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Esferas de 4 pontos de contato. Combinados. Regular Bom Bom Bom precário Regular Bom Muito bom. Dois sentidos. Dois sentidos

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Academic year: 2021

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Seleção do tipo de rolamento 

Para escolher o tipo de rolamento mais apropriado a uma determinada aplicação é preciso observar suas características  próprias,  mas,  na  maioria  dos  casos,  são  tantos  os  fatores  a  ser  levados  em  consideração,  que  não  existem  regras  gerais pré­determinadas. Apesar disso, este manual facilita a escolha do rolamento certo, mostrando os principais pontos  nesse processo de seleção. 

Mais  adiante,  apresentamos  um  quadro  comparativo  que  traz  os  tipos  de  rolamentos  mais  utilizados,  além  de  suas  construções características e as aplicações às quais são mais adequados. A classificação dos tipos de rolamentos usada  neste catálogo é simplificada e tem suas limitações, já que outros aspectos além do desenho do rolamento influenciam  em algumas de suas propriedades. Além disso, fatores como facilidade de instalação e remoção dos rolamentos, custo e  disponibilidade de peças devem ser sempre lembrados na escolha de um determinado arranjo de rolamentos.  (ver tabelas pág. 5) 

Tipos de rolamentos 

tabela 1  Tipos  Caracte­  rísticas  Fixo de  um a  carr eira  de  esferas  Uma  carreira  de  esfer a  de  contato  angular  Duas  carreir as  de  esfera  de  contato  angular  Com bi­  nados  Esferas de  4 pontos  de contato  Autocom pen­  sadores de  esfer as  Rolos  cilíndricos  Duas  carreiras  de rolos  cilíndricos 

Radial  Regular  Bom  Bom  Bom  precário  Regular  Bom  Muito 

bom  Axial  Regular  ­ Dois  sentidos  Bom  ­ Um  sentido  Bom  ­ Dois  sentidos  Bom  ­ Dois  sentidos  Bom  ­ Dois  sentidos  precário  ­ Dois  sentidos  inviável  inviável  C apac idade  de  c a rga 

Combinada  Regular  Bom  Bom  Bom  Bom  precário  inviável  inviável 

Alta veloc.  Muito 

bom 

Muito  bom 

Regular  Bom  Bom  Bom  Muito 

bom  Bom  Alta precisão  Muito  bom  Muito  bom  Muito  bom  Bom  Muito  bom  Muito  bom  Baixo torque e  ruído  Muito  bom  Bom 

Rigidez  Bom  Bom  Bom  Muito 

bom 

Desalinhamento  permissível 

Bom  precário  precário  precário  precário  Muito  bom  Regular  precário  Ação de  compensação  Aplicável  Separação dos  anéis 

Aplicável  Aplicável  Aplicável 

Rolamento lado  fixo 

Aplicável  Aplicável  Aplicável  Aplicável  Aplicável 

Rolamento lado  livre  Aplicável  com  restrição  Aplicável  com  restrição  Aplicável  com  restrição  Aplicável  com restrição  Aplicável  com restrição  Aplicável  Aplicável 

Furo cônico  Aplicável  Aplicável 

Obs.  Ângulo  de contato  de 15º  25º 30º e  40º  Existem as  combinações  DF e DT;  sem uso no  lado livre  Ângulo de  contato 35º  Inclui tipo N  Inclui tipo  NNU

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Tipos de rolamentos  tabela 2  Tipos  Caracte­  rísticas  Rolos  cilíndri  cos c/  rebor­  do em  1 lado  Rolos  cilíndri­  cos c/  anel de  encosto  Rolos  côni­  cos  Duas  carreir as  de rolos  cônicos  Autoco  m ­  pensado  res de  rolos  Axial de  esfer as  Axial de  esferas c/  contra placa  esférica  Duas  carreiras  de esferas  de  contato  angular 

Radial  Bom  Bom  Bom  Muito 

bom 

Muito  bom 

inviável  inviável  inviável 

Axial  Regular  ­ Um  sentido  Regular  ­ Dois  sentidos  Bom  ­ Um  sentido  Bom  ­ Dois  sentidos  Regular  ­ Dois  sentidos  Bom  ­ Um  sentido  Bom  ­ Um sentido  Bom  ­ Dois  sentidos  C apac idade  de  c arga 

Combinada  Regular  Regular  Bom  Muito 

bom 

Bom  inviável  inviável  inviável 

Alta veloc.  Bom  Bom  Regular  Regular  Regular  inviável  inviável  Regular 

Alta precisão  Bom  Bom  Muito bom 

Baixo torque e  ruído 

Rigidez  Bom  Bom  Bom  Muito 

bom 

Bom 

Desalinhamento  permissível 

Regular  Regular  Regular  precário  Muito  bom 

inviável  Muito bom  inviável 

Ação de  compensação 

Aplicável  Aplicável 

Separação dos  anéis 

Aplicável  Aplicável  Aplicável  Aplicável  Aplicável  Aplicável  Aplicável 

Rolamento lado  fixo 

Aplicável  Aplicável  Aplicável 

Rolamento lado  livre  Aplicável  com  restrição  Aplicável  com  restrição  Furo cônico  Aplicável  Obs.  Inclui tipo  NF  Inclui tipo  NUP  Existem os  tipos KH e  KV; sem  uso no lado  livre  tabela 3  Tipos 

Axiais de rolo cilíndricos  Axiais de rolos cônicos  Axiais autocom pensadores de r olos  Características 

Radial  inviável  inviável  precário 

Axial  Muito bom  ­ um sentido  Muito bom  ­ um sentido  Muito bom  ­ um sentido  C apa c idade  de  c arg a 

Combinada  inviável  inviável  precário 

Alta veloc.  precário  precário  precário 

Alta precisão  Baixo torque e ruído 

Rigidez  Muito bom  Muito bom 

Desalinhamento permissível  inviável  inviável  Muito bom 

Ação de compensação  aplicável 

Separação dos anéis  aplicável  aplicável  aplicável 

Rolamento lado fixo  Rolamento lado livre  Furo cônico 

Obs.  Inclui rolamentos axiais tipo agulha  Usados c/ óleo lubrificante 

Espaço disponível para escolha do rolamento 

O diâmetro do furo, considerado uma  das dimensões mais importantes do rolamento, é determinado, em muitos casos  pelo projeto da máquina. 

Para diâmetros pequenos, os rolamentos mais utilizados são os fixos de uma carreira de esferas. 

No  caso  de  haver  uma  limitação  no  espaço  radial,  recomenda­se  o  uso  de  rolamentos  com  pequena  altura  de  seção  transversal como gaiolas de agulhas, buchas de agulhas e rolamentos de agulhas com ou sem o anel interno. Podem­se  também  usar  algumas  séries  de  rolamentos  rígidos  de  esferas  e  rolamentos  de  esferas  de  contato  angular,  de  rolos  cilíndricos e autocompensadores de rolos.

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Se a limitação de espaço acontecer na direção axial e houver cargas radiais ou combinadas a suportar, podem­se usar  algumas  séries  de  rolamentos  de  uma  carreira de rolos cilíndricos e rolamentos rígidos de esferas. No  caso de cargas  puramente  axiais,  costumam­se  usar  certas  séries  de  rolamentos  axiais  de  esfera  e  axiais  de  rolos  cilíndricos,  gaiolas  axiais de agulhas e rolamentos axiais de agulhas. 

Cargas 

Intensidade de carga 

Para determinar o tamanho do rolamento é fundamental conhecer a magnitude da carga. Por exemplo: se compararmos  dois  rolamentos com dimensões externas iguais, um de rolo e outro de esferas, veremos que o primeiro suporta cargas  maiores.  Assim  como  rolamentos  com  o  máximo  número  de  corpos  rolantes  suportam  cargas  maiores  que  seus  correspondentes com gaiola. 

Para  cargas  leves  ou  moderadas  é  aconselhável  o  uso  de  rolamentos  de  esferas.  Os  rolamentos  de  rolos  são  mais  adequados para suportar cargas pesadas ou quando são utilizados eixos de diâmetro muito grande. 

Direção e Sentido de carga 

Quase  todos  os  rolamentos  radiais  suportam  alguma  carga  axial  acrescida  de  cargas  radiais,  ou  seja,  as  cargas  combinadas.  As  exceções  são  os  rolamentos  de  rolos  cilíndricos  com  um  dos  anéis  sem  flanges  (tipo  N  e  NU)  e  os  rolamentos radiais de agulhas que são indicados somente para cargas radiais puras. 

Para  cargas  axiais  puras  leves  e  moderadas  é  indicada  a  utilização  de  rolamentos  axiais  de  esferas  e  rolamentos  de  esferas  de  quatro  pontos  de  contato.  É  preciso  também  observar  o  sentido  da  carga,  já  que  os  rolamentos  axiais  de  esferas  de  escora  simples  suportam  cargas  axiais  somente  em  um  sentido,  e  os  rolamentos  de  escora  dupla  são  indicados  para  cargas  que  atuam  em  ambos  os  sentidos.  Cargas  axiais  moderadas  sob  altas  velocidades  podem  ser  suportadas por rolamentos axiais de esferas de contato angular. Para cargas axiais moderadas e altas atuando em um  único  sentido,  recomenda­se  o  uso  de  rolamentos  axiais  de  agulhas,  rolamentos  axiais  de  rolos cilíndricos ou de rolos  cônicos  de  escora  simples,  além  dos  rolamentos  axiais  autocompensadores  de  rolos  que  também  podem  suportar  cargas radiais. Se houver necessidade de suportar altas cargas axiais atuando em ambos os sentidos, é recomendável a  utilização de arranjos de rolamentos axiais de rolos.  tabela 4  Comparação das Capacidades de Cargas pelos Tipos de Rolamentos  Cap. de carga radial  Cap. de carga axial  Tipo de  rolamento  1  2  3  4  1  2  3  4  Fixo de 1  carreira de  esferas  Contato  angular de  1 carreira  de esferas  Rolo  cilíndrico  Rolo  cônico  Autocomp.  de rolos

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Carga combinada 

Uma  carga  radial  atuando  simultaneamente  a  uma  carga  axial  forma  o  que  se  costuma  chamar  de  carga  combinada.  Para se saber a capacidade que um rolamento tem de suportar cargas axiais é preciso conhecer o ângulo de contato, α  – quanto maior for esse ângulo, maior será a capacidade de carga e menor será o fator de cálculo Y para o rolamento.  Dois tipos de rolamentos são mais usados para cargas combinadas: os rolamentos de uma ou duas carreiras de esferas  de  contato  angular  e  os  rolamentos  de  rolos  cônicos.  Quando  há  uma  certa  magnitude  de  carga  axial,  podem  ser  indicado o uso de rolamentos autocompensadores de esferas e rolamentos de rolos cilíndricos dos tipos NJ e NUP, bem  como  dos  tipos  NJ  e  NU  com  anéis  de  encosto  HJ.  Se  há  predominância  de  cargas  axiais,  os  rolamentos  mais  apropriados  são  os  rolamentos  de  esferas  de  quatro  pontos  de  contato,  os  rolamentos  axiais  autocompensadores  de  rolos e os rolamentos de rolos cilíndricos, de rolos cilíndricos ou de rolos cônicos cruzados. 

No  caso  de  uma  carga  axial  atuando  somente  em  um  sentido,  os  rolamentos  de  uma  carreira  de  esferas  de  contato  angular, rolamentos de rolos cônicos, rolamentos de rolos cilíndricos do tipo NJ e rolamentos axiais autocompensadores  de  rolos  são  os  mais  adequados.  Entretanto,  para  uma  carga  axial  que  atua  em  ambos  os  sentidos,  os  rolamentos  precisam  ser  montados  contra  um  segundo  rolamento.  É  por  isso  que  os  rolamentos  de  uma  carreira  de  esferas  de  contato  angular  são  disponíveis  para  montagem  universal  em  pares,  e  também  em  conjuntos  já  combinados  de  dois  rolamentos. 

Nas  situações  em  que  a  componente  axial  de  uma  carga  combinada  é  alta,  esta  deve  ser  suportada  por  um  segundo  rolamento, independentemente da  componente radial. Nesses casos, podem ser utilizados, além dos rolamentos axiais  apropriados,  alguns  rolamentos  radiais,  como  os  rolamentos  rígidos  de  esferas  ou  rolamentos  de  esferas  de  quatro  pontos de contato. 

Desalinhamento 

Existem  alguns  casos  onde  ocorrem  desalinhamentos  angulares  entre  eixo  e  caixa:  quando  há  flexão  do  eixo  sobre  atuação de carga, quando não há concentricidade na usinagem dos alojamentos, quando um eixo longo é suportado por  rolamentos montados em alojamentos separados ou ainda por deficiência na instalação. 

O ângulo de desalinhamento permissível difere de acordo com o tipo de rolamento e as condições de utilização, em geral  inferiores  a  4’.  Para  grandes  desalinhamentos  já  previstos  em  projetos,  devem  ser  selecionados  rolamentos  auto­  alinhantes  como:  rolamentos  autocompensadores  de  esferas,  rolamentos  autocompensadores  de  rolos  e  rolamentos  axiais  autocompensadores  de  rolos.  Ao  contrário  desses,  os  rolamentos  rígidos  podem,  no  máximo,  suportar  desalinhamentos muito pequenos. 

Para  cargas  puramente  axiais  é  recomendado  o  uso  de  rolamentos  axiais  de  esferas  com  anéis  de  caixa  esféricos  e  contraplaca para compensar alguns erros iniciais de alinhamento decorrentes de usinagem ou montagem inadequada. 

Precisão 

Nos casos de arranjos que necessitem de alta precisão de giro, como em fusos de máquinas ferramentas, ou na maioria  dos casos em que altas velocidades são solicitadas, deve­se optar por rolamentos produzidos com um grau de precisão  maior do que o normal. 

Para  casos  como  motores  elétricos  de  utensílios  domésticos  ou  máquinas  para  escritório,  em  que  o  ruído  do  funcionamento influencia a escolha do rolamento, indicamos rolamentos com precisão de giro acima da normal. 

Sendo  assim,  para  as  aplicações  que  necessitem  de  alta  precisão  de  giro  são  apropriados  os  rolamentos  fixos  de  esferas, de esferas de contato angular e os de rolos cilíndricos.

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Limite de Rotação 

A rotação máxima permissível nos rolamentos varia de acordo com o tipo, da dimensão, do tipo e material da gaiola, da  carga do rolamento, do método de lubrificação, das condições de refrigeração, da precisão interna, etc. 

Para  rotações  acima  dos  limites  constantes  nas  tabelas  e  lubrificados  a  óleo,  podemos  recomendar  a  utilização  de  características especiais para cada caso (ver fig. abaixo).  tabela 5  Comparação do limite de rotação em função dos tipos de rolamentos  Velocidade permissível relativa  Tipo de  rolamento  1  4  7  10  13  Fixos de  esferas  Contato  angular de  esferas  Rolos  cilíndricos  Rolos agulha  Rolos  cônicos  Autocomp.  de rolos  Axiais de  esferas  Lubrificação em banho de óleo  Obs.  Com providências especiais e conjugados 

Rigidez 

A magnitude de deformação elástica – resiliência – de um rolamento sob carga é o fator que caracteriza a sua rigidez.  Na maioria dos casos, essa deformação é bastante pequena e costuma ser desprezada. Mas em outros casos a rigidez  é muito importante, como em arranjos de rolamentos de fusos de máquinas ferramentas ou de pinhões.  Os rolamentos de rolos – como os de rolos cônicos e de rolos cilíndricos – apresentam maior rigidez que os rolamentos  de  esfera,  graças  às  condições  de  contato  entre  os  corpos  rolantes  e  as  pistas.  Para  se  aumentar  a  rigidez  de  um  rolamento pode­se optar pela aplicação de uma pré­carga. 

Deslocamento axial 

Um eixo ou outro elemento de máquina é normalmente suportado por um mancal livre e um outro bloqueado. 

O  rolamento  bloqueado  proporciona  posicionamento  axial  em  ambos  os  sentidos  ao  elemento  de  máquina.  Os  rolamentos  que  suportam  cargas  combinadas  ou  que  podem  dar  um  suporte  axial  em  combinação  com  um  segundo  rolamento são os mais adequados. 

Já  os  rolamentos  livres  têm  como  função  permitir  o  movimento  na  direção  axial,  para  que  os  rolamentos  não  sofram  esforços adicionais, como aqueles decorrentes de expansão térmica do eixo. Os mais adequados são os rolamentos de  agulhas  e  de  rolos  cilíndricos  com  um  anel  sem  flanges  (tipo  NU  e  N).  Também  podem  ser  usados  os  rolamentos  de  rolos cilíndricos do tipo NJ e alguns tipos de rolamentos de rolos cilíndricos com o máximo número de rolos. Todos esses  tipos permitem o deslocamento axial dos rolos em relação a uma das pistas do rolamento. Dessa forma, pode­se montar  o anel interno e o externo com ajustes interferentes. 

Rolamentos  não  separáveis,  como  rolamentos  rígidos  de  esferas  ou  rolamentos  autocompensadores  de  rolos,  podem  ser utilizados como rolamentos livres. Porém, é necessário que um dos anéis do rolamento tenha um ajuste com folga.

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tabela 6 

Disposição dos rolamentos 

Lado fixo  Lado livre  Obs.  Referências de aplicação 

. Disposição básica em que  não ocorre a incidência de  carga axial anormal, mesmo  que haja dilatação ou  contração do eixo.  . Adequado p/ uso em altas  rotações quando a  deficiência na instalação for  pequena.  Motores elétricos de porte  médio, ventiladores  industriais, etc.  . Suporta cargas radiais  elevadas, cargas de choque e  certo grau de carga axial.  . Os rolamentos de rolos  cilíndricos, por serem  separados, são adequados p/  aplicações c/ necessidades de  interferência nos anéis internos  e externos  Motores de tração  . Utilizados em casos de cargas  relativamente elevadas.  . O arranjo costa a costa é  usado p/ obter rigidez no rolam.  de lado fixo.  . A precisão do eixo e  alojamento devem ser  melhorados, sendo preciso  minimizar deficiências na  instalação  Mesa de rolos em usinas  siderúrgicas, fusos de  tornos, etc.  . Utilizado quando  necessária interferência nos  anéis internos e externo, em  que não haja incidência de  cargas axiais demasiadas.  Rolos de calandras de  equipamentos para  fabricação de papel, eixo de  locomotivas a diesel, etc.  . Indicado para aplicações de  alta rotação com carga radial  elevada em que haja, também,  incidência de carga axial.  . Através da folga entre o  diâmetro esterno do rolam. de  esferas e o furo do alojamento,  deve ser evitada a incidência  da carga radial nesta peça  Redutor de velocidade de  locomotivas a diesel, etc.

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tabela 7 

Disposição dos Rolamentos 

Lado fixo  Lado livre  Obs.  Referências de aplicação 

. Disposição extremamente  básica.  . Além da carga radial,  suporta certo grau de carga  axial  Bombas centrífugas,  transmissão de veículos  automotores, etc.  . Disposição mais adequada  quando houver deficiência  na instalação ou flexão do  eixo.  . Empregado em  equipamentos industriais  com cargas elevadas  Redutores de velocidade,  mesa de rolos, rodeiro de  pontes rolantes, etc.  . Indicado em situações com  incidência de carga axial  relativamente grande em duas  direções.  . Substitui a combinação do  rolam. de contato angular de  esferas; em certas situações,  utiliza­se, também, o rolam. de  contato angular de duas  carreiras de esferas.  Coroa do redutor de  velocidades, dentre outros  exemplos.  . Suporta elevadas cargas e  cargas de choque.  . Indicado em casos de  atuação de cargas de  momento, principalmente  quando a distância entre  rolamentos for pequena.  . Facilita a instalação  quando da necessidade de  interferência no anel interno;  é vantajoso para  deficiências comuns na  instalação.  . Deve­se dar atenção a  intensidade da pré­carga e  ajuste da folga em casos de  uso pré­carregado.  Pinhão de diferencial, roda  dianteira e traseira, coroa do  redutor de velocidade, etc.  . Usa­se como sendo p/ alta  rotação, quando a carga radial  não for muito elevada e a carga  axial, relativamente grande.  . Adequado quando a pré­carga  for aplicada para obter rigidez  no eixo.  . Superior ao arranjo face a  face, quanto a carga de  momento.  Eixo do rebolo de retífica.  Casos sem  distinção entre lados  fixo e livr e  Arranjo costa a costa  Arranjo face a face

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tabela 8 

Casos sem restrição entre lado fixo 

e lado livre  Obs.  Referências de aplicação 

.  Resiste  cargas  elevadas  e  de choque.  . Utilizado quando  necessária interferência nos  anéis interno e externo.  . durante a operação, a  folga axial não deve se  tornar muito reduzida.  Equipamentos de  construção civil.  . Há ocorrências de uso do  anel de compensação na  face lateral do anel externo  de um dos rolamentos.  Bombas, redutores de  velocidade e motores  elétricos de pequeno porte.  . A combinação dos  rolamentos de contato  angular de esferas é o lado  fixo.  . O rolamento de rolos  cilíndricos é o lado livre.  Motores elétricos verticais.  . O centro da superfície  esférica da contraplaca  deve coincidir com o centro  do rolamento  autocompensador de  esferas.  . O rolamento superior é o  lado livre.  Máquinas de tecelagem.  Arranjo NJ + NJ  Disposição na vertical

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Montagem e desmontagem 

É muito mais fácil montar um rolamento com furo cilíndrico se ele for do tipo separável, rolamentos de rolos cilíndricos,  de agulhas ou de rolos cônicos, principalmente se forem necessários ajustes com interferências em ambos os anéis ou  se ocorrerem freqüentes montagens e desmontagens. A  facilidade de montagem está no fato de que os anéis internos  destes  rolamentos  podem  ser  montados  independentemente  dos  anéis  externos.  Estes  tipos  de  rolamentos  são  adequados  para  máquinas  que  tenham  a  instalação  e  a  remoção  com  relativa  freqüência,  em  função  de  inspeções  periódicas. 

A  montagem  de  rolamentos  com  furo  cônico  pode  ser  feita  diretamente  sobre  assentos  cônicos  ou  em  assentos  cilíndricos, bastando a utilização de buchas de fixação ou de desmontagem.  Por ocasião do projeto da máquina devemos considerar os seguintes itens:  ­ Dilatação e contração do eixo em função da variação de temperatura.  ­ Facilidade de instalação e remoção do rolamento.  ­ Desalinhamento entre anel interno e externo em função de casos com a deficiência na instalação e flexão do eixo.  ­ Rigidez e método de pré­carga do conjunto completo relacionado à parte rotativa inclusive o rolamento.  ­ A posição mais apropriada para apoiar a carga.  A tabela da página a seguir é apenas referência; cada caso individual deve­se fazer uma seleção  mais criteriosa tomando como referência as informações contidas nas págs. precedentes ou as  informações detalhadas existentes nos textos que antecedem as tabelas de cada rolamento. Se  várias construções de um tipo de rolamento forem mostradas uma ao lado da outra, as informações  relevantes são indicadas pela mesma letra utilizada para identificar a construção.

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tabela 9  ti p o s  d e  ro lam en to s   rí gid o s  de   esf er as  aut oc om pen.   de  es feras   esf er as  d e  c on ta to  an gu la r  esf er as  4 pt  de  c on tato  rol os  c ilí ndric os   rolo s   c ilí nd ric os  c /  max  nº  r olo s   ag ulh as  aut oc om pen.   de  rolos   rol os  c ônic os   axi ais  de   esf er as  a x iais  r olos   c ilí ndric os   axi ais  de   ag ulh as  ax iais  a uto c om p.  de  r olo s   fu ro  c ôn ic o  p lac a s  d e   p ro te ç ã o  o u   d e  v e d a ç ã o   a  a  au to  alinh an te  nã o  s ep ar áv el  a  c o n s tr u ç ão   s ep ar áv el  b  carga  radial 

reg  reg  reg  reg  bom  ruim  bom  bo  m 

excel  exc  el 

excel  bom  exce  l 

bom  excel  insat  insat  insat  insat  insat  carga  axial  reg  2 sent  reg  2 sent  ruim  reg  1 sent  reg  2 sent  reg  2 sent  insat  reg  a  1 se  nt  b  2 se  nt  insat  reg  1se  nt  reg  a 2sent  b 1sent  insat  reg  2sen  t  bom  1sen  t  bom  2sent  reg  a  1 se nt  b  2 se nt  reg  a 1sent  b 2sent  carga  combi  nada 

reg  reg  ruim  bom  bom  reg  insat  reg  insat  rui  m  ruim  a, b  insat  exce  l  exce  l 

excel  insat  insat  insat  insat  reg 

carga  excênt  rica 

ruim  reg  insat  ruim  reg  reg  insat  ins  at 

reg  ins  at 

reg  insat  insat  insat  ruim  insat  insat  insat  insat  insat 

alta  veloci  dade 

excel  reg  bom  bom  reg  bom  excel  ex  cel 

excel  rui  m 

ruim  reg  reg  reg  reg  reg  reg  ruim  ruim  reg 

alta 

p re ss ão 

de  giro 

excel  reg  bom  excel  bom  reg  bom  bo  m 

excel  reg  reg  reg  reg  bom  reg  bom  a 

reg  bom  reg  reg 

alta  rigidez 

reg  reg  ruim  reg  bom  reg  bom  bo  m 

excel  exc  el 

excel  bom  bom  bom  excel  reg  reg  bom  bom  bom  funcio 

name  nto  silenci  oso 

excel  reg  bom  bom  reg  reg  bom  reg  bom  rui  m 

ruim  reg  reg  reg  reg  ruim  ruim  ruim  ruim  ruim 

baixo  atrito 

excel  bom  bom  bom  reg  reg  bom  bo  m 

bom  rui  m 

ruim  ruim  reg  reg  reg  reg  reg  ruim  ruim  reg 

c omp .  d es alinh  a mento  e m  o pe ra çã  o 

ruim  insat  excel  ruim  insat  insat  ruim  rui  m 

insat  rui  m 

insat  insat  exce  l 

ruim  reuim  insat  insat  insat  insat  excel 

c omp .  e rro s de  a linha m  e nto 

ruim  insat  bom  ruim  insat  insat  ruim  rui  m 

insat  rui  m 

insat  insat  bom  ruim  ruim  insat  excel  insat  insat  bom 

a rra njos  c /  rola m.  b loquea  d os 

bom  reg  reg  bom  bom  bom  insat  reg  insat  reg  reg  a 

insat  bom  bom  excel  reg  reg  reg  reg  bom 

a rra njos  c /  rola m.  livre s 

reg  reg  reg  insat  reg  ruim  excel  reg  a 

excel  reg  reg  b, c 

excel  reg  insat  reg  insat  insat  insat  insat  insat 

c ar ac ter ís ti c as   d es lo c.  a xial  p os síve l  no  rola m. 

insat  insat  insat  insat  insat  insat  excel  reg  a 

excel  reg  reg  b, c 

excel  insat  insat  insat  insat  insat  insat  insat  insat 

Capacidade de carga e vida 

Para  selecionar  o  tamanho  do  rolamento  a  ser  utilizado  em  uma  determinada  aplicação  é  necessário  levar  em  consideração  sua  capacidade  de  carga  em  relação  às  cargas  a  serem  aplicadas  e  às  necessidades  de  vida  e  confiabilidade.  Nos  cálculos  usa­se  um  valor  numérico,  denominado  capacidade  de  carga,  o  qual  permite  avaliar  as

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cargas que  o rolamento poderá suportar. Nas tabelas de rolamento são indicados os valores das capacidades de carga  dinâmica C e estática C0. 

Capacidade de carga 

A  capacidade  de  carga  dinâmica  C  é  usada para cálculos envolvendo  rolamentos carregados dinamicamente, ou seja,  rolamentos submetidos à cargas em rotação. É definida como a carga de intensidade e direção constantes, que permitirá  ao rolamento atingir uma vida nominal de 1 000 000 de revoluções, para anel interno em movimento e anel externo em  repouso.    No  rolamento  radial  toma­se  a  carga  radial  central  de  direção  e  intensidade  constantes,  no  rolamento  axial  toma­se a carga axial, coincidente ao eixo central, de direção e intensidade constantes. 

A  capacidade  de  carga  estática  C0 é  usada  quando  os  rolamentos  giram  a  rotações  muito  baixas,  estão submetidos a  movimentos lentos de oscilação ou ficam estacionários sob carga durante certos períodos. Também deve ser levado em  consideração  quando  sobre  um  rolamento  em  rotação  (submetido  a  esforços  dinâmicos),  atuam  elevadas  cargas  de  choque de curta duração. 

A capacidade de carga estática é definida como sendo a carga estática que corresponde à tensão de contato, calculada  no ponto de contato mais carregado entre o corpo rolante e a pista. 

Vida 

A  definição  de  vida  de  um  rolamento  é  relativa  ao  número  de  revoluções  (ou  horas  a  uma  determinada  velocidade  constante) que o rolamento pode atingir antes que se manifeste  o primeiro sinal de  fadiga (descascamento) em um de  seus anéis ou em um de seus corpos rolantes. 

É  comprovado,  através  de  ensaios  de  laboratório  e  a  experiências,  que  rolamentos  aparentemente  idênticos,  funcionando em condições idênticas, apresentam vidas diferentes. É, portanto, essencial para o cálculo do tamanho do  rolamento, uma definição clara do termo “vida”. 

Vida do rolamento, no amplo sentido do termo, são estes períodos até a impossibilidade de uso, denominada como: vida  de  ruído,  vida  de  desgaste,  vida  de  graxa  ou  vida  de  fadiga.  A  vida  média  é  aproximadamente  cinco  vezes  a  vida  nominal (L10). 

Existem ainda, vidas distintas pelo mau funcionamento do rolamento originado, freqüentemente, em erros como: falha de  projeto ou instalação, erro de método de utilização ou da manutenção deficiente. 

A  vida  do  rolamento  pode  ser  calculada  com  vários  graus  de  sofisticação,  dependendo  da  precisão  com  que  as  condições de operação sejam definidas, mas devemos levar em consideração alguns limites de utilização, como a vida  da graxa nos rolamentos pré­lubrificados. 

Ao  selecionar  os  rolamentos  e  admitirmos  uma  vida  longa  para  ele,  estaremos  aumentando  proporcionalmente  o  tamanho  e  tornando  o  projeto  antieconômico.  Além  disto,  há  casos  que  devido  a  itens  como  resistência,  rigidez  e  dimensões  de  instalação  do  eixo,  nem  sempre  é  possível  se  basear  na  vida  nominal.  Admitimos  coeficientes  de  vida  para  os  rolamentos  usados  nos  vários  tipos  de  equipamentos,  dependendo  das  condições  de  uso  que  servem  como  orientação. Tabela 10 (pág. 15).

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tabela 10  Coeficiente de vida fh ­ aplicações  Valores de fh  Condições de  trabalho  ~ 3  2 ~ 4  3 ~ 5  4 ~ 7  6 ~  Uso esporádico  ou curto  período  . ferramentas  elétricas  . eletrodomº.:  ­ máquinas de  lavar e  aspiradores de  pó  . máquinas  agrícolas  Uso ocasional,  mas requer  funcionamento  seguro  . máquinas de  construção civil  . motores p/  aparelho de ar  condicionado  doméstico  . elevadores  . roletes de  correias  transportadoras  Uso  intermitente,  mas em  períodos  relativamente  longos  . pescoço de  cilindros de  laminação  . veículos de  passeio  . pontes rolantes  . pequenos  motores  . caixas de  pinhão  . guindastes de  convés  . peneiras  vibratórias  . britadores  . motores  industriais  . máquinas  operatrizes  . sistemas de  engranamento  em geral  . sistemas  importantes de  engranamento  . roldanas de  guindastes  . compressores  Uso contínuo  por longos  períodos ou  acima de 8  horas/dia  . escadas  rolantes  . rodeiros de  veículos de  passeio  . grandes  motores  . separadores  centrífugos  . sistemas de ar  condicionado  . sopradores  . máquinas de  marcenaria  Rodeiros de  locomotivas  . guindastes de  mineração  . volantes de  prensas  motores de  tração  . máquinas p/  indústrias de  papel  Uso  ininterrupto de  24 horas, sem  admitir parada  acidental  . sistemas de  fornecimento de  água  . equip. de  hidrelétricas  . bombas de  drenagem de  minas 

Seleção da Dimensão do Rolamento utilizando fórmulas de vida 

Fórmula da vida nominal  O método mais simples de cálculo de vida é o uso da fórmula ISO para a vida nominal que é:  L10 =  (C / P)  P  ou     C / P  =  L10  1/p  Onde:  L10 = vida nominal, milhões de revoluções  C = capacidade de carga dinâmica, N  P = carga dinâmica equivalente, N  p = expoente da fórmula de vida, sendo  p = 3 para rolamentos de esfera  p = 10/3 para rolamentos de rolos  Os valores da relação de carga C / P em função da vida nominal L10h são dados no ábaco da tabela 11 e na tabela 12  (pág. 16).

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Para rolamentos  que trabalham a uma velocidade  constante é mais conveniente expressar a vida nominal em horas de  trabalho, usando para tanto a fórmula: 

L10h = 1 000 000 * (C / P)  p 

ou  L10h = (1 000 000 / 60 n) * L10  Onde: L10h = vida nominal, horas de trabalho  n = velocidade, r/min 

tabela 11 ­ ábaco  n (rpm)  fn  n (rpm)  fn  Rolamento  de esferas  Rolamento de rolos  Resumo  tabela 12  Vida Normal, Coeficientes de Vida e de Velocidade 

classificação  Rolamento de esferas  Rolamento de rolos 

Vida normal  L10h = (1 000 000 / 60 n) * (C / P)  3  = 500 fh  3  L10h = (1 000 000 / 60 n) * (C / P) 10/3  ou seja L10h = 500 fh  10/3  Coeficiente de Vida  Fh = fn * (C / P)  Fh = fn * (C / P)  Coeficiente de Velocidade  Fn = (1 000 000 / 500 * 60 n)  1 / 3  ou seja Fn = (0,03 n)  ­ 1 / 3  Fn = (1 000 000 / 500 * 60 n)  3 / 10  ou seja Fn = (0,03 n)  – 3 / 10  Ao atribuir como condição de uso, a carga de rolamento P e a velocidade de rotação n e caso definido o coeficiente de 

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Fator de Velocidade fn  rolamento de esferas fn = (0.03n)  –1 / 3  rolamento de rolos fn = (0.03n) –3 / 10  Fator Velocidade fn  Velocidade  de rotação  n (rpm)  Rolamento  de esferas  Rolamento  de rolos  10  1.49  1.44  11  1.45  1.39  12  1.41  1.36  13  1.37  1.33  14  1.34  1.30  15  1.30  1.27  16  1.28  1.25  17  1.25  1.22  18  1.23  1.20  19  1.21  1.18  20  1.19  1.17  21  1.17  1.15  22  1.15  1.13  23  1.13  1.12  24  1.12  1.10  25  1.10  1.09  26  1.09  1.08  27  1.07  1.07  28  1.06  1.05  29  1.05  1.04  30  1.04  1.03  31  1.02  1.02  32  1.01  1.01  33,3  1.0  1.0  34  0.993  0.994  36  0.975  0.977  38  0.957  0.961  40  0.941  0.947  42  0.9.26  0.933  44  0.912  0.920  46  0.898  0.908  48  0.886  0.896  50  0.874  0.885  55  0.846  0.861  60  0.822  0.838  65  0.800  0.818  70  0.781  0.800  75  0.763  0.7884  80  0.747  0.769  85  0.732  0.755  90  0.718  0.742  95  0.705  0.730  100  0.693  0.719  110  0.672  0.699  120  0.652  0.681  130  0.635  0.665  140  0.620  0.650  150  0.606  0.637  160  0.593  0.625  170  0.581  0.613  Fator Velocidade fn  Velocidade  de rotação  n (rpm)  Rolam ento  de esferas  Rolamento  de rolos  180  0.570  0.603  190  0.560  0.593  200  0.550  0.584  220  0.533  0.568  240  0.518  0.553  260  0.504  0.540  280  0.492  0.528  300  0.481  0.517  320  0.471  0.507  340  0.461  0.498  360  0.452  0.490  380  0.444  0.482  400  0.437  0.475  420  0.430  0.468  440  0.423  0.461  460  0.417  0.455  480  0.411  0.449  500  0.405  0.444  550  0.393  0.431  600  0.382  0.420  650  0.372  0.410  700  0.362  0.401  750  0.354  0.393  800  0.347  0.385  850  0.340  0.378  900  0.333  0.372  950  0.327  0.366  1000  0.322  0.360  1050  0.317  0.355  1100  0.312  0.350  1150  0.307  0.346  1200  0.303  0.341  1250  0.299  0.337  1300  0.295  0.333  1400  0.288  0.326  1500  0.281  0.319  1600  0.275  0.313  1700  0.270  0.307  1800  0.265  0.302  1900  0.260  0.297  2000  0.255  0.293  2100  0.251  0.289  2200  0.247  0.285  2300  0.244  0.281  2400  0.240  0.277  2500  0.237  0.274  2600  0.234  0.271  2700  0.231  0.268  2800  0.228  0.265  2900  0.226  0262  Fator Velocidade fn  Velocidade  de rotação  n (rpm)  Rolamento  de esferas  Rolamento  de rolos  3000  0.223  0.259  3200  0.218  0.254  3400  0.214  0.250  3600  0.210  0.245  3800  0.206  0.242  4000  0.203  0.238  4200  0.199  0.234  4400  0.196  0.231  4600  0.194  0.228  4800  0.191  0.225  5000  0.188  0.222  5200  0.186  0.220  5400  0.183  0.217  5600  0.181  0.215  5800  0.179  0.213  6000  0.177  0.211  6200  0.175  0.209  6400  0.173  0.207  6600  0.172  0.205  6800  0.170  0.203  7000  0.168  0.201  7200  0.167  0.199  7400  0.165  0.198  7600  0.164  0.196  7800  0.162  0.195  8000  0.161  0.193  8500  0.158  0.190  9000  0.155  0.186  9500  0.152  0.183  10000  0.149  0.181  11000  0.145  0.176  12000  0.141  0.171  13000  0.137  0.167  14000  0.134  0.163  15000  0.130  0.160  16000  0.128  0.157  17000  0.125  0.154  18000  0.123  0.151  19000  0.121  0.149  20000  0.119  0.147  22000  0.115  0.143  24000  0.112  0.139  26000  0.109  0.136  28000  0.106  0.133  30000  0.104  0.130  32000  0.101  0.127  34000  0.099  0.125  36000  0.097  0.123  38000  0.096  0.121  40000  0.094  0.119  tabela 13

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Fator de Vida Nominal fh e Vida Nominal L ­ Lh  Rolamento de esferas  L = (C / P) 3  Lh = 500 * fh  3  Rolamento de rolos  L = (C / P) 10 / 3  Lh = 500 * fh  10 / 3  Vida do rolam ento  de esferas  Vida do rolamento  de rolos  C / P ou  fh  L  10000 rev  L(h) h  L  10000 rev  L(h) h  0.70  0.34  172  0.30  152  0.75  0.42  211  0.38  192  0.80  0.51  256  0.48  238  0.85  0.61  307  0.58  291  0.90  0.73  365  0.70  352  0.95  0.86  429  0.84  421  1.00  1.00  500  1.00  500  1.05  1.16  679  1.18  588  1.10  1.33  665  1.37  687  1.15  1.52  760  1.59  797  1.20  1.73  864  1.84  918  1.25  1.95  977  2.10  1050  1.30  2.20  1100  2.40  1200  1.35  2.46  1230  2.72  1360  1.40  2.74  1370  3.07  1530  1.45  3.05  1520  3.45  1730  1.50  3.38  1690  3.86  1930  1.55  3.72  1860  4.31  2150  1.60  4.10  2050  4.79  2400  1.65  4.49  2250  5.31  2650  1.70  4.91  2460  5.86  2930  1.75  5.36  2680  6.46  3230  1.80  5.83  2920  7.09  3550  1.85  6.33  3170  7.77  3890  1.90  6.86  3430  8.50  4250  1.95  7.41  3710  9.26  4630  2.00  8.00  4000  10.1  5040  2.05  8.62  4310  10.9  5470  2.10  9.26  4630  11.9  5930  2.15  9.94  4970  12.8  6410  2.20  10.6  5320  13.8  6920  2.25  11.4  5700  14.9  7460  2.30  12.2  6080  16.1  8030  2.35  13.0  6490  17.3  8630  2.40  13.8  6910  18.5  9250  2.45  14.7  7350  19.8  9910  2.50  15.6  7810  21.2  10600  2.55  16.6  8290  22.7  11300  2.60  17.6  8790  24.2  12100  2.65  18.6  9300  25.8  12900  2.70  19.7  9840  27.4  13700  2.75  20.8  10400  29.1  14600  2.80  22.0  11000  30.9  15500  2.85  23.1  11600  32.8  16400  2.90  24.4  12200  34.8  17400  2.95  25.7  12800  36.8  18400  3.00  27.0  13500  38.9  19500  3.05  28.4  14200  41.1  20600  Vida do rolam ento  de esferas  Vida do rolamento  de rolos  C / P ou  fh  L  10000 rev  L(h) h  L  10000 rev  L(h) h  3.45  41.1  20500  62.0  31000  3.50  42.9  21400  65.1  32500  3.55  44.7  22400  68.2  34100  3.60  46.7  23300  71.5  35800  3.65  48.6  24300  74.9  37400  3.70  50.7  25300  78.3  39200  3.75  52.7  26400  81.9  41000  3.80  54.9  27400  85.6  42800  3.85  57.1  28500  89.4  44700  3.90  59.3  29700  93.4  46700  3.95  61.6  30800  97.4  48700  4.00  64.0  32000  102  50800  4.05  66.4  33200  106  52900  4.10  68.9  34500  110  55200  4.15  71.5  35700  115  57400  4.20  74.1  3700  120  59800  4.25  76.8  38400  124  62200  4.30  79.5  39800  129  64600  4.35  82.3  41200  134  67200  4.40  85.2  42600  140  69800  4.45  88.1  44100  145  72500  4.50  91.1  45600  150  75200  4.55  94.2  47100  156  78000  4.60  97.3  48700  162  80900  4.65  101  50300  168  83900  4.70  104  51900  174  87000  4.75  107  53600  180  90100  4.80  111  55300  187  93300  4.85  114  57000  193  96600  4.90  118  58800  200  99900  4.95  121  60600  207  103000  5.00  125  62500  214  107000  5.10  133  66300  228  114000  5.20  141  70300  244  122000  5.30  149  74400  260  130000  5.40  157  78700  276  138000  5.50  166  83200  294  147000  5.60  176  87800  312  156000  5.70  185  92600  331  165000  5.80  195  97600  351  175000  5.90  205  103000  371  186000  6.00  216  108000  392  196000  6.50  275  137000  513  256000  7.00  343  172000  656  328000  7.50  422  211000  826  413000  8.00  512  256000  1020  512000  8.50  614  307000  1250  627000  9.00  729  365000  1520  758000  tabela 14

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Correção da Capacidade de Carga em função da Temperatura 

A utilização de rolamentos para temperaturas de trabalho acima de 120º C tem como conseqüência a diminuição de sua  dureza,  e  em  relação  aos  casos  de  utilização  em  temperaturas  normais  têm  a  vida  reduzida.  Conseqüentemente,  há  necessidade de se fazer uma correção proporcional na estimativa da capacidade de carga:  Ct = Ft. C  Onde:  Ct – Capacidade de carga corrigida em função da temperatura de trabalho  Ft – coeficiente de temperatura  C – Capacidade de Carga Básica  Coeficiente de Temperatura Ft  Temperatura do  rolamento (°C)  125     150  175      200  250  300  Coeficiente de  temperatura  1,00    1,00  0,95    0,90  0,75  0,60 

O  funcionamento  satisfatório  dos  rolamentos  em  temperaturas  elevadas,  depende  também  do  rolamento  possuir  a  estabilidade  dimensional  adequada  para  a  temperatura  de  trabalho,  do  lubrificante  escolhido  conservar  as  suas  características lubrificantes e dos materiais dos vedadores, gaiola, etc. serem adequados. 

Correção da Fórmula de vida nominal 

L10 =    (C / P)  p  Na maioria dos casos, o cálculo de vida de rolamentos é definida pela fórmula acima, entretanto, pode ser conveniente,  em certos casos, considerar com mais detalhes outros fatores que influenciam a vida do rolamento. Com este objetivo a  fórmula de ajuste da vida nominal será:  Lna =  a1 a2 a3  (C / P)  p  ou simplesmente  Lna =  a1 a2 a3 L10  Onde:  Lna =  vida nominal ajustada, milhões de revoluções  a1 = coeficiente de confiabilidade  a2 = coeficiente de material  a3 = coeficiente das condições de funcionamento  Para a correção do cálculo de vida nominal considera­se que as condições de funcionamento estão bem definidas, e que  as  cargas  sobre  os  rolamentos  possam  ser  calculadas  com  exatidão,  ou  seja,  no  cálculo  deve­se  considerar  a  composição de cargas, flexões do eixo, etc. 

Para  a  confiabilidade  geralmente  aceita  de  90%  e  para  os  materiais  aos  quais  corresponde  o  valor  C  e  condições  de  funcionamento normais, temos a1 = a2 = a3 = 1, com o que as duas fórmulas de vida tornam­se idênticas. 

O  fator  a1,  para  confiabilidade,  é  usado  para  determinar  outras  vidas  diferentes  da  vida  L10,  ou  seja,  vidas  que  são  alcançadas ou superadas com uma probabilidade maior que 90%. Na tabela 15 são dados os valores de a1.  Tabela 15 Valores do fator a1  Confiabilidade (%)  Lna  a1  90  L10a  1  95  L5a  0,62  96  L4a  0,53  97  L3a  0,44  98  L2a  0,33  99  L1a  0,21 

O  fator  a2 emprega  normalmente  aços  de  melhor  qualidade  do  que  aqueles  adotados  pela  norma  ISO  281/I­1977.  Portanto, quando forem usadas as novas capacidades de carga (valores C) deve­se adotar a2 = 1.

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O fator a3,  para as condições de funcionamento, é determinado inicialmente pela lubrificação do rolamento, desde que  as  temperaturas  de  trabalho  não  sejam  muito  altas.  As  variações  nas  propriedades  do  material  devido  a  temperaturas  elevadas  são  levadas  em  conta  reduzindo­se  a  capacidade  de  carga  dinâmica  C.  O  grau  de  separação  entre  as  superfícies  em  contato  determina,  em  princípio,  a  eficiência  da  lubrificação  para  que  se  forme  um  filme  lubrificante  adequado.  O coeficiente a3 ≥ 1 para casos em que se tenha uma película de lubrificante de espessura suficiente no rolamento em  operação, sem que haja desalinhamento entre os anéis interno e externo.  O coeficiente a3 < 1 quando:  ­ a viscosidade do óleo lubrificante na área de contato entre as pistas e os corpos rolantes for baixa,  ­ a velocidade periférica dos corpos rolantes for muito baixa,  ­ a temperatura de trabalho no rolamento for alta,  ­ o lubrificante estiver contaminado  ­ o desalinhamento entre os anéis interno e externo for grande.  É muito difícil indicar quantitativamente o coeficiente a3 em função de cada uma das condições de utilização, devido a  existência de muitas áreas de influência desconhecidas na atualidade. Pelo fato de o coeficiente a2 sofrer influências das  condições de uso, podemos considerar os coeficientes a2 e a3 combinados com valor único a*: 

­ a* = 1 para condições normais de utilização e lubrificação 

­ 0,2 < a* <1 quando a viscosidade do óleo lubrificante for muito baixa 

­  1  <  a*  ≤  2  quando  não  houver  influências  como  desalinhamento  e  forem  utilizados  lubrificantes  de  alta  viscosidade, que possam assegurar suficiente espessura da película entre os corpos rolantes e os anéis na temperatura  de trabalho. 

Cálculo de Cargas 

Podemos  considerar como cargas atuantes nos rolamentos, a massa do corpo sustentada pelos rolamentos, a força de  transmissão das correias, correntes e engrenagens, as cargas de origem no trabalho da máquina, etc. As deformações  elásticas  no  rolamento,  caixa  ou  estrutura  da  máquina  não  são  consideradas,  nem  os  momentos  produzidos  no  rolamento como resultado de deflexões  do eixo. Alguns outros tipos de incidência de cargas não podem ser calculados  com exatidão, como vibração e choques durante o trabalho. Por isso, para cálculo da carga aplicada no rolamento deve­  se considerar diversos coeficientes. 

Coeficiente de Carga 

As  cargas  atuantes efetivamente nos rolamentos são, em função das  vibrações e choques  nas máquinas, maiores que  as calculadas em grande número de casos. Desta forma, a carga pode ser calculada através das seguintes equações:  Fr = fv * Frc  Fa = fv * Fac  Onde:  Fr ­ carga radial atuante no rolamento  Fa ­ carga axial atuante no rolamento  fy – coeficiente de carga  Frc – carga radial atuante no rolamento  Fac – carga axial atuante no rolamento  Os valores indicados na tabela abaixo são orientativos para o coeficiente de carga fy.  tabela 16  Condições de operação  Exemplos de aplicação  fv  Operação suave e sem choque  Ar condicionado  Máquinas operatrizes  Motores elétricos  1 ~1.2  Operação normal  Sopradores  Elevadores  Compressores  Guindastes  1.2 ~1 5 

(18)

Acionamentos por Correia ou Corrente 

O  cálculo  da  força  atuante  nas  polias  e  nas  rodas  dentadas,  para  transmissão  feita  por  correias  ou  correntes,  é  dada  pela seguinte fórmula:  M = 955.0000 H/n  em N.mm  M = 974.000 H/n  em kgf.mm  Pk = M / r  Onde:  M – Torque atuante na polia ou roda dentada ( N.mm ou Kgf.mm)  Pk – Força efetiva de acionamento da correia ou roda dentada (N ou kgf)  H – Potência de acionamento (kw)  n – velocidade de rotação (rpm)  r – raio efeito da polia ou roda dentada (mm)  Deve­se considerar a tensão na correia, ou no acionamento da corrente, dada pela fórmula:  Kb = fb * Pk  Onde:  fb – coeficiente de acionamento  Kb – carga calculada no eixo  tabela 17  Valores do Coeficiente fb  fb  Correia dentada  1,3 ~ 2  Correia em V  2  ~ 2,5  Correia Plana com polia tensora  2,5  ~  3  Correia Plana  4  ~  5  Correntes  1,25  ~  1,5  Acionamentos por Engrenagens  O cálculo da carga atuante nas engrenagens difere de acordo com o tipo de engrenagem. A engrenagem de dentes  retos é dada pela fórmula:  M = 9.550.000 H/n  em N.mm  M = 974.000 H/n  em kgf.mm  Pk = M / r  Sk = Pk tgq Kc = 

V

Pk  2  + Sk  2  = Pk secq Onde:  M – Torque atuante na polia ou roda dentada (N.mm ou Kgf.mm)  Pk – Força efetiva de acionamento da correia ou roda dentada (N ou kgf)  Sk – Força radial na engrenagem (N ou Kgf)  Kc – Força combinada na engrenagem ( N ou Kgf)  H – Potência de acionamento (kw)  n – velocidade de rotação (rpm)  r – raio efeito da polia ou roda dentada (mm) q – ângulo de pressão  Somam­se à carga teórica calculada a vibração e o choque de origem na precisão da engrenagem, mesmo para  vibrações de outras fontes, desta maneira deve­se considerar o coeficiente de engrenagem aplicado à carga calculada  teoricamente e resultará na carga efetiva.

(19)

Valores do Coeficiente de Engrenagem Fg  tabela 18  Grau de Acabamento da Engrenagem  fg  Retífica de Precisão  1 ~1,1  Usinagem normal  1,1 ~1,3 

Carga Dinâmica Equivalente 

No caso de a carga F estimada no rolamento, obtida a partir das informações acima, atender aos mesmos requisitos da  capacidade de carga dinâmica C, isto é, a carga é constante em magnitude e direção e atua radialmente num rolamento  radial e axialmente e centrado em rolamentos axiais, então P= F e a carga pode ser inserida diretamente na fórmula de  vida.  Nos outros casos é necessário o cálculo da carga dinâmica equivalente. É definida como sendo uma carga constante em  magnitude  e  direção,  atuando  radialmente  sobre  rolamentos  radiais  e  axialmente  sobre  rolamentos  axiais  a  qual,  se  aplicada, teria a mesma influência sobre a vida do rolamento que as cargas reais às quais o rolamento está submetido.  Carga constante sobre o rolamento 

Os  rolamentos  radiais  encontram­se  freqüentemente  submetidos  à  ação  simultânea  de  cargas  radiais  e  axiais.  Se  a  carga  resultante  é  constante  em  intensidade,  direção  e  sentido,  a  carga  dinâmica  equivalente  sobre o rolamento pode  ser obtida a partir da equação geral:  onde  P = carga dinâmica equivalente, N  Fr = carga radial real, N  Fa = carga axial real, N  X = fator de carga radial  Y = fator de carga axial  Carga Dinâmica para rolamentos fixos de esferas  Nos rolamentos radiais de uma carreira, uma carga adicional somente influi na carga dinâmica equivalente P quando a  relação Fa / Fr excede um certo valor especificado e. Nos rolamentos radiais de duas carreiras mesmo pequenas cargas  axiais podem influir significativamente. 

tabela 19 

Fa / Fr <= e  Fa / Fr > e  C0r / Fa  e  X  Y  X  Y  5  0,35  1  0  0,56  1,26  10  0,29  1  0  0,56  1,49  15  0,27  1  0  0,56  1,64  20  0,25  1  0  0,56  1,76  25  0,24  1  0  0,56  1,85  30  0,23  1  0  0,56  1,92  50  0,20  1  0  0,56  2,13  70  0,19  1  0  0,56  2,28  Carga Dinâmica para rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular 

Para  os  rolamentos  de  Contato  angular  existe  uma  variação  dos  coeficientes  aplicados,  uma  vez  que  este  tipo  de  rolamento suporta cargas axiais e radiais: 

tabela 20 

Simples, DT  DB ou DF 

Fa / Fr <= e  Fa / Fr > e  Fa / Fr <= e  Fa / Fr > e 

 ngulo  de  contato 

C0r / i Fa  e 

X  Y  X  Y  X  Y  X  Y 

5  0,51  1  0  0,44  1,10  1  1,23  0,72  1,79  10  0,47  1  0  0,44  1,1  1  1,36  0,72  1,97  15  0,44  1  0  0,44  1,28  1  1,43  0,72  2,08  20  0,42  1  0  0,44  1,32  1  1,48  0,72  2,14  15º  P = XFr + YFa

(20)

Carga Dinâmica para rolamentos autocompensador de esferas  Para rolamentos autocompensador de esferas utiliza­se a tabela a seguir:  tabela 21 

Carga dinâmica equivalente P = XFr + YFa  Fa / Fr <= e  Fa / Fr > e 

X  Y  X  Y 

1  Y3  0,65  Y2 

Carga Dinâmica para rolamentos autocompensador de rolos  Para rolamentos autocompensador de rolos utiliza­se a tabela a seguir:  tabela 22 

Carga dinâmica equivalente P = XFr + YFa  Fa / Fr <= e  Fa / Fr > e 

X  Y  X  Y 

1  Y3  0,67  Y2 

Carga Dinâmica para rolamentos de rolos cônicos  Para rolamentos de rolos cônicos utiliza­se a tabela a seguir:  tabela 23 

Carga dinâmica equivalente P = XFr + YFa  Fa / Fr <= e  Fa / Fr > e 

X  Y  X  Y 

1  0  0,4  Y1 

Carga Estática equivalente para rolamentos de rolos cilíndricos 

Para rolamentos de rolos cilíndricos que estão sujeitos somente a cargas radiais, a carga dinâmica equivalente é: 

Se  os  rolamentos  de  rolos  cilíndricos  com  flanges  no  anel  interno  ou  externo  são  bloqueados  axialmente  no  eixo  em  ambos os sentidos, a carga dinâmica equivalente deve ser calculada usando: 

P = Fr  quando Fa / Fr ≤  e 

P = 0,92 Fr + Y Fa quando Fa / Fr > e  Onde:  tabela 24  para rolamentos da série  22  23  10  2  3  4  e = fator de cálculo  0,3  0,3  0,2  0,2  0,2  0,2  Y = fator de carga axial  0,4  0,4  0,6  0,6  0,6  0,6 

Para  rolamentos  axiais  que  podem  suportar  cargas  axiais  e  radiais  simultaneamente,  como  rolamentos  axiais  autocompensadores  de rolos, poderá ser adotada a mesma equação geral. Para rolamentos axiais que podem suportar  apenas cargas axiais puras, a equação pode ser simplificada, desde que a carga atue centralmente, ou seja: 

P = Fa  P = Fr

(21)

Carga variável equivalente 

Normalmente,  a  intensidade  da  carga  aplicada  sobre  um  rolamento  é  variável.  Para  calcular  a  carga  equivalente,  é  necessário conhecer a carga média constante (Fm) que produza resultado equivalente à carga variável. 

1º  ­  Se  a  carga  apresenta  valores  constantes  durante  certo  número  de  revoluções,  mesmo  variando  de  intensidade  continuamente,  pode­se  simplificar  seu  diagrama adotando­se valores médios constantes durante  determinado número  de revoluções, (fig. 31) permitindo­se o cálculo aproximado da carga média através da fórmula abaixo:  Fm =  3  √ F1  3  U1 + F2  3  U2 + F3  3  U3 + ...  U  onde  Fm = carga média constante ­ N 

Fn = cargas constantes durante Un revoluções, com n variando de 1 até n ­ N  U = número total de revoluções (U = U1 + U2 + Un) com ação das cargas Fn 

fig. 31 

2º  ­  Se  a  velocidade  do  rolamento  é  constante,  e  a  direção  e  sentido  da  carga  também  são  constantes,  mas  a  intensidade da carga varia constantemente entre um valor mínimo Fmin e um máximo Fmáx (fig. 32), a carga média pode  ser obtida da equação: 

Fm = (Fmin + 2 Fmáx) / 3 

(22)

3º ­ Se a carga no rolamento é composta de uma carga F1 de intensidade, direção e sentido constantes (ex: o peso de  um  rotor) e uma carga  rotativa constante F2 (ex: originada por um desbalanceamento),  fig. 33, a carga média pode ser  obtida da equação, e os valores do fator fm podem ser obtidos da fig. 34. 

Fm = fm (F1 + F2) 

fig. 33  fig. 34 

4º  ­  Se  a  carga  variável  age  num  sentido  puramente  radial  ou  num  sentido  puramente  axial,  a  carga  dinâmica  equivalente é P = Fm. Mas, se a carga age em qualquer outra direção, calcula­se a carga equivalente usando a equação  geral, na qual Fr e Fa são componentes radial e axial, respectivamente da carga média Fm. 

Nos  casos  onde  a  direção  e  a  magnitude  da  carga  variam  com  o  tempo,  as cargas  dinâmicas  equivalentes  P1,  P2,  ...  devem ser calculadas para cada período individual de tempo U1, U2 ... utilizando­se a equação geral 

P = XFr + YFa  A carga média equivalente Pm é então obtida utilizando­se  Pm =  3  √ P1  3  U1 + P2  3  U2 + P3  3  U3 + ...  U 

Os  rolamentos  axiais  de  esferas  não  permitem  incidência  de  cargas  radiais,  mas  os  rolamentos  autocompensadores  axiais de rolos permitem a incidência de certa carga radial. A carga dinâmica equivalente pode ser calculada neste caso  através da seguinte equação: 

P = Fa + 1,2 Fr  quando: Fa /  Fr 

≤ 

0,55 

Componentes de Direção Axial nos Rolamentos de Esferas de Contato Angular e de Rolos Cônicos 

O  centro  da  linha  de  carga (centro  efetivo da  carga) nos rolamentos de esferas de contato angular e de rolos  cônicos,  fig. 35, fica no ponto de interseção do prolongamento da linha de contato da carga com a linha de centro do eixo.  A ação da carga radial nestes tipos de rolamentos, dá origem a componente de direção axial, sendo assim são utilizadas  duas peças contrapostas do mesmo tipo de rolamento. A componente na direção axial pode ser calculada pela equação: 

F

ai 

= 0,6 / Y * F

r  onde: 

F

ai é a componente na direção axial 

fig. 35  centro efetivo da carga

(23)

Levando­se em conta todas as cargas da fig. 36, com seus respectivos coeficientes de cargas, podemos calcular as  cargas dinâmicas equivalentes através das equações: 

Fae + 

(

0,6 / Y2

* Fr2 

≥ 

0,6 * Fr 1  então  P 1 = X * Fr1 + Y1 

(

Fae + 0,6 / Y2 * Fr 2

e  P 2 = X * Fr2 

Fae + (0,6 / Y2) * Fr 2 

(

0,6 / Y1

* Fr 1  então  P2 = X * Fae + Y2 

(

0,6 / Y1 * Fr1 

– 

Fae 

e  P 1 = X * Fr1 

(24)

Seleção do tamanho do rolamento utilizando­se a capacidade de carga estática 

Deve­se  escolher  o  tamanho  do  rolamento  utilizando­se  como  critério  a  capacidade  de  carga  estática  C0 em  vez  do  critério de vida nominal quando ocorrer uma das seguintes condições: 

­ Rolamento estacionário (tem rotação desprezível) e é submetido a cargas de choque intermitentes ou contínuas;  ­  Rolamento oscila ou realiza movimentos de alinhamento sob carga; 

­  Rolamento gira a baixas rotações e requer uma pequena vida; 

­  Rolamento  gira  e,  além  das  cargas  normais  de  operação,  deve  suportar  grandes  cargas  de  choque  as  quais  atuam  durante um apenas um instante. 

Nestes  casos,  a  carga  permissível  para  o  rolamento  não  é determinada  pela fadiga do material, mas pela  deformação  permanente provocada pela carga no contato pista / corpo rolante. Cargas atuando em um rolamento estacionário ou em  um rolamento que oscila lentamente, assim como cargas de choques que atuam somente em uma fração de revolução,  produzem áreas deformadas nos corpos rolantes e endentações nas pistas. As endentações podem estar irregularmente  espaçadas ao redor da pista, ou  estarem igualmente espaçadas  na distância entre  os corpos rolantes. Se a carga atua  durante  várias  revoluções  do  rolamento  a  deformação  será  igualmente  distribuída  ao  longo  de  toda  pista.  As  deformações permanentes no rolamento podem levar à vibração do rolamento, operação com ruído e aumento do atrito;  também é possível que ocorra um aumento da folga interna, ou os ajustes determinados podem se modificar. 

Estas  mudanças  podem  ser  prejudiciais  ao  desempenho  do  rolamento,  deixando  apenas  exigências  estabelecidas  em  aplicações particulares. Por esse motivo deve­se assegurar que as deformidades permanentes não ocorram, ou ocorram  numa  extensão  muito  pequena,  através  da  seleção  de  um  rolamento  com  uma  capacidade  de  carga  estática  suficientemente alta, se uma das seguintes exigências deva ser satisfeita para os exemplos abaixo: · Motores elétricos ­ Giro silencioso; · Máquinas Ferramentas ­ Giro sem vibração; · Equipamentos de medição ­ Torque de atrito constante; · Guindastes ­ Baixo torque de partida sob carga. 

Carga Estática Equivalente 

Deverá ser convertida em uma carga estática equivalente a carga que tiver componentes radial e axial. A carga estática  equivalente é definida como uma carga (radial para  rolamentos radiais e axial para rolamentos axiais) que, se aplicada  no rolamento, produziria a mesma deformação que seria originada pelas cargas reais. É calculada por meio da seguinte  fórmula geral:  P0 = X0Fr + Y0Fa  Onde:  P0 = carga estática equivalente ­ N  Fr = carga radial real ­ N  Fa = carga axial real ­ N  X0 = fator de carga radial  Y0 = fator de carga axial 

Para  cálculo  de  P0,  deve­se  utilizar  a  máxima  carga  que  pode  ocorrer.  Se  uma  carga  estática  atua  em  diferentes  direções a amplitude  das componentes axial e  radial mudará. Deve­se,  então nestes casos, adotar as componentes de  carga que resultam no maior valor de carga estática equivalente. 

Capacidade de carga estática requerida 

Segundo o critério da capacidade de carga estática, um dado fator s0, o qual representa a relação entre a capacidade de  carga estática C0 e a carga estática equivalente P0, é utilizado para o cálculo da capacidade de carga estática requerida.  A capacidade de carga estática C0, requerida para um rolamento, pode ser determinada por meio da fórmula:  C0 = s0 P0  onde  C0 = capacidade de carga estática  P0 = carga estática equivalente  s0 = fator de segurança estática 

Na tabela 25 são dados  valores de referência, baseados  em experiência  de campo, para o fator de segurança estático  s0, tanto para rolamentos de esferas, como para rolamentos de rolos. 

Em temperaturas elevadas a dureza do material do rolamento diminui. As informações necessárias sobre a influência e a  redução da dureza na capacidade de carga estática poderão ser fornecidas, mediante solicitação.

(25)

Checando a capacidade de carga estática 

Para  rolamentos  dinamicamente  carregados  os  quais  podem  ser  selecionados  pela  vida  nominal  é  aconselhável  que,  onde a carga estática equivalente for conhecida, verificar se a capacidade de carga estática é adequada utilizando 

S0 = C0 / P0 

Se o valor de S0 obtido  for menor que o valor recomendado (ver tabela), um rolamento com uma maior capacidade de  carga estática deve ser, então, selecionado. 

Tabela 25. Valores para o coeficiente de segurança S0 

Rolamentos em rotação 

Exigência de giro silencioso 

Sem  im portância  normal  alta 

Rolamentos  que não giram  Tipo de  operação  Rolamentos  de esfera  Rolamentos  de rolos  Rolamentos  de esferas  Rolam entos  de rolos  Rolamentos  de esfera  Rolamentos  de esfera  Rolamentos  de esferas  Rolamentos  de rolos  Suave, sem  vibração  0,5  1  1  1,5  2  3  0,4  0,8  Normal  0,5  1  1  1,5  2  3,5  0,5  1  Cargas de  choque  pronunciadas  ≥ 1,5  ≥ 2,5  ≥ 1,5  ≥ 3  ≥ 2  ≥ 4  ≥ 1  ≥ 2  Para rolamentos axiais autocompensadores de rolos aconselha­se o uso de s 0 ≥ 4.  Carga Estática para rolamentos fixos de esferas 

Para  rolamentos  fixos  de  uma  carreira  de  esferas  individuais  e  em  pares  dispostos  em  tandem  utilizamos  a  seguinte  fórmula: 

P0 = 0,6 Fr + 0,5 Fa  quando  Fa / Fr > 0,8  P0 = Fr quando  Fa / Fr ≤ 0,8 

Para rolamentos em pares dispostos em O ou X: 

P0 = Fr + 1,7 Fa  onde  Fr e Fa  são as forças atuantes no par. 

Obs.: Se um rolamento rígido de esferas está sujeito a uma carga puramente axial, ela não de deverá exceder a 0,5.C0.  Para rolamentos pequenos e de séries leves (de diâmetros 8, 9, 0 e 1), a carga axial não deverá exceder 0,25.C0.  Carga Estática para rolamentos autocompensador de esferas e de rolos  Para rolamentos autocompensador de esferas e de rolos utiliza­se a seguinte fórmula:  P0 = Fr + Y0 Fa  Carga Estática para rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular  Para rolamentos de contato angular de uma carreira de esferas utiliza­se a fórmula a seguir:  P0 = X0Fr + Y0 Fa  tabela 26  Simples, DT  DB ou DF  Ângulo de contato  X0  Y0  X0  Y0  15º  0.5  0.46  1  0.92  25º  0.5  0.38  1  0.76  30º  0.5  0.33  1  0.66  40º  0.5  0.26  1  0.52 

Para rolamentos simples ou montados em DT quando  Fr > 0,5 F + Y0 Fa  utilizar  P0 = Fr 

Referências

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