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É um método de cálculo energético com bons índices de fiabilidade.

Total de Espaços Certificados

X 4. É um método de cálculo energético com bons índices de fiabilidade.

 5. É o melhor método que conheço e tecnicamente, não deve ser posto em causa.

Baseado na sua experiência profissional, pedia-lhe que respondesse, de forma curta e concisa, às seguintes perguntas:

1 – Descreva sucintamente as fases de avaliação/implementação do SCE neste processo de emissão DCR Nº_DCR0000002593322_ do Hotel Radisson ParkAlgar sito ___Portimão________, Classe Energética __B

Não se referiu às fases de avaliação/implementação já que em projecto o processo possui apenas a necessidade de avaliar o regulamento. A simulação energética não foi realizada pelo perito qualificado.

2 - Quais as principais dificuldades que encontrou na aplicação do Regulamento a este projecto? Descreva as causas e soluções/compromissos que foram estabelecidos para fazer face a estas situações.

Dificuldades em obter os projectos de climatização e de arquitectura completamente regulamentares. Dificuldades de obter a simulação energética dos edifícios completamente correcta.

Concretizando, diria que obtivemos alguns entraves no isolamento do terraço e lajes de betão. Os projectistas não levaram em linha de conta alguns requisitos em matéria de isolamento. Elementos construtivos na parede foram alterados por indicação nossa, embora não fosse obrigatório pelo Regulamento.

Por fim, detectamos algumas dificuldades em contractar empresas com kits solares certificados, já que a grande maioria possui só o colector solar. Pelos contacto preliminares verificamos que as equipas de instalação também poderão ser um potencial problema.

141 3 - Considera que o Estabelecimento Hoteleiro, foi mais difícil de certificar do que outras tipologias de Edifícios que já auditou? Quais os principais motivos? Qual a tipologia de consumo (AQS, Climatização, Iluminação, Outros Equipamentos Energéticos, etc.) que mais contribui para o consumo energético do edifício?

Os estabelecimentos hoteleiros não são difíceis de certificar devido ao facto de na sua maioria o tipo de espaços existentes serem comuns a todos os estabelecimentos e serem de tratamento idêntico. Maiores consumos são iluminação e outros equipamentos.

4 - Como definiria a preocupação/motivação dos proprietários/responsáveis em matéria de Eficiência Energética?

Cada vez mais os proprietários estão mais interessados na certificação energética vendo como uma mais-valia para estudar medidas de racionalização energética e para evidenciar uma boa classificação energética do seu edifício.

5 - Discute-se que o SCE é demasiado generalista para ser aplicado correctamente a situações específicas que necessitariam de ter uma abordagem passo-a-passo. Acha que isto foi uma realidade neste processo de certificação?

O SCE abrange de forma correcta a maioria dos edifícios. Tal como qualquer metodologia que pretende ser abrangente, existem sempre casos específicos que ficarão de fora, no entanto o número desses casos é muito diminuto e poderá ser tratado no âmbito do SCE de forma mais específica através do contacto e apoio da ADENE.

6 - Considera que a campanha de Informação do SCE foi suficiente, atendendo ao grau de informação por parte do mercado?

Sim. No entanto deveria ter havido um esforço maior na informação a passar para as Câmaras Municipais.

7 – Como classificaria o grau de burocracia do SCE e QAI? Acha que houve questões burocráticas a influenciarem esta certificação concretamente?

142 8 – Considera que a concorrência entre peritos é saudável? Se não, quais os principais motivos?

A concorrência poderá ser sempre saudável ou não dependendo da regulação do mercado. Ainda estamos numa fase inicial para a sua avaliação e vai depender muito da actividade de fiscalização por parte da ADENE.

9 - Existe ainda alguns Edifícios em Portugal com problemas de Eficiência Energética. Considera que este Regulamento é o suficiente para suprir esta lacuna?

Não sua maioria será suficiente.

10 - Considera necessário rever o Regulamento agora que já se sabe os primeiros resultados da sua aplicação?

A directiva europeia que deu origem ao regulamento e portanto ele será em breve revisto. Este processo foi definido desde inicio que seria um processa aberto com sucessivas revisões de forma a ir adaptando às novas realidades e aproveitando a experiência acumulada. Portanto será sempre necessária a sua revisão periódica.

11 - Diga-me uma medida que alteraria ou acrescentaria no Regulamento RSECE, para contribuir para uma correcta e rigorosa aplicação do mesmo.

Definir uma metodologia mais detalhada na simulação energética dos edifícios.

Perito de QAI

Questionário ao Peritos de QAI João Francisco Fernandes

Durante a sua actividade de Perito Certificou o Projecto para o Complexo Hoteleiro Radisson no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

Tendo essa(s) certificação(s) como base, classifique de 1 a 5 os seguintes parâmetros:

143  1. Constantemente em conflito, inclusive cortei relações profissionais com o proprietário.

 2. Bastantes conflitos, só sanados após a emissão do Certificado.  3. Momentos conflituosos, intervalados com momentos de paz.

 4. Poucos momentos de conflito, basicamente demo-nos cordialmente durante o processo de certificação

X 5. Nunca entrámos em desacordo, foi excelente.

- Acesso à documentação necessária

 1. Não consegui aceder a toda a documentação e reportei esse incumprimento à ADENE.

 2. Tive bastante dificuldade em ter toda a documentação necessária, mas depois de muito esforço da minha parte acabei por conseguir

 3. Algumas dificuldades em aceder à informação mas ultrapassadas quando reportei essa necessidade.

X 4. Tive toda a informação e documentação necessária, alguma em formato papel, outra em formato digital.

 5. Tive toda a documentação em formato digital e em tempo record.

- Duração de todo o processo.

Data de inicio do processo___15-10-2008______________; Data de final do processo____30-12-2008____________.

 1. Demorou uma eternidade. Houve problemas constantes e só a muito custo conseguimos encerrar o processo de certificação.

X 2. Demorou algum tempo. Houve alguns problemas que acabaram por atrasar o processo.

 3. Demorou mais tempo que o previsto mas nada que não pudesse ser ultrapassado com mais ou menos dificuldade.

 4. Demorou o tempo previsto.

 5. Foi mais rápido do que inicialmente previ.

- Na sua opinião pessoal, qual a mais-valia real do regulamento na melhoria da QAI dos Edifícios

144  1. O regulamento não trouxe qualquer acrescento de qualidade, aos edifícios, quando nos referimos à QAI.;

 2. O regulamento trouxe pouca mais-valia à QAI em Edifícios;

 3. Existiu uma evolução positiva em termos de QAI motivada pela entrada em vigor do RSECE;

X 4. Os edifícios melhoraram bastante com a introdução do RSECE, particularmente a construção nova;

 5. Tanto em Edifícios Novos como Existentes houve um acréscimo de qualidade muito significativo. O RSECE é responsável por esse efeito inovador.

- Como classificaria os actuais preços de mercado, para a CE e de QAI:

 1. Caríssimos. Sem razão para o valor actual das peritagens e taxas a cobrar.  2. Muito caros, particularmente o valor das peritagens cobradas pelos peritos

 3. Caro, poderia ainda baixar um pouco o valor para motivar os proprietários a aderirem ao SCE em Edifícios.

 4. Dentro do valor de mercado.

X 5. Muito barato. Considero que se está a pôr em causa a qualidade do trabalho a favor do valor final.

Baseado na sua experiência profissional, pedia-lhe que respondesse, de forma curta e concisa, às seguintes perguntas:

1 – Descreva sucintamente as fases de avaliação/implementação do QAI neste processo de certificação do Hotel Radisson em Portimão.

Sendo um sistema hoteleiro ainda em projecto, a minha função é meramente de avaliação. Após essa avaliação preliminar, os projectistas procedem as emendas que referi e depois de conferido por mim é emetida a respectiva DCR.

2 - Quais as principais dificuldades que encontrou na aplicação do Regulamento a este estabelecimento? Descreva as causas e soluções/compromissos que foram estabelecidos para fazer face a estas situações.

A principal dificuldade prendeu-se com os sistemas de ventilação utilizados e os métodos de insuflação e extracção dos mesmos. De facto, verifiquei faltar uma serie de informação sobre as máquinas a instalar, nomeadamente nº de fiadas de baterias, tabuleiro de condensados, percurso dos equipamentos até à obra, etc. Por outro lado, o projectista não

145 teve em linha de conta o regime de ventos em Portugal e como tal, colocou as insuflações e extracções dos santitários e da cozinha contrária ao regulamento, podendo originar contaminações.

3 - Considera que o Estabelecimento de Saúde, foi mais difícil de avaliar do que outras tipologias de Edifícios que já auditou? Quais os principais motivos?

Não. Existem perfis de utilização e ocupação definidos exclusivamente para esta tipologia de edifícios, como tal se o perito for experiente e rigoroso não haverá problema na aplicação. Não são difíceis de certificar devido ao facto de na sua maioria o tipo de espaços existentes serem comuns a todos os estabelecimentos e serem de tratamento idêntico 5 - Como definiria a preocupação/motivação dos proprietários/responsáveis em matéria de QAI?

Penso que os responsáveis estavam com um grau de conhecimento bastante interessante e como tal curiosos sobre o resultado da aplicação do regulamento. De qualquer forma, o regulamento é obrigatório neste tipo de estabelecimentos. Já existia em matéria de Qualidade do Ar Interior uma preocupação fundamentada, todavia foi durante o processo que algumas questões foram esclarecidas e que motivaram os proprietários a dedicar mais atenção a esta área.

6 - Discute-se que o SCE é demasiado generalista para ser aplicado correctamente a situações específicas que necessitariam de ter uma abordagem caso-a-caso. Acha que isto foi uma realidade neste processo de certificação?

7 – Como classificaria o grau de burocracia do SCE e QAI? Acha que houve questões burocráticas a influenciarem esta certificação concretamente?

O grau de burocracia do SCE e de QAI em Portugal é reduzido e não se faz sentir a sua influência na aplicação do mesmo.

8 - Considera que a campanha de Informação do SCE e QAI foi suficiente, atendendo ao grau de informação por parte do mercado?

146 Penso que ainda existe muita contra-informação nos intervenientes do mercado. A campanha foi razoável, mas insuficiente em alguns sectores da sociedade, nomeadamente, os constructores e projectistas.

9 – Considera que a concorrência entre peritos é saudável? Se não, quais os principais motivos?

Desde que não altera a qualidade do trabalho e o seu rigor, não penso que haja problema entre peritos.

10 - Existe ainda alguns Edifícios em Portugal com problemas de QAI. Considera que este Regulamento é o suficiente para suprir esta lacuna?

Sim, bastantes. Este regulamento aparece no sentido de suprir essa lacuna. Penso que teremos que ter mais tempo de avaliação para concluir se está a ter o efeito desejado. 11 - Considera necessário rever o Regulamento agora que já se sabe os primeiros resultados da sua aplicação?

Penso que ainda é muito recente para falarmos em revisão.

12 – Se respondeu que sim na última questão, diga-me uma medida que alteraria ou acrescentaria no Regulamento RSECE, para contribuir para uma correcta e rigorosa aplicação do mesmo.

Não respondeu.

Questionários Caso Estudo Saúde

Perito Energético e de QAI

147 Durante a sua actividade de Perito Certificou o Edificio Cuidados de Saúde Geriátricos Gaia Residence, em Vila Nova de Gaia.

Tendo essa(s) certificação(s) como base, classifique de 1 a 5 os seguintes parâmetros:

- Conflitos com o Projectista

 1. Constantemente em conflito, inclusive cortei relações profissionais com o projectista.

 2. Bastantes conflitos, só sanados após a emissão do Certificado.  3. Momentos conflituosos, intervalados com momentos de paz.

X 4. Poucos momentos de conflito, basicamente demo-nos cordialmente durante o processo

de certificação

 5. Nunca entrámos em desacordo, foi excelente.

- Acesso à documentação necessária

 1. Não consegui aceder a toda a documentação e reportei esse incumprimento à ADENE.

 2. Tive bastante dificuldade em ter toda a documentação necessária, mas depois de muito esforço da minha parte acabei por conseguir

X 3. Algumas dificuldades em aceder à informação mas ultrapassadas quando reportei essa

necessidade.

 4. Tive toda a informação e documentação necessária, alguma em formato papel, outra em formato digital.

 5. Tive toda a documentação em formato digital e em tempo record.

- Duração de todo o processo.

Data de inicio do processo__18/07/2009_____; Data de final do processo____30/09/2009____.

 1. Demorou uma eternidade. Houve problemas constantes e só a muito custo conseguimos encerrar o processo de certificação.

 2. Demorou algum tempo. Houve alguns problemas que acabaram por atrasar o processo.

 3. Demorou mais tempo que o previsto mas nada que não pudesse ser ultrapassado com mais ou menos dificuldade.

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