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JOAQUIM MATTOSO CÂMARA JR.

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Academic year: 2021

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JOAQUIM MATTOSO CÂMARA JR.

por

LAURO JOSÉ SIQUEIRA BALDINI

Universidade do Vale do Sapucaí

Av. Pref. Tuany Toledo, 470 - 37550-000 - Pouso Alegre - MG

ljsbaldini@gmail.com

Nascido em 1904, Joaquim Mattoso Câmara Jr., ou Mattoso Câmara, nome pelo qual ficou mais conhecido, pode ser considerado o primeiro linguista brasileiro, embora as turbulências políticas de nosso país e o modo como esse campo de saber se institucionalizou não lhe tenham permitido assegurar a posição que lhe era devida.

Carioca de nascimento, passou a maior parte de sua vida na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, onde também faleceu. Fez seus estudos iniciais com professores particulares, obtendo os diplomas escolares através de exames parcelados no Colégio Pedro II. Jônatas Serrano foi seu mestre neste período, orientando-o e instando-o a publicar poesias e traduções na “Revista Social”, sob sua direção.

Não foi, contudo, na área de estudos da linguagem que Mattoso iniciou sua vida profissional e acadêmica, já que em 1926 assume o cargo de desenhista na “Inspetoria de Águas e Esgotos”, enquanto cursa a graduação em Arquitetura, que terminará no ano seguinte. Em 1928, já formado, começa sua carreira como professor, inicialmente no Ensino Profissional do Distrito Federal. Ao mesmo tempo, inicia o curso de Direito, obtendo o diploma em 1932.

Sua primeira aparição autoral, no entanto, não foi como arquiteto, nem como bacharel em Direito, mas sim como professor de Português: em 1934, publica as Pequenas lições de português, no Correio da Manhã, de janeiro a dezembro, em artigos sem assinatura. No ano seguinte, agora com seu nome assinado, intervém de dois modos nos estudos da linguagem no Brasil: publica Elementos de português, Premières leçons de français e Elements of english e insere-se, através de artigos em jornais e cartas abertas, no debate sobre a denominação do idioma nacional, momento em que assume a postura de defesa da denominação “Língua Portuguesa”.

No final da década de 30, mais especificamente em 1937, temos dois eventos marcantes para aquele que se inscreveria indelevelmente na história da linguística no Brasil: o primeiro, o abandono do cargo de desenhista, de modo que Mattoso Câmara se dedica, a partir de então, exclusivamente ao magistério; o segundo é sua presença, como ouvinte, no curso de Filologia Latina e Neolatina de Georges Millardet, na Universidade do Distrito Federal. Apenas um ano depois, Mattoso assume a cátedra de Latim e Linguística na Universidade do Distrito Federal e traduz a obra “A linguagem” de Sapir, tradução esta que ficará longos anos sem publicação. Ao mesmo tempo, a ditadura de Getúlio Vargas fecha a universidade em que Mattoso iniciava sua trajetória, interrompendo abruptamente uma carreira em ascensão.

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Cultura”, artigos estes que serão o embrião do seu célebre Princípios de Linguística Geral, publicado em 1941. Na mesma data, publica vários ensaios sobre Machado de Assis na mesma “Revista de Cultura”.

Em 1942, ministra um curso de extensão em Linguística no Rio de Janeiro, na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, fundada em 1939 por Getúlio Vargas (essa instituição seria extinta em 1968 pelo Governo Militar, dando origem à Universidade do Brasil, futura Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Um ano depois, em 1943, Mattoso passa a trabalhar no Museu Nacional, como voluntário, e publica, também pelo museu, Linguística e Etnologia.

Se em 1937 o encontro com Millardet foi fundamental, agora uma bolsa da Fundação Rockfeller marcará de modo crucial sua formação: é graças a ela que Mattoso Câmara irá para os Estados Unidos, na Universidade de Colúmbia, Nova Iorque, onde ficará marcado pelo ensino de Roman Jakobson, entre outros.

Em 1944, publica, com Rocha Lima, Gramática - Curso de Língua Pátria, para 1a e 2a séries do antigo ginásio. Ao mesmo tempo, funda, com Manoel Said Ali, Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Serafim da Silva Neto, entre outros, a ABRAFIL (Academia Brasileira de Filologia).

No ano seguinte, ainda com Rocha Lima, publica a continuação da gramática anterior, Gramática - Curso de Língua Pátria, agora para a 3a e 4a séries ginasiais e também Notas gramaticais de sânscrito, na “Revista de Cultura”. Em 1948, assume sua posição institucional mais demarcada: torna-se Professor Regente de Linguística na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. No mesmo período, assina diversas resenhas e traduz outras sobre importantes estudiosos da linguagem.

O ano de 1949 marca um momento importante da trajetória intelectual de Mattoso: é neste ano que ele obtém o título de “Doutor em Letras Clássicas” com a tese Para o estudo da fonêmica portuguesa, na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, e também é o momento em que a Faculdade Nacional de Filosofia institui a Linguística no currículo de Letras (única faculdade a fazê-lo até 1960). Na mesma data, publica Para o estudo da fonêmica portuguesa - os fonemas em português e Para o estudo da fonêmica portuguesa – fonética e fonêmica (3º e 1º capítulos de sua tese).

Alguns anos depois, em 1952, obtém sua Livre-Docência em Língua Portuguesa com a tese Contribuição para uma estilística da língua portuguesa, na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Ainda nesse ano, publica o Manual de expressão oral e escrita (edição para uso dos alunos da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica). Em 1953, publica a versão em livro de Contribuição para uma estilística da língua portuguesa.

Em 1954, sai a 2a edição dos Princípios de Linguística Geral, bastante modificada, e a tradução de Mattoso do livro de Sapir, “A linguagem”, que havia sido feita 16 anos antes.

Em 1956, é publicada a 1ª edição do Dicionário de Fatos Gramaticais (relançado em 1964 como Dicionário de Filologia e Gramática e, em 1977, postumamente, como Dicionário de Linguística e Gramática), obra que vai polemizar

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de maneira forte com a Nomenclatura Gramatical Brasileira, implementada em 1959 pelo Ministério da Educação.

Em 1958, mesmo ano em que sai a 3ª edição de seus Princípios de Linguística Geral, Mattoso organiza um “Setor Linguístico” no Museu Nacional. No ano seguinte, sai a 5a e última edição de Gramática - Curso de Língua Pátria para 3a e 4a séries ginasiais (com a implementação da NGB, a “Gramática” de Mattoso cai em desuso).

Na década de 60, a Universidade do Paraná (em 1960) e a Universidade de Brasília (em 1962) incluem a Linguística no currículo dos cursos de Letras, antecipando a norma do Ministério da Educação, de 1962, que tornará obrigatória a inclusão da Linguística nos curso de Letras, nacionalmente. Neste mesmo ano, Mattoso participa do 9º Congresso Internacional de Linguistas (nos Estados Unidos). Poucos anos depois, em 1967, Mattoso Câmara Jr. é escolhido para a Comissão Internacional Permanente de Linguística e participa do 10o Congresso Internacional de Linguistas, na Romênia.

Em 1968, Mattoso é eleito Conselheiro da primeira diretoria da ABRALIN (Associação Brasileira de Linguística). Trata-se do mesmo ano em que Jakobson vem ao Brasil, ocasião em que, estranhamente, Mattoso Câmara Jr. não participa das atividades do célebre linguista.

Em 1969, sai a 1a edição de Problemas de Linguística Descritiva. Em 1970, Mattoso falece; neste período, ocupava a presidência da Associação de Linguística e Filologia da América Latina (ALFAL). Em sua homenagem, é publicada no mesmo ano, a 1a edição de Estrutura da língua portuguesa, obra inacabada. Em 1975, é publicada sua História da Linguística, texto original em inglês de 1962, quando de sua docência na Universidade de Washington. Por fim, também postumamente, em 1977 vem à luz a 7a edição do Dicionário de fatos gramaticais, agora com o título de Dicionário de Linguística e Gramática.

Como se pode ver, embora a partir de 1934 Mattoso tenha iniciado uma longa e ininterrupta obra que marcou a formação da Linguística no Brasil, de um ponto de vista institucional sua posição nunca esteve assegurada. Manejando sempre uma carreira docente frágil e ao sabor das mudanças políticas, Mattoso só teve uma posição mais ou menos segura durante sua estada na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil como professor de Linguística. Na maior parte do tempo, todavia, oscilou entre várias ocupações em instituições muito diversas: foi professor em escolas particulares, professor suplementar de Português no Colégio Pedro II, professor na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica e professor de Português no Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores. No ensino universitário particular, Mattoso foi professor da Universidade Católica de Petrópolis (para a qual seu acervo foi doado, incluídas aí suas correspondências com importantes nomes da Linguística), da Associação Universitária Santa Úrsula e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Poucos anos antes de seu falecimento, participava do curso de mestrado instituído pelo “Setor Linguístico” (que ele mesmo havia criado e coordenava) da Divisão de Antropologia do Museu Nacional do Rio de Janeiro. No exterior, era bastante respeitado, tendo sido professor visitante nas universidades de Washington, Georgetown e Lisboa.

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PRINCIPAIS PUBLICAÇÕES (em ordem cronológica):

1941: Princípios de linguística geral (como fundamento para os estudos superiores da língua portuguesa). Rio de Janeiro: F. Briguiet.

1944: “Linguística e etnologia”. In: Revista do Museu Nacional. Rio de Janeiro, 1 (2): 27-31.

1945: “Os estudos linguísticos nos Estados Unidos da América do Norte”. In: Museu Nacional. Rio de Janeiro: Museu Nacional, (Publicações Avulsas, 1).

1946: “O ensino de línguas na América do Norte”. In: Boletim de Filologia. Rio de Janeiro: Edições Dois Mundos, 1 (3): 145-8.

1947 : « Sur la neutralization morphogique ». In: Travaux de l’Institut de Linguistique. Paris : Faculte dês Letters de L’Université de Paris, C. Klincksieck, (2): 76-77.

1947: “Os estudos linguísticos regionais”. In: Boletim de Filologia. Rio de Janeiro: Edições Dois Mundos, 2 (5): 3-17.

1947: “Sobre a classificação das palavras”. In: Boletim de Filologia. Rio de Janeiro: Edições Dois Mundos, 2 (6): 87-91.

1949: “A rima na poesia brasileira”. In: Anais do Congresso Brasileiro de Língua Vernácula. Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 1: 298-333.

1949: “Para o estudo da fonêmica portuguesa: fonética e fonêmica”. In: Boletim de Filologia. Rio de Janeiro: Edições Dois Mundos, 3 (10): 71-99.

1949: “Para o estudo da fonêmica portuguesa: os fonemas em português”. In: Boletim de Filologia. Rio de Janeiro: Edições Dois Mundos, 3 (9): 1-30.

1953: Contribuição para uma estilística da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Organização Simões.

1953: Para o estudo da fonêmica portuguesa. Rio de Janeiro: Organização Simões 1954: Edward Sapir – A linguagem. Introdução ao estudo da fala. Tradução de Mattoso Câmara Jr. Rio de Janeiro: MEC/INL.

1955: “A língua literária”. In: A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul-América S/A, 1 (1): 101-11.

1955: “Crônica linguística: O Sexto Congresso, Internacional de Linguística”. In: Revista Brasileira de Filologia. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1 (1): 53-9.

1955: “Língua e cultura”. In: Letras. Curitiba: Universidade do Paraná, (4): 51-9. 1955: “Morfologia e sintaxe”. In: Jornal de Filologia. São Paulo: Saraiva, 3 (3-4): 177-82.

1956: “Crônica linguística: Roman Jakobson”. In: Revista Brasileira de Filologia. Rio de Janeiro: Livraria acadêmica, 2 (1): 55-64.

1956: Dicionário de fatos gramaticais. Rio de Janeiro: MEC, Casa de Rui Barbosa. 1956: “História externa da língua portuguesa”. In: Revista de Cultura. Rio de Janeiro, 21 (242): 56-61.

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1956: Uma forma verbal portuguesa: estudo estilístico-gramatical. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.

1957 : “Ele comme um accusatif dans lê Portugais du Brésil”. In: Miscelânea Homenage a André Martinet. Estruturalismo y História. Canárias: Universidad de la Laguna, 1: 39-46.

1957: “Erros escolares como sintomas de tendências linguísticas no português do Rio de Janeiro”. In: Hamburgo: Romanistiches Jahrbuch, (8): 279-86.

1957: Manual de transcrição fonética. Rio de Janeiro: Universidade do Brasil.

1959: “Classificação das línguas indígenas do Brasil”. In: Letras. Curitiba: Universidade do Paraná, (10): 56-66.

1960: “Nomenclatura gramatical”. In: Letras. Curitiba: Universidade do Paraná, (11): 1-16.

1961: Edward Sapir: Linguística como ciência: ensaios. Seleção – Tradução – Notas por Mattoso Câmara Jr. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.

1961: “Said Ali e a língua portuguesa”. In: Vozes. Petrópolis, 55 (6): 415-19. 1962: Ensaios machadianos (Língua e estilo). Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica. 1964 : Une catégorie verbale: lê futur du passe. In: Proceedings of the Ninth International Congresso f Linguistics, The Hague, ed. By Horace G. Lunt, 1964.

1965: “Línguas européias de ultramar: o português do Brasil”. In: Revista do Livro. Rio de Janeiro: INL, 8 (27-28): 107-18.

1965 : « À propos d’un vulgarisme du portugais du Brésil ». In: Omagiu lui Alexandru Rosetti, la 70 de ani. Bucareste : Editura Academiei Republicii Socialiste România, p. 543-5.

1965: Introdução às línguas indígenas brasileiras. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica. 1965: “Panorama da evolução da linguística nos Estados Unidos da América”. In: El Simpósio de Cartagena, Informes y Comunicaciones. Bogotá: Instituto Caro y Cuervo. 1966: “Considerações sobre o gênero em português”. In: Estudos Linguísticos (Revista Brasileira de Lingüística Teórica e Aplicada). São Paulo: Centro de Lingüística Aplicada, 1 (12): 1-9.

1966: “Para o estudo descritivo dos verbos irregulares”. In: Estudos Linguísticos (Revista Brasileira de Lingüística Teórica e Aplicada). São Paulo: Centro de Lingüística Aplicada, 1 (1): 16-27.

1967: “A note on Portuguese noun morphology”. In: For honor Roman Jakobson – Essays on the occasion of his seventieth birthday. The Hague, Mouton.

1967: “O estruturalismo lingüístico”. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, (15/16): 5-43.

1967: “Os estudos da língua portuguesa em Portugal e no Brasil”. In: Actas, Informaciones y Comunicaciones, El Simpósio de Bloomington. Bogotá: Instituto Caro y Cuervo.

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1967: “Para uma estilística estrutural”. In: Lengua-Literatura-Folklore (Estúdios Dedicados a Rodolfo Oroz). Faculdade de Filosofia Y Educación, Universidad de Chile. 1967: Roman Jakobson: Fonema e fonologia: ensaios. Seleção, tradução e notas com um estudo sobre o Autor, por Mattoso Câmara Jr. Rio de janeiro: Livraria Acadêmica. 1968: “Brazilian linguistics”. In: Current Trends in Linguistics. The Hague, Mouton, 4: 229-247.

1968: “Muta cum muta Portuguese?” In: Word (Journal of the Linguistic Circle of New York). New York, 24: 49-52.

1969: “Os Estudos de Português no Brasil”. In: Letras. Universidade do Paraná, (17): 23-52.

1969: Problemas de linguística descritiva. Petrópolis: Editora Vozes 1970: Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Editora Vozes.

1970: “Roman Jakobson e a linguística”. In : Roman Jakobson. Lingüística. Poética. Cinema. São Paulo: Editora Perspectiva, 1970.

1972: Dispersos de J. Mattoso Câmara Jr. - Seleção e introdução de Carlos Eduardo Falcão Uchoa. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.

1972: The Portuguese Language. Chicago: The University of Chicago Press. 1975: História da linguística. Petrópolis: Vozes, 1975.

1976: “A Linguística Brasileira”. In: NARO, A. J. (org.) Tendências atuais da Lingüística e da Filologia no Brasil. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves.

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