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Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE

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Academic year: 2021

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(1)

Companhia de

Eletricidade do

Acre - ELETROACRE

Demonstrações Financeiras Intermediárias em 31 de março de 2017

(2)

Sumário

BALANÇOS PATRIMONIAIS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO

DE 2017 E DEZEMBRO DE 2016 ... 6

 

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE

MARÇO DE 2017 E 2016 ... 8

 

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES PERÍODOS

FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016 ... 9

 

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(PASSIVO A DESCOBERTO) PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO

DE 2017 E 2016 ... 10

 

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PERÍODOS FINDOS EM

31 DE MARÇO DE 2017 E 2016 ... 11

 

1.  Contexto Operacional ... 12 

2.  Prestação do Serviço Público de Energia Elétrica ... 13 

3.  Base de apresentação ... 15 

4.  Caixa e equivalentes de caixa ... 15 

5.  Clientes ... 16 

6.  Tributos e contribuições sociais ... 19 

7.  Direitos e obrigações de ressarcimento ... 19 

8.  Ativos e passivos regulatórios... 22 

9.  Almoxarifado... 23 

10.  Serviços em curso ... 24 

11.  Repasse CDE... 24 

12.  Outros ativos ... 25 

13.  Cauções e depósitos vinculados ... 25 

14.  Ativo financeiro indenizável - concessões de serviço público ... 25 

15.  Imobilizado ... 28 

16.  Intangível ... 28 

17.  Fornecedores ... 30 

18.  Tributos e contribuições sociais ... 30 

19.  Financiamentos e empréstimos ... 31 

(3)

21.  Encargos setoriais ... 32 

22.  Benefícios pós-emprego ... 33 

23.  Outros passivos ... 33 

24.  Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários ... 33 

25.  Adiantamento para futuro aumento de capital ... 36 

26.  Patrimonio Líquido (Passivo a descoberto) ... 36 

27.  Receita operacional líquida ... 37 

28.  Custo com energia elétrica ... 38 

29.  Custos de operação e Construção ... 39 

30.  Resultado financeiro ... 40 

31.  Gestão de Risco Financeiro ... 41 

32.  Instrumentos financeiros por categoria ... 43 

33.  Imposto de Renda e Contribuição Social ... 43 

(4)

 

KPMG Auditores Independentes

SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad

70070-120 - Brasília/DF - Brasil

Caixa Postal 8587 - CEP 70312-970 - Brasília/DF - Brasil Telefone +55 (61) 2104-2400, Fax +55 (61) 2104-2406 www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre a

revisão de demonstrações financeiras intermediárias

Aos Acionistas e Administradores da

Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE

Rio Branco - AC

Introdução

Revisamos o balanço patrimonial da Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE (“Companhia”), em 31 de março de 2017, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas.

A administração Companhia é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações financeiras intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão (NBC TR 2410 - Revisão de Demonstrações Financeiras Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de demonstrações financeiras intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às

pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de

procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações financeiras intermediárias, acima referidas, não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicáveis à elaboração de demonstrações financeiras intermediárias.

(5)

em 31 de março de 2017, apresenta patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto) no montante de R$ 330.473 mil, prejuízos acumulados no montante de R$ 805.857 mil e excesso de passivo circulante em relação ao ativo circulante em R$ 136.010 mil.

Adicionalmente, em 7 de julho de 2015, ocorreu o vencimento do contrato de concessão da Companhia que não será prorrogado conforme deliberado na 165ª Assembleia Geral Extraordinária da sua Controladora realizada em 22 de julho de 2016, sendo deliberado pelos acionistas que a Companhia receba, diretamente da União Federal ou por meio de tarifa, todos os recursos de remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da Companhia, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro, sem qualquer aporte de recursos pela Controladora. Esses fatos indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Nossa conclusão não está ressalvada em relação a esse assunto.

Valores a receber sujeitos à aprovação do órgão regulador

Chamamos a atenção para a Nota Explicativa n° 7 às demonstrações financeiras

intermediárias, que descreve que a Companhia possui créditos a receber do fundo setorial da Conta de Consumo de Combustível (CCC) em 31 de março de 2017, no montante de R$ 304.140 mil. A realização financeira desses créditos depende do cumprimento de determinados requerimentos previstos na Lei n° 12.111/2009, que estão em processo de avaliação pela ANEEL, e pela transferência de recursos do Fundo Setorial CDE. Nossa conclusão não está ressalvada em relação a esse assunto.

Restrição sobre uso das demonstrações financeiras intermediárias

Este relatório é para uso exclusivo da controladora Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobras e seus auditores independentes em conexão com a revisão das Informações Trimestrais (ITR) da data-base de 31 de março de 2017 e não deve ser utilizado para nenhum outro propósito.

Brasília, 12 de maio de 2017 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF

Marcelo José de Aquino Danilo Siman Simões

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BALANÇOS PATRIMONIAIS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E DEZEMBRO DE 2016

(Em milhares de Reais)

Ativo

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

31/03/2017 31/12/2016

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa (4) 34.695 16.006

Clientes (5) 85.347 85.139

Tributos e contribuições sociais (6) 7.926 7.643 Direitos de ressarcimento (7) 61.817 103.458 Ativos regulatórios (8) 77.128 104.265 Almoxarifado (9) 2.534 2.226 Serviços em curso (10) 9.896 9.332 Bens destinados a alienação 86 86

Repasse CDE (11) 31.080 28.002

Outros ativos (12) 11.641 13.870

Total do Ativo Circulante 322.150 370.027

NÃO CIRCULANTE

Clientes (5) 41.093 41.902

Cauções e depósitos vinculados (13) 7.261 7.377 Tributos e contribuições sociais (6) 1.883 1.897 Direitos de ressarcimento (7) 242.323 243.030 Ativo financeiro - concessões de serviço público (14) 419.228 420.227

Imobilizado (15) 8.844 8.633

Intangível (16) 25.566 31.081

Total do Ativo Não Circulante 746.198 754.147

(7)

BALANÇOS PATRIMONIAIS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E DEZEMBRO DE 2016

(Em milhares de Reais)

Passivo e Patrimônio Líquido (passivo a descoberto)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias

Nota 31/03/2017 31/12/2016

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores (17) 223.085 258.015 Tributos e contribuições sociais (18) 46.961 52.495 Passivos regulatórios (8) 51.464 69.983 Financiamentos e empréstimos (19) 65.548 8.791 Obrigações estimadas 6.783 7.209 Pesquisa e desenvolvimento (20) 24.662 23.688 Encargos setoriais (21) 17.288 20.157 Benefício pós-emprego (22) 447 625 Outros passivos (23) 21.922 18.431 Total do Passivo Circulante 458.160 459.394

NÃO CIRCULANTE

Fornecedores (17) 274.605 255.278 Tributos e contribuições sociais (18) 99.085 98.676 Financiamentos e empréstimos (19) 341.609 360.653 Obrigações de ressarcimento (7) 147.306 146.051 Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e fiscais (24) 8.321 8.032 Adiantamentos para futuro aumento de capital (25) 69.462 69.462 Benefício pós-emprego (22) 147 208 Outros passivos (23) 126 197 Total do Passivo Não Circulante 940.661 938.557

Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto) (26)

Capital social 475.789 475.789 Outros resultados abrangentes (405) (405) Prejuízos acumulados (805.857) (749.161) Total do Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto) (330.473) (273.777)

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO (PASSIVO A

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias

Nota 31/03/2017 31/03/2016

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA (27) 96.355 94.463

CUSTO OPERACIONAL (122.129) (139.004)

Custo com energia elétrica (28) (74.793) (78.765)

Energia elétrica comprada para revenda (122.588) (79.819) Combustível para produção de energia elétrica - (40.541) Recuperação de despesas - CCC 50.016 42.666 Encargos de uso da rede de transmissão (2.221) (1.071)

Custo de operação (29) (49.430) (47.230)

Pessoal, material e serviços de terceiros (23.421) (22.445) Depreciação e amortização (6.872) (4.077) Outros (19.137) (20.708)

Custo de Construção (29) 2.094 (13.009)

RESULTADO BRUTO (25.774) (44.541)

RESULTADO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (25.774) (44.541)

Resultado Financeiro (30) (30.922) (11.718)

RESULTADO OPERACIONAL (56.696) (56.259)

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

31/03/2017 31/03/2016

PREJUÍZO DO PERÍODO (56.696) (56.259)

Ganhos e perdas atuariais (405)

(10)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. CAPITAL INTEGRALIZADO PREJUÍZOS ACUMULADOS OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES TOTAL Em 01 de janeiro de 2016 475.789 (605.232) (240) (129.683) Prejuízo do Período - (56.259) - (56.259) Em 31 de março de 2016 475.789 (661.491) (240) (185.942) Em 01 de janeiro de 2017 475.789 (749.161) (405) (273.777) Prejuízo do Período - (56.696) - (56.696) Em 31 de março de 2017 475.789 (805.857) (405) (330.473)

(11)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

31/03/2017 31/03/2016

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Prejuízo Líquido do Período (56.696) (56.259)

Despesas (Receitas) que não afetam o caixa:

Depreciação e amortização 1.208 756

Amortização do intangível 5.664 3.321 Juros, encargos e variações monetárias líquidas (15.229) (5.613) Encargos financeiros 13.824 7.643 Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa 3.667 8.243 Provisão para contingências 289 1.568 Receita de VNR (1.382) -(48.655) (40.341) Variação dos Ativos Clientes (4.991) (10.723) Tributos e contribuições sociais (387) 224

Direitos de ressarcimento 39.685 (29.617) Ativos regulatórios 27.137 1.137 Almoxarifado (308) 378

Serviços em curso (564) (410)

Cauções e depósitos vinculados 115 (687)

Outros ativos (848) (773)

59.839 (40.471) Variação dos Passivos Fornecedores (15.603) 43.397 Tributos e contribuições sociais 1.466 22.601 Passivos regulatórios (18.519) 12.258 Obrigações estimadas (426) 1.518 Pesquisa e desenvolvimento 974 (1.571) Encargos setoriais (2.869) (48) Benefício Pós-Emprego (239) (43) Obrigações de Ressarcimento 14.599 6.560 Outros Passivos 3.420 5.912 (17.197) 90.584 Caixa das atividades operacionais Pagamento de encargos financeiros (1.203) (1.235) (1.203) (1.235) Caixa aplicado nas atividades operacionais (7.216) 8.537 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição do ativo imobilizado (502) (192)

Aquisição do ativo financeiro 2.069 (18.775) Aquisição do ativo intangível (754) (521)

Caixa aplicado nas atividades de investimento 813 (19.488)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Ingresso de empréstimos 27.124 4.285 Amortização de empréstimos (2.032) (1.490)

Caixa aplicado nas atividades de financiamento 25.092 2.795

Redução no caixa e equivantes de caixa 18.689 (8.156)

Caixa e equivalente de caixa no inicio do período 16.006 18.501 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 34.695 10.345

18.689

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 2016.

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).

1. Contexto Operacional

A Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE, doravante denominada Companhia, é uma sociedade por ações de economia-mista de direito privado e de capital fechado, inscrita no CNPJ/MF nº 04.065.033/0001-70, localizada à Rua Valério Magalhães, 226, Rio Branco, estado do Acre. Sua controladora é a Centrais Elétricas Brasileiras S.A - Eletrobras, detentora de 96,7076% de seu capital social. A Companhia é uma concessionária de serviço público de energia elétrica.

O objetivo social da Companhia é a exploração dos serviços de energia elétrica, realizando, para tanto, estudos, projetos, construção, subestações, linha de transmissão e redes de distribuição de energia elétrica, bem como desenvolvimento de atividade nos diferentes campos de energia com finalidade econômica, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia - MME.

1.1 Continuidade Operacional da Compahia

A Companhia apurou prejuízo em suas operações no trimestre no montante de R$ 56.696, aumentando o prejuízo acumulado para R$ 805.857 e apresentando patrimônio líquido (passivo a descoberto) no montante de R$ 330.473 em 31 de março de 2017, bem como passivo circulante superior ao ativo circulante (capital circulante líquido negativo) de R$136.010 naquela data.

A portaria do Ministério de Minas e Energia nº 422, de 3 de agosto de 2016, designou, a Companhia, como Responsável pela Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica, com vistas a garantir a continuidade do serviço na área de Concessão do Estado do Acre até a assunção de novo concessionário, ou até 31 de dezembro de 2017, o que ocorrer primeiro, nas áreas correspondentes aos Municípios no Estado do Acre. (vide nota 2).

A Eletrobras, controladora da Companhia , deliberou pela não renovação da concessão vencido em 7 de julho de 2015 e definiu pela desestatização da ELETROACRE até 31 de dezembro de 2017.

Como a distribuição de energia elétrica é um ato continuo, em 03 de agosto de 2016, o Ministério de Minas e Energia - MME editou a Portaria MME nº 421/2016 designando a ELETROACRE responsável pela prestação do serviço de distribuição de energia elétrica de forma temporária para o estado do Acre com vistas a garantir a continuidade do serviço, nos termos do art. 9º, paragrafo único da lei 12.783 de 11/01/2013.

Para referendar este processo, em 13 de setembro de 2016 a Diretoria da ANEEL, por unanimidade, decidiu pelas seguintes ações: (i) instaurar Audiência Pública n° 063/2016, por intercâmbio documental, no período de 15 de setembro a 15 de outubro de 2016, com vistas a colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da regulamentação da Portaria do Ministério de Minas e Energia - MME nº 388/2016, que trata dos termos e condições para a prestação do serviço

(13)

público de distribuição de energia elétrica por órgão ou entidade da Administração Pública Federal; e (ii) determinar que a minuta de Resolução Normativa submetida à Audiência Pública tenha vigência imediata, devendo eventuais ajustes resultantes das contribuições da Audiência Pública terem seus efeitos retroagidos ao início da vigência.

Em função dessa nova condição da empresa, bem como da abertura da Audiência Pública n° 063/2016, foi emitido pela ANEEL, o Despacho nº 2447, publicado no D.O.U. em 21 de setembro de 2016, definindo a necessidade da ELETROACRE apresentar em 30 (trinta) dias um Plano de Prestação Temporária do Serviço de Distribuição. Para tal, no dia 10 de outubro a Eletroacre recebeu o oficio nº 357/2016-DR/ANEEL, de 06/10/2016, definindo diretrizes para elaboração do Plano de Prestação Temporária do Serviço de Distribuição e definindo metas e critérios para a elaboração do Plano. Em 22 de julho de 2016, a ELETROBRAS realizou a Assembleia Geral Extraordinária - AGE deliberando a ELETROACRE como Prestadora Temporária do Serviço de Distribuição aos municípios do Estado do Acre.

Por meio da Carta PR/049 de 16 de dezembro de 2016, a ELETROACRE protocolou na ANEEL o Plano de Prestação Temporária do Serviço de Distribuição, contemplando as seguintes premissas: i) Adimplência setorial; ii) Perdas de energia elétrica; iii) Custos operacionais; iv) Qualidade dos serviços; v) Periodicidade de entrega das informações a ANEEL e, vi) Aspectos financeiros e viabilidade do Plano. A ELETROACRE produziu estimativas de dados econômicos e financeiros, fluxo de caixa e demonstração de resultado, para nortear e gerir a realização dessas atividades até a desestatização da ELETROACRE, conforme preconiza a Resolução nº003 de 13 de setembro de 2016, do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República que estabeleceu cronograma para realização do Leilão até 31 de dezembro de 2017.

2. Prestação do Serviço Público de Energia Elétrica

Na 165ª Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras, foi deliberada a não prorrogação da concessão da Companhia e a transferência do controle acionário, até 31 de dezembro de 2017 nos termos da Lei nº 12.783/2013.

A nova redação dada pela Medida Provisória nº 735, de 22 de junho de 2016, definiu que, até a transferência da distribuidora para o novo controlador, a distribuidora receba diretamente, da União Federal ou por meio de tarifa, todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da respectiva distribuidora, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro, sem qualquer aporte de recursos, a qualquer título, pela Eletrobras e, ainda, foi aprovado que sejam devolvidas, a qualquer tempo, a concessão da Companhia e que sejam adotadas as providências de sua liquidação, nas seguintes hipóteses:

(i) A transferência de controle acionário não seja realizada até 31 de dezembro de 2017, devendo ser observado as regras do Plano Nacional de Desestatização (“PND”).; ou

(ii) a respectiva distribuidora deixar de receber diretamente, da União Federal ou através de tarifa, até a sua transferência para o novo controlador, todos os

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recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da respectiva distribuidora, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro da distribuidora, sem qualquer aporte de recursos, a qualquer título, pela Eletrobras.

Em 26 de julho de 2016, o Ministério de Minas e Energia - MME, mediante Portaria MME n° 388/2016, definiu os termos e condições para a Prestação do Serviço Público por órgão ou entidade da administração pública federal, estabelecendo que a Geração Operacional de Caixa deva assegurar os investimentos em quantidade suficiente para reposição de ativos e o pagamento dos juros da dívida, além da manutenção da adimplência setorial.

Conforme descrito na Portaria o reajuste tarifário ocorrerá de modo ordinário com periodicidade anual, a partir de 1 de setembro de 2016, exceto nos anos em que ocorra a revisão tarifária.

A Portaria nº 388 estabelece, ainda, que todos os bens e instalações que estejam vinculados à prestação do serviço de distribuição de energia elétrica e que tenham sido realizados pela prestadora serão considerados reversíveis. Esses bens serão revertidos automaticamente ao Poder Concedente, procedendo-se às avaliações e determinação do montante da indenização devido, observados os valores e as datas de incorporação ao sistema elétrico.

Em 3 de agosto de 2016, foram editadas diversas Portarias pelo Ministério de Minas e Energia sob números 420 a 425, nomeando, respectivamente, a Distribuidora Companhia e Eletricidade do Acre - ELETROACRE, como responsável pela prestação de serviço público de distribuição de energia elétrica, de forma temporária, com vistas a garantir a continuidade do serviço, nos termos do artigo 9º, parágrafo primeiro, da Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2016.

Paralelamente em 13 de setembro de 2016, por meio na Lei nº13.334/2016 (conversão da Medida Provisória nº 727/2016), o Governo Federal criou o Programa de Parcerias de Investimentos - PPI, que, dentre outras atribuições, absorveu as competências do Programa Nacional de Desestatização - PND.

Em 06 de outubro de 2016, a ANEEL emitiu o Ofício 352/2016-DR/ANEEL dando as primeiras orientações para a elaboração do Plano de Prestação Temporária dos Serviços de Distribuição, definindo as metas para melhoria da qualidade, em termos de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC, redução de perdas de energia e redução de custos operacionais.

Em 01/11/16 foi emitido pelo Governo Federal o Decreto n°8.893, definindo como prioridade nacional, no âmbito do PPI, a Desestatização das 6 (seis) Empresas de Distribuição da Eletrobrás, entre elas a ELETROACRE, e designou o BNDES como responsável pelo processo de desestatização.

Diante dessa definição esta companhia procedeu a rebifurcação da parcela do ativo financeiro na proporção correspondente, até 31 de dezembro de 2017, data limite para permanecer como responsável pela operação e manutenção dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica.

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3. Base de apresentação

3.1 Declaração de conformidade (com relação às normas do CPC)

As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pela Administração.

As demonstrações financeiras intermediarias da Companhia para o período findo em 31 de março de 2017, foram aprovadas pela diretoria em 12 de maio de 2017.

3.2 Base de mensuração

Estas demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas com base no custo histórico. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

3.3 Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras intermediárias da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetem os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.

3.4 Principais práticas contábeis

As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas com base nas mesmas práticas contábeis divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e, portanto, devem ser lidas em conjunto com aquelas demonstrações financeiras.

4. Caixa e equivalentes de caixa

31/03/2017 31/12/2016

Contas bancárias à vista 23.292 6.677 Fundo fixo de caixa 43 13 Numerário em trânsito (4.1) 4.096 3.016 Aplicações financeiras (4.2) 7.264 6.300

(16)

4.1 Numerário em trânsito

São classificados nesta conta os valores recebidos pelos agentes arrecadadores que ainda não foram disponibilizados nas contas bancárias da Companhia.

4.2 Aplicações financeiras

A aplicação financeira no fundo de investimento , tem alta liquidez, baixo risco de crédito e as seguintes características:

5. Clientes

5.1 Fornecimento não faturado

São reconhecidos como não faturados os valores apurados referentes aos dias para completar o calendário civil e estornados no mês seguinte, quando da efetivação do faturamento.

5.2 Créditos renegociados

Representa os valores resultantes da consolidação de parcelamentos de débitos de contas de fornecimento de energia vencidos de consumidores inadimplentes e com vencimento futuro, cobrados em contas de energia. Estes valores estão ajustados a valor presente, conforme determina o CPC 12, visto que no montante dos parcelamentos são contabilizados no momento de sua constituição os juros acordados na assinatura dos contatos. Abaixo composição dos saldos parcelados:

Banco Tipo de Aplicação Tipo de Remuneração Vencimento Taxa Média (a.a.)

Banco do Brasil S. A RF CP BB-Extra Mercado Imediato 12,72

Circulante Até 90 91 a 365 Faturados 29.859 31.861 36.306 98.026 (35.731) 62.295 59.198 Não faturados (5.1) 9.439 - - 9.439 - 9.439 11.291 Créditos renegociados (5.2) 14.328 1.963 3.336 19.627 (6.520) 13.107 13.177 Outros 506 - - 506 - 506 1.473 Total 54.132 33.824 39.642 127.598 (42.251) 85.347 85.139 Não circulante Créditos renegociados (5.2) 48.473 - - 48.473 (7.380) 41.093 41.902 Total 48.473 - - 48.473 (7.380) 41.093 41.902 Total Geral 102.605 33.824 39.642 176.071 (49.631) 126.440 127.041 31/03/2017

A VENCER SALDOS VENCIDOS Total PCLD TOTAL

31/12/2016 TOTAL

(17)

5.3 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Os saldos da provisão para créditos de liquidação duvidosa por classe de consumidores estão demonstrados a seguir:

Está reconhecida em valor considerado suficiente pela administração, para cobrir as possíveis perdas na realização de créditos, cuja recuperação é considerada improvável.

Para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, o saldo a receber dos clientes com débitos relevantes é analisado em conformidade com a experiência da administração em relação às perdas efetivas com consumidores, a existência de garantias reais, a renegociação do débito e à situação do devedor, se em concordata e/ou falência.

31/03/2017 31/12/2016 Circulante Residencial 6.726 6.607 Industrial 1.551 1.486 Comercial 2.545 2.491 Rural 1.347 1.326 Poderes Públicos 6.222 5.111 Iluminação Pública 89 102 Serviço Público 1.147 1.146 (-) Provisão para Crédito Liquidação Duvidosa (6.520) (5.092)

Total 13.107 13.177 Não circulante Residencial 3.545 3.388 Industrial 1.229 1.353 Comercial 1.480 1.510 Rural 440 436 Poderes Públicos 32.654 33.134 Serviço Público 9.125 9.415 (-) Provisão para Crédito Liquidação Duvidosa (7.380) (7.334)

Total 41.093 41.902 Parcelamento Total 54.200 55.079 31/03/2017 31/12/2016 Residencial 7.383 7.121 Industrial 3.490 3.307 Comercial 3.605 3.384 Rural 84 112 Poderes Públicos 23.256 20.956 Iluminação Pública 9.453 8.850 Serviço Público 2.360 2.234 Total 49.631 45.964

(18)

Os critérios adotados estão conforme abaixo:

IDADES DE PROVISIONAMENTO PCLD CONSUMO CLASSE DE

CONSUMO Relevantes (Alta Tensão) Não Relevantes (Baixa Tensão)

Residencial 60 dias 90 dias

Industrial 180 dias 180 dias

Comercial 90 dias 150 dias

Rural 90 dias 180 dias

Poder Público 150 dias 180 dias

Serviço Público 120 dias 180 dias

Iluminação Pública NA 150 dias

Suprimento 60 dias NA

Consumidor Livre 60 dias NA

PIE 60 dias NA

PCLD PARCELAMENTO Número de

Parcelas Provisão ou Reversão Classes Privadas Provisão ou Reversão Classes Públicas

Até 36 Pagamento efetivo de 5 parcelas vencidas e não pagas 4 parcelas faturadas, De 37 a 60 Pagamento efetivo de 5 parcelas vencidas e não pagas 4 parcelas faturadas, Mais de 60 Pagamento efetivo de 6 parcelas vencidas e não pagas 6 parcelas faturadas,

Parcelamentos:

Nos parcelamentos, a reversão do débito, está sendo feita de forma gradativa até o pagamento da 3ª parcela, assim no recebimento da 4ª parcela ocorrerá a reversão do montante ainda registrado na PCLD.

A movimentação ocorrida nos saldos da provisão para créditos de liquidação duvidosa no período está composta, conforme a seguir:

31/03/2017 31/12/2016

Saldo inicial (45.964) (54.103)

Constituição/Reversão (3.667) (4.612)

Baixa - 12.751

(19)

6. Tributos e contribuições sociais

6.1 ICMS a recuperar

Decorrente das aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado e intangível. Abaixo movimentão do saldo a recuperar de ICMS:

Os créditos acima descritos são compensados por meio da apuração do ICMS sobre o faturamento mensal na razão de 1/48.

7. Direitos e obrigações de ressarcimento

Nesta rubrica estão alocados os valores de direitos e das obrigações com a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC e os direitos apurados pelo subsídio baixa renda.

Circulante 31/03/2017 31/12/2016

Impostos Retidos na Fonte 5.008 4.689 ICMS a Recuperar (6.1) 1.894 1.951 CSLL a Compensar 131 131 IR a Compensar 444 444 Outros 449 428 Total do Circulante 7.926 7.643 Não Circulante ICMS a Recuperar (6.1) 1.883 1.897

Total do Não Circulante 1.883 1.897

Total 9.809 9.540

Circulante Não Circulante

Saldo em 01 de janeiro de 2016 2.457 1.971

Movimentação (506) (74)

Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.951 1.897

Movimentação (57) (14)

(20)

7.1. Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC

Criada pelo Decreto nº 73.102, de 7 de novembro de 1973, sendo paga mensalmente por todos os agentes que comercializam energia elétrica com o consumidor final. Tem como finalidade o rateio dos custos relacionados ao consumo de combustíveis para a geração de energia termoelétrica nos Sistemas Isolados. Os valores da CCC são fixados anualmente pela ANEEL e sua gestão fica a cargo da Eletrobras.

Com o advento da Lei nº 12.111/09, as premissas para contratação de energia elétrica e recebimento de subsídios receberam modificações nas práticas estabelecidas, inclusive para localidades isoladas a serem interligadas em futuro próximo. Sendo assim, os dispositivos nela contidos possuem eficácia imediata, de modo a permitir às concessionárias, durante o período de transição para o Sistema Interligado, a manutenção dos subsídios.

a) Não cobertura do Orçamento do Fundo setorial CCC/CDE para 2017:

Em 7 de fevereiro de 2017, a ANEEL emitiu a Resolução Homologatória nº 2.202 que aprovou o orçamento para o ano de 2017 da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE. O orçamento aprovado pela ANEEL, além de reduzir a previsão dos gastos correntes com a CCC, não contemplou os valores que foram objeto de repactuações assinadas em 2014 e 2015 entre as distribuidoras Amazonas D, CERON, Eletroacre e Boa Vista (denominadas “distribuidoras”) e a Petrobras Distribuidora S.A., com o lastro na Conta CDE/CCC.

Sendo assim, as distribuidoras afetadas pela glosa do orçamento de 2017 da ANEEL para a Conta CDE/CCC, ingressaram com pedido de reconsideração, com efeito suspensivo, contra a Resolução Homologatória nº 2202.

31/03/2017 31/12/2016

Direitos de Ressarcimento (7.4)

Circulante

CCC (7.1) 49.657 92.727

Subsídio Baixa Renda (7.2) 12.160 10.731

Total 61.817 103.458 Não Circulante CCC 242.323 243.030 Total 242.323 243.030 Total do Ativo 304.140 346.488 Obrigações de Ressarcimento (7.4) Não Circulante CCC 81.797 81.017 CCC - (Processo Judicial) (7.3) 65.509 65.034 Total 147.306 146.051 Total do Passivo 147.306 146.051 Total Líquido 156.834 200.437

(21)

Após a manifestação da ANEEL, o orçamento de 2017 da Conta CDE/CCC definido na Resolução Homologatória nº 2.204 permaneceu com a redução dos recursos destinados a Conta CDE/CCC referente ao ano de 2017, porém houve a previsão da liberação dos recursos equivalentes às prestações mensais a serem pagas entre as competências janeiro e dezembro de 2017, relacionadas ao 1º e 2º CCD.

A Companhia acredita que os recursos que foram objetos de glosa pela ANEEL permanecerão nessa situação até que a fiscalização do reprocessamento da conta CCC no período entre julho de 2009 a junho de 2016 seja concluída.

Com base nos eventos descritos acima, a Companhia reconheceu uma provisão referente ao custo de captação para fazer face a frustração financeira dos montantes que não foram objeto do orçamento, conforme descrito abaixo:

1) parcelas dos recursos do 1º e 2º CCD vencidas até a data de 31 de dezembro de 2016;

2) montante referente ao 3º CCD que ainda não havia sido repactuado com o Fundo CDE/CCC;

3) montante referente ao orçamento corrente de 2017 que não será recebido pelo fato da ANEEL ter realizado corte no orçamento;

O montante da provisão foi calculado com base nos custos de captação que seriam incorridos pela Companhia caso a mesma necessite captar no mercado os recursos acima relacionados que não serão objeto de reembolso pelo Fundo CCC no ano de 2017. A taxa de juros utilizada como premissa nessa estimativa foi CDI (13,63%) + 5,54% a.a.

Dessa forma, a Companhia em 31 de dezembro de 2016, reconheceu uma provisão no montante de R$ 13.816 na rubrica direito de ressarcimento - CCC.

No período referente ao primeiro trimestre de 2017 não houve alteração nessa provisão na rubrica direito de ressarcimento - CCC.

7.2. Subsídio Baixa Renda

O subsídio baixa renda é um direito de ressarcimento estabelecido pelo Governo Federal, por meio da Lei nº 10.438 de 26 de abril de 2002, cujo impacto é significativo na receita operacional da Companhia.

Por meio do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002, foram definidas as fontes para concessão de subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse residencial baixa renda, decorrente dos novos critérios estabelecidos no art.1º da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e no art.5º da Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002.

(22)

7.3. Obrigações de Ressarcimento - CCC (Processo Judicial):

Se refere a uma ação ordinária, interposta pela companhia, objetivando questionar a obrigatoriedade de cumprir a Resolução nº 303/2008 da ANEEL, que determinou a devolução dos valores de ICMS reembolsados pela Companhia referentes aos anos de 2004 a 2006 anteriores àquela resolução. Assim, a Companhia reconheceu uma obrigação que está atualizada monetariamente com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA com base na Resolução Normativa 597/13 da ANEEL. A ação já está na segunda instância, no Tribunal Regional Federal - Brasília - DF. A Companhia obteve êxito na primeira instância judicial.

7.4. Movimentação dos direitos e obrigações de ressarcimento

8. Ativos e passivos regulatórios

Os saldos dos ativos e passivos correspondentes à Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA e dos demais componentes financeiros estão assim reconhecidos:

CCC Baixa RendaSubsídio

CCC - (Processo

Judicial)

CCC Baixa RendaSubsídio

CCC - (Processo Judicial) Circulante 92.727 10.731 - 82.984 1.671 -Adições 47.912 2.308 - 135.558 9.060 -(-) Adiantamento (92.854) (879) - (139.190) - -Atualização monetária 1.872 - - 13.375 - -Transferência para o longo prazo - - -

-Total 49.657 12.160 - 92.727 10.731 -Não Circulante 243.030 - - 240.374 - -Adições (707) 2.656 Total 242.323 - - 243.030 - -Circulante - - - 13.259 - -Baixas - - - (13.259) - -Total - - - - - -Não Circulante 81.017 - 65.034 76.581 - 60.671 Atualizações 780 - 475 4.436 - 4.363 Total 81.797 - 65.509 81.017 - 65.034 31/12/2016 31/03/2017 31/03/2017 31/12/2016 Ativo Circulante Parcela A - CVA 73.844 99.573

Encargos de Serviços de Sistema - ESS 3.284 4.691

Outros Itens Financeiros - 1

Total 77.128 104.265

Passivo Circulante

Passivos Regulatório 29.164 38.126

Neutralidade da Parcela A 1.771 2.530

Sobrecontratação de Energia 11.475 16.394

Ressarcimento de Reposição na Revisão Tarifária Periódica 8.073 11.532

Outros Itens Financeiros 981 1.401

Total 51.464 69.983

I ndex ador  2012 2011

IGP‐M 7,82 5,10

FINEL 1,52 1,00

SELIC I ndex ador  20128,62Variação %11,762011

IGP‐M 7,82 5,10

FINEL 1,52 1,00

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Abaixo segue movimentação líquida do saldo de CVA duarante o período:

8.1 Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA

Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica.

a) Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC.

b) Os itens constantes da rubrica outros itens financeiros são: exposição de Diferença de Preços entre submercados, penalidade por descumprimento de meta de universalização, Subvenção CDE - art. 13, inciso VIII, Lei nº 10.438/2002, repasse da sobre contratação/exposição de energia REN n° 255/2007, ajuste de Conexão/DIT RTP2013, ajuste financeiro referente recálculo reajuste/revisão ano anterior, diferencial Eletronuclear - Lei nº 12.111/2009.

9. Almoxarifado

Estão classificados neste grupo os materiais e itens de manutenção em almoxarifados.

Os estoques da Companhia estão registrados pelo seu custo médio, líquidos de provisão para obsolescência ou perda quando aplicável.

Saldo Inicial 12.256 Constituição 55.487 Amortização (37.280) Bandeira Tarifária 3.819 Saldo Final 34.282 Constituição (101) Amortização (8.517) Saldo Final 25.664 31/03/2017 31/12/2016 Almoxarifado 1.314 930

Materiais em poder de terceiros 437 437

Resíduos e sucatas (9.1) 783 859

(24)

9.1. Resíduos e sucatas

A Companhia no exercício de 2017 estará realizando certame licitatório para a realização da venda dos resíduos e sucatas.

10. Serviços em curso

Os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D são programas de reinvestimentos que se encontram em curso, trata-se de uma exigência regulatória para as distribuidoras de energia elétrica, cuja finalidade é trazer economicidade aos consumidores. Quando concluídos poderão ser classificados como intangível e financeiro ou como despesa operacional.

11. Repasse CDE

Instituída pela Lei 10.438/02, a Conta de Desenvolvimento Energético - CDE é uma conta cuja arrecadação é usada para promover a competitividade da energia elétrica produzida por usinas que utilizam fontes alternativas: eólicas, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, carvão mineral nacional, etc. Parte dos recursos provenientes da Conta também é repassada para a universalização da energia elétrica no País. O custo da CDE é rateado por todos os consumidores atendidos pelo Sistema Interligado. Os dos Sistemas Isolados estão isentos desse custo. As distribuidoras de energia são obrigadas a recolher, mensalmente, sua cota, que, por força da legislação atual, tem que ser homologada pela Aneel. O valor da cota é proporcional ao mercado atendido por cada empresa. O desembolso que as distribuidoras fazem para bancar a Conta é repassado aos consumidores por meio das tarifas. Isso acontece por ocasião do reajuste tarifário anual ou da revisão tarifária periódica das empresas.

O Saldo em 31 de março de 2017, corresponde à receita de venda de energia elétrica no mercado de curto prazo, como segue abaixo

31/03/2017 31/12/2016 PEE 792 795 P&D 3.591 3.587 Outros 5.513 4.950 Total 9.896 9.332 31/03/2017 31/12/2016 Repasse CDE 31.080 28.002 Total 31.080 28.002

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12. Outros ativos

Os outros ativos são compostos pelas seguintes contas:

13. Cauções e depósitos vinculados

Abaixo detalhamento das cauções e depósitos vinculados:

Abaixo movimentação dos Depósitos vinculados:

14. Ativo financeiro indenizável - concessões de serviço público

A infraestrutura recebida ou construída da atividade de distribuição é recuperada através de dois fluxos de caixa, a saber:

(a) parte através do consumo de energia efetuado pelos consumidores (emissão do faturamento mensal da medição de energia consumida/vendida) durante o prazo da concessão; e

(b) parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão. Esta, a ser recebida diretamente do Poder Concedente.

Essa indenização será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados e que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

31/03/2017 31/12/2016

Fundos vinculados 482 481 Devedores diversos 2.590 2.448 Liquidações Projeto Energia + Eletrobras 178 189 Direitos com fornecedores e prestadores de serviços 772 772 Dispêndios a reembolsar em curso 513 539 Desativações em curso 5.603 5.101 Suprimento de Energia EDAmazonas 949 3.793 Outros ativos circulantes 554 547

Total 11.641 13.870 Depósitos judiciais Depósitos recursais Total Depósitos judiciais Depósitos recursais Total 6.317 944 7.261 6.199 1.178 7.377 31/03/2017 31/12/2016 Depósitos judiciais Depósitos recursais Saldo em 01 de janeiro de 2016 5.721 1.308 Adições - 13.141 Baixa - (13.271) Atualização monetária 478 -Saldo em 31 de dezembro de 2016 6.199 1.178 Adições - 2.733 Baixa - (2.967) Atualização monetária 118 -Saldo em 31 de março de 2016 6.317 944

(26)

A movimentação dos saldos referentes ao ativo financeiro indenizável (Concessão) está assim apresentada:

Segue abaixo abertura da movimentação do ativo financeiro indenizável (Concessão) em curso e em serviço:

14.1 Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais)

As obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União, Estados, Municípios e Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Ao final da concessão o valor residual das obrigações especiais será deduzido do ativo financeiro de indenização.

14.2 Reversão de Impairment BRR e Atualização com base no Valor Novo de Reposição - VNR

A Companhia vem reconhecendo no ativo financeiro as parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, apurados no modelo bifurcado definido na Interpretação Técnica do ICPC 01, os quais não serão amortizados até o final da

Valor histórico Obrigações

especiais Valor líquido

Saldo em 01/01/2016 489.999 (186.874) 303.125

Adições 62.788 (5.210) 57.578

Baixas (1.524) - (1.524)

Atualização de VNR (14.2) 12.355 - 12.355 Reversão de Impairment - Financeiro 54.924 - 54.924

Reclassificações (11.184) 4.953 (6.231) Saldo em 31/12/2016 607.358 (187.131) 420.227 Adições 5.852 (7.921) (2.069) Atualização de VNR (14.2) 1.382 - 1.382 Reclassificações (312) - (312) Saldo em 31/03/2017 614.280 (195.052) 419.228 Valor histórico Obrigações

especiais Valor líquido

Valor histórico

Obrigações

especiais Valor líquido Valor líquido Saldo em 01/01/2016 357.332 (173.795) 183.538 132.668 (13.080) 119.588 303.125 Adições - - - 62.788 (5.210) 57.578 57.578 Transferências 22.116 (5.628) 16.488 (22.116) 5.628 (16.488) -Baixas (1.524) - (1.524) - - - (1.524) Atualização de VNR 12.355 - 12.355 - - - 12.355 Reversão de Impairment 54.924 - 54.924 - - - 54.924 Reclassificação (12.022) 4.463 (7.559) 838 490 1.328 (6.231) Saldo em 31/12/2016 433.181 (174.960) 258.222 174.178 (12.172) 162.006 420.227 Adições - - - 5.852 (7.921) (2.069) (2.069) Transferências 53.213 (4.713) 48.500 (53.213) 4.713 (48.500) -Atualização de VNR 1.382 - 1.382 - - - 1.382 Reclassificação (312) - (312) - - - (312) Saldo em 31/03/2017 487.464 (179.673) 307.792 126.817 (15.380) 111.437 419.228 Em serviço Em curso

(27)

concessão, que seria o valor da indenização a receber do poder concedente no termino do contrato de concessão.

Com a publicação da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, a qual dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, foram estabelecidas condições e regras para a referida indenização, regulamentado pelo poder concedente, que irá utilizar a metodologia do Valor Novo de Reposição - VNR. Em 23 de novembro de 2015, a Resolução Normativa ANEEL nº 686, alterou o índice de atualização Valor Novo de Reposição das concessionárias vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”). Esta resolução determinou que o período de atualização seria entre a data-base do laudo de avaliação e a data da revisão tarifária anual.

14.3 Análise do valor de recuperação de ativos não financeiro

Para fins deste estudo foi utilizada a metodologia do fluxo de caixa descontado, neste método os fluxos financeiros operacionais da empresa são projetados até o término da vida útil dos ativos testados, sendo estes fluxos, ajustados a valor presente e somados. Observa-se ainda, que este estudo considerou como vida útil dos ativos até o termino da vigência da Prestação de Serviços Temporário de Distribuição de Energia.

De acordo com a Metodologia para o cálculo do Custo de Capital da Eletrobras, a taxa utilizada para descontar o Fluxo de Caixa no teste de impairment é o WAAC depois dos impostos (Pós-Tax), esta, ajustada para as empresas distribuidoras foi 6,01%.

As tarifas médias foram baseadas na resolução homologatória ANEEL nº 2.176 de 22 de novembro de 2016 - com aumento médio percebido pelo consumidor de 8,17%, aplicadas a partir de dezembro/2016.

O mercado de venda de energia elétrica em MWh para 2017, a Companhia considerou o crescimento de 11,30% em relação ao realizado em 2016 e uma perda de energia na ordem de 25,80%.

Para a rubrica de perdas no recebimento de créditos totalizaram R$ 33.867 para o ano de 2016. Considerou-se o mesmo valor para 2017.

Na composição dos custos de Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras Despesas Operacionais de 2016, foram utilizados os valores realizado em 2016. Avaliação da concessão da Companhia com base no método de valor em uso apresentou uma geração de caixa no valor de R$ 247.777 mil com uma taxa de desconto (pós-impostos) de 6,01% resultou em um valor presente de fluxos gerados negativo de R$ 82.330 mil.

(28)

15. Imobilizado

O imobilizado refere-se aos bens, direitos e instalações utilizadas na administração da Companhia e está demonstrado por natureza da seguinte forma:

Abaixo detalhamos a movimentação dos bens do ativo imobilizado:

A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC, conforme determina a Resolução n.º 674, de 11 de agosto de 2015. As principais taxas anuais de depreciação são as seguintes:

16. Intangível

Com a adoção da ICPC 01 (R1), o valor de amortizações de ativos fixos tangíveis das concessões e os correspondentes subsídios foram reclassificados para a rubrica de amortização de intangíveis das concessões - ICPC 01 (R1).

Este grupo é formado pelo Intangível-Concessão que corresponde ao direito de uso da concessão (bens do Imobilizado os quais foram bifurcados) e os demais direitos que já faziam parte deste grupo e não foram bifurcados (que referem-se à rubrica Outros).

A movimentação dos ativos intangíveis está demonstrada abaixo:

31/12/2016 Custo Depreciação acumulada Obrigações especiais Valor líquido Valor líquido

Edificações, obras civis e benfeitorias 14.547 (12.660) (455) 1.432 1.438 Terrenos 177 - - 177 177 Máquinas e equipamentos 6.316 (1.732) - 4.584 4.301 Veículos 556 (203) - 353 367 Móveis e utensílios 3.664 (2.437) - 1.227 1.277 Outros 1.071 - - 1.071 1.073 26.331 (17.032) (455) 8.844 8.633 31/03/2017 Em curso Valor histórico Depreciação acumulada Obrigações especiais Valor líquido Valor histórico Total Saldo em 01/01/2016 21.101 (15.884) (476) 4.741 4.414 9.155 Adições - (850) 17 (833) 311 (522) Transferências 492 - - 492 (492) -Saldo em 31/12/2016 21.593 (16.734) (459) 4.400 4.233 8.633 Adições - (295) 4 (291) 502 211 Transferências 613 - - 613 (613) -Saldo em 31/03/2017 22.206 (17.029) (455) 4.722 4.122 8.844 Em serviço Administração/Comercialização % Anos Edificações 3,33% 30 Veículos 14,29% 7 Equipamentos de Informática 16,67% 6 Móveis e Utensílios 6,25% 16 Equipamentos de Gerais 6,25% 16

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A ANEEL estabelece a vida útil-econômica estimada de cada bem integrante da infraestrutura de distribuição para efeitos de determinação da tarifa, bem como para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da concessão. Essa estimativa é revisada periodicamente e aceita pelo mercado como uma estimativa razoável/adequada para efeitos contábeis e regulatórios e que representa a melhor estimativa de vida útil dos bens.

A Administração da Companhia entende que a amortização do ativo intangível deve respeitar a vida útil-econômica estimada de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infraestrutura de distribuição. Assim sendo, esses bens devem ser amortizados de forma linear, respeitando a vida útil de cada um deles, limitada ao prazo de vencimento da concessão. Como resultado da utilização desse critério de amortização, o total do ativo intangível será sempre amortizado de forma não linear.

O valor residual de cada bem que ultrapassa o prazo do vencimento da concessão está alocado como ativo financeiro de indenização.

Saldo em

31/12/2016 Adições Amortizações Transferências Baixas Reclassificações

Saldo em 31/03/2017 Vinculados à Concessão - Distribuição

Em serviço Ativo Intangível 222.606 - - 3.922 - 312 226.840 Amortização acumulada (199.989) - (7.985) - - - (207.974) Obrigações especiais (9.054) - 2.322 (121) - - (6.853) 13.563 - (5.663) 3.801 - 312 12.013 Em curso Ativo Intangível 7.062 136 - (3.922) - - 3.276 Obrigações especiais (411) (162) - 121 - - (452) 6.651 (26) - (3.801) - - 2.824 20.214 (26) (5.663) - - 312 14.837 Não Vinculados à Concessão

Em serviço 15.511 - - 779 - - 16.290 Amortização acumulada (9.824) - (917) - - - (10.741) Em curso 5.180 779 - (779) - - 5.180 10.867 779 (917) - - - 10.729 Total 31.081 753 (6.580) - - 312 25.566 Saldo em

01/01/2016 Adições Amortizações Transferências Baixas Reclassificações

Saldo em 31/12/2016 Vinculados à Concessão - Distribuição

Em serviço Ativo Intangível 211.662 - - 2.045 (3.123) 12.022 222.606 Amortização acumulada (178.814) - (23.194) - 2.019 - (199.989) Obrigações especiais (13.336) - 8.911 (165) - (4.464) (9.054) 19.512 - (14.283) 1.880 (1.104) 7.558 13.563 Em curso Ativo Intangível 7.731 2.214 - (2.045) - (838) 7.062 Obrigações especiais (86) - - 165 - (490) (411) 7.645 2.214 - (1.880) - (1.328) 6.651 27.157 2.214 (14.283) - (1.104) 6.230 20.214 Não Vinculados à Concessão

Em serviço 15.432 - - 79 - - 15.511 Amortização acumulada (7.633) - (2.191) - - - (9.824) Em curso 5.273 (14) - (79) - - 5.180 13.072 (14) (2.191) - - - 10.867 Total 40.229 2.200 (16.474) - (1.104) 6.230 31.081

(30)

17. Fornecedores

17.1 Petrobras Distribuidora

O saldo com a Petrobrás é referente a aquisição de combustível para produção de energia elétrica para o sistema isolado, o saldo da dívida no curto prazo apresenta um crescimento, em função da Companhia, estar repactuando a dívida perante a esse fornecedor, bem como aguardando os repasses do Fundo CDE/CCC, oriundos do Custo Total de Geração - CTG para pagamento das obrigações. O aumento no saldo no longo prazao se deu em virtude da atualização da dívida pelo saldo devedor.

18. Tributos e contribuições sociais

18.1 ICMS

Os Autos de Infração Nºs 07332/07333/07334 lavrados pela SEFAZ/AC contra a ELETROACRE no ano de 2016 foram negociados entre as partes e celebrou-se um

31/03/2017 31/12/2016

Circulante

Fornecedores de energia elétrica 47.829 63.479

Materiais e Serviços 8.702 11.637

Conexão - Sistema de Transmissão 5.067 8.652

61.598 83.768 Petrobras (17.1) 136.798 130.854 Atualização Monetária 4.202 7.354 Petrobras CCD 18.978 10.873 Atualização Monetária - CCD 1.509 25.166 Total 223.085 258.015 Não Circulante Petrobras CCD (17.1) 268.227 243.783 Atualização Monetária - CCD 6.378 11.495 31/03/2017 31/12/2016 Circulante PIS/PASEP/COFINS 1.323 960 FGTS 275 292 ISS 1.261 1.708 INSS 2.305 2.329 ICMS 10.155 10.646 IRRF 417 626 Retenções IR/CSLL/COFINS/PIS 12.097 18.940 Parcelamento ICMS (18.1) 13.287 12.368 Parcelamento PIS/COFINS 5.841 4.626 46.961 52.495 Não Circulante ICMS (18.1) 99.085 98.676 99.085 98.676

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parcelamento em 120 parcelas no valor de R$ 430 mil. As clausulas contratuais estão sendo cumpridas rigorosamente entre as parte.

19. Financiamentos e empréstimos

Abaixo composição do saldo da dívida no curso e longo prazos:

Abaixo composição do saldo da dívida, por indicador com os respectivos percentuais de participação sob o montante dos empréstios e financiamentos:

Principais indexadores utilizados para atualização dos empréstimos e financiamentos, acumulados para um período de 12 meses:

Abaixo composição da dívida em longo prazo:

Abaixo movimentação dos empréstimos e financiamentos:

31/03/2017 31/12/2016 Circulante Eletrobras 65.548 8.791 Não Circulante Eletrobras 341.609 360.653 407.157 369.444

Indexador R$ mil % R$ mil %

RGR (JUROS DEFINIDOS) 85.567 27,56 60.172 19,38 RO (SELIC) 31.731 10,22 30.747 9,90 RO (SELIC + 0,5%) 152.752 49,20 147.284 47,44 CDI-CETIP 88.112 28,38 84.513 27,22 IPCA 48.995 15,78 46.728 15,05 Total 407.157 131,14 369.444 118,99 31/03/2017 31/12/2016 Taxas 31/03/2017 31/12/2016 IGP-M 0,73 7,19 SELIC 3,01 14,18 IPCA 0,96 6,29 CDI-CETIP (119,5%-CDI) 13,18 13,18 Variação % Indexador  IGP‐M FINEL SELIC Indexador  IGP‐M FINEL SELIC Indexador  IGP‐M FINEL SELIC ANO 31/03/2017 31/12/2016 2017 52.083 49.111 2018 48.960 45.166 2019 48.745 44.481 2020 em diante 191.821 221.895 341.609 360.653

(32)

20. Pesquisa e desenvolvimento

Abaixo detalhamento dos programas de pesquisa e desenvolvimento:

21. Encargos setoriais

Os saldos apresentados de encargos setoriais estão compostos da seguinte forma:

O valor apresentado na Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, tem como base o despacho da ANEEL nº 1.857 de março de 2015, que definiu o valor a ser repassado ao fundo.

ELETROBRAS Circulante Não Circulante

Saldo em 01 de janeiro de 2016 80.553 202.656

Ingressos - 60.161

Transferência do Longo Prazo - (47.708) Transferência do Curto Prazo 47.707

-Variação - 2.313

Principal Incorporado (110.781) 110.781

Juros Incorporados (32.450) 32.450

Encargos da dívida 37.030 -Amortização dos Encargos da dívida (4.764)

-Amortização (8.504)

-Saldo em 31 de dezembro de 2016 8.791 360.653

Ingressos - 27.124

Transferência do Longo Prazo - (58.789) Transferência do Curto Prazo 58.789

-Variação - 459

Juros Incorporados (12.162) 12.162

Encargos da dívida 13.365 -Amortização dos Encargos da dívida (1.203)

-Amortização (2.032)

-Saldo em 31 de março de 2017 65.548 341.609

31/03/2017 31/12/2016

Programa de Eficiência Energética - PEE 13.660 12.972 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 10.815 10.514 Fundo Nac. de Desenvolv. Cient. e Tec. - FNDCT 112 122 Ministério de Minas e Energia - MME 75 80

24.662 23.688

31/03/2017 31/12/2016

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 17.232 20.101 Taxa de Fiscalização do Serv Energia Elétrica - TFSEE 56 56

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22. Benefícios pós-emprego

23. Outros passivos

23.1 Prefeituras - Iluminação Pública

Referem-se às Contribuições para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - COSIP que são inseridas nas faturas de energia elétrica dos consumidores, e quando arrecadadas são repassadas às prefeituras.

23.2 Consumidores-Devoluções

Refere-se a devolução aos consumidores referente a Portaria 024/2000 da Aneel que rege sobre o desempenho da rede básica e avaliação de continuidade de prestação de serviços de energia elétrica, tais como: DIC, FIC, DEC, FEC e Resolução 318/2008 que estabelece critérios e procedimentos para repasse ao consumidor residencial e rural, na forma de bônus, do saldo positivo da conta de comercialização da energia elétrica de ITAIPU.

24. Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários

As provisões passivas estão compostas como segue:

31/03/2017 31/12/2016

Circulante

Contribuição Patronal Previ Norte 447 315

Integralização de Adesão Inicial - 310

Total 447 625

Não Circulante Laudo Atuarial Plano de Saúde 147 208

Total 147 208

31/03/2017 31/12/2016 Circulante Folha de pagamento 818 17

Prefeituras - Iluminação Pública (23.1) 8.975 8.432 Consumidores - Devoluções (23.2) 8.610 7.475 Consignações de terceiros 892 945 Coligadas e controladas 38 -Repasse arrecadados 808 808 Outros credores 1.781 754 Total 21.922 18.431 Não Circulante Cauções em garantia 126 197 Total 126 197 31/03/2017 31/12/2016 Não Circulante Trabalhistas 3.832 3.637 Cíveis 4.489 4.395 8.321 8.032

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