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CURSO DE DISLEXIA E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM INTENSIVO - JULHO A B D

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CURSO DE DISLEXIA E

DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM – INTENSIVO - JULHO - 2018

DISLEXIA

DEFINIÇÃO, PRINCIPAIS SINTOMAS E CLASSIFICAÇÃO

Maria Inez Ocanã De Luca

Psicóloga

Especialização em Neuropsicologia

Pós-Graduada em Aprendizagem – Foco em Saúde

Mestre em Psicologia da Saúde

inezdelucapsi@gmail.com

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Em 1896, Pringle Morgan e Hinshelwood utilizaram a expressão “cegueira verbal” ao descrever as dificuldades de um paciente de 14 anos aparentemente incapaz para a leitura, porém com muita habilidade em matemática.

James Hinshelwood publicou em 1917 um livro chamado “Cegueira Verbal Congênita” que discorria sobre adultos com problemas de leitura e escrita, neste caso, em decorrência a lesões cerebrais.

Porém dificuldades semelhantes também eram encontradas em crianças sem lesões evidentes, o que levou este autor a sugerir que estes problemas poderiam ter uma origem orgânica com possível transmissão hereditária (IANHEZ; NICO, 2002).

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25 anos www.dislexia.org.br DEFINIÇÕES: Dislexia

substantivo feminino MED PSICOLING

1.

perturbação na aprendizagem da leitura pela dificuldade no

reconhecimento da correspondência entre os símbolos gráficos e os fonemas, bem como na transformação de signos escritos em signos verbais.

2.

dificuldade para compreender a leitura, após lesão do sistema nervoso central, apresentada por pessoa que anteriormente sabia ler.

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A definição mais usada é a do Comitê de Abril de 1994, da International Dyslexia Association - IDA, que diz:

"Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional,

caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Estas dificuldades de

decodificar palavras simples não são esperadas em relação a idade. Apesar de submetida a instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sócio-cultural e não possuir distúrbios cognitivos e

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Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem caracterizada por problema na linguagem receptiva e expressiva, oral ou escrita. As dificuldades

podem aparecer na leitura e na escrita, soletração e ortografia, fala e compreensão e em matemática. Problemas no processamento visual e auditivo podem aparecer, distinguindo os disléxicos como um grupo

que apresenta dificuldade no processamento de linguagem. Isso significa que pessoas disléxicas têm dificuldade em traduzir a linguagem ouvida ou lida para o pensamento, ou o pensamento para a linguagem falada ou escrita. Dislexia não está associada a uma baixa de inteligência. Na

verdade, há uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar. As alterações comportamentais e emocionais são

consequências do problema, pois a dislexia não é uma doença e sim um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem.

(Silva EAM. 1º Caderno de projetos de pesquisa em Psicopedagogia. São

Paulo:Faculdades Integradas Campos Salles;2003.)

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25 anos DEFINIÇÃO

Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem neurológica (genética e hereditária).

É caracterizada pela dificuldade com a fluência correta na leitura e por dificuldade na habilidade de decodificação e soletração. Essas dificuldades resultam tipicamente do déficit no

componente fonológico da linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades consideradas na faixa etária e persistem apesar da inteligência normal e oportunidade

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DSM V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) classifica a Dislexia como:

Um distúrbio de aprendizagem especifica (DEA), como sendo um tipo de desordem neurodesenvolvimental que compromete a capacidade para aprender habilidades acadêmicas específicas (de ler, de escrever ou de aritmética), que são a base de outras competências acadêmicas

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Os critérios de diagnóstico do DSM-V para as DEA:

Características-chave da DEA (pelo menos um dos seis sintomas de dificuldades de aprendizagem têm de persistir por pelo menos seis meses, mesmo após

intervenções extras ou instruções específica).

1- Imprecisa ou lenta leitura de palavra (dificuldade em falar a palavra, adivinhação de palavras);

2- Dificuldade de compreensão do que está sendo lido (lê o texto mas não entende a sequência da leitura, não entende os significados);

3-Dificuldade na soletração (pode somar, subtrair, omitir ou substituir vogais e consoantes);

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CID 10 (Classificação Internacional de Doenças) F 81.0 - Transtorno específico de leitura Nota: A característica essencial é um comprometimento específico e significativo do

desenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou escolarização inadequada. A capacidade de

compreensão da leitura, o reconhecimento das palavras, a leitura oral, e o desempenho de tarefas que necessitam da leitura podem estar todas comprometidas. O transtorno

específico da leitura se acompanha freqüentemente de dificuldades de soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a criança haja feito alguns progressos na leitura. As crianças que apresentam um transtorno específico da leitura tem freqüentemente antecedentes de transtornos da fala ou de linguagem. O transtorno se acompanha comumente de transtorno emocional e de transtorno do comportamento durante a escolarização.

Inclui:

Dislexia de desenvolvimento Leitura especular

Retardo específico da leitura Exclui:

Alexia SOE (R48.0)

Dificuldades de leitura secundárias a transtornos emocionais (F93.-) Dislexia SOE (R48.0)

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Como a dislexia, segundo Artigas-Pallares (2009), pode

se apresentar como um conjunto de

dificuldades em

competências de âmbitos distintos, sua melhor

conceituação poderia envolver o conceito de uma

desvantagem adaptativa ante uma exigência cultural

particularmente dependente deste tipo de habilidade

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• ALTERAÇÕES NEUROBIOLÓGICAS E FUNCIONAIS

• Alterações cromossômicas: 1, 2, 3, 6, 7, 17 e 18.

(Poligênica e Multifatorial).

(Markhan, 2002; Saviour e Ramachandra, 2006)

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• Lentificação do processamento auditivo.

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• Ectopias (deslocação ou posição anômala de células),

Microgírias (malformações) e Displasias

(desorganização de neurônios).

(Stein, 2001) (Galaburda e Kemper, 1979);

(Humphreys e col., 1990 e Stein, 2001) (Fitch e col., 1994)

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• Simetria hemisférica. Menor grau de lateralização. É

comum entre disléxicos a lateralidade mista ou

cruzada.

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• Quadros alérgicos. A testosterona está diretamente

envolvida no crescimento do cérebro e o excesso ou a

sensibilidade à este hormônio pode causar ectopias e

ação negativa sobre o sistema imune.

(Bakker, 2008)

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• Incapacidade de isolar informações distrativas.

Orientação e focalização da atenção prejudicadas.

(Facoetti e Turatto, 2000; Facoetti e col., 2003; Visser e col., 2004)

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• Dificuldade na representação e evocação dos sons.

(Ramus, 2001)

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• Distribuição da atividade cerebral não habitual durante a

leitura (utilização de áreas cerebrais de forma diferente

entre disléxicos e bons leitores).

(Bakker, 2008; Eden e col., 1996; Eden e Zeffiro, 1998; Joseph e col., 2001; Nicolson e Fawcett, 2008; Pestun e col., 2002; Sauer e col., 2006;

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• Falha ou demora na aquisição de habilidades

(cognitivas e motoras).

(Nicolson e Fawcet, 2008)

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• Pobre domínio tátil.

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• Déficit cerebelar.

(Nicolson e col., 2001) 23

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25 anos • ASPECTOS VISUAIS

• Lentificação do processamento visual.

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• Menor ativação cerebral nas áreas visuais para processar alvos em

movimento.

(Eden e col., 1996; Livingstone e col., 1991)

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• Déficits do movimento sacádico e instabilidade binocular.

Causando visão instável e sobreposição de imagens (letras que se mexem). (Breitmeyer e Breier, 1994; Stein, 2001)

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• Déficits na percepção de contraste e cor.

(Stein, 2001)

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• Déficit no Sistema Visual Magnocelular.

(Schulte-Korne e col., 2004; Solan e col., 2007; Stein, 2001 e Wilmer e col., 2004)

• Células do Sistema Magnocelular

do NGL 27% menores. (Galaburda e col., 1994)

O sistema magnocelular é

importante para atenção visual, controle do movimento do olho, atenção visuo espacial

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Exame tractografia para levantar hipótese (mais eficiente em adultos porque a criança ainda está em formação estrutural)

Ressonância Magnética que avalia as conexões intra e inter hemisféricas. Vê estrutura e deficit de feixes de neurônios.

Nos disléxicos fascículo arqueado esquerdo reduzido (que se liga à área de Broca)

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Não se deve procurar um único fator responsável por

todas as manifestações do distúrbio, mas sim

pequenas alterações de diferentes funções cognitivas

que compõem o processamento das informações sob

diferentes formas (auditiva, visual, tátil, motora, etc).

A condição multifatorial da dislexia está em acordo com as pesquisas de Ramus (2001); Hulslander e colaboradores (2004);

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Foram observadas diferenças em relação à estas

dificuldades, considerando-se a língua na qual o

disléxico foi alfabetizado.

-Línguas com maior relação letra som (como o finlandês

e o italiano) = maior facilidade.

-Línguas logográfica (chinês e japonês) = alterações nas

áreas que processam formas.

-Língua de baixa relação letra-som, como o inglês, onde

temos muitas palavras irregulares = maiores

dificuldades.

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25 anos INCIDÊNCIA

Segundo a OMS cerca de 8% da população mundial é disléxica de ambos os sexos.

Atualmente não se fala em diferenças quantitativas entre os gêneros.

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25 anos APRENDIZAGEM

“Aprender é processar. É como o cérebro vai receber, usar, armazenar, manipular, associar, repassar e expressar a informação.

É modulada por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (experiências e ambiente).

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25 anos www.dislexia.org.br DISLEXIA DE DESENVOLVIMENTO:

Ela é chamada assim porque a natureza das dificuldades vai se alterando a medida que a criança cresce.

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Sinais que indicam criança de risco na fase pré-escolar:

Histórico familiar

18 meses - pode ter dificuldades em estabelecer o controle motor para a marcha.

24 meses - com atraso da aquisição da fala (a aquisição pode ter sido lenta).

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6 anos

- dificuldades em fazer a relação letra (grafema) e som (fonema).

- dificuldades em lembrar-se das palavras e das rimas. - apresentam disnomias

- não pintam dentro do contorno.

- apresentam dificuldade para andar de bicicleta, amarrar cadarço, dançar, jogar futebol.

- imaturidade

- fraco desenvolvimento da atenção

- pouco interesse por atividades de ler e escrever

- começam a apresentar problemas de comportamento na escola.

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25 anos NA LEITURA Evita livros

Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita

Substituição e omissão de letras, sílabas e palavras

Não é fluente (leitura entrecortada, trabalhosa)

Falta de estratégia para ler palavras novas

Medo acentuado de ler em voz alta

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25 anos www.dislexia.org.br NA ESCRITA

Dificuldade para copiar de livros ou lousa

Troca e omissão de letras, sílabas e palavras

 Junção e aglutinação de palavras

Disgrafia

Disortografia

Coordenação motora fina ruim para desenhos e recortes, porém

muitas vezes apresentam boa habilidade para desenho artístico.

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25 anos

Em geral

Lento e cansa-se rapidamente

Dificuldade com as lições, que se tornam intermináveis

Tarefas em sala de aula incompletas

Necessita de um tempo maior para elaborar a resposta

Dificuldades na percepção da passagem do tempo

Dificuldade com a memória imediata:

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Dificuldade em memorizar seqüências:

tabuada, os dias da semana, os meses do ano e o alfabeto Os disléxicos fazem roteiros diferentes para resolução de problemas

Na matemática, por exemplo: 7 x 3 = 21

5 x 3 = 15 2 x 3 = 6 Total = 21

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25 anos

-Apresentam disnomias: usam palavras para substituir as que não lembram, nomeiam por função ou por similaridade sonora

-Dificuldade para nomear lateralidade. Muitos apresentam

lateralidade mista ou cruzada.

- Dificuldade para manusear mapas,

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25 anos www.dislexia.org.br NA MATEMÁTICA: Dificuldade:

estruturar operações (necessitam do concreto)

 compreensão do enunciado

 desenho geométrico

 discalculia

DIFICUDADE COM LÍNGUA ESTRANGEIRA

principalmente na escrita

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25 anos DIFICULDADES ESPECÍFICAS

1. Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: f-v; t-d; p-b;

2. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço: b-d; p-b; b-q; d-b; d-p; n-u; w-m; a-e;

3. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; i-j; m-n; v-u etc.;

4. Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me-em; sol-los; som-mos; sal-las; pal-pla;

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7. Repetições de sílabas, palavras ou frases;

8. Pular uma linha, retroceder para linha anterior e perder a linha ao ler; 9. Excessiva fixação do olho na linha;

10. Soletração defeituosa; reconhece letras isoladamente; porém, sem poder organizar a palavra como um todo, ou então lê a palavra sílaba por sílaba, ou ainda lê o texto “palavra por palavra”;

11. Problemas de compreensão;

12. Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais; 13. Ilegibilidade da letra;

14. Em geral, as dificuldades do disléxico no reconhecimento das palavras obrigam-no a realizar uma leitura decifratória. Como dedica seu esforço à tarefa de decifrar o material, diminuem significativamente a velocidade e a compreensão necessárias para a leitura normal.

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25 anos CLASSIFICAÇÃO: -Visual - (deseidética)

Dislexia Diseidéticas, Visuo-Léxica, de Superfície, Morfêmica - com dificuldade na rota visual

(criança lê por análise e síntese fonética, Lobo Occiptal).

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25 anos www.dislexia.org.br -Auditiva – (disfonética) -Dislexia Disfonética-

Fonológica ou Profunda, com

dificuldade nas habilidades auditivas e fonológicas (dificuldades na leitura oral de palavras pouco familiares

conversão fonema-grafema, LoboTemporal).

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Mista – Dislexia Alexicas ou Mistas- uma somatória das rotas auditivas

e visuais (disfunção LoboTemporal, Occiptal e Frontal) é a mais difícil de se tratar.

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NÍVEIS: Sempre de acordo com as dificuldades específicas em leitura e escrita.

-Leve

-Moderada -Severa

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Dislexias Periféricas- onde os distúrbios ocorrem na área visual. Dislexias Centrais- com déficit na rota fonológica ou lexical.

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Problemas de conduta e sentimentos:

impulsividade agressividade incapacidade ser diferente retraimento palhaço da turma mentira

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25 anos www.dislexia.org.br PREJUÍZO AFETIVO

sacrifício freqüente da vida social para estudar

sacrifício de aulas prazerosas para término de lições/reforço ou recuperaçao

cobranças paternas (castigos ou recompensas ligados a

escola) pressão social desmotivação desvalorização baixa auto-estima vítimas do bullying medo ansiedade /depressão 55

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Sintomas apresentados por adultos:

Dificuldades para ler:

Leitura não necessariamente lenta, mas ainda

com uma certa dificuldade em determinadas palavras

Muitas vezes com dificuldades em respeitar ponto e vírgula

Podem perder a linha que estão lendo, necessitando de apoio, seguindo com o dedo, régua ou marca texto

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Necessidade de ler e reler para ter compreensão

Muitas vezes necessitam ler em voz alta para poder entender e gravar

melhor

Outras vezes ler em voz baixa para poder entender

E com frequência preferem que outras pessoas leiam para eles.

Dificuldade com a escrita:

Por ter tido a vida toda letra feia, sua letra se transforma em cursiva, misturada com letra de forma

Podem ainda escrever errado e necessitar da ajuda usando o corretor

ortográfico para seus textos e mensagens.

Questões emocionais como ansiedade e depressão. Por vezes utilização de drogas podendo chegar à criminalidade.

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25 anos

É um diagnóstico de

exclusão

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O diagnóstico é feito por uma

Equipe

Multidisciplinar e

Interdisciplinar

.

Estão envolvidos profissionais

das áreas de: Neurologia,

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• COMORBIDADES

• TDAH

• Discalculia

• Disortografia

• Disgrafia

• Alterações do Processamento Auditivo e visual

• Traços de Ansiedade

• Traços de Depressão

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Não é doença, portanto não há remédio

Há acompanhamento ou intervenção:

- Fonoaudiológica

- Psicopedagógica

-Psicoterápica, se for o caso

-Psicomotricista

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Mas não são somente aspectos negativos Os disléxicos em geral também são:

Criativos Inteligentes Artísticos Inovadores Desafiadores

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“O circuito básico para a conexão de letras e sons está rompido no disléxico, então eles

desenvolvem outros sistemas neurais e passam a depender deles não apenas para a leitura mas também para a solução de problemas. Talvez vejam as coisas de maneira diferente, de forma mais criativa, pensando de maneira incomum”. (J. Artigas-Palares)

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