• Nenhum resultado encontrado

Agenda RITUXIMAB NO TRATAMENTO DE VASCULITES SISTÉMICAS QUAL É A EVIDÊNCIA? Introdução Métodos Resultados. Discussão e conclusões

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Agenda RITUXIMAB NO TRATAMENTO DE VASCULITES SISTÉMICAS QUAL É A EVIDÊNCIA? Introdução Métodos Resultados. Discussão e conclusões"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

R

ITUXIMAB NO TRATAMENTO DE VASCULITES SISTÉMICAS

Q

UAL É A EVIDÊNCIA

?

REVISÃO M.B.E.

Tânia Santiago

16 de Abril de 2013

Agenda

Introdução

Métodos

Resultados

Vasculites de grandes e médios vasos

Vasculites mediadas por ANCA

Vasculite crioglobulinémica

Vasculite associada a doenças sistémicas

(2)

Vasculitesprimárias: classificação e nomenclatura (CHCC, 2012)

Grandes vasos

Médios vasos

Pequenos vasos

Arterite de células gigantes

Arterite de Takayasu

Poliarterite nodosa

Doença de Kawasaki

Mediada por ANCA

Granulomatose com

poliangeíte (W egener)

Poliangeíte microscópica

Granulomatose eosinofilica

com poliangeíte

(Churg-Strauss)

Mediada por imunocomplexos

Doença de Anti-MBG

Vasculite crioglobulinémia

Vasculite por IgA

(Henoch-Schönlein)

Vasculite urticariforme

hipocomplementemica

(Anti-C1q Vasculitis)

Jennette et al. Arthritis Rheum 2013

Tratamento das vasculites sistémicas: considerações gerais

Indução

Manutenção

Refractariedade

Recidiva

Actividade da doença

Efeitos adversos

Morbilidade

Mortalidade

(3)

Rituximab: rational for its use

Adaptado de JA Gomez-Puerta et al., Autoimmunity Reviews 11 (2012)

Estratégia de procura

População

doentes adultos com “systemic vasculitis”, “vasculitis”, “ANCA-associated vasculitis”, “Wegener granulomatosis”, “microscopic polyangiitis”, “polyarteritis nodosa”, “Churg-Strauss syndrome”, “giant cell-arteritis”, “Takayasu” (...)

Intervenção

rituximab

Comparador

qualquer

Outcome

actividade da

doença,

remissão

completa,

remissão parcial,

eventos

adversos

Critérios de inclusão:

artigos em inglês, publicados até dia 1 de Abril de 2013, revisões sistemáticas,

meta-análises, RCTs, estudos observacionais, estudos open-label prospectivos,

guidelines/recomendações, case series.

(4)

Flowchart de selecção de artigos

Identificados

53 artigos

Incluídos

42 artigos

Excluídos titulo e/ou

abstract não relevantes ou

sem critérios de inclusão

(8)

Seleccionados para

leitura detalhada

45 artigos

Excluídos após leitura

detalhada (2)

Não obtidos (1)

Estratégia de procura

Estudos meta-análise 1 revisão sistemática 1 randomizado e controlado 5 observacionais prospectivos 3 open-label prospectivo 4 observacionais retrospectivos 12 recomendações/revisões 3

(5)

Rituximab no tratamento das vasculitesprimáriade grandes e médios vasos

Grandes vasos

Médios vasos

Pequenos vasos

Arterite de células gigantes

Arterite de Takayasu

Poliarterite nodosa

Doença de Kawasaki

Angeíte primária do SNC

Mediada por ANCAs

Granulomatose com

poliangeíte (W egener)

Poliangeíte microscópica

Granulomatose eosinofilica

com poliangeíte

(Churg-Strauss)

Mediada por imunocomplexos

Doença de Anti-MBG

Vasculite crioglobulinémia

Vasculite por IgA

(Henoch-Schönlein)

Hypocomplementemic

Urticarial Vasculitis

(Anti-C1q Vasculitis)

Rituximab no tratamento de vasculites de grandes e médios vasos

Vasculite Estudo Nº de doentes/Id ade Indicação do RTX Outcome Arterite de células gigantes1,2 case reports 2 R RC

Arterite de Takayasu3,4 case reports 4 R RC

Poliarterite nodosa5,6,7 case reports 3 R RC

R: refractário/doença recidivante; RC: remissão completa

A evidência baseada em case reports e pequenas séries de casos

Não há evidência robusta que sustente a recomendação para a utilização de

RTX nos casos refratários/recidivas de vasculites de grandes e médios vasos

Papel dos precursores e células B na Arterite de Takayasu?

(6)

Rituximab no tratamento da Granulomatoseeosinofílicacom poliangeíte

Grandes vasos

Médios vasos

Pequenos vasos

Arterite de células gigantes

Arterite de Takayasu

Poliarterite nodosa

Doença de Kawasaki

Angeíte primária do SNC

Mediada por ANCA

Granulomatose

eosinofilica com

poliangeíte

(Churg-Strauss)

Granulomatose com

poliangeíte (W egener)

Poliangeíte microscópica

Mediada por imunocomplexos

Doença de Anti-MBG

Vasculite crioglobulinémica

Vasculite por IgA

(Henoch-Schönlein)

Hypocomplementemic

Urticarial Vasculitis

(Anti-C1q Vasculitis)

Estudo Desenho do estudo Número de doentes/total Outcome

Bouldouyre MA et al. 20097 case report 2/2 Não receberam infusão completa (broncoespasmo)

Donvik KK et al. 20098 case report 2/2 RC 1/2; RP 1/2

MJ et al. 20111 observacional

retrospectivo

9/9 RC 8/9; RP 1/9

Kauskik et al. 20069 case report 1/1 RC

Koukoulaki M et al. 200610 case report 2/2 RC 2/2

Lovric S et al. 20092 observacional

retrospectivo

1/15 RC

Roccatello D et al. 20083 observacional

prospectivo

1/7 RC

Pepper RJ et al. 200911 case report 2/2 RC 1/2; RP 1/2

Jones RB et al. 20094 observacional

retrospectivo

5/65 RC 4/5; RP 1/5

Saech J et al, 200912 case report 1/1 RP 1/1

Smith KG et al. 20065 open-label

prospectivo

1/11 RC

Wendt M et al. 20096 observacional

retrospectivo

1/13 RC ou RP

(7)

Rituximab no tratamento de GranulomatoseEosinofílicacom

Poliangeíte(Churg-Strauss):

conclusão

A evidência atual baseada em case reports e pequenas séries de casos (12 estudos,

20 casos), sendo muito escassa para recomendar o RTX como 1ª linha de tratamento

alternativo à indução com CYC

Nos casos refratários e/ou recidivantes, a resposta é semelhante à obtida nas vasculites

mediadas por ANCA

Dois casos de broncoespasmo graves durante a infusão

Bouldouyre MA et al, Ann Rheum Dis. 2009

PORTANTO, evidência pouco robusta para recomendação de RTX

Rituximab no tratamento das vasculites mediadas por ANCA

Grandes vasos

Médios vasos

Pequenos vasos

Arterite de células gigantes

Arterite de Takayasu

Poliarterite nodosa

Doença de Kawasaki

Angeíte primária do SNC

Mediada por ANCA

Granulomatose com

poliangeíte (Wegener)

Poliangeíte microscópica

Granulomatose eosinofilica

com poliangeíte

(Churg-Strauss)

Mediada por imunocomplexos

Doença de Anti-MBG

Vasculite crioglobulinémia

Vasculite por IgA

(Henoch-Schönlein)

Hypocomplementemic

Urticarial Vasculitis

(Anti-C1q Vasculitis)

(8)

RAVE

[Rituximab in ANCA-Associated Vasculitis]

RITUXVAS

[Rituximab vs cyclophosphamide in ANCA-associated vasculitis]

RATTRAP

[Infliximab or rituximab for refractory Wegener's granulomatosis:A prospective randomised multicentre

study on 17 patients]

Desenho do estudo Duplamente cego, randomizado Não-inferioridade Multicêntrico (9 centros, USA)

Open-label randomizado Dois grupos paralelo Multicêntrico (8 centros, Europa/Austrália)

Duplamente cego, randomizado Multicêntrico Nº de doentes 197 44 17 Randomização RTX vs controlo 99 RTX+PLC vs 98 CYC+PLC 1:1 33 RTX vs 11 CYC 3:1 9 IFX vs 8 RTX

Critérios de Inclusão (i) ANCA+ (ii) Doença grave (iii) BVAS/GW>3 (iv) Recente ou passado dg

(i) ANCA+ (ii) Envolvimento renal (iii) Dg recente

(i) Dça refractária/recidivante ANCA+

Cross-over permitido Sim Não, 3º pulso de CYC permitido no grupo do RTX Sim Diagnóstico RTX Controlo GW: MPA 3:1 GW 74,MPA 24, Inesp 1 GW 74, MPA 24 GW:MPA 1:1 GW 18, MPA 12, renal 3 GW 4, MPA 4, renal 3 GW 17 Idade (anos) 54 68 ? Dg recente (%) 49 100 -BVAS inicial RTX Controlo 8.5 8.2 19 18 ? Indução de remissão RTX Controlo GC+RTX GC+CYC p.o. GC+RTX+CYC(x2pulsos) GC+CYC RTX IFX Dose RTX CYC RTX Controlo GC 375mg/m2/semanax4 Placebo 2mg/kg/dia p.o. 1g MPDN i.v. PDN 1mg/kg p.o. Taper para 0 aos 5 meses

375mg/m2/semanax4 15mg/kg i.v. (x2pulsos) 15mg/kg i.v. (6-10 ciclos) MPDN 1g i.v. PDN 1mg/kg p.o. Taper para 5mg aos 6meses

375mg/m2/semanax4 - se RC ou RP: nova infusão aos M4, M8, M12 IFX: 3mg/kg D1 e D15 - se RC:3mg/Kg/mêsx6 - se RP: 5mg/Kg/mêsx12

RAVE

[Rituximab in ANCA-Associated Vasculitis]

RITUXVAS

[Rituximab vs cyclophosphamide in ANCA-associated vasculitis]

RATTRAP

[Infliximab or rituximab for refractory Wegener's granulomatosis:A prospective randomised multicentre

study on 17 patients]

Manutenção RTX Controlo

RTX  nada (tapering GC) CYC  AZA(2mg/kg/dia) aos 3-6 meses

RTX  nada (tapering GC) CYC  AZA aos 3-6 meses

?

Endpoints

Endpoint 1º 6/12 BVAS/GW=0

12/12

BVAS/GW=0 pelo menos 6/12

Eventos adversos graves 12/12 BVAS/GW=0 Outcome RTX vs controlo Todos os dtes Indução Dça recidivante 64 vs 53% (p<0.001) 64% vs 54% (NS) 67 vs 42% (p=0.01) 76 vs 82% (p=0.68) NA RTX vs IFX 62.5 vs 33.3

Endpoint 2º (i) Nº de flares (ii) BVAS/GW=0 com

PDN<10mg (iii) Dose cumulativa de GC (iv) Nº eventos adversos (v) SF-36

(i) Tempo para remissão (ii) Alteração no BVAS em

0-3/12 (iii) Alteração na TFG (iv) Dose de GC (v) SF-36/VDI scores

(i) Eventos adversos

Tempo para remissão (dias) NA 90:94 ?

Segurança (Nº de dtes, %) RTX vs controlo Eventos adversos graves Neo Morte 31% vs 39% 5% vs 1% 1% vs 2% 42% vs 36% 6% vs 0 18% vs 18% ? FOLLOW-UP Recidivas RTX, s/ manutenção CYC, manutenção c/ AZA

18 meses (Specks U et al., 2011)

36%

31%

24 meses (Jones RB et al., 2011)

21% 18%

30.6±15.4 RTX vs IFX 25% vs 66.6%

(9)

Rituximab no tratamento de Granulomatose com Poliangeíte e Poliangeíte Microscópica

3 RCTs: RAVE + RITUXVAS + RATTRAP

Stone J et al. N Engl J Med. 2010;363:221-232 Jones R for the EUVAS, N Engl J Med 2010;363(3):211-20 De Menthon et al. Clin Exp Rheumatol. 2011;29(1 Suppl 64):S63-71

Desenho do estudo:

Incluídos todos os RCTs envolvendo RTX em vasculite mediada por ANCA

PubMed, EMBASE, e Cochrane databases até Junho de 2012

Estudos controlados não randomizados foram seleccionados para uma análise separada

Os dados foram extraídos por dois revisores e analisados com o RevMan 5 software

(10)
(11)

Rituximab no tratamento de Granulomatosecom Poliangeítee

PoliangeíteMicroscópica:

conclusão

RTX teve eficácia semelhante à CYC nos casos com diagnóstico recente

RTX superior à CYC nos casos com recidiva

Os efeitos adversos foram semelhantes nos dois grupos

RTX constituiu uma alternativa à CYC, quer na na indução da remissão quer nos casos de recidiva

RTX recomendado (como alternativa à CYC) nos seguintes grupos:

1- mulheres pré-menopausicas >30 anos

2- doentes com elevado risco de infecção/infecção crónica

3- hipersensibilidade ou intolerância à CYC

4- doença maligna

Rituximab no tratamento de Granulomatosecom Poliangeíte(Wegener)

retro-orbitária:

evidência

>50% dos casos refractários têm taxas de remissão após RTX >80%

Martinez Del Pero M et al. (2009)

RC/RP em cerca de 88%, aos 6 meses

Pelo menos 2 ciclos e follow-up pelo menos de 6 meses

Estudo doentes/to tal Outcome Aries et al., 2006 [6] 5/8 RP 1/5 Brihaye B, et al., 2007 [7] 2/8 RC ou RP 0/2 Henderson SR et al., 2009[13] 1/6 RP 1/1 Jeannin G et al., 2009 [16] 2/11 RC 2/2 Martienz Del Pero M et al., 2009 [23] 5/34 RC 4/5 RP 1/5 Omdal R et al., 2005 [25] 1/3 RP 1/1 Seo P et al., 2008 [28] 3/8 RC 2/3 RP 1/3

Conclusão:

(12)

RTX no tratamento com da vasculite crioglobulinémica

Grandes vasos

Médios vasos

Pequenos vasos

Arterite de células gigantes

Arterite de Takayasu

Poliarterite nodosa

Doença de Kawasaki

Mediada por ANCAs

Granulomatose eosinofilica

com poliangeíte

(Churg-Strauss)

Granulomatose com

poliangeíte (W egener)

Poliangeíte microscópica

Mediada por imunocomplexos

Doença de Anti-MBG

Vasculite crioglobulinémica

Vasculite por IgA

(Henoch-Schönlein)

Hypocomplementemic

Urticarial Vasculitis (Anti-C1q

Vasculitis)

De Vita et al., 2012 Sneller MC et al., 2012 Terrier et al, 21012 Desenho do estudo RCT multicêntrico RCT Open-label, 1 centro Retrospectivo Multicênctrico (81 centros) Tipo de vasculite Associada a VHC (maioria)

com manifestações graves (úlceras, GN activa ou neuroparia periférica)

Associada a VHC 30% conectivites (61 SS1ª, 5 LES, 2 DMTC, 2 ES, 2 CU, 1AR)

22% LBNH 48% idiopática Número de doentes 57 24 242 Randomização RTX vs controlo 29 RTX:30 CYC, GC, AZA 1:1 12 RTX :12 CYC, GC 1:1 102 vs 45 vs 55 vs 28 vs 12 Critérios de inclusão (i) Doença activa

(ii) Associada a VHC (refractariedade ou falência à ribavirina ou interferão alfa)

(I) Presença ou manifestações activas de crioglobulinémia associada a VHC (II) Falência de terapeutica

com ribavirina e interferão alfa

(i) Criogloulinémia mista não infecciosa

Indução da remissão RTX Controlo GC+RTX CYC ou GC ou AZA RTX+GC Controlo GC vs CYC+GC VS RTX+GC VS RTX+CYC Outcome proporção de doentes que mantiveram

tratamento aos 12m BVAS

BVAS=0 aos 6m Eficácia: Resposta clínica completa Tolerância - Infecções graves - Morte Resultados 64.3 vs 3.5% (p<0.0001) 60.7 vs 3.5% (p<0.0001) 83 vs 8% (p<0.001) Infecção grave 1/12 Eficácia: 44 vs 62 vs 64 vs 83% Infecçoes graves: 11 vs 9 vs 29 vs 42% Mortes: 9 vs 13 vs 11 vs 25% Follow-up (meses) 24 54 (9-77)

Limitações - Pouco nº de dtes com cv não infecciosa

- Amostra pequena - Dtes sem

maifestações graves

(13)

Rituximab no tratamento da vasculite crioglobulinémia

RTX demonstrou melhor eficácia, no entanto associado a maior número de infecções graves

(idade avançada, insuficiência renal (TFG<60ml/min), doses altas de GC)

Indicação do RTX na vasculite crioglobulinémia:

-

associada a VHC, refractária à terapêutica anti-retroviral, em combinação com esta,

caso esteja presente GN ou sintomas acompanhantes

-

activa, apesar de imunossupressão e/ou corticoterapia, nomeadamente em doentes

com linfoma de células B

Rituximab no tratamento de vasculites secundárias

Pequenos vasos

Associadas a doenças reumáticas

Artrite reumatóide

Lúpus eritematoso sistémico

(14)

Autor, ano Tipo de estudo Tipo de vasculite Nº de doentes/total

Indicação do RTX Outcome Resultado Limitações

Puércha et al, 2012 open-label retrospectivo Multicêntrico (12 centros) (AIR) Vasculite reumatóide 17 (i) Mononeurite multiplex 13/17 (ii) Vasculite cutânea 12/17 BVAS/RA= 0 Recidivas Eventos adversos 6M: - RC12/17 (71%) - RP 4/17 (24%) Recidivas (18%) Infecções graves (3/17) - Sem grupo controlo - Número pequeno de doentes Narvaez J et al, 2011 revisão sistemática Vasculite do SNC associado a lúpus 2/35 (i) Doença refractária Actividade da doença (SLEDAI) 2 RC - Número pequeno de dtes -Heterogeneidade da cohort Gottenberg JE et al, 2012 observacional prospectivo (AIR) S. Sjogren primário 8/86 (i) Crioglobuliné mia (5/8) (ii) Vasculite cutânea (3/8) Actividade da dença (ESSDAI) 6M: 5/8 (62.5%) - Observacional - Eficácia avaliada de acordo com opinião do médico

A evidência baseia-se essencialmente em case reports e estudos observacionais

A remissão completa foi atingida em cerca de ¾ casos refractários à terapêutica

convencional

A evidência apesar de pouco robusta sustenta o uso off-label do RTX

Rituximab: esquema ideal?

375mg/m

2

/semana x4 vs 1g x2

Sem estudos comparativos, no entanto, as respostas não parecem ser diferentes

Um estudo retrospectivo de 65 doentes reportou que ambos esquemas

apresentavam taxas de remissão semelhantes (81 vs 75%, respectivamente)

Smith KG et al., Arthritis Rheum 2006

(15)

Rituximab: Re-tratamento? Imunosupressão após RTX?

Timing e dose subsequentes (estão por determinar)

Preditores de recidiva (monitorização de linfócitos B e ANCA-PR3)

Tipo de

estudo

Doentes

Follow-up

(meses)

Outcome

Resultado

MAINRITSAN

[maintenance using rituximab in remission after vasculites]

RCT 114

GW 86; PM23; renal 5

28 Recidiva AZA=16 e 2 mortes RTX=2

Rituximab: perfil de segurança

RAVE e RITUXVAS não mostraram diferenças significativas em relação a eventos adversos entre

RXT vs CYC

RITUXVAS, a incidência de infecções foi semelhante nos 2 braços (RTX: 66/100 doentes/ano vs

CYC: 60/100 doentes/ano)

Imunosupressão prévia (factor confundidor, nomeadamente nos estudos retrospectivos)

Hipogamaglobulinémia grave (<5% dos doentes); neutropenia

Leucoencefalopatia multifocal progressiva

Reacções relacionadas com a infusão: flu-like symptoms e dispneia

Anticorpo anti-rituximab (2/8)

(16)

Rituximab: research agenda

Relação custo/benefício RTX vs terapêutica convencional quer na indução quer na manutenção

Estudos focando no precoce e rápido redução de corticoterapia

Estratégias de terapêutica de manutenção após RTX (re-tratamento com RTX versus AZA/MTX)

Impacto no outcome a longo prazo (taxas de recidiva, efeitos adversos, toxicidade)

Marcadores preditores de recidiva

Opções

de

tratamento

na

doença

refractária

ao

RTX...(anti-TNF,

alemtuzumab,

deoxispergualina)

Key Messages

RAVE, RITUXVAS e uma meta-análise mostraram eficácia do RTX versus CYC na

indução de remissão (nomeadamente, nos casos refractários e recidiva)

Permanece ainda por determinar a eficácia do RTX como 1ª opção de tratamento na

indução em casos recentemente diagnosticados e no tratamento de manutenção

RTX no tratamento das outras vasculites tem uma evidência pouco robusta (uso

off-label)

RTX constitui uma nova e promissora opção de tratamento, no entanto mais estudos

serão necessáriosa a médio e longo prazo para estabelecer o perfil de eficácia e

segurança

(17)

RATTRAP

[Infliximab or rituximab for refractory Wegener's granulomatosis:

A prospective randomised multicentre study on 17 patients]

- Este estudo demonstrou a utilidade do IFX e/ou RTX na obtenção de remissão na doença de W G

refractária.Tendência a favorecer o uso de RTX aos 12 meses. During long-term follow-up, rituximab was better able

at obtaining and maintaining remission.

Referências

Documentos relacionados

Dos indivíduos com MAVs, utilizamos a classificação de (SPETZLER &amp; MARTIN, 1986), para avaliarmos o tamanho do Nidus, a região do parênquima cerebral onde as MAVS

Relata-se o caso de um paciente do sexo masculino de 66 anos com poliangeíte microscópica com hemorragia alveolar difusa como forma de apresentação clínica, com ênfase no

A vasculite de wegener é também conhecida por vasculite com poliangeíte ou granulomatose de wegener, e está incluída segundo a nomenclatura nas vasculites dos pequenos

A recorrência da HTA é frequente apesar da cor- recção bem sucedida da coartação da aorta, sendo o maior factor de risco para ocorrência de doença cere- brovascular,

Após a positividade do ANCA-C, optou-se por nova biópsia de mucosa nasal, mas, desta vez, sob visão microscópica, para se firmar o diagnóstico de granulomatose de Wegener.. O

A partir desse pressuposto, o presente trabalho foi desenvolvido através da descrição e análise das informações contidas no Projeto Político- Pedagógico (PPP) da

Fundamentalmente, a disposição em referência da Lei de Falência só tem sentido quando todos os credores estão sujeitos ao mesmo critério, tanto que na Lei de Falências

Este requisito tem como objetivo incluir, alterar, consultar e excluir orientações de docentes a alunos referentes aos projetos coordenados pelo docente que está utilizando o