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MACROZONEAMENTO, AGROECOLÓGICO E ECONÔMICO DO ESTADO DE GOIÁS

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Academic year: 2021

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MACROZONEAMENTO,

AGROECOLÓGICO E ECONÔMICO

DO ESTADO DE GOIÁS

UM NOVO OLHAR SOBRE O

TERRITÓRIO GOIANO

PRODUTO IV

ELABORAÇÃO DO MAPA DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS DO ESTADO DE GOIÁS

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ESTADO DE GOIÁS

MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR

GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS

JOÃO BALESTRA DO CARMO FILHO

SECRETÁRIO DE INFRAESTRUTURA, CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS

JACQUELINE VIEIRA DA SILVA

SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

ANTÔNIO FLÁVIO CAMILO DE LIMA

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COORDENAÇÃO GERAL E TÉCNICA DO PROJETO

COORDENADORES GERAIS

JAIR GONÇALVES DA CUNHA

Secretaria de Estado de Cidades

PETERSON DE SOUZA ASSIS

Secretaria de Estado de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos

SAMANTHA MARIA MARTINS CATEIN Secretaria de Estado de Meio Ambiente

e Recursos Hídricos

THIAGO QUINTILIANO DE CASTRO

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

COORDENADORA TÉCNICA

PÉROLA MORAIS CALIL

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária E Irrigação

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COMISSÃO COORDENADORA

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

Flávio Henrique Sarmento de Seixas

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E IRRIGAÇÃO

Pérola Morais Calil

SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO

Lillian Maria Silva Prado

SECRETARIA DE ESTADO DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Alberto de Castro Barbo

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS

Jaqueline Vieira da Silva

SECRETARIA DE ESTADO DAS CIDADES

Jair Gonçalves da Cunha

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Rosidalva Lopes Feitosa da Paz

INSTITUTO MAURO BORGES

Eduiges Romanatto

AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS

Roney Queiroz de Matos

AGÊNCIA GOIANA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

Rossana Serrato

SANEAMENTO DE GOIÁS S.A.

Henrique Luiz de Araújo Costa

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

Lino de Paula Silva

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

Alessandra da Cunha Moraes

FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE GOIÁS

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COMISSÃO EXECUTORA

SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E IRRIGAÇÃO SUPERVISÃO DE GEOPROCESSAMENTO

Pérola Morais Calil João Dirk Terra Heberlein

Lucas Siza de Sá

Maxwell Antônio da P Araújo Samuel Lobo de Almeida

SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SECTEC

Aparecida Socorro Cardoso João Marcos Bertold

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

Flávio Henrique de Sarmento Seixas Geraldo Pacheco Saad

José Humberto Correa de Miranda Leandro Valério Silva

Maria Gonçalves da Silva Barbalho Maysa de Bessa Pacheco Saad Rita Angélica Cardoso Miranda

SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO

Carlos Antônio Melo Cristóvão Lindolfo Caetano Pereira Júnior

Marcelo Gomes Fidelis Mônica Martins da Costa

Paulo Henrique Borges de Melo Rejane Moreira da Silva Wiris Serafim de Menezes

SECRETARIA DE ESTADO DA INDUSTRIA E COMÉRCIO - SIC

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SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA, CIDADES, E ASSUNTOS METROPOLITANOS - SICAM

Ariosvaldo Fernandes Antônio Edilberto da Silva Moraes

Leandro Domingues Moreira Hélio Gonçalves de Sousa

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

Alessandra Peres Vilela Araújo Juliano Ferreira Souza Luís Américo C. de Oliveira Júnior

Marcos Francisco Cabral Natalia Cristina Lino Pedro Vieira Carvalho Costa

AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS - AGETOP

Helen Carla Miranda de Rezende Maira Carvalho

Vinicius Gomes de Aguiar

SANEAMENTO DE GOIÁS S.A - SANEAGO

Geovah Ferreira Sobral Henrique Luiz de Araújo Costa

Keila Frazão Pires

Theyssa Fernanda Barbosa Borges Wilma Maria Coelho

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS RECURSOS HÍDRICOS – ABRH

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MACROZONEAMENTO, AGROECOLÓGICO E ECONÔMICO DO

ESTADO DE GOIÁS - MACROZAEE – GOIÁS

PRODUTO IV

ELABORAÇÃO DO MAPA DE DA APTIDÃO

AGRÍCOLA DAS TERRAS DO ESTADO DE GOIÁS

CONVÊNIO MMA/SICAM Nº 44.045/2009

REGISTRO NO SICONV Nº 721151/2009

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TERMO DE CONVÊNIO

Em 31 de dezembro de 2009 foi firmado Convênio nº 44045/2009, registrado no SICONV sob o nº 721151/2009, entre a União, representada pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA, por intermédio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável e o Estado de Goiás por intermédio da Secretaria de Estado das Cidades – SECIDADES, sub-rogada em 01 de janeiro de 2014 pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos - SICAM, visando a elaboração do Zoneamento Agroecológico e Econômico do Estado de Goiás (ZAEE).

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Responsável Técnico pela Elaboração:

Dr. Virlei Álvaro de Oliveira Engenheiro Agrônomo

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19 Sumário 1. INTRODUÇÃO ... 23 2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ... 25 2.1.DOCUMENTAÇÃO ... 25 2.2.CRITÉRIOS BÁSICOS ... 26

2.3.NÍVEIS DE MANEJO CONSIDERADOS ... 27

2.4.GRUPOS, SUBGRUPOS E CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS . 30 2.4.1. Grupo de Aptidão Agrícola... 30

2.4.2. Subgrupos de Aptidão Agrícola ... 31

2.4.3. Classes de Aptidão Agrícola ... 31

2.5.REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA ... 33

2.5.1. Simbolização ... 33

2.5.2. Convenções Adicionais ... 34

2.6.CONDIÇÕES AGRÍCOLAS DAS TERRAS ... 35

2.6.1. Fatores de Limitação ... 36

2.7.AVALIAÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS ... 40

3. CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS IDENTIFICADAS EM GOIÁS E DISTRITO FEDERAL ... 45

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QUADROS

Quadro 01 Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das

terras.

Quadro 02 Alternativas de utilização das terras de acordo com os grupos de

aptidão agrícola.

Quadro 03 Convenções adicionais, utilizadas neste trabalho.

Quadro 04 Quadro-guia de avaliação da aptidão agrícola das terras – Região

Tropical Úmida.

Quadro 05 Quantificação das terras de Goiás e DF, com base na

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FOTOS

Foto 1 Perfil de Argissolo Vermelho -Amarelo Eutrófico chernossólico, textura

media/argilosa, relevo suave ondulado.

Foto 2 Exploração de solos da classe 1aBc, com plantio de hortículas e olerícolas,

próximo à Anápolis.

Foto 3 Perfil de Nitossolo Vermelho Eutrófico chernossólico, textura argilosa,

relevo suave ondulado.

Foto 4 Utilização com pastagem em terras da classe 1aBc, na bacia do rio João

Leite, próximo a Anápolis.

Foto 5 Utilização com lavoura de algodão em chapadão próximo a Mineiros.

Terras da classe 1bC.

Foto 6 Utilização com pecuária intensiva (confinamento) próximo a Goiânia.

Terras da classe 1bC.

Foto 7 Utilização com cultivo de cana-de-açúcar próximo a Goianésia. Terras da

classe 1bC.

Foto 8 Pastagem plantada sobre Latossolos de textura média (classe 2bc) na

região sudoeste. Próximo a Caçu.

Foto 9 Silo “trincheira” construído sobre Latossolo na região de Goianésia, como

prática complementar na pecuária bovina regional.

Foto 10 Perfil de Cambissolo cascalhento. Região Norte de Goiás. Niquelândia. Foto 11 Perfil de Plintossolo Pétrico Concrecionário típico. Região Norte. Foto 12 Aspecto de pastagem de capim andropogon sobre Plintossolo Pétrico

Concrecionário típico. São Miguel do Araguaia.

Foto 13 Perfil de Plintossolo Argilúvico Distrófico típico. Classe 5n. Planície do

Araguaia.

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1. INTRODUÇÃO

A capacidade produtiva do setor agrícola de um país ou região depende fundamentalmente da disponibilidade e da qualidade do recurso natural terra, constituindo o conhecimento de suas diversas aptidões, fator de grande importância para sua utilização racional.

A interpretação de levantamento de solos é uma tarefa da mais alta relevância para a utilização racional desse recurso natural na agricultura e em outros setores que utilizam o solo como elemento integrante de suas atividades. Tanto a metodologia como as classificações em que são baseadas as interpretações, podem ser substituídas e atualizadas à medida que os conhecimentos científicos e tecnológicos evoluem. Entretanto, os levantamentos de solos, baseados em classificações naturais, são de caráter bem mais duradouro, servindo de base a novas interpretações fundamentadas em resultados mais atuais da pesquisa.

Assim, os grupos de aptidão agrícola admitidos pela presente metodologia possibilitam a avaliação da aptidão agrícola das terras não só para lavouras, como para pastagem plantada, silvicultura e pastagem natural, indicando ainda as áreas inaptas para esses tipos de utilização.

Importante deixar claro que o sistema ou o julgamento ora apresentado se constitui apenas numa ferramenta útil para o planejamento agrícola regional e, portanto traz consigo uma série de limitações, particularmente no que diz respeito aos aspectos ecológicos. Portanto, para efeito de elaboração do Zoneamento Ecológico - Econômico do Estado, deve ser usado apenas como indicativo da potencialidade agropecuária das diversas regiões, sem poder ser

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determinante da destinação final, específica, de cada região, uma vez que vários outros fatores devem ser considerados também. Uma área julgada de bom potencial agropecuário pode ao mesmo tempo apresentar uma série de limitações importantes, não consideradas neste sistema, que ao final levem a uma destinação não agrícola, tais como fragilidade de ecossistemas, interesses políticos administrativos, etc.

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2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

2.1. DOCUMENTAÇÃO

Uma das primeiras avaliações da aptidão agrícola de terras do Estado de Goiás data de 1975, e foi elaborada no trabalho de “avaliação da aptidão agrícola das terras das regiões norte, meio-norte e centro-oeste do Brasil” (EMBRAPA, 1975). Esta avaliação foi uma das primeiras no Brasil que considerou três sistemas de manejo distintos (primitivo, semi-desenvolvido e desenvolvido) e quatro classes de aptidão, considerando lavouras de ciclo curto e longo. Por tal razão foi um trabalho bastante inovador no Brasil, por procurar atender as várias nuances da agricultura brasileira, que abarca desde agricultura com tecnologia de ponta e grande aporte de capital a agricultura muito rudimentar.

Também contemplando todo o território estadual, seguiu-se a avaliação elaborada pela Embrapa em 1989 (Embrapa, 1989).

Em caráter mais pontual pode-se ainda mencionar a avaliação elaborada para as terras do DF (Reatto, et al., 2002), dentro do Projeto Projeto Zoneamento Ecológico-Econômico da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE).

Em todos os casos se constata diferenças consideráveis nos diversos julgamentos, e que podem ser atribuídas a vários fatores dentre os quais, diferenças em função do próprio desenvolvimento da metodologia, aos diversos níveis dos levantamentos que serviram de base à interpretação, ao próprio desconhecimento sobre a realidade de muitas regiões e ainda a forte dose de subjetividade por parte de cada avaliador.

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O julgamento ora apresentado, por sua vez está se baseando em informações sobre os solos do estado constantes no Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, elaborado pela Embrapa (Manzato et al., 2008), sistemáticas para todos o Estado e relativamente recentes. Em razão disto, acredita-se, que possa fornecer uma visão bem realística da potencialidade agrícola das terras do Estado.

2.2. CRITÉRIOS BÁSICOS

A metodologia da interpretação objeto deste estudo, desenvolvida por Ramalho Filho & Beek (1995), segue orientações contidas no “Soil Survey Manual” (Estados Unidos, 1951) e na metodologia da FAO (1976) que recomendam seja a avaliação da aptidão agrícola das terras baseada em resultados de levantamentos sistemáticos, realizados com base nos vários atributos das terras - solo, clima, vegetação, geomorfologia, etc.

Como a classificação da aptidão agrícola das terras é um processo interpretativo, seu caráter é efêmero, podendo sofrer variações com a evolução tecnológica. Portanto, cada avaliação é função da tecnologia vigente na época de sua realização.

A classificação da aptidão agrícola, como tem sido empregada, não é precisamente um guia para obtenção do máximo benefício das terras, e sim uma orientação de como devem ser utilizados seus recursos, em nível de planejamento regional e nacional. O termo terra está sendo considerado no seu mais amplo sentido, incluindo todas as suas relações ambientais.

A metodologia em questão procura atender, embora subjetivamente, a uma relação custo/benefício favorável. Deve atender a uma realidade que

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represente a média das possibilidades dos agricultores numa tendência econômica de longo prazo, sem perder de vista o nível tecnológico a ser adotado. Trata-se de uma metodologia apropriada para avaliar a aptidão agrícola de grandes extensões de terras, devendo sofrer reajustamento no caso de ser aplicada a pequenas glebas de agricultores individualmente.

Não considera a técnica de irrigação como elemento melhorador das características da terra, ou seja, o julgamento apresentado se refere a cultivos sem emprego de irrigação.

2.3. NÍVEIS DE MANEJO CONSIDERADOS

Tendo em vista práticas agrícolas ao alcance da maioria dos agricultores num contexto específico, técnico, social e econômico, são considerados três níveis de manejo, visando diagnosticar o comportamento das terras em diferentes níveis tecnológicos. Sua indicação é feita através das letras A, B e C, as quais podem aparecer na simbologia da classificação escritas de diferentes formas, segundo as classes de aptidão que apresentam as terras em cada um dos níveis adotados.

a) Nível de Manejo A (primitivo)

Baseado em práticas agrícolas que refletem um baixo nível tecnológico. Praticamente não há aplicação de capital para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. As práticas agrícolas dependem do trabalho braçal, podendo ser utilizada alguma tração animal, com implementos agrícolas simples.

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b) Nível de Manejo B (pouco desenvolvido)

Baseado em práticas agrícolas que refletem um nível tecnológico médio. Carateriza-se pela modesta aplicação de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. As práticas agrícolas estão condicionadas principalmente à tração animal.

c) Nível de Manejo C (desenvolvido)

Baseado em práticas agrícolas que refletem um alto nível tecnológico. Caracteriza-se pela aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisapara manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. A motomecanização está presente nas diversas fases da operação agrícola.

Os níveis B e C envolvem melhoramentos tecnológicos em diferentes modalidades. Contudo, não levam em conta a irrigação na avaliação da aptidão agrícola das terras.

No caso da pastagem plantada e da silvicultura, está prevista uma modesta aplicação de fertilizantes, de defensivos e de corretivos, que corresponde ao nível de manejo B. Para a pastagem natural está implícita uma utilização sem melhoramentos tecnológicos, condição que caracteriza o nível de manejo A.

As terras consideradas viáveis de total ou parcial melhoramento mediante a aplicação de fertilizantes e corretivos ou o emprego de técnicas como drenagem, controle à erosão, proteção contra inundações, remoção de pedras, etc. são classificadas de acordo com as limitações persistentes, tendo em vista os níveis de manejo considerados. No caso do nível de manejo A, a classificação é feita de acordo com as condições naturais da terra, uma vez que esse nível não prevê técnicas de melhoramento.

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Em função dos graus de limitação atribuídos a cada uma das unidades das terras resultará a classificação de sua aptidão agrícola. As letras indicativas das classes de aptidão, de acordo com os níveis de manejo, podem aparecer nos subgrupos em maiúsculas, minúsculas ou minúsculas entre parênteses, com indicação de diferentes tipos de utilização, conforme pode ser observado no Quadro 01.

Quadro 01 – Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras.

CLASSE DE TIPO DE UTILIZAÇÃO

APTIDÃO AGRÍCOLA LAVOURAS PASTAGEM PLANTADA SILVICULTURA PASTAGEM NATURAL NÍVEL DE MANEJO NÍVEL DE

MANEJO B NÍVEL DE MANJEO B NÍVEL DE MANEJO A A B C BOA REGULAR RESTRITA INAPTA A a (a) - B b (b) - C c (c) - P p (p) - S s (s) - N n (n) - Fonte: Ramalho Filho & Beek, 1995

A ausência de letras representativas das classes de aptidão agrícola na simbolização dos subgrupos indica não haver aptidão para uso mais intensivo. Essa situação não exclui, necessariamente, o uso da terra com um tipo de utilização menos intensivo.

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2.4. GRUPOS, SUBGRUPOS E CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS

2.4.1. Grupo de Aptidão Agrícola

Trata-se de mais um artifício cartográfico, que identifica no mapa o tipo de utilização mais intensivo das terras, ou seja, sua melhor aptidão. Os grupos 1, 2 e 3, além da identificação de lavouras como tipos de utilização, desempenham a função de representar, no subgrupo, as melhores classes de aptidão das terras indicadas para lavouras, conforme os níveis de manejo. Os grupos 4, 5 e 6 apenas identificam tipos de utilização (pastagem plantada, silvicultura e/ou pastagem natural e preservação da flora e da fauna, respectivamente), independentemente da classe de aptidão. A representação dos grupos é feita com algarismos de 1 a 6, em escalas decrescentes, segundo as possibilidades de utilização das terras. As limitações que afetam os diversos tipos de utilização aumentam do grupo 1 para o grupo 6, diminuindo, consequentemente, as alternativas de uso e a intensidade com que as terras podem ser utilizadas, conforme demonstra no Quadro 02.

Quadro 02 – Alternativas de utilização das terras de acordo com os grupos de aptidão agrícola. GRUPOS DE

APTIDÃO AGRÍCOLA

AUMENTO DA INTENSIDADE DE USO PRESERVAÇÃO DA FLORA E DA FAUNA SILVICULTURA E/OU PASTAGEM NATURAL LAVOURAS PASTAGEM PLANTADA APTIDÃO RESTRITA APTIDÃO REGULAR APTIDÃO BOA A um en to d a In tens id ad e das L im itaçõ es Diminuição d as A lter nat ivas d e Us o 1 2 3 4 5 6

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Por este quadro, observa-se que os três primeiros grupos são aptos para lavouras, o grupo 4 é indicado basicamente para pastagem plantada e o grupo 5 para silvicultura e/ou pastagem natural, enquanto que o grupo 6, reunindo terras sem aptidão agrícola, não apresenta outra alternativa senão a preservação da natureza. Para atender às variações que se verificam dentro do grupo, adotou-se a categoria de subgrupo de aptidão agrícola.

2.4.2. Subgrupos de Aptidão Agrícola

É o resultado conjunto da avaliação da classe de aptidão relacionada com o nível de manejo, indicando o tipo de utilização das terras. No exemplo 1(a)bC, o algarismo 1, indicativo do grupo, representa a melhor classe de aptidão das componentes do subgrupo, uma vez que as terras pertencem à classe de aptidão boa no nível de manejo C (grupo 1); classe de aptidão regular, no nível de manejo B (grupo 2); e classe de aptidão restrita, no nível de manejo A (grupo 3). Em certos casos, o subgrupo refere-se somente a um nível de manejo relacionado a uma única classe de aptidão agrícola.

2.4.3. Classes de Aptidão Agrícola

Uma última categoria constitui a tônica da avaliação da aptidão agrícola das terras nesta metodologia, sendo representada pelas classes de aptidão, denominadas BOA, REGULAR, RESTRITA e INAPTA, para cada tipo de utilização indicado.

As classes expressam a aptidão agrícola das terras para um tipo de utilização determinado, com um nível de manejo definido dentro do subgrupo de aptidão. Elas refletem o grau de intensidade com que as limitações afetam as terras, sendo definidas em termos de graus, referentes aos fatores limitantes mais significativos. Esses fatores, que podem ser considerados subclasses, definem as

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condições agrícolas das terras. Os tipos de utilização em pauta são lavouras, pastagem plantada, silvicultura e pastagem natural.

As classes são assim definidas:

a) Classe boa - Terras sem limitações significativas para a produção sustentada de um determinado tipode utilização, observando-se as condições do manejo considerado. Há um mínimo de restrições que não reduz a produtividade ou benefícios expressivamente e não aumenta os insumos acima de um nível aceitável.

b) Classe regular - Terras que apresentam limitações moderadas para a produção sustentada de um determinado tipo de utilização, observando-se as condições do manejo considerado. As limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, elevando a necessidade de insumos de forma a aumentar as vantagens globais a serem obtidas do uso. Ainda que atrativas, essas vantagens são sensivelmente inferiores àquelas auferidas das terras da Classe Boa.

c) Classe restrita - Terras que apresentam limitações fortes para a produção sustentada de um determinado tipo de utilização, observando-se as condições do manejo considerado. Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, ou então aumentam os insumos necessários de tal maneira que os custos só seriam justificados marginalmente.

d) Classe inapta - Terras apresentando condições que parecem excluir a produção sustentada do tipo de utilização em questão. Ao contrário das demais, essa classe não é representada por símbolos. Sua interpretação é feita pela ausência das letras do tipo de utilização considerado. As terras consideradas inaptas para lavouras têm suas possibilidades analisadas para usos menos

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intensivos (pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural). No entanto, as terras classificadas como inaptas para os diversos tipos de utilização considerados têm como alternativa serem indicadas para a preservação da flora e da fauna, recreação ou algum outro tipo de uso não-agrícola. Tratam-se de terras ou paisagens pertencentes ao grupo 6, nas quais deve ser estabelecida uma cobertura vegetal, não só por razões ecológicas, como também para proteção de áreas contíguas agricultáveis.

O enquadramento das terras em classes de aptidão resulta da interação de suas condições agrícolas, do nível de manejo considerado e das exigências dos diversos tipos de utilização. As terras de uma classe de aptidão são similares quanto ao grau, mas não quanto ao tipo de limitação ao uso agrícola. Cada classe inclui diferentes tipos de solo, muitos requerendo tratamento distinto.

2.5. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 2.5.1. Simbolização

Como ficou exposto, os algarismos de 1 a 5 que aparecem na simbolização cartográfica representam os grupos de aptidão agrícola que identificam os tipos de utilização indicados para as terras - lavouras, pastagem plantada, silvicultura e pastagem natural. As terras que não se prestam para nenhum desses usos constituem o grupo 6, o qual deve ser mais bem estudado por órgãos específicos, que poderão decidir pela sua melhor destinação. Esses mesmos algarismos dão uma visão, no mapa, da ocorrência das melhores classes de aptidão dentro do subgrupo. Portanto, identificam o tipo de utilização mais intensivo permitido pelas terras. As letras A, B ou C, que acompanham os algarismos referentes aos três primeiros grupos, expressam a aptidão das terras para lavouras em pelo menos um dos níveis de manejo considerados. Conforme as classes de aptidão

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boa, regular ou restrita, essas letras podem estar maiúsculas, minúsculas ou entre parênteses. Para os grupos 4 e 5, que se referem aos outros tipos de utilização menos intensivos, a indicação da aptidão é feita de modo similar, em maiúsculas, minúsculas e minúsculas entre parênteses, utilizando-se as letras P, S e N.

2.5.2. Convenções Adicionais

Está evidente que o uso indicado para as terras é o mais adequado, do ponto de vista de suas qualidades. No entanto, em face de certas características especiais dessas mesmas terras ou do conjunto ambiental, podem existir outras possibilidades de utilização ou, ao contrário, impedimento a certos usos. Basicamente, terras aptas para culturas de ciclo curto o são também para culturas de ciclo longo, consideradas menos exigentes. Mas há fatores, como a ocorrência de solos muito rasos, de terras localizadas em áreas inundáveis ou sujeitas a frequentes inundações ou, ainda, de condições climáticas desfavoráveis, que constituem exceção. Essas áreas são indicadas no mapa de aptidão agrícola com convenções especiais, conforme pode ser observado na relação de convenções adicionais, incluída neste texto.

Em outras situações, por condições edáficas ou climáticas, existem possibilidades de utilização de interesse ao planejamento agrícola, mas que fogem aos critérios estabelecidos na classificação da aptidão agrícola das terras. Há casos, por exemplo, em que terras dos grupos de aptidão 1, 2 e 3 permitem dois cultivos por ano. A legenda apresenta convenções específicas para os diversos casos, a fim de que essas áreas sejam prontamente localizadas nos mapas de interpretação. Deve-se considerar, ainda, que unidades de mapeamento formadas por associações de terras requerem, na sua avaliação, um tratamento distinto daquele atribuído às unidades simples. Constituídas de um ou mais componentes, que podem pertencer a diferentes classes de aptidão agrícola, são representadas no mapa de acordo com a aptidão correspondente

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ao seu componente dominante. Porém, a presença de outros componentes, ainda que em menor extensão, seja de classificação superior ou inferior à do dominante, é considerada, uma vez que, em estudos realizados em escalas pequenas, podem representar milhares de hectares. No caso particular do Estado de Goiás algumas poucas convenções foram utilizadas e estão contidas no Quadro 03.

Quadro 03 - Convenções adicionais utilizadas neste trabalho.

Fonte: Ramalho Filho & Beek, 1995

2.6. CONDIÇÕES AGRÍCOLAS DAS TERRAS

Para a análise das condições agrícolas das terras toma-se hipoteticamente como referência, como tem sido feito até então pelo CNPS/EMBRAPA, um solo que não apresente problemas de fertilidade, deficiência de água e oxigênio, que não seja suscetível à erosão e nem ofereça impedimentos à mecanização. Como normalmente as condições das terras fogem a um ou a vários desses aspectos, estabeleceram-se diferentes graus de limitação em relação ao solo de referência para indicar a intensidade dessa variação. Os cinco fatores tomados tradicionalmente para avaliar as condições agrícolas das terras são aqui considerados:

deficiência de fertilidade

deficiência de água

2abc Traço contínuo sob o símbolo indica haver na associação de terras

componentes, em menor proporção, com aptidão inferior à representada no mapa.

2abc Traço interrompido sob o símbolo indica haver na associação de

terras componentes, em menor proporção, com aptidão superior à representada no mapa.

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excesso de água ou deficiência de oxigênio

suscetibilidade à erosão

impedimentos à mecanização

Além das características inerentes ao solo implícitas nesses cinco fatores, tais como textura, estrutura, profundidade efetiva, capacidade de permuta de cátions, saturação de bases, teor de matéria orgânica, pH, etc., outros fatores ecológicos (temperatura, umidade, pluviosidade, luminosidade, topografia, cobertura vegetal, etc.) são considerados na avaliação da aptidão agrícola. Em fase posterior, quando numa análise de adequação do uso das terras, deverão ser considerados fatores socioeconômicos. De modo geral, a avaliação das condições agrícolas das terras é feita em relação a vários fatores, muito embora alguns deles atuem de forma mais determinante, como a declividade, pedregosidade ou profundidade, que por si já restringem certos tipos de utilização, mesmo com tecnologia avançada.

2.6.1. Fatores de Limitação

a) Deficiência de Fertilidade

A fertilidade está na dependência principalmente da disponibilidade de macro e micronutrientes, incluindo também a presença ou ausência de certas substâncias tóxicas, solúveis, como alumínio e manganês, que diminuem a disponibilidade de alguns minerais importantes para as plantas, bem como a presença ou ausência de sais solúveis, especialmente sódio.

O índice de fertilidade é avaliado através da saturação por bases (V%), saturação por alumínio (100 Al/Al + S), soma de bases trocáveis (S), capacidade de troca de cátions (T), relação C/N, fósforo assimilável, saturação por sódio,

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condutividade elétrica e pH. Esses dados são obtidos na análise dos perfis de solos. Outras indicações da fertilidade natural poderão ser obtidas indiretamente através de observações da atividade biológica, do tipo de vegetação, do uso da terra, da qualidade da pastagem, do comportamento das culturas, dos rendimentos, etc., que deverão auxiliar na determinação do grau de limitação das condições agrícolas das terras. Na avaliação desse fator são admitidos os seguintes graus de limitação: nulo, ligeiro, moderado, forte e muito forte. No nível de manejo A (sem melhoramento das condições naturais das terras) esse fator se reveste da maior importância.

São considerados cinco graus de limitação para este fator: Nulo; Ligeiro; Moderado; Forte e Muito Forte

b) Deficiência da Água

É definida pela quantidade de água armazenada no solo possível de ser aproveitada pelas plantas e está na dependência de condições climáticas (especialmente precipitação e evapotranspiração) e edáficas (capacidade de retenção de água). A capacidade de armazenamento de água disponível por sua vez, é decorrente de características inerentes ao solo, como textura, tipo de argila, teor de matéria orgânica, quantidade de sais e profundidade efetiva. Além dos fatores mencionados, a duração do período de estiagem, distribuição anual da precipitação, características da vegetação natural e comportamento das culturas são também utilizados para determinar os graus de limitação por deficiência de água.

Há de se considerar que na maior parte do país os dados sobre evapotranspiração, disponibilidade de água dos solos e muitas vezes de precipitação são muito escassos para servirem exclusivamente como base à

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determinação dos graus de limitação por deficiência de água. Em face do exposto, utilizam-se os diversos tipos de vegetação e seus diferentes graus de deciduidade para suprir a carência de dados sobre o regime hídrico das terras. Presume-se que o fato da vegetação tropical perder ou não suas folhas está diretamente relacionado com as condições hídricas das terras. Vale notar que nem sempre a deficiência de água para a vegetação natural equivale à das culturas. Observações do comportamento das culturas existentes na área e informações de técnicos e agricultores também constituem elementos valiosos na atribuição de graus de limitação por deficiência hídrica das terras. Convém esclarecer que a irrigação não está sendo considerada na avaliação da aptidão agrícola feita por esta metodologia, razão por que a deficiência de água afeta igualmente a utilização dos solos sob os diferentes níveis de manejo.

São considerados seis graus de limitação para este fator: Nulo; Nulo/Ligeiro; Ligeiro; Moderado; Forte e Muito Forte

c) Excesso de Água ou Deficiência de Oxigênio

Normalmente relaciona-se com a classe de drenagem natural do solo, que por sua vez é resultante da interação de vários fatores (precipitação, evapotranspiração, relevo local e propriedades do solo). Estão incluídos na análise desse aspecto os riscos, frequência e duração das inundações a que pode estar sujeita a área. Observações da estrutura, permeabilidade do solo, a presença e a profundidade de um horizonte menos permeável são importantes para o reconhecimento desses problemas.

O fator limitante excesso de água ou deficiência de oxigênio tem grande importância na avaliação da aptidão agrícola das terras, uma vez que pode envolver áreas ribeirinhas de alto potencial agrícola. Áreas com sérios problemas

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de drenagem podem ser assinaladas no mapa de aptidão, por apresentarem tendências para algumas culturas adaptadas, embora não se prestem para culturas em geral.

São considerados cinco graus de limitação para este fator: Nulo; Ligeiro; Moderado; Forte e Muito Forte

d) Suscetibilidade à erosão

Diz respeito ao desgaste que a superfície do solo poderá sofrer, quando submetida a qualquer uso, sem medidas conservacionistas. Está na dependência das condições climáticas (especialmente do regime pluviométrico), das condições do solo (textura, estrutura, permeabilidade, profundidade, capacidade de retenção de água, presença ou ausência de camada compacta e pedregosidade), das condições do relevo (declividade, extensão da pendente e microrrelevo) e da cobertura vegetal.

São considerados seis graus de limitação para este fator: Nulo; Ligeiro; Moderado; Forte; Muito Forte e Extremamente forte.

e) Impedimentos à mecanização

Como o próprio nome indica, refere-se às condições apresentadas pelas terras para o uso de máquinas e implementos agrícolas. A extensão e forma das pendentes, condições de drenagem, profundidade, textura, tipo de argila, pedregosidade e rochosidade superficial condicionam o uso ou não de mecanização. Esse fator é relevante no nível de manejo C, ou seja, o mais avançado, no qual está previsto o uso de máquinas e implementos agrícolas nas diversas fases da operação agrícola.

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Consideram-se, na avaliação dos fatores limitantes, cinco graus de limitação: nulo, ligeiro, moderado, forte e muito forte - passíveis de serem interpolados, conforme pode-se observar No quadro - guia de avaliação da aptidão agrícola das terras.

São considerados cinco graus de limitação para este fator: Nulo; Ligeiro; Moderado; Forte e Muito Forte

2.7. AVALIAÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS

A avaliação das classes de aptidão agrícola das terras e, por conseguinte dos grupos e subgrupos é feita através do estudo comparativo entre os graus de limitação atribuídos às terras e os estipulados no Quadro-Guia, elaborado para atender regiões de clima tropical úmido. O Quadro-Guia de avaliação da aptidão agrícola, também conhecido como tabela de conversão, constitui uma orientação geral para a classificação da aptidão agrícola das terras em função de seus graus de limitação, relacionados com os níveis de manejo A, B e C. Na referida tabela constam os graus de limitação máximos que as terras podem apresentar com relação a cinco fatores, para pertencer a cada uma das categorias de classificação definidas. Assim, a classe de aptidão agrícola das terras, de acordo com os diferentes níveis de manejo, é obtida em função do grau limitativo mais forte, referente a qualquer um dos fatores que influenciam a sua utilização agrícola; deficiência de fertilidade, deficiência de água, excesso de água (deficiência de oxigênio), suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecanização.

Nesta avaliação, visa-se diagnosticar o comportamento das terras para lavouras, nos níveis de manejo A, B e C; para pastagem plantada e silvicultura, no nível de manejo B; e para pastagem natural, no nível de manejo A. A adoção dos cinco fatores limitantes mencionados tem por finalidade representar as condições agrícolas das terras no que concerne a suas propriedades físicas e químicas e suas

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relações com o ambiente. O Quadro-Guia deve ser utilizado para uma orientação geral, em face do caráter subjetivo da interpretação, sujeito ao critério pessoal do usuário.

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Quadro 04 – Quadro-guia de avaliação da aptidão agrícola das terras – Região Tropical Úmida.

APTIDÃO AGRÍCOLA GRAUS DE LIMITAÇÃO DAS CONDIÇÕES AGRÍCOLAS DAS TERRAS PARA OS NÍVEIS DE MANEJO A, B e C TIPO GRUPO SUBGRUPO CLASSE DEFICIÊNCIA DE FERTILIDADE

DEFICIÊNCIA DE

ÁGUA EXCESSO DE ÁGUA

SUSCETIBILIDADE À EROSÃO IMPEDIMENTOS À MECANIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO A B C A B C A B C A B C A B C INDICADO 1 2 3 1ABC 2abc 3(abc) BOA REGULAR RESTRITA N/L L/M M/F N/L1 L1 M1 N2 L2 L2/M2 L/M M M/F L/M M M/F L/M M M/F L M M/F L1 L/M1 M1 N/L1 L2 L2/M2 L/M M F* N/L1 L/M1 M1 N2 N2/L2 L2 M M/F F L M M/F N L M LAVOURAS 4 4P 4p 4(p) BOA REGULAR RESTRITA M1 M1/F1 F1 - M M/F F - - F1 F1 F1 - M/F1 F1 MF - - M/F F F - PASTAGEM PLANTADA 5 5S 5s 5(s) 5N 5n 5(n) BOA REGULAR RESTRITA BOA REGULAR RESTRITA M/F F MF M/F1 F1 MF - M/F F MF M M/F F - M/F F F L1 L1 L/M1 - F F F F1 F1 MF - MF MF MF M/F F F - SILVICULTURA E/OU PASTAGEM NATURAL 6 6 APTIDÃO SEM AGRÍCOL A - - - - - - - - - - - - - - - PRESERVAÇÃO DA FLORA E DA FAUNA NOTAS:

- Os algarismos sublinhados correspondem aos níveis de viabilidade de melhoramento das condições agrícolas das terras, os demais representam os grupos de aptidão. - Terras sem aptidão para lavouras em geral, devido ao excesso de água, podem ser indicadas para arroz de inundação.

* No caso de grau forte por suscetibilidade à erosão, o grau de limitação por deficiência de fertilidade não dever ser maior do que ligeiro a moderado para a classe restrita - 3(a).

Graus de Limitação: N - Nulo L - Ligeiro M - Moderado F - Forte MF- Muito Forte / - Intermediário Fonte: Ramalho Filho &Beek, 1995

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3. CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS IDENTIFICADAS

EM GOIÁS E DISTRITO FEDERAL

A seguir é apresentada a caracterização das classes de Aptidão Agrícola das Terras, referentes ao Estado de Goiás.

GRUPO 1 - Terras com aptidão BOA para lavouras de ciclo curto e/ou longo em pelo menos um dos níveis de manejo.

Subgrupos

1ABC - Terras com aptidão BOA para lavouras nos níveis de manejo A, B e C.

1AB(c) - Terras com aptidão BOA para lavouras nos níveis de manejo A e B e RESTRITA no nível C.

1 Abc - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo A, REGULAR nos níveis B e C.

1aB(c) - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo B, REGULAR no nível B e RESTRITA no C.

1Bc - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo B, REGULAR no C e INAPTA no A.

1Ab - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo A, REGULAR no B e INAPTA no C.

1aB - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo B, REGULAR no A e INAPTA no C.

1bC - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo C, REGULAR no B e INAPTA no A.

1B(c) - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível B, RESTRITA no nível C e INAPTA no A.

1B - Terras com aptidão BOA para lavouras no nível de manejo B e RESTRITA nos demais.

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GRUPO 2 - Terras com aptidão REGULAR para lavouras de ciclo curto e/ou longo em pelo menos um dos níveis de manejo.

Subgrupos

2bc - Terras com aptidão REGULAR para lavouras nos níveis de manejo B e C e INAPTA no nível A.

2b(c) - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no nível de manejo B, RESTRITA no nível C e INAPTA no A.

GRUPO 3 - Terras com aptidão RESTRITA para lavouras de ciclo curto e/ou longo em pelo menos um dos níveis de manejo.

Subgrupos

3(bc) - Terras com aptidão RESTRITA para lavouras nos níveis de manejo B e C e INAPTA no nível A.

3(c) - Terras com aptidão REGULAR para lavouras no níveL de manejo C e INAPTA nos demais.

GRUPO 4 - Terras com aptidão BOA, REGULAR ou RESTRITA para pastagem plantada.

Subgrupos

4P - Terras com aptidão BOA para pastagem plantada.

4p - Terras com aptidão REGULAR para pastagem plantada.

4(p) - Terras com aptidão RESTRITA para pastagem plantada.

4p/5s - Terras com aptidão REGULAR para pastagem plantada e para silvicultura.

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GRUPO 5 - Terras com aptidão BOA, REGULAR ou RESTRITA para silvicultura e/ou pastagem natural.

Subgrupos

5s - Terras com aptidão REGULAR para silvicultura;

5n - Terras com aptidão REGULAR para pastagem natural.

5(n) - Terras com aptidão RESTRITA para pastagem natural.

GRUPO 6 - Terras sem aptidão para uso agrícola

Subgrupo

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4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras segue uma metodologia desenvolvida com o propósito de atender as diversas regiões brasileiras e se baseia em critérios previamente estabelecidos, a maior parte deles já amplamente conhecidos e embasados cientificamente. Entretanto alguns pontos e/ou situações têm determinadas peculiaridades, muitas vezes de caráter regional, que levam o julgamento a ficar sujeito a interpretações distintas por parte dos diferentes autores.

Muitas diferenças verificadas na presente avaliação da aptidão agrícola em relação às anteriores, certamente podem ser creditadas também ao desenvolvimento científico e tecnológico, o que está previsto no próprio sistema. Fatos como a introdução da brachiária como forrageira e o melhoramento de espécies vegetais como a soja, o milho e o trigo, entre outras, alteraram certamente alguns conceitos.

O conhecimento maior da realidade da região Centro-Oeste, permitiu nesta oportunidade elaborar um julgamento mais realístico e atualizado. Dentre muitas situações, merecem serem destacados os casos dos Latossolos argilosos dos Chapadões e o dos Neossolos Quartzarênicos Órticos. Os primeiros, particularmente os sob Cerrado e diferentemente de alguns julgamentos anteriores, foram julgados bons para lavouras (classe 1bC). O uso com lavouras cíclicas comerciais é uma realidade sobre os mesmos e estes sustentam quase toda a produção de grãos do Estado e Distrito Federal, fato que pode ser creditado ao grande desenvolvimento tecnológico associado à agropecuária na região dos Cerrados nas últimas três décadas. Por outro lado, o relativamente alto déficit hídrico é limitante para algumas lavouras perenes e mesmo pastagens.

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Outro caso que merece destaque é o dos Neossolos Quartzarênicos Órticos (antigas Areias Quartzosas) que anteriormente eram considerados inaptos para uso agrícola, mas no presente trabalho foram julgados ora como regulares e ora como restritos para pastagens plantadas, graças à rusticidade de algumas forrageiras como a Brachiária.

O caso das regiões baixas e inundáveis (Planície do Araguaia), com condições de relevo bastante favoráveis à agricultura, são severamente limitadas pela dinâmica hídrica regional e foram julgadas nesta oportunidade como regulares para pastagem natural (5n), em razão da possibilidade de aproveitamento da vegetação nativa como pasto natural em uma época do ano, empregando-se forrageiras adaptadas ao excesso de umidade. Entretanto, com emprego de irrigação (não previsto neste sistema de Avaliação), a utilização com lavouras irrigadas há muito é uma realidade sobre os mesmos.

O quadro abaixo mostra o quantitativo de terras do estado, distribuído por categorias de aptidão agrícola (sem uso de irrigação), considerando os solos dominantes:

Quadro 05 – Quantificação das terras de Goiás e DF, com base na potencialidade

agrícola.

Características

das terras Mecanização Adubação e calagem Classes Área (ha) Área (%)

Aptas para lavouras Mecanizáveis Necessitam correção química considerável 1bC, 1Bc, 2bc 16.425.170,94 47,48 Necessitam pequenas correções químicas (supletivas) 1ABC, 1Abc, 90.788,93 0,26 Não mecanizáveis ou mecanizáveis apenas localmente e/ou totalmente Necessitam correção química considerável 1B, 3(c), 1B(c), 3(bc), 2b(c) 2.561.539,71 7,40

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Características

das terras Mecanização Adubação e calagem Classes Área (ha) Área (%)

mas com muito

baixo rendimento Necessitam apenas pequenas correções químicas (supletivas) 1aB, 1Ab, 1AB(c) 1aB(c) 1.542.438,13 4,46 Aptas para pastagens plantadas e silvicultura - Necessitam correção química considerável 4p, 4p/5s, 4(p) 6.998.191,26 20,23 Praticamente não necessitam correções químicas 4P 98.371,26 0,28 Aptas para pastagens nativas - - 5n, 5(n) 2.612.664,75 7,55 Áreas para preservação - - 6 519.427,31 1,50

No balanço de terras agricultáveis X não agricultáveis, há um claro predomínio das primeiras, que representam 56,61% das terras do estado.

Dentre estas 47,74% (16.515.958,00 ha) são terras mecanizáveis enquanto 4,72% (1.633.226,00 ha) são terras de boa fertilidade natural não necessitando ou necessitando poucas correções de ordem química.

A classe 1ABC que ocupa uma superfície de 38.028,46 ha no estado de Goiás, representa a melhor das terras de Goiás considerando os critérios deste sistema de avaliação. Estas terras são relativamente poucas (0,11% da área total) e são representadas por solos do tipo Argissolos e Nitossolos Eutróficos ocorrendo em relevo com declives inferiores a 8%. Tem ocorrência mais significativa na região central do estado de Goiás, mais especificamente na microrregião do Mato Grosso Goiano.

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Foto 1 – Perfil de Argissolo Vermelho -Amarelo Eutrófico chernossólico, textura media/argilosa, relevo suave ondulado.

Bacia do rio João Leite, próximo a Anápolis. Classe 1 ABC.

Foto 2 – Foto 2 – Exploração de solos da classe 1aBc, com plantio de hortículas e olerícolas, próximo à Anápolis.

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Foto 3 – Perfil de Nitossolo Vermelho Eutrófico chernossólico, textura argilosa, relevo suave ondulado. Região de Caçu. Classe 1ABC.

Várias classes de terras do Grupo 1 de Aptidão, dentre elas 1Ab, 1aB, 1B, 1AB(c), 1aB(c), entre outras, são terras de boa fertilidade natural principalmente em razão de se originares de rochas ricas em elementos nutrientes e têm boas características físicas, entretanto, ocorrem em relevos de topografia acidentada que limita ou impede a mecanização agrícola e por tal razão são terras boas para agricultura, mas sem uso de mecanização, ou seja agricultura com emprego de sistema de manejo semidesenvolvido (B) ou mesmo sem primitivo (A).

Tratam-se em geral de Argissolos ou Nitossolos, que ocorrem em regiões de morrarias, particularmente na microrregião do Mato Grosso Goiano e nas regiões serranas do Complexo Básico - Ultrabásico de Ceres, Barro Alto e Niquelândia. Sobre estas classes de terras em razão da fertilidade natural elevada, agricultura com baixo emprego de capital, com poucos corretivos de solo e sem uso sistemático de tração motorizada, pode ser empregada com sucesso. Entretanto, o uso com pastagens plantadas tanto com forrageiras do gênero brachiaria, quanto com outras mais

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exigentes, é a atividade mais disseminada, salvo nos arredores dos maiores aglomerados urbanos.

Foto 4 – Utilização com pastagem em terras da classe 1aBc, na bacia do rio João Leite, próximo a Anápolis.

Terras do Grupo 1, ou seja, terras aptas para agricultura, mas com solos de baixa ou nenhuma fertilidade natural são as mais abundantes no estado e DF. Cabe destacar a classe 1bC, que é a mais abundante, contemplando 13.223.297,55 ha de terras.

Na realidade são as terras mais comuns e representativas de Goiás e Centro-Oeste do Brasil, que são os Latossolos de Cerrado e dos chapadões. Tratam-se de Latossolos Vermelhos Ácricos de textura argilosa, ocorrendo em relevo plano e suave ondulado. Tais solos sustentam toda a agricultura comercial tecnificada da região Centro-Oeste. São inaptas quando se trata de manejo sem emprego de insumos e capital (manejo A), mas quando corrigidas as suas deficiências químicas (adubação e calagem) e com emprego de mecanização, têm se mostrado altamente produtivas, principalmente para cultivos de ciclo curto.

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Quase todos os cultivos adaptados climaticamente se adaptam bem sobre estes solos, sendo verificados desde a exploração com lavouras cíclicas (ciclo curto), lavouras perenes, silvicultura, até pastagens as mais diversas.

Foto 5 – Foto 5 – Utilização com lavoura de algodão em chapadão próximo a Mineiros. Terras da classe 1bC.

Foto 6 Foto 6– Utilização com pecuária intensiva (confinamento) próximo a Goiânia. Terras da classe 1bC.

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Foto 7 – Utilização com cultivo de cana-de-açúcar próximo a Goianésia. Terras da classe 1bC.

Sobre Latossolos Vermelhos de textura média, muito comuns na região sudoeste de Goiás, o uso com pastagens para a atividade de pecuária extensiva é a principal atividade desenvolvida. Em razão do menos teor de argila destes solos, problemas como menor retenção hídrica, condicionando maior sensibilidade aos períodos de estiagem e menor capacidade de retenção de elementos químicos nutrientes e corretivos aplicados, têm sido preferidos para uso com pastagens, mas podem se prestar para cultivos com lavouras em sistemas de manejo desenvolvidos (classe 2bc), principalmente nos casos onde os teores de argila são tendentes para a classe argilosa.

A existência de um período seco rigoroso na região é determinante para a aptidão agrícola dos Latossolos do estado, tanto os de textura argilosa quanto os de textura média. Nos argilosos o cultivo de espécies de ciclo curto tem resolvido o problema em parte, observando-se bem as épocas de plantio, enquanto nos de textura muito leve, em razão de sua mais baixa capacidade de retenção de umidade, a preferência se volta para a pastagem e a criação de gado.

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A alternativa de técnica de irrigação tem se mostrado a melhor opção para a exploração de mais de uma safra anual sobre os Latossolos argilosos, enquanto práticas como a silagem são empregadas em todos os casos, como estratégia de manejo para as dificuldades impostas pela falta de chuva no caso da atividade pecuária.

Foto 8 Foto 8– Pastagem plantada sobre Latossolos de textura média (classe 2bc) na região sudoeste. Próximo a Caçu.

Foto 9 – Silo “trincheira” construído sobre Latossolo na região de Goianésia, como prática complementar na pecuária bovina regional.

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Cabe ainda mencionar como de grande importância para o estado, em razão da grande extensão de terras ocupadas, as áreas de solos não indicados para agricultura ocorrentes em maior concentração nas regiões norte, centro-oeste e sudeste. Tratam-se das terras das classes 5n ou 5(n) ou ainda 4(p). Ocorrem principalmente Cambissolos, Neossolos Litólicos, e Plintossolos Pétricos, nesta situação.

Os Cambissolos se distribuem por todas as regiões do estado e se tratam em maioria de solos de pequena espessura, cascalhentos e/ou pedregosos, o que faz que sejam indicados com restrições para pastagem plantada - classe 4(p) – ou para preservação – classe 6.

Foto 10 – Perfil de Cambissolo cascalhento. Região Norte de Goiás. Niquelândia.

Os Plintossolos Pétricos, apesar de se encontrarem distribuídos por todo o estado e Distrito Federal, têm maior concentração na região Norte. Também apresentam limitações sérias por impedimentos físicos ao desenvolvimento de raízes por presença excessiva de concreções ferruginosas no perfil. Foram julgados também para aproveitamento com pastagens nativas – classe 5(n) -, em sua maioria. Na região norte de Goiás, quando do Grande Grupo dos Concrecionários, são

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utilizados com pastagens plantadas empregando-se o capim andropogon como forrageira e, ainda assim, ocorre ressecamento acentuado no período seco.

Foto 11 – Perfil de Plintossolo Pétrico Concrecionário típico. Região Norte. São Miguel do Araguaia.

Foto 12 Foto 12 – Aspecto de pastagem de capim andropogon sobre Plintossolo Pétrico Concrecionário típico. São Miguel do Araguaia.

Por fim, uma última área expressiva que deve ser mencionada, é a planície do rio Araguaia, situada a noroestes do estado de Goiás. Trata-se de ampla superfície

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aplanada e baixa, com regime especial de inundação, que permanece com lençol freático elevado por considerável parte do ano. Os solos são predominantemente do tipo Plintossolo Argilúvico Distrófico típico.

Como o sistema de avaliação não prevê práticas de irrigação, as terras desta área são julgadas como regulares para pastagem nativa (5n). Entretanto, em algumas regiões o emprego de técnicas de irrigação e drenagem tem propiciado a sua utilização com lavouras adaptadas, como arroz de inundação e mesmo cultivo de outros grãos, como milho e soja.

Foto 13 – Perfil de Plintossolo Argilúvico Distrófico típico. Classe 5n. Planície do Araguaia.

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5. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

1 - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro de Pesquisas Pedológicas. Mapa Esquemático dos Solos das regiões Norte, Meio-Norte e Centro-Oeste do Brasil; texto explicativo; Rio de Janeiro, 1975, 553 p. Mapa.

(Boletim Técnico, 17).

2 - _________________. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos.

Aptidão Agrícola das Terras do Estado de Goiás. Rio de Janeiro, 1989. 40 p.

Boletim de Pesquisa nº 39.

3 - ESTADOS UNIDOS. Department of Agriculture. Soil Conservation Service. Soil Survey Staff.Soil Survey Manual. Washington, D.C. 1951. 503p. (USDA. Agriculture

Handbook, 18).

4 – MANZATTO, C. V. (Org.). Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar. Rio

de Janeiro. EMBRAPA SOLOS CPAC, 2009. 55p.

5 – FAO (Roma, Itália). A framework for land evaluation.Rome, 1976.72p. (FAO Soil

Bulletin, 42).

6 - RAMALHO FILHO, A. & BEEK, K. J. Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras. 3ª ed. rev. Rio de Janeiro. EMBRAPA - CNPS, 1995. 65 p.

7 – REATTO, A. ET AL. Mapa de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras. Projeto

Zoneamento Ecológico-Econômico da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno. EMBRAPA - CPAC, 2002.

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8 – MANZATTO, C. V., ET AL. (Org.). Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar. Rio de Janeiro. EMBRAPA SOLOS, 2009. 55p. (Documentos/Embrapa Solos,

Referências

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