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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

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Texto

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

(2)

Reis Friede: “É um agrupamento humano

em

território

definido,

politicamente

organizado, que, em geral, guarda a idéia

de Nação”.

CONCEITO DE ESTADO

Darcy Azambuja:

"É a organização

político-jurídica de uma sociedade para realizar o

bem público, com governo próprio e

território determinado".

(3)

Dalmo

Dallari:

Todas

as

sociedades

políticas que, com autoridade superior,

fixam as regras de convivência de seus

membros".

CONCEITO DE ESTADO

Clóvis Beviláqua (apud Sahid Maluf):

"

Estado

é

um

agrupamento

humano,

estabelecido em determinado território e

submetido a um poder soberano que lhe dá

unidade orgânica”.

.

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Clóvis Beviláqua (apud Sahid Maluf):

"

Estado

é

um

agrupamento

humano,

estabelecido em determinado território e

submetido a um poder soberano que lhe dá

unidade orgânica”.

Devemos lembrar que não há um

conceito-definição uniformemente aceito.

CONCEITO DE ESTADO

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

Estado

se compõe de 3 elementos:

População

Território

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

Estado

PERFEITO

se compõe de 3 elementos:

População (homogênea)

Território ( certo, irrestrito, inalienável)

Governo (soberano)

É unânime a aceitação do elemento humano para constituição e existência do Estado.

Diferença entre Povo, População e Nação

Povo = conjunto de indivíduos ligados ao Estado pelo vínculo político-jurídico da nacionalidade.

Características do povo: permanência e continuidade

População= expressão demográfica que tem por objetivo traduzir, sob o prisma econômico e estatístico, o conjunto de pessoas que se encontram no território pátrio temporária ou definitivamente.

Nação = existência de vínculos comuns das mais variadas naturezas (racial, lingüística, religiosa) entre os habitantes de uma determinada localidade, forjando a concepção de identidade nacional. A Nação designa a comunidade propriamente dita, ao passo que a expressão povo, o conjunto de indivíduos que

(6)

Deve-se compreender como povo o conjunto dos

indivíduos que, através de um momento jurídico, se

unem para constituir o Estado, estabelecendo com

este um vínculo jurídico de caráter permanente,

participando da formação da vontade do Estado e

do exercício do poder soberano.

POVO

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POPULAÇÃO HOMOGÊNEA

POPULAÇÃO HOMOGÊNEA

Conflito na Ossétia

A Geórgia lançou um cerco à Ossétia do Sul na em 2008, enviando tanques para a capital separatista.

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POPULAÇÃO HOMOGÊNEA

Conflito na Ossétia

ORIGENS DO CONFLITO

O conflito entre Geórgia e Ossétia do Sul começou em 1922, quando Josef Stalin transformou a região separatista em Região Autônoma da República Socialista Soviética da Geórgia e deu à área a planície adjacente, incluindo Tskhinvali, habitada principalmente por georgianos.

Em 10 de novembro de 1989, o Congresso de Deputados Populares da região proclamou sua conversão em República Autônoma (dentro da Geórgia), decisão que o Parlamento georgiano declarou inconstitucional. No ano seguinte, em 20 de setembro, os deputados proclamaram a soberania e a criação da República da Ossétia do Sul.

Dois anos depois, em 1992, a República proclamou sua independência da Geórgia em um acordo de paz que, contudo, não evitou o país de manter tropas na região. A Rússia, que intermediou acordos de cessar-fogo, tem mantido negociadores de paz na região para garantir a soberania da Ossétia do Sul.

POPULAÇÃO HOMOGÊNEA

Conflito na Ossétia

CRONOLOGIA RECENTE

• Março de 2008: Ossétia do Sul pede ao mundo que reconheça sua independência da Geórgia, seguindo o apoio ocidental à separação de Kosovo da Sérvia.

• Março de 2008: O pedido da Geórgia para entrar na Otan, apesar de fracassado, leva o Parlamento russo a pedir ao Kremlin que reconheça a independência da Ossétia do Sul e da Abkhazia, outra região separatista da Geórgia.

• Abril de 2008: Ossétia do Sul rejeita um acordo georgiano de divisão do poder e insiste em sua total independência.

• Agosto de 2008: Forças da Ossétia do Sul e da Geórgia iniciam conflitos. A Geórgia diz que suas forças “libertaram” a maior parte da capital ossetiana, Tskhinvali.

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POPULAÇÃO HOMOGÊNEA

UCRÂNIA – CRIMÉIA - RÚSSIA

POPULAÇÃO HOMOGÊNEA

UCRÂNIA – CRIMÉIA – RÚSSIA

Os cidadãos de origem étnica russa formam 58%

da população da região da Crimeia.

Entre 12% e 15% são tártaros, um minoria

muçulmana; o restante é de origem ucraniana.

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Território - É a base física, o âmbito geográfico da Nação, onde a soberania é exercida em sua plenitude.

Composição do território: • solo

• subsolo - forma de delimitação

• as ilhas marítimas, fluviais e lacustres

• plataforma continental (prolongamento das terras sobre o mar até a profundidade média de 200 metros)

• mar territorial (projeção de 12 milhas náuticas a partir da costa)

• mares interiores

TERRITÓRIO

• espaço aéreo

A soberania sobre o espaço aéreo – Este problema surgiu no século XX com o desenvolvimento da aeronáutica.

Limite de altura: A ONU, em 1966, aprovou um Tratado do Espaço Exterior, pelo qual se proíbe a qualquer Estado a possibilidade de se apossar, no todo ou em parte, do espaço ultra terrestre, inclusive da Lua ou de qualquer outro satélite ou planeta.

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Situações especiais:

• A Zona de exploração econômica exclusiva – segundo acordos internacionais - 200 milhas náuticas ( 12 milhas de mar territorial e 188 milhas náuticas de zona de exploração);

• A sedes das representações diplomáticas (Embaixadas) e comercias (Consulados) do Estado, em solos estrangeiros, não são tecnicamente consideradas como territórios do Estado. Trata-se, para maioria dos autores, apenas de concessões mútuas, formalizadas através de tratados internacionais entre os Estados.

TERRITÓRIO

TERRITÓRIO

EM BUSCA DO SOLO SAGRADO:

HISTÓRIA

E

GEOGRAFIA

DA

LUTA

PELA

PALESTINA NO SÉCULO XX

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TERRITÓRIO

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TERRITÓRIO

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TERRITÓRIO

(15)

TERRITÓRIO

(16)

TERRITÓRIO

A crescente mancha da invasão judia sobre a Palestina

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SOBERANIA OU GOVERNO SOBERANO

• O terceiro elemento caracterizador do Estado é bastante controvertido, alguns autores consideram o governo, outros o vínculo jurídico, e outros a Soberania propriamente dita. Na realidade a soberania é um conceito extremamente complexo, no sentido material é o poder que a coletividade humana (povo) tem de se organizar jurídica e politicamente, e de fazer valer no seu território a universalidade de suas decisões. No aspecto adjetivo, a soberania se exterioriza conceitualmente como a qualidade suprema do poder, inerente ao Estado, como Nação política e juridicamente organizada.

• Significado histórico do termo: do latim super omnia ou superanus ou

supremitas - significa poder supremo.

GOVERNO

TITULARIDADE DA SOBERANIA

Teorias teocráticas – partem do pressuposto de que, direta

(direito divino sobrenatural) ou indiretamente (direito divino

providencial), a titularidade da soberania pertence ao

monarca, como uma autêntica concessão divina.

Teorias democráticas – reconhecem a titularidade do

povo,

da

Nação

.

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CARACTERÍSTICAS DA SOBERANIA:

UNA

INDIVISIVEL

INALIENÁVEL

IMPRESCRITÍVEL

GOVERNO

CARACTERÍSTICAS DA SOBERANIA:

UNA

KELSEN,

segundo

sua

concepção

normativista, entende a soberania como

expressão

da

unidade

de

uma

ordem

JURÍDICA e porque não pode existir mais de

uma autoridade soberana em um mesmo

território.

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CARACTERÍSTICAS DA SOBERANIA:

INDIVISÍVEL

Porque a vontade só é geral se houver a

participação do todo, pelo seu caráter de

unidade, não pode ser dividida.

GOVERNO

CARACTERÍSTICAS DA SOBERANIA:

INALIENÁVEL

Por ser o exercício da vontade geral, não

podendo esta se alienar e nem mesmo ser

representada por quem quer que seja, por sua

própria natureza.

A vontade é personalíssima: não se aliena, não se

transfere a outrem. Uma vez concebida não pode

ser desconstituída.

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CARACTERÍSTICAS DA SOBERANIA:

INPRESCRITÍVEL

Ainda que não seja exercida, não perde seu

efeito no sentido de que não pode sofrer

limitação temporal, ou seja, não se encontra

condicionada ao tempo. Não se concede

soberania temporária, isto é, por tempo

determinado.

GOVERNO

SOBERANIA E O MUNDO GLOBALIZADO

O conceito de soberania sempre causou polêmica, devido à falta de unanimidade em defini-lo e à disparidade que parece sempre ter existido entre o conceito teórico e aquilo que pode suceder no mundo fático. Um aspecto importante relacionado à soberania diz respeito ao fenômeno da globalização que, segundo opinião de vários autores tem contribuído para impor efetivas restrições (limites) à esfera de influência das váriassoberanias nacionais.

Atualmente as relações entre os países vêm mostrando uma interdependência – principalmente econômica – cada vez maior, devido, à globalização da economia e ao desenvolvimento democrático. Além da interdependência econômica, outros fatores têm contribuído sobremaneira para a redefinição do conceito de soberania: o agrupamento dos países em blocos, os direitos humanos e a preocupação com o meio-ambiente.

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23/01/2013

Na Catalunha, Parlamento aprova declaração que permite referendo por soberania

Documento foi aprovado por 85 a 41, mas não ficou claro se consulta será feita independente do governo nacional

GOVERNO E SOBERANIA

01/03/2013

Governo espanhol invalida declaração de soberania catalã

Texto, sem valor legal, definia Catalunha como sujeito político e jurídico soberano.

• Antes do anúncio da impugnação, o presidente da comunidade autônoma catalã (cargo equivalente ao de governador), Artur Mas, que é a favor de separar a região da Espanha, criticou o governo, acusando-o de “falta de diálogo” e lembrou que a declaração “não é uma lei”.

• O dirigente regional se referia mais especificamente a um documento do Conselho de Estado sugerindo ao governo para impugnar a declaração através do Tribunal Constitucional – mas ela acabou ocorrendo através do Conselho de Ministros.

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01/03/2013

Governo espanhol invalida declaração de soberania catalã

Texto, sem valor legal, definia Catalunha como sujeito político e jurídico soberano.

• “Essa é uma prova evidente de que, apesar de o governo central dizer que quer dialogar, essa vontade não existe”, disse Mas, que assegurou que a comunidade mantém a intenção de conversar para buscar uma via de solução para a vontade do povo catalão.

• Segundo o artigo 161 da Constituição espanhola, "o governo poderá impugnar perante o Tribunal Constitucional as disposições e resoluções adotadas pelos órgãos das comunidades autônomas".

• Segundo a Constituição espanhola, as instituições autônomas não têm autonomia para convocar um plebiscito.

GOVERNO E SOBERANIA

SOBERANIA E O MUNDO GLOBALIZADO

Nesse sentido, boa parte dos autores atuais já fala abertamente sobre a necessidade de se reformular o conceito de soberania, para adaptá-lo à realidade atual, ou, no mínimo, reinterpretá-lo.

Segundo alguns autores, o princípio da soberania é fortemente corroído pelo avanço da ordem jurídica internacional.

A todo instante reproduzem-se tratados, conferências, convenções, que procuram traçar as diretrizes para uma convivência pacífica e para uma colaboração permanente entre os Estados. Os múltiplos problemas do mundo moderno, alimentação, energia, poluição, guerra nuclear, repressão ao crime organizado, ultrapassam as barreiras do Estado, impondo-lhe, desde logo, uma interdependência de fato.

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ESTADO PERFEITO E IMPERFEITO

Estado Perfeito – é aquele que reúne os 3

elementos constitutivos (povo, território e

soberania) na sua integridade.

Estado Imperfeito – é aquele que, embora

possuindo os 3 elementos, sofre restrições

em qualquer deles.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

Estado

se compõe de 3 elementos:

População

Território

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO

Estado

PERFEITO

se compõe de 3 elementos:

População (homogênea)

Território ( certo, irrestrito, inalienável)

Referências

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