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7º DIA: O MISTÉRIO DO NATAL E A TERNURA DE DEUS

ORAÇÃO DOS FIÉIS

CEL.: Irmãos e irmãs, elevemos as nossas preces a Jesus Cristo, que assumiu a nossa humanidade, para nos resgatar em Seu amor, e digamos confiantes: Vinde, Senhor Jesus!

TODOS: VINDE, SENHOR JESUS!

1) Vós que nos chamastes ao conhecimento da verdade, concedei sempre mais sabedoria, humildade e ternura ao Santo Padre, o Papa Francisco, para que continue nos conduzindo pelos caminhos do Evangelho, nós Vos rogamos.

TODOS: VINDE, SENHOR JESUS!

2) Alimentai a esperança da Vossa Igreja nestes dias que antecedem ao Natal; fortalecei a saúde do nosso pároco, o Pe.

Edilson Santos da Costa, renovai-o em seu sacerdócio e abençoai-o com generosas graças, nós Vos rogamos.

TODOS: VINDE, SENHOR JESUS!

3) Dirigi, segundo o Vosso coração, todos os que nos governam e inspirai-lhes bons propósitos, a fim de que promovam o bem comum, a defesa da vida e os direitos humanos, nós Vos rogamos.

TODOS: VINDE, SENHOR JESUS!

4) Vós que assumistes a nossa humanidade para nos oferecer a salvação, acompanhai com a Vossa solicitude as famílias e os jovens de nossa comunidade, e dai-nos força para resistir às tentações, paciência nas tribulações e sentimentos de gratidão na prosperidade, nós Vos rogamos.

TODOS: VINDE, SENHOR JESUS!

5) Vós que sois a Luz dos povos, lembrai-vos de todos aqueles que ainda vivem nas trevas, e abri-lhes os olhos do coração para que Vos reconheçam como único Deus verdadeiro, nós Vos rogamos.

TODOS: VINDE, SENHOR JESUS!

(Preces Espontâneas)

CEL.: Acolhei, Senhor Jesus, as nossas súplicas, para que obtenhamos, por Vossa misericórdia, o que não esperamos receber por nossos méritos. Vós que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém!

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CONCLUSÃO

(Após oração depois da Comunhão)

CEL: Irmãos e irmãs, para compreender o mistério do Natal é preciso ter o coração dos santos. Eles não ficavam na superficialidade do Natal, mas penetravam no íntimo do mistério.

“A Encarnação, escrevia uma destas almas, realiza em nós duas coisas: a primeira é que nos enche de amor; a segunda, nos dá a certeza da nossa salvação. A caridade que ninguém pode compreender! O amor além do qual não existe amor maior: o meu Deus Se fez Carne para me ensinar a viver a vida de Deus!”. (Beata Ângela de Foligno)

L.1: “Quem não compreende o Natal não compreenderá a Páscoa, quem não compreende o Menino no presépio não compreende Aquele que está na Cruz”. (Raniero Cantalamessa)

Todos: “Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: / Deus enviou o Seu Filho único ao mundo, / para que tenhamos vida por meio d’Ele!” (1 Jo 4,9).

L.2: “A Liturgia do Advento, repleta de evocações constantes da expectativa jubilosa do Messias, ajuda-nos a compreender plenamente o valor e o significado do mistério do Natal. Não se trata de comemorar apenas o acontecimento histórico, que se verificou há mais de dois mil anos numa pequena aldeia da Judeia.

Ao contrário, é preciso compreender que toda a nossa vida deve ser um ‘advento’, uma expectativa vigilante da vinda definitiva de Cristo”. (São João Paulo II)

L.1: Deixemo-nos surpreender por este mistério: Deus faz-se Menino. Chegando a nós, que o Menino Jesus não nos encontre despreparados, comprometidos unicamente em tornar mais bonita a realidade exterior. A atenção que prestamos para tornar mais resplandecentes as nossas ruas e as nossas casas nos leve, ainda mais, a predispor o nosso espírito para encontrar Aquele que virá visitar-nos, que é a verdadeira beleza e a verdadeira luz.

Todos: O mistério do Natal, / que estamos revivendo nestes dias, / garante-nos que Deus é o Emanuel, / Deus conosco. / Por isso, / não estamos sozinhos. / Ele está próximo, / fez-Se um de nós nascendo no seio virginal de Maria. / Partilhou a nossa peregrinação na terra,

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/ garantindo-nos a permanência da verdadeira alegria em nossos corações.

CEL: Meus irmãos, o Natal ajuda-nos a compreender que Deus nunca nos abandona. Ele sempre vem ao nosso encontro, protege-nos e preocupa-se com todos nós, porque cada pessoa, sobretudo a mais pequena e indefesa, é preciosa diante de Seus olhos misericordiosos que não se cansam de expressar ternura e acolhimento para conosco.

Todos: “Levanta-te e resplandece, / chegou a tua luz; / a glória do Senhor levanta-se sobre ti! / Olha, / a noite cobre a terra e a escuridão os povos; / mas sobre ti levantar-se-á o Senhor, / a Sua glória te iluminará. / As nações caminharão à Tua luz, / os reis, / ao esplendor da Tua aurora!”. (Is 60, 1-3).

L.2: Em Cristo, Deus nos abraça com ternura e nos convida a sentir em nossos corações o Seu fecundo amor. Por ser plena ternura,

“Deus é paciente conosco, porque nos ama; e quem ama compreende, espera, dá confiança, não abandona, não corta as pontes, sabe perdoar. Recordemo-lo na nossa vida de cristãos: Deus sempre espera por nós, mesmo quando nos afastamos! Ele nunca está longe e, se voltarmos para Ele, está pronto a abraçar-nos.”

(Papa Francisco)

L.1: Irmãos, vinde amar a um Deus feito Criança, feito pobre, e tão amável que baixou do céu para se dar todo a nós. “O Filho de Deus se fez Pequenino, para nos fazer grandes; deu-se a nós, a fim de que nós nos demos a Ele, veio mostrar-nos o Seu amor a fim de que nós Lhe respondamos com o nosso amor”. (Santo Afonso de Ligório) Todos: “Devemos caminhar para Belém, / ali, / onde, / na simplicidade de uma casa de periferia, / ao lado de uma mãe e um pai repletos de amor e fé, / resplandece o Sol, / nascido do alto, / o Rei do universo. / Seguindo o exemplo dos Magos, / com nossas pequenas luzes, / procuremos a Luz e guardemos a fé”. (Papa Francisco)

CEL: Irmãos e irmãs, a compaixão, a solicitude, o acolhimento, a bondade e outros sinais da ternura de Deus para conosco se revelam na Festa da Luz verdadeira, iluminando as nossas trevas e nos concedendo a sabedoria necessária para testemunharmos o amor salvífico, que se faz gesto de solidariedade, aconchego, presença em meio às realidades discrepantes do mundo, sedentas pela ternura

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que dissolve os medos e as inseguranças, acalmando as aflições da alma e reacendendo a chama da esperança.

L.2: O Natal é uma festa universal e até quem não acredita sente o encanto deste evento. Contudo, nós, cristãos, sabemos que o Natal é um acontecimento decisivo, um fogo eterno que o Altíssimo acendeu no mundo, e não pode ser confundido com coisas efêmeras.

Todos: “E o Verbo Se fez Carne e habitou entre nós, / e vimos a Sua glória, / a glória que o Filho único recebe do Seu Pai, / cheio de graça e de verdade!”. / Este é o centro do Natal. / Este é o mistério do Natal.

CEL: Irmãos e irmãs, o Natal nos convida a dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel, é misericordioso. Que todos nós possamos reconhecer o verdadeiro rosto de Deus. Que todos possamos sentir que o Senhor está perto, e, por isso, devemos permanecer na Sua presença, amá-Lo, adorá-Lo e, assim, participar de Sua ternura. Ele bate à porta dos nossos corações para nos conceder a paz. Abramos as portas para Jesus, o Cristo que fixa Seus olhos cheios de afeto em nossas faces, deixando-nos perceber que Ele é o Deus Menino enamorado de nossa pequenez.

Todos: “Vive verdadeiramente o mistério do Natal quem é capaz de fazer hoje, / à distância de séculos, / aquilo que teria feito, / se tivesse estado presente naquele dia. / Vive verdadeiramente o mistério do Natal quem faz aquilo que Maria nos ensinou a fazer: / ajoelhar-se e se calar”. (Raniero Cantalamessa)

CEL: Vamos terminar este sétimo encontro da nossa novena de Natal, rezando juntos.

Todos: “Senhor Jesus, / neste dia, / depositamos diante da Tua manjedoura todos os sonhos, / todas as alegrias e esperanças contidos em nossos corações. / Pedimos por aqueles que choram sem ter quem lhes enxugue uma lágrima. / Por aqueles que clamam sem ter quem escute seu clamor. / Suplicamos por aqueles que Te buscam sem saber ao certo onde Te encontrar. / Suplicamos para tantos que gritam paz, / quando nada mais podem gritar. / Abençoa, / Jesus Menino, / cada pessoa do planeta Terra, / colocando em seu coração um pouco da luz eterna que viestes acender na noite escura da nossa fé. / Fica conosco, / Senhor!”

(Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai)

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