estes dois auto fies /Jevons - EUA e Veioeij, ln- glatefiXa / exemplificam aò ex p ect at iv as dominan tes no f i n a l do seculo passado, acefica da b i b l i o t e c a p u b l i c a . À ela efia atxibuZdo u m papel s o c i a l bem d e f i n i d o , o de educax. at> cl ass es ma-is b a i x a s , mas pxeòefivando os valoxes s o c i a i s v i g ent es . Espefiava-se que os -xecunsos in v e s t id o s nas b ib l i o t e c a s pub lic as de&sem div idendo & etn tefimos de ganhos s o c i a i i t pafia tanto seus sex- viços devexiam sex o r i e n t a d o s . 10
Fundamentalmente, nesse período, o papel da bibliotecapública era dar a palavra ao não público. Nesse caso, tratava-se de pessoas que por problemas de analfabetismo, letramento, desnutrição infantil e analfabetismo funcional não faziam parte do grupo seleto dos letrados, e por isso não tinham noção dos seus direitos e deveres como cidadãos. Para capacitar um público como esse, o bibliotecário deveria ter noções educacionais, sociais e psicológicas. Dar a palavra significa diminuir a distância entre o livro e o usuário tendo o bibliotecário como mediador, pois à medida que o não público tenha acesso à leitura, ele passa a ter um discurso crítico próprio e a não ser frequentemente manipulado. Na verdade, foram muitos os problemas enfrentados pela bibliotecapública, tais como falta de conscientização das autoridades, acervos desatualizados, falta de recursos humanos, etc. Esse clima gerou a chamada escolarização da bibliotecapública, devido, principalmente, à falta de biblioteca escolar. À medida que a prioridade passou a ser os estudantes, os demais segmentos da comunidade foram totalmente esquecidos. Priorizando os estudantes, o acervo basicamente era constituído de livros-textos e didáticos que reconhecidamente não formam um público leitor.
Pesquisas francesas de Sociologia da leitura classificam os leitores em fracos (lêem de zero a quatro livros por ano), médios (lêem cinco a nove livros) e fortes (lêem mais de dez livro[r]
O artigo é baseado no referencial teórico da dissertação defendida em 2004, na ECI/UFMG, cujo título é A Sociedade Literária de Belo Horizonte: um legado cultural da Biblioteca Municipal para a cidade. Nosso objetivo é apresentar um breve estudo sobre a bibliotecapública, sob um prisma contextual, em que são abordadas as funções de tal instituição, relacionadas aos aspectos constitutivos de uma sociedade – cultura, memória, identidade e ideologia. Este trabalho foi realizado sob uma ótica interdisciplinar, tendo como metodologia o estudo em fontes bibliográficas. Apresenta-se a contribuição de historiadores, estudiosos da sociologia do conhecimento e bibliotecários. Assim, aponta-se como a trajetória da biblioteca pode ser determinada por uma ordem política dominante. Por outro lado, expõe-se como ela pode influenciar a trajetória da comunidade onde atua, através das atividades de leitura e escrita que são proporcionadas pela instituição.
As práticas de leitura, vinculadas à escrita, refletem a organização da bibliotecapública. Resultam dos recursos dessa instituição e da organização do acervo por princípios de classificação, critérios de constituição de coleções, catálogos. O saber adquirido através da leitura é reelaborado e mobilizado na escrita de novos textos sobre os mais variados temas, nos quais são expostas a reflexão e a compreensão de mundo por parte dos usuários da instituição. Assim, a memória do leitor- escritor é exteriorizada em livros, artigos, fotografias e outros documentos.
Tendo em vista os objetivos em que se enquadra a BINAGRI, ou seja, os de ser uma biblioteca nacional voltada para o setor agropecuário e suas ciências afins, assim como por se constituir[r]
Em outra linha de pensamento, um ponto a ser trabalhado em instituições como as bibliotecas públicas, sustenta Suaiden (1995), é a informação utilitária, a qual foi estudada pela bibliotecária Ana Maria Polke. Este estudo revela os aspectos essenciais de informação à comunidade como saúde, emprego, legislação, educação, lazer e moradia, todos através da biblioteca atuando como intermediadora do desenvolvimento sociocultural, afinal, as necessidades de informação dos usuários são grandes o suficiente, e com relação aos não- usuários dos serviços públicos prestados por uma bibliotecapública estão as comunidades carentes, ditas como marginalizadas, que enfrentam não só a falta de bibliotecas públicas, mas também os problemas econômicos culturais e educacionais. É possível notar que quanto mais baixo é o nível socioeconômico do indivíduo, menor é a sua capacidade de obter informação e desenvolver sua atuação crítica no meio social. Todavia, um outro papel que se destaca à função da bibliotecapública, neste quesito, e que é pouco recordado é a integração das pessoas não-usuárias dos serviços devido o seu grau de letramento, considerando que, se a biblioteca é pública certamente não deve existir barreiras para selecionar possíveis usuário, assim, é direito de todos adentrarem ao local sem risco de discriminação ou restrição.
Adentrando-se a serviços específicos de informação utilitária, em muitas localidades, sobretudo em comunidades carentes, é comum notar os chamados Serviços de Informação ao Cidadão, também denominado por muitos como “Centros de Referências”. Na visão de Almeida Junior (1997), a construção desses espaços deve-se ao fato da biblioteca não cumprir seu papel social, não oferecendo informação utilitária para o cidadão. O mesmo autor defende a necessidade de construir espaços no interior das bibliotecas, a fim de oferecer serviços de informação utilitária, tornando a unidade, um elo entre cidadão e sociedade.
“É importante referir a necessidade da criação de mecanismos socialmente adequados ao acesso a estas formas documentais, de maneira a que esta informação não seja apenas privilégio e benefício de alguns, menosprezando-se o acesso à informação em igualdade de circunstâncias. No que diz respeito a este último aspecto, as bibliotecas públicas são espaços onde se proporciona este acesso à informação e ao conhecimento, de forma universal, livre e gratuita. Algumas perguntas podem colocar-se de imediato. Na sociedade da informação, que papel deve desempenhar a bibliotecapública? Que serviços poderá ela proporcionar aos seus leitores? Que mudanças deverão verificar-se de forma a que esta tire partido das novas tecnologias para o cumprimento da sua missão? Perante a mudança de hábitos das pessoas, pela transformação dos hábitos de trabalho, lazer e consumo resultantes das novas tecnologias, a bibliotecapública deverá transformar-se. Transformar-se no sentido de incorporar novos serviços. Transformar-se de forma a continuar a assegurar aquele que é o seu papel ao serviço da sua comunidade, garantindo a equidade no acesso à informação.” 86
É importante referir que existe uma prática de parceria com outras instituições a nível nacional que permite implementar estas boas práticas e elevar os serviços disponibilizados pelas Bibliotecas Públicas que aqui se referiram. A colaboração de várias entidades possibilita a aplicabilidade de novos modelos de Bibliotecas Públicas que as torna peças essenciais na comunidade em que se inserem. Estes exemplos de boas práticas não se esgotam nos modelos apresentados. Porém, procurou-se levantar um pequeno véu representativo de uma realidade já presente, embora não seja uma verdade universal. As realidades são diversas e distintas e existem diferentes níveis de desenvolvimento e entendimento do que é a biblioteca do futuro. Mas ela já aqui está. A BibliotecaPública é, nestes exemplos de boas práticas, o retrato de âncora da comunidade, demonstrativo do papel que deve desempenhar e assumir na sociedade, como seria definido pela ALA - as community anchors, libraries touch people´s lives in many ways and stand as protectorates of the tenets of a democratic government […] serve as community anchors that address economic, educational, and health disparities in the community (ALA, 2015:2). As Bibliotecas Públicas demonstram o seu valor como âncora de uma comunidade ao responderem a questões e identificando tendências que têm impacto nas pessoas. Conforme referido anteriormente, hoje reconhece-se que âncoras comunitárias incluem bibliotecas, museus e outras organizações não lucrativas: Os equipamentos culturais, como bibliotecas e instituições culturais, espaços privilegiados para aprender, uma vez que “neles, importantes recursos educativos como livros, obras de arte, objetos com história, são disponibilizados àqueles que têm curiosidade e vontade de saber mais, de uma forma didática e apelativa (…) o imenso potencial educativo destes equipamentos culturais tem recentemente vindo a ser reconhecido (Aníbal, 2014; apud, Melo et al., 2002). Estas instituições âncoras permitem a criação de uma sociedade mais democrática, justa e equitativa e, através da sua proatividade, têm possibilidades ilimitadas na promoção da educação, da equidade, da justiça social e racial ao nível local e na comunidade (ALA, 2015).
O reconhecimento da bibliotecapública como espaço propício ao exercício da cidadania não é algo novo ou inédito. Cuevas Cerveró (2009, p. 201, tradução nossa) afirma que “dentre todas as bibliotecas existentes, as bibliotecas públicas se sobressaem por sua contribuição quanto a materialização dos direitos constitucionais dos cidadãos”. Essa preocupação com o caráter democrático da bibliotecapública foi tema de discussão em 1999, quando da Declaração de Copenhague, que debate o papel e as funções da bibliotecapública na sociedade da informação (DIAZ SANCHÉZ, 2008). Na ocasião foi dado um destaque especial a responsabilidade social da bibliotecapública na alfabetização informacional e a educação permanente. Algo antes pensado pelo Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas (1994), ampliado para as questões de competência informacional do usuário.
O Laboratório de Aprendizagem 5 da escola estudada, no ano de 2012 atendia 84 alunos dentre os 800 alunos matriculados na escola naquele ano. O espaço onde hoje funciona o LA foi construído com recursos da própria escola. Antes de sua existência, as aulas do projeto eram desenvolvidas na biblioteca, local improdutivo pelas inúmeras interrupções de agentes externos. “Com a construção do novo local as aulas ficaram muito mais producentes em função do ambiente apropriado para o desenvolvimento das atividades, as crianças têm mais liberdade para movimentarem-se e ficam mais à vontade para expressarem-se ”, nos disse em comunicado pessoal a PLA1, responsável pelo LA da escola. O espaço atual do LA foi preparado especialmente para acolhê-lo e, apesar do pouco recurso disponível para sua construção, teve prioridade e foi executado em função da importância da proposta.
Esse é o caso, por exemplo, da unidade agroindustrial prevista para Ivinhema, sob a responsabilidade do Grupo Adecoagro, com previsão de início em 2008, e que somente em agosto de 2011 saiu do papel com o lançamento da pedra fundamental da empresa na Fazenda Água Santa 29 . De acordo com a BIOSUL a instalação da nova agroindústria afirma a condição do estado como opção de investimento e demonstra que o setor está em crescimento contínuo. Assim, é como se o setor esperasse o melhor momento para investir em negócios voltados a agricultura e, mais precisamente, à produção canavieira, o que leva o empresário a optar pela diversificação de seus empreendimentos na medida em que isso possibilita alcance de maior lucratividade em suas ações.
Também as regras de funcionamento da instituição paulistana se adequam às condições gerais do meio. Em 1821, a sala de leitura da biblioteca dos franciscanos era franqueada “para as gentes de letra da cidade” das 8h às 11h da manhã. Era possível tomar os livros de empréstimo, pois certos volumes serão reclamados mais tarde, em 1826, pelo primeiro bibliotecário da instituição pública, Fr. José Antonio dos Reis, quando da preparação de seu primeiro catálogo. Alguns desses antigos hábitos serão conservados pela instituição, não sem problemas, como podemos ler no documento abaixo:
A necessidade de repensar o papel da biblioteca como suporte para o processo de ensino/aprendizagem é amplamente reconhecida no âmbito das universidades brasileiras, pois, em uma sociedade organizada de forma complexa, como é a sociedade atual, já não se pode regular o sistema educativo com base num modelo absoluto. No momento atual em que se vive, desenvolve-se uma quantidade excessiva de conhecimentos, de informação e um excedente de alternativas em todos os campos da vida, perante os quais o indivíduo deve desenvolver metodologias específicas que lhe permitam a escolha e a organização do conhecimento que mais se adequar com sua visão de mundo. Na atualidade, a produção do conhecimento deixa de se pautar "exclusivamente pela verticalidade (especialização), se conduzindo mais no sentido da horizontalidade das abordagens transdisciplinares, as informações produzidas pela sociedade dificilmente podem ser antecipadamente classificadas por áreas de interesses, em categorias fixas e imutáveis" (DODEBEI et al, 1998). Esta constatação, por si só, mostra o muito que se tem para analisar sobre a relação professor/aluno e bibliotecário/usuário. Emerge, desse contexto problemático, a necessidade de analisarmos o processo de ensino/aprendizagem com a mediação da biblioteca universitária propiciado assim aprofundarmos os conhecimentos das causas pelas quais não se tem assegurado aos decentes e docentes melhores condições de produção. A pesquisa tem o objetivo de analisar a atuação da biblioteca universitária como agente mediador no processo de ensino- aprendizagem, refletindo sobre a posição dos decentes e docentes frente aos recursos oferecidos pela biblioteca. Trata-se de uma pesquisa exploratória, utilizando entrevistas semi- estruturadas.
Resumo: Pesquisas recentes apontam que houve um aumento no percentual da população que acessa a internet no país. No entanto, apesar desse crescimento, a exclusão digital ainda se apresenta como um desafio para a sociedade brasileira em dois planos: a) exclusão em relação às possibilidades de acesso às TICs e à internet e b) exclusão relacionada às possibilidades de uso dessas tecnologias. Nesse cenário, defende-se a ideia da bibliotecapública como espaço para a construção das habilidades midiáticas e informacionais nos sujeitos. Propõe-se a adoção de uma perspectiva estrutural, que considera as práticas de informação na contemporaneidade como parte de uma matriz de relações complexas que envolve sujeitos, instituições e artefatos tecnológicos, todos situados em um dado tempo e espaço, ou seja, como práticas sociotécnicas.
assumir uma forte componente práxica, centrada na aprendizagem dos alunos e no estudo de casos concretos, tendo como referência o trabalho escolar; passar para «dentro» da profissão, baseando-se na aquisição de uma cultura profissional e concedendo aos professores mais experientes um papel central na formação dos mais jovens; dedicar uma atenção especial às dimensões pessoais da profissão docente, trabalhando essa capacidade de relação e de comunicação que define o tacto pedagógico; valorizar o trabalho em equipe e o exercício coletivo da profissão, reforçando a importância dos projetos educativos de escola; caracterizar-se por um princípio de responsabilidade social, favorecendo a comunicação pública e a participação profissional no espaço público da educação (NÓVOA, 2010, p.1).
Mais do que garantir o acesso ao que possui, deve a biblioteca orientar o leitor para descobrir o que existe de mais novo e relevante para manter-se atualizado (visando, portanto, benefi[r]
Mais de 51 milhões de itens compõem o acervo, categorizados em coleções e disponíveis em diferentes suportes informacionais, como livros, e-books, DVDs, obras raras, artigos, cartões postais, desenhos, fotografias, mapas, materiais para deficientes visuais, vídeos. Muitos destes itens (mais de 700 mil) estão digitalizados e disponíveis para consulta na base The New York Public Library Digital Collections (NYPL Digital Collection) (New York Public Library, 2016f). A NYPL possui uma presença digital significativa. A exposição e divulgação do que a biblioteca pode oferecer é feita por meio de diferentes canais na Internet, sendo o principal deles o site da instituição. Os demais sites de sua responsabilidade oferecem conteúdos específicos para certos interesses e necessidades, como os sitesWhat’s on the menu? que apresenta os cardápios dos restaurantes de Nova Iorque ao longo de um século, Map Warper, que alinha mapas históricos com mapas atuais e Photographer’s Identities Catalog, um catálogo de informações sobre profissionais da fotografia (New York Public Library, 2016h). Estes sites possuem a interatividade como característica, onde o visitante pode visualizar a informação e também colaborar com a construção dos conteúdos. Outros canais são os blogs e os sites de redes sociais, incluindo Facebook, Twitter, Youtube e Instagram.