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Empatia no cotidiano do curso de graduação de medicina a partir de uma revisão integrativa / Empathy in the everyday of the medicine graduation course from a comprehensive review

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Empatia no cotidiano do curso de graduação de medicina a partir de uma

revisão integrativa

Empathy in the everyday of the medicine graduation course from a

comprehensive review

Recebimento dos originais: 27/12/2018 Aceitação para publicação: 28/01/2019

Leonardo Hideki Ikeda

Acadêmico da Graduação de Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Endereço: R. Jouberte Wey, 290 - Vergueiro, Sorocaba - SP, Brasil E-mail: hidekilikeda@hotmail.com

Marcio Roberto de Cássio Barbosa

Acadêmico da Graduação de Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Endereço: R. Jouberte Wey, 290 - Vergueiro, Sorocaba - SP, Brasil E-mail: marciobarbosa67@gmail.com

Raquel Aparecida de Oliveira

Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Endereço: R. Jouberte Wey, 290 - Vergueiro, Sorocaba - SP, Brasil

E-mail: raoliveira@pucsp.br

Mônica Oliveira Bernardo

Doutoranda em Educação em Ensino Médico pela Universidade Estadual de Campinas Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Endereço: R. Antonia Dias Petri, 135, Parque Santa Isabel, Sorocaba - SP, Brasil E-mail: mo.bernardo@yahoo.com.br

RESUMO

A empatia tem sido descrita no sucesso da relação médico paciente, em melhores desfechos clínicos e sucesso do médico no mercado de trabalho, este estudo objetivou sintetizar o conhecimento disponível na literatura científica sobre empatia na formação médica, e, entender a atual situação do tema, correlacionando a aquisição desse conhecimento na graduação médica. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura científica nacional e internacional. Foram incluídos todos os estudos identificados na literatura nos últimos sete anos, sem filtro de idioma, na base PubMED. Os artigos foram selecionados em três fases: 1) leitura de títulos, selecionando artigos referentes ao assunto pesquisado (1196 artigos, descartaram-se 1036). 2) leitura dos resumos das 160 publicações escolhidas na primeira fase, excluindo: a) artigos de pesquisas não originais (revisão); b) artigos abordando médicos residentes ou estudantes de enfermagem; c) empatia no aluno de medicina relacionada à “burnout” ou depressão. 3) leitura das 25 publicações selecionadas na segunda fase. Reuniu-se pesquisas de 16 países, predominando estudos utilizando Escala Jefferson de Empatia (JSPE-S), outros avaliadores foram usados, paralelamente ou não a JSPE-S. Os artigos buscavam mensurar o nível empático dos estudantes de medicina, maior parte, com análises do tipo transversal ou longitudinal, e sua associação relacionada ao gênero, diferenças culturais, ano na graduação, programa curricular e área optada após formação. A maioria dos estudos mostrou

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diminuição da empatia durante a graduação. Contrapondo, em sete estudos, escores empáticos mantiveram-se estáveis, não variando entre fases pré clínicas e clínicas. Três estudos defendiam intervenção curricular aprimorando o conteúdo prático para manter ou elevar níveis de empatia dos estudantes. Estudos corroboram com diminuição da empatia na formação médica. Apesar da evidência de declínio, a empatia pode ser preservada na graduação, para tal, conclui-se a necessidade do aperfeiçoamento de empatia com conteúdo prático durante todo o processo deformação.

Palavras chave: Empatia; Educação Médica; Graduação.

ABSTRACT

The aim of this study was to synthesize the knowledge available in the scientific literature on empathy in medical education and to understand the current situation of the topic, correlating the acquisition of this knowledge in medical graduation. It was an integrative review of national and international scientific literature. We included all studies identified in the literature in the last seven years, without language filtering, based on PubMED. The articles were selected in three phases: 1) reading titles, selecting articles referring to the subject searched (1196 articles, 1036 were discarded). 2) reading the abstracts of the 160 publications chosen in the first phase, excluding: a) non-original research articles (revision); b) articles addressing resident physicians or nursing students; c) empathy in the student of medicine related to "burnout" or depression. 3) reading the 25 selected publications in the second phase. Research from 16 countries, with predominance of studies using the Jefferson Scale of Empathy (JSPE-S), other evaluators were used, parallel or not to JSPE-S. The articles sought to measure the empathic level of medical students, mostly with transversal or longitudinal analyzes, and their association related to gender, cultural differences, year in undergraduate, curricular program and area chosen after training. Most studies showed a decrease in empathy during graduation. Contrasting, in seven studies, empathic scores remained stable, not varying between preclinical and clinical phases. Three studies advocated curricular intervention by improving practical content to maintain or elevate student empathy levels. Studies corroborate a decrease in empathy in medical training. Despite the evidence of decline, empathy can be preserved at undergraduate level. To this end, empathy improvement with practical content is needed throughout the deformation process.

Keywords: Empathy; Medical Education; University graduate.

1 INTRODUÇÃO

A prática da medicina está fundamentada no vínculo entre o médico e o paciente. E, ao êxito desse relacionamento, atributos como sensibilidade na percepção de sentimentos do paciente, a empatia, como também a escuta, contribuem a uma resposta terapêutica mais efetiva (SCHWELLER et al., 2014).

1.1 DEFINIÇÃO DO CONCEITO DEEMPATIA

A empatia é definida como: a capacidade de compreender de forma acurada, bem como de compartilhar ou considerar sentimentos, necessidades e perspectivas de alguém, expressando esse entendimento de tal maneira que a outra pessoa se sinta compreendida e validada (FALCONE, 2008, p. 323).

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Em 1983, um estudo (DAVIS, 1983) propôs uma abordagem multidimensional da empatia, permitindo uma visão ampla e inclusiva de seu significado, sendo constituída por três componentes: o cognitivo, afetivo e comportamental. O componente cognitivo refere-se à capacidade de identificar e de considerar, sem julgar, a perspectiva e os sentimentos da outra pessoa. O componente afetivo é identificado pela presença de sentimentos de compaixão e de preocupação genuína com o bem estar da pessoa-alvo. O componente comportamental da empatia se traduz em transmitir o reconhecimento explícito do que foi entendido, sem julgamento pessoal, dando à outra pessoa a sensação de ter sido verdadeiramente compreendida e acolhida.

1.2 EMPATIA NO COTIDIANO DA FORMAÇÃO EMMEDICINA

Os primeiros estudos sobre o tema avaliaram a empatia de estudantes de medicina através de corte transversal ao longo do curso e verificaram uma tendência de queda de empatia (SMITH; NORMAN; DECETY, 2017), (WÜNDRICH et al., 2017), (SCHWELLER et al., 2017).

Estudos realizados posteriormente, porém com metodologia semelhante, relataram em sua maioria a mesma tendência de declínio da empatia, enquanto Todres et al. (2010) encontraram níveis estáveis e Magalhães et al. (2011) verificaram que estudantes no final do curso tinham empatia maior que aqueles no início do curso.

Uma revisão sistemática de 2011 (NEUMANN et al., 2011) concluiu que os resultados dos estudos realizados até então sugerem que existe queda de empatia ao longo do curso de graduação em medicina. Em 2016, um estudo Iraniano avaliou os níveis de empatia de estudantes de medicina ao longo da graduação, por meio da Escala de Jefferson de Empatia Médica (JSPE), demonstrou que a maioria tem uma queda progressiva, especialmente durante a fase clínica do curso (BENABBAS, 2016).

1.3 EMPATIA NO COTIDIANO DA PRÁTICAMÉDICA

No contexto do cotidiano da prática médica, demonstrou-se que os médicos que se empatizam com seus pacientes fornecem melhores cuidados do que aqueles que não se preocupam com essa atitude (EIKELAND et al., 2014), (DERKSEN; BENSING; LAGRO-JANSSEN, 2013), (DI BLASI; KLEIJNEN, 2003),(MARKHAM et al., 2011), (HOJAT et al., 2013), (HOOKER, 2015), (ROTER et al., 1998) visto que, ampatia aumenta, consideravelmente, a interação médico-paciente, permitindo que o médico entenda melhor as experiências do paciente, extraia informações verbais com maiores detalhes, perceba as informações não verbais, e, assim, diagnostique e trate a doença de maneira eficaz (FINSET; MJAALAND, 2009), (HALPERN, 2014). Estudos como Gleichgerrcht e Decety (2013), Eikeland (2014) e Halpern (2014) argumentam que a prática da empatia na relação

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médico-paciente é benéfica para a saúde do médico. Entre esses benefícios estão "maior precisão diagnóstica, trabalho mais significativo, maior sensação de bem-estar e redução dos sintomas de burnout” (EIKELAND et al., 2014, p. 1). Além disso, os médicos que experimentam empatia por seus pacientes se sentem mais satisfeitos por seu trabalho do que aqueles que são incapazes de empatizar (SHANAFELT et al.,2005).

2 OBJETIVOS

a) Sintetizar o conhecimento disponível na literatura científica na área da saúde sobre empatia na formaçãomédica;

b) Descrever a atual situação da empatia na formação médica, com base nos achados desta revisão, que possa servir para orientar a aquisição desse conhecimento na formação de profissionais da áreamédica.

3 METODOLOGIA

Este estudo tratou-se de uma revisão integrativa da literatura científica nacional e internacional. Realizou-se a revisão sobre o tema entre pares para garantir a precisão do material selecionado. Em caso de estudos duvidosos um terceiro revisor independente foi acionado a arbitrar quanto à precisão do artigo em questão. Foram incluídos todos os estudos identificados na literatura desde 2012 sem filtro de idioma até maio de 2018. Foram realizadas busca na base da PubMED, pois é considerada uma das melhores plataformas de busca na área biomédica por demonstrar maior eficiência em resgatar artigos científicos.

Os estudos selecionados consideraram a presença de resumo e por apresentarem em forma de termo, descritor no texto, resumo ou título a conjunção dos vocábulos “empatia na formação médica”.

Para a realização da seleção dos estudos, a fim de minimizar possível viés de seleção (erro de interpretação dos resultados), dois revisores foram utilizados partindo-se da figura abaixo:

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4 RESULTADOS

Na figura 2 apresentamos de acordo com o fluxograma do processo de revisão os resultados encontrados.

A seleção dos artigos de interesse transcorreu em três fases: 1) leitura dos títulos; 2) leitura dos resumos das publicações selecionadas na primeira fase; e 3) leitura das publicações selecionadas na segunda fase.

Na fase 1 selecionaram-se os artigos que faziam referência ao assunto pesquisado e/ou apresentavam os descritores no título. Nessa fase de 1196 artigos selecionados pela base Pubmed, foram descartados 1036 artigos.

Na etapa seguinte, prosseguiu-se com a leitura de 160 resumos e, a partir de então, selecionaram-se as publicações úteis, excluindo-se os tipos de artigos: a) artigos que não fossem fruto de pesquisas originais (revisão); b) artigos que abordassem médicos residentes ou estudantes de enfermagem; c) empatia no aluno de medicina relacionada à “burnout” ou depressão. Após a leitura dos resumos 25 artigos foram selecionados.

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5 ANÁLISE E DISCUSSÃO

A presente revisão foi constituída pela análise de 25 artigos na íntegra que respondiam a questão de pesquisa e atendiam aos critérios de inclusão estabelecidos. Foram comparados os resultados da produção científica encontrada sobre o assunto, com a finalidade de identificar lacunas que podem servir para futuros estudos.

A análise dos artigos está apresentada de forma descritiva, no qual os quadros com título “ARTIGO - nº” que aparecem entre 1 a 25 permitem o leitor identificar o número do estudo que apresenta a característica em análise.

Com relação ao ano de publicação das obras, foram identificadas na literatura desde 2012 sem filtro de idioma até maio de 2018. Essa revisão reune pesquisas realizadas, em várias universidades de medicina, ao longo de 16 diferentes países, a exemplo da Unicamp, da Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil), da Universidade de Medicina de Filadélfia e Chicago (EUA), da Universidade de Okayama (Japão). Inclusive, essa diversidade de países que atuam pesquisas sobre a empatia na educação médica, ressalta a relevância do temaatualmente.

No que se refere à característica metodológica, foram encontrados 12 estudos transversais, quatro estudos longitudinais, um estudo de coorte longitudinal, um estudo descritivo

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fenomenológico, um estudo pré e pós teste, um ensaio clínico randomizado controlado e três estudos quase experimental.

Houve um predomínio dos estudos utilizando como instrumento a Escala Jefferson de Empatia (JSPE-S), 22 dos 25 artigos, excetuando os artigos 1, 13 e 20, que usaram respectivamente o método de entrevistas de Colaizzi e Giorgi; Teste de classificação de Empatia de Lápis e Papel modificado de Winfield e Chur-Hansen (2001); e Big Five Inventory (BFI) (44 itens que medem cinco traços da personalidade).

Outros métodos de avaliação também foram usados, paralelamente a JSPE-S, como a

Escala de Personalidade Zuckerman-Kuhlmann (Artigo 4), Escala de percepção e Estresse (Artigo 4), Escala Vaglum para motivação (Artigo 5), Índice de Reatividade Interpessoal de Davis (IRI) (Artigos 11 e 20), Wilcoxon Signed Ranking Test (Artigo 16), Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE) (Artigo 17), Questionário de Empatia Cognitiva e Afetiva (QCAE) (Artigo 18), Avaliação da Empatia pela inclusão da semiótica no currículo das escolas médicas (Artigo 21), Traço Inteligência Emocional Questionário-Short Form (TEIQue-SF) (artigo 22) e NEO-Five-Factor Inventory (NEO-FFI) (artigo 22).

Sobre os objetivos desses artigos, focaram-se em mensurar o nível de empatia nos estudantes de medicina, com maior prevalência na análise transversal e longitudinal, e sua associação em relação ao gênero, diferenças culturais, ano na graduação, certos programas dentro do currículo e a área de atuação preferencial dentro da carreira médica.

Ademais, sobre os resultados, percebeu-se que há diminuição da empatia no transcorrer na graduação médica, sendo necessária uma intervenção. Ren et al (2016) e Modi et al (2017) relatam que exposições como tempo gasto com serviço familiar, artístico, comunitário, voluntário correlacionaram-se com maiores essecores de empatia, ademais, o ambiente com alta carga de trabalho corrobora a menores escores de empatia.

Outros estudos como Santos et al (2016), Raof et al (RAOF; YASSIN, [s.d.]) e Chen et al (2012) relataram que há uma relação entre o escore de empatia de estudantes e as preferências de especialidade destes, ocorrendo maior empatia em estudantes que tem preferência por especialidades orientadas a pessoas e menor empatia em estudantes com preferência a especialidades tecnológicas e cirúrgicas. Foi observado também, que há uma relação entre o escore de empatia dos estudantes e atitudes empáticas dos seus professores, como afirma Tavakol et al (2012).

Paralelamente, em um trabalho realizado na Turquia Igde et al (2017) mostra que embora as escolas de medicina tendem a exaltar os alunos com maiores níveis de empatia, a própria educação

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médica é mais cientifica do que abordagem humanística e torna os estudantes de medicina mais difíceis e insensíveis aos problemas dos pacientes.

No que diz respeito a estudos que contra diz e mateoria da diminuição da empatia durante a graduação médica, Costa et al (2013) afirma em seu estudo longitudinal que os escores de empatia foram estáveis em ponto de medição de tempo, sendo com relação às variações entre as fases pré clinicas e clinicas, não foram encontradas diferenças significativas; contrapondo, Smith et al (2017) relata que mudanças na empatia durante a faculdade de medicina não podem ser simplesmente caracterizadas como representando um declínio geral. Na realidade, os aspectos de empatia considerados valiosos nas interações positivas medico-paciente, melhoram durante o treinamento. Igualmente, Hur et al (2016), Schweller et al (2017) bem como Song et al (2017) defendem a intervenção curricular com aprimoramento do conteúdo prático para manter o elevar os níveis de empatia dos estudantes. Além disso, através do estudo de Kataoka et al (2018) condiciona-se que o treinamento de empatia deve ser reforçado frequentemente. Também, o estudo de Modi et al (2017) sugere a utilização do serviço voluntário ao longo da graduação para estabelecer contato com a realidade de populações mal atendidas a fim de elevar os níveis de empatia.

6 CONCLUSÃO

Muitos dos estudos encontrados corroboram com os achados da literatura anterior ao período avaliado nessa pesquisa, no qual a empatia diminui durante o curso de medicina. Estudos como o Hegazi et al (2013) sugere que, apesar da evidência prévia de um declínio, a empatia pode ser preservada na escola de medicina por uma seleção cuidadosa dos alunos e/ou cursos de desenvolvimento pessoal e profissional. No entanto, a maioria dos estudos leva à conclusão significativa de que existe a necessidade de programas de aperfeiçoamento de empatia com conteúdo prático.

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Referências

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