso Contaminantes Líquidos em Excesso Contaminantes Químicos
Contaminantes Gasosos ( Ar / Vapor /Gás) Umidade Excessiva
Ambiente Corrosivo Pressão Excessiva Pressão Insuficiente Temperatura Excessiva
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES FÍSICAS DE FALHAS DE COMPONENTES DE EQUIPAMENTO FLUIDOS EM GERAL
Vazamento de Água Doce Vazamento de Água Salgada Vazamento de Gás
Vazamento de Vapor Vazamento de Ar Vazamento de Óleo
Entrada de Ar na Sucção Entrada de Óleo no Conjunto
Entrada de Água Doce no Conjunto Entrada de Água Salgada no Conjunto Vazão Água Refrigeração Insuficiente
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES GERENCIAIS Liderança ou supervisão inadequada Engenharia de projeto inadequada Compras inadequadas
Contratações inadequadas Plano de inspeção inadequado Inspeção manutenção inadequada Manutenção preventiva inadequada Manutenção corretiva inadequada Plano de serviço inadequado
Ferramentas inadequadas Materiais inadequados
Equipamentos inadequados Software inadequados
Padrão de trabalho inadequado
Planejamento e/ou programação da manutenção inadequada Uso inadequado dos equipamentos
Engenharia de segurança inadequada Engenharia de processo inadequada
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
CAUSAS RAÍZES HUMANAS Temores e fobias
Tomada de decisão deficiente Deficiência dos sentidos
Fadiga por excesso jornada Drogas
Sobrecarga emocional / stress
Ordens mal interpretadas (confusas) Falha de memória
Subestimar os riscos Falta de experiência
Formação técnica insuficiente Orientação deficiente Ambiente de trabalho Treinamento insuficiente Prática insuficiente Instrução inadequada Falta de incentivo Falta de desafios Disciplina inadequada Características pessoais Rotina e monotonia Preocupação c/ problemas internos/externos.
Exemplo impróprio de supervisores Sobrecarga de trabalho
ANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
Componentes de Equipamentos 4 3 10 2 2 4 2 2 8 3 6 14 3 1 10 21 7 19 4 17 4 2 4 4 2 9 3 4 3 4 14 8 66 9 5,2 6 2 2 4 33 9 2 3 10 57 43 41 6 5 6 5 0 10 20 30 40 50 60 70 acoplamento amortecedor anel bandeja base bico braçadeira broca bucha cabo aço caixa calha camisa carretel chapa de desgaste cilindro conexões correia corrente eixo Estrutur a filtro flange freio gancho haste junta de vedação lâmina lança mancal mangueira mola parafuso pino placa porca raspador Refratário revestimento roda rolamento rolo segmento tampa tirante trilho tubulação válvula vedador viga solda E q u i p a m e n t o Nº de ocorrências Causas Imediatas 8 8 11 14 6 10 11 34 6 14 10 35 6 34 17 9 75 9 103 7 44 16 84 7 0 20 40 60 80 100 120 aquecimento colisão corrosão deformação desacoplado desajustado desalinhamento desgaste desregulado fadiga falha proteção falha vedação fim vida util folga interferência obstrução outras parada quebra sobrecarga travamento trinca vazamento vibração C a u s a s F í s i c a s Nº de ocorrênciasANÁLISE DE FALHAS - CAUSAS RAÍZES
Causas básicas 9 4 8 3 8 4 4 16 21 4 8 6 14 39 21 8 6 5 14 5 5 21 4 12 27 6 3 2 4 11 11 19 9 4 7 0 20 40 Acidente operacional Ambiente corrosivo Carga operacional excessiva Componentes C/ alta concentração de Componentes C/ dimensões incorretas Componentes c/ formato incorreto Componentes fléxivel d obrado/amassado Componente frouxo Componente inadequado p/ aplicação Componente subdimensionado Contaminantes sólidos em excesso Desalinhamento entre conjuntos Desalinhamento interno entre componentes Final de vida útil do componente Folga excessiva entre componentes Folga insuficiente entre componentes Folga interna do componente inadequada Interferência mecânica entre conjunto Interferência não prevista entre componentes Item funcional inadequado p/aplicação Junta soldada com defeito Lubrificante - falta total Lubrificante - volume insuficiente Material inadequado para aplicação Material c/ baixa dureza superficial Material c/ baixa resistência mecânica Material com defeitos internos Objeto estranho dentro do conjunto Preparação de superfície incorreta Pressão insuficiente Sobrecarga operacional eventual Temperatura excessiva Torqueamento inadequado Vazamento Vedação inadequada para aplicaçãoC a u s a F í s i c a Nº de ocorrências
ANÁLISE DE FALHAS
–
GESTÃO DE FALHAS
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
CAUSAS DE ANÁLISE DE FALHAS INEFICAZES
DEFINIÇÃO INCOMPLETA DO PROBLEMA A SER ANALISADO
Falsa crença que o problema é obvio e a conseqüente pressa em se
definir a solução
Imposição/ aceitação de opinião de pessoa mais graduada
Falta de sinergia dos envolvidos na análise
Aproveitamento de soluções de problemas parecidos
Não confundir definição do problema com o efeito aparente a ser analisado. O
problema é geralmente mais amplo. É fundamental muita paciência na definição
do contexto da falha a ser analisada. Todos precisam ser ouvidos e tudo que
possa estar relacionado ao evento precisa ser examinado.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
CAUSAS DE ANÁLISE DE FALHAS INEFICAZES
A ANÁLISE FOCADA PARA SOLUÇÕES CONHECIDAS
Processo cerebral inconsciente das pessoas de procurar as soluções
familiares, que já conhecem, adotadas em outras situações e contextos
diferentes
Preferência pelo que se conhece, função do modelo mental de cada um já
abordado anteriormente.
Personalidades autoritárias e/ou preocupadas com os objetivos,
pressionando por resultados, em especial quando existe ascendência
hierárquica sobre os demais membros do grupo de análise.
Evitar conclusões apressadas em especial extrapolações de outras análises.
Membros do grupo de análise com ascendência hierárquica sobre os demais,
devem procurar ouvir todos e sempre tomar decisões em consenso com o
grupo.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
DETERMINAÇÃO DAS CONTRAMEDIDAS E PLANO DE AÇÃO PARA
NEUTRALIZAR AS CAUSAS RAIZES DE FALHA
Uma boa análise de falhas só tem valor com a definição das
contramedidas para neutralizar as causas raízes da falha impedindo a sua
reincidência.
A definição das contramedidas deve ser feita com uma análise detalhada
das soluções técnicas e gerenciais que irão eliminar definitivamente as
causas raízes, devendo-se sempre optar pelas soluções mais econômicas.
Portanto depende essencialmente da capacitação dos seus responsáveis.
Muitas vezes é necessário definir várias alternativas, até que se chegue
até aquela que seja mais viável, tanto do ponto de vista técnico como
econômico.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
DETERMINAÇÃO DAS CONTRAMEDIDAS E PLANO DE AÇÃO PARA
NEUTRALIZAR AS CAUSAS RAIZES DE FALHA
Em conjunto com a definição das Contramedidas, deve-se elaborar um
Plano de Ação para implantar as mesmas.
Finalmente, após a implantação das contramedidas é necessário verificar
se as mesmas realmente eliminaram a possibilidade de reincidência das
mesmas causas raízes, isto é voltarem a atuar provocando novas falhas.
Para isto é necessário o acompanhamento do desempenho do
equipamento em questão e em especial a verificação periódica dos
componentes que falharam anteriormente, até que se tenha a certeza que
as contramedidas foram realmente eficazes.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
ETAPAS PARA UMA ANÁLISE DE FALHAS
O primeiro passo de uma análise de falhas é a
coleta de dados
sobre o
componente que falhou, no contexto do sistema no qual ele se insere.
É importante fazer um exame preliminar, coletar todas as amostras possíveis do
item que falhou e documentar o evento através de fotografias. É muito importante
instruir as pessoas quanto a preservação das amostras afim de não prejudicar a
análise.
Em seguida deve-se fazer uma
análise das evidências
, na qual são feitos
ensaios mecânicos, análises micro e macroestruturais do material e são
analisados os mecanismos da fratura.
A partir dos resultados,
formula-se uma hipótese para a ocorrência da falha
e
elabora-se um relatório detalhado contendo todos os resultados relevantes sobre
as causas da falha e com as recomendações para eliminar ou, pelo menos,
minimizar as falhas futuras.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
ETAPAS PARA UMA ANÁLISE DE FALHAS
1. Levantamento de dados: Fotos, vídeos, documentos, etc;
2. Exame preliminar: Dimensões, condições do evento, análise de evidências, etc;
3. Ensaios Não Destrutivos: PM, LP, US, RX, etc;
4. Ensaios Destrutivos;
5. Preservação das amostras: Proteção;
6.
Exames macroscópicos: Visual das fraturas: Dimples (dúctil), Clivagem (frágil),
Intergranular (frágil) e estrias de fadiga;
7.
Ensaios Microscópicos;
8.
Ensaios Metalográficos: Verificação de inclusões, segregação, descarbonetação,
TT inadequado, áreas não tratadas, corrosão, tamanho do grão, etc;
9.
Identificação da fatura: Tração, compressão, Torção ou uma combinação destes.
Sobrecarga (Dúctil), sem deformação plástica (frágil);
10. Análise química: Composição química, material, tratamento térmico, etc;
11. Conclusões:
12. Recomendações:
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
(Causa e Efeito)
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Avaliação da causa e efeito.
Analisa os fenômenos, a partir da identificação e análise das
possíveis causas. É um diagrama
conhecido como “espinha de peixe”, pois é dividido em 6
ramificações: máquinas, métodos, (matéria prima)materiais, mão de obra, medidas e meio ambiente que, voltadas para o centro formam o desenho que lembra um peixe.
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
(Causa e Efeito)
•
Mostra as causas, as origens do problema apontado
•
É composto por uma linha principal horizontal e linhas
secundárias que levam às causas.
•
É comum seu uso com cinco categorias, chamadas de 5
M's, ou seja, Máquina, Método, Mão de obra, Material e
Meio Ambiente
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
(Causa e Efeito)
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
(Causa e Efeito)
MATÉRIA-PRIMA MÁQUINA MEDIDA
MEIO AMBIENTE MÃO-DE-OBRA MÉTODO
O CARRO CHEGOU ATRASADO EFEITO COMBUSTÍVEL CARRO RELÓGIO MARCADOR DE COMBUSTÍVEL CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS MOTORISTA TRAJETO PLANEJADO MECÂNICO DE MANUTENÇÃO ESTRADAS ACESSOS PROVÁVEIS CAUSAS
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
DIAGRAMA DE PARETO
•
Serve para classificar os problemas de acordo com a
causa e o fenômeno
•
Identifica os problemas mais importantes
•
Os problemas mais freqüentes nem sempre são os de
maiores custos
•
também é conhecido como diagrama 80-20
•
Para construir é só ordenar o gráfico de barras em ordem
decrescente de ocorrência.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
DIAGRAMA DE PARETO
Fazer Pareto para o exemplo das NC na montagem.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
DIAGRAMA DE PARETO
P E R D A P O R P R O B L E M A S M E C Â N I C O S ( t / m ê s ) 35 7 3 P E R D A P O R P A R A D A N Ã O P R O G R A M A D A ( t / m ê s ) 45 15 5 P E R D A D E P R O D U Ç Ã O ( t / m ê s ) 100 50 20 P E R D A P O R P A R A D A ( t / m ê s ) 65 30 5ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Plano de Ação: 5W 1H
Uma vez que a situação já analisada, deve montar um plano de
ação para corrigir os problemas e/ou possibilidades de melhoria
levantadas.
What? O que será feito?
Descrição da atividade como o detalhamento necessário.
When? Quando será feito?
Prazos e datas críticas para a atividade.
Where? Onde será feito? Localização, setor, unidade ou região onde se dará tal atividade.
Why? Por que será feito?
Motivos que levam a realização da atividade.
Who? Quem o fará? Responsável ou responsáveis pela(s) atividade(s). How? Como será
feito?
Descrição dos métodos, instrumentos, técnicas,
ferramentas, procedimentos e outros que serão utilizados para realizar a atividade.
Geralmente monitora-se o planejamento através de uma planilha onde cada item desse é acompanhado.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
PLANO DE AÇÃO: 5W 1H
ACULDADE DO CENTRO LESTE www ucl br
O QUÊ? COMO?
POR QUÊ? QUEM? ONDE? QUANDO?
PROGRAMAR CURSOS PROGRAMAR PESSOAL AVALIAR TREINAMENTO TREINAR PESSOAS WHAT? HOW?
WHY? WHO? WHERE? WHEN?
SUPERVISOR CONTRATARENTIDADE TREINAMENTOSETOR DE MARÇO
SUPERVISOR FORMARTURMAS SECRETARIA ABRIL
SUPERVISOR + CHEFIA
ENTREVISTA
QUESTIONÁRIO ESCRITÓRIO MAIO
Análise de Árvore de Falhas -AAF (FTA Failure Tree Analysis)
O conceito fundamental da AAF consiste na tradução de um sistema físico em um diagrama lógico estruturado (árvore de falhas), em que certas causas específicas conduzem a um evento topo de interesse.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas -AAF (FTA Failure Tree Analysis)
O processo segue investigando as sucessivas combinações de falhas dos componentes até atingir as chamadas falhas básicas (ou eventos básicos da AF), as quais constituem o limite de resolução da análise.
O evento indesejado é comumente chamado de “evento topo” da árvore.
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas
–
AAF - Eventos
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas
–
AAF
–
Operadores Lógicos
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas
–
AAF
–
Operadores Lógicos
E OU
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas
–
AAF
–
Operadores Lógicos
O operador lógico “OU” representa uma
situação menos segura, correspondente a um sistema em série, cuja a falha ocorre se qualquer um dos componentes falharem.
O operador lógico “E” representa uma condição
mais segura, correspondente a um sistema em paralelo, em que a falha só ocorre se todos os componentes falharem.
Análise de Árvore de Falhas -AAF
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas -AAF
EXEMPLO
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas - AAF
EXEMPLO
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
n i i E P P : E 1 0
n i i E P P : OU 1 1 1 0 ) E / H ( P ). E ( P e Criticidad i iexemplo de árvore de falha, em que é feita a análise de um sistema de fornecimento de água.
Análise de Árvore de Falhas -AAF
EXEMPLO
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
Análise de Árvore de Falhas
–
AAF - EXEMPLO
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
No caso da bomba, a probabilidade de falha da mesma é 2%. Como há duas bombas em paralelo, a falha de uma delas não altera substancialmente a probabilidade de falha do sistema, que passa a ser 4,15%. Assim, a criticidade da bomba é calculada como 0,02 × 0,0415 = 0,00083. A turbina possui a mesma probabilidade de falha de uma bomba, igual a 2%. No entanto, ela não possui redundância, e sua posição no sistema é tal que se ela falhar, falha o sistema. Logo, a probabilidade condicional de falha do sistema dado que a turbina falhou é 100% (o sistema falha quando a turbina falha). Assim, a criticidade da turbina é calculada como 0,02 × 1,00 = 0,02. Como pode ser observado, apesar de apresentarem a mesma probabilidade de falha, a criticidade da turbina é substancialmente maior que a criticidade da bomba.
Análise de Árvore de Falhas AAF
EXEMPLO
Análise de Árvore de Falhas -AAF
EXEMPLO
ANÁLISE DE FALHAS
–
PROCESSO DE ANÁLISE
pede-se:
(i) calcular a probabilidade de ocorrência do evento de topo
(ii) estabelecer a criticidade das causas básicas.
Para a árvore de falha apresentada a seguir que contém as probabilidades de ocorrência das causas básicas,
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:
1 – PELLICCIONE, André da S. et all; Análise de falhas em
equipamentos de processo. Editora Interciência.
2 – AFFONSO, Luiz O. A. – Equipamentos Mecânicos –
Análise de Falhas e Solução de Problemas – QualityMark –
3ª edição - 2011.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:
3 – BLOCH, Heinz P, GEITNER, Fred K, Machinery failure
analysis and troubleshooting – Butterworth-Heinemann
4 – SACHS, Neville W.. – Practical plant failure analysis –
Taylor and Francis
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:
5 – ASM Handbook. Failure Analysis and Prevention. United
States of America: ASM International, 2002. v. 11. 1164 p.
6 - ASM Handbook. Fatigue and Fracture. United States of America: ASM International, 1996. v. 19. 1057 p.