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Total de Espaços Certificados

X 4. Demorou o tempo previsto.

148  5. Foi mais rápido do que inicialmente previ.

- Na sua opinião pessoal, qual a mais-valia real do regulamento na melhoria da Eficiência dos Edifícios

 1. A Certificação Energética não trouxe qualquer acrescento de qualidade, aos edifícios, quando nos referimos à Eficiência Energética.

 2. A CE trouxe pouca mais-valia à Eficiência Energética em Edifícios

 3. Existiu uma evolução positiva em termos Energéticos motivada pela entrada em vigor da CE.

 4. Os edifícios melhoraram bastante com a introdução da CE, particularmente a construção nova

X 5. Tanto em Edifícios Novos como Existentes houve um acréscimo de qualidade muito

significativo. A CE é responsável por esse efeito inovador.

- Como classificaria os actuais preços de mercado, para a CE:

 1. Caríssimos. Sem razão para o valor actual das peritagens e taxas a cobrar.  2. Muito caros, particularmente o valor das peritagens cobradas pelos peritos

 3. Caro, poderia ainda baixar um pouco o valor para motivar os proprietários a aderirem ao SCE em Edifícios.

X 4. Dentro do valor de mercado.

 5. Muito barato. Considero que se está a pôr em causa a qualidade do trabalho a favor do valor final.

- Metodologia de Cálculo: Grau de Fiabilidade

 1. Considero que o cálculo do IEE não é fiável e traduz mal as condições energéticas dos Edifícios

 2. O cálculo dos IEE é pouco fiável, por raras vezes traduzindo os reais efeitos energéticos dos Edifícios na classe energética final atribuída

 3. O método de cálculo que utilizo na minha actividade enquanto perito, tem as suas falhas mas no geral funciona bem.

X 4. É um método de cálculo energético com bons índices de fiabilidade.

149 Baseado na sua experiência profissional, pedia-lhe que respondesse, de forma curta e concisa, às seguintes perguntas:

1 – Descreva sucintamente as fases de avaliação/implementação do SCE neste processo de emissão CE Nº_CE0000018261018_ do Edificio Gaia Residence sito ___Vila Nova de Gaia________, Classe Energética __B-

Avaliação preliminar2

Avaliação preliminar e levantamento de não conformidades Resolução de não conformidades

Reavaliação Certificação

2 - Quais as principais dificuldades que encontrou na aplicação do Regulamento a este Edificio? Descreva as causas e soluções/compromissos que foram estabelecidos para fazer face a estas situações.

Não existe grandes situações a relatar. O responsável era conhecedor do regulamento e como tal, após a nossa reunião inicial no qual me foram facultados os documentos necessários, pedi alguns esclarecimentos e indiquei algumas correcções no total de potência energética calculada, já que de inicio não obdecia ao valor regulamentar. Foi relatada a necessidade de elaborar um Plano de Racionalização Energética para reduzir os consumos.

3 - Considera que o Estabelecimento de Saúde, foi mais difícil de certificar do que outras tipologias de Edifícios que já auditou? Quais os principais motivos? Qual a tipologia de consumo (AQS, Climatização, Iluminação, Outros Equipamentos Energéticos, etc.) que mais contribui para o consumo energético do edifício?

Considero que a forma como o regulamento foi criado não existe grandes nuances de aplicação do regulamento. Este caso é uma confirmação à regra. As tipologias de consumo, “Iluminação” e “Sistemas de Climatização” foram as que mais contribuiram para o consumo global energético do Edificio Gaia Residence.

2 Ambas as vertentes no processo de Certificação do Edificio Gaia Residence são idênticas nas fases de certificação porque o processo foi realizado por um perito qualificado em ambas as vertentes.

150 4 - Como definiria a preocupação/motivação dos proprietários/responsáveis em matéria de Eficiência Energética?

Bastante motivados, inclusive com interesse em saber qual a poupança de energia após aplicação das medidas de optimização.

5 - Discute-se que o SCE é demasiado generalista para ser aplicado correctamente a situações específicas que necessitariam de ter uma abordagem caso-a-caso. Acha que isto foi uma realidade neste processo de certificação?

Não. O RSECE aplicou-se de forma eficaz e eficiente, não existem diferenças significativas para outros edifícios.

6 - Considera que a campanha de Informação do SCE foi suficiente, atendendo ao grau de informação por parte do mercado?

Penso que foi suficiente. Os profissionais precisam de tomar consciência da sua responsabilidade no processo e procurarem informar-se. Essa informação está disponível. 7 – Como classificaria o grau de burocracia do SCE e QAI? Acha que houve questões burocráticas a influenciarem esta certificação concretamente?

Reduzido. Houve um esforço para reduzir a burocratização do processo. Penso que é visível essa mudança de paradigma.

8 – Considera que a concorrência entre peritos é saudável? Se não, quais os principais motivos?

Sim. No entanto existe uma disparidade de preços que de facto não será benéfica a curto prazo e as pessoas que neles habitam e/ou trabalham ficaram claramente a perder, isto na parte da QAI, no que respeita á vertente da energia, não será cumprido uma diminuição da factura da electricidade pois muitos PQ vêm esta função como mais uma forma de ganhar dinheiro.

9 - Existe ainda alguns Edifícios em Portugal com problemas de Eficiência Energética. Considera que este Regulamento é o suficiente para suprir esta lacuna?

151 Penso que ainda existe um longo caminho a percurrer. Não será só um regulamento a mudar hábitos de construção de várias décadas. No entanto, foi um passo bastante importante

10 - Considera necessário rever o Regulamento agora que já se sabe os primeiros resultados da sua aplicação?

Penso que ainda é muito cedo para rever o Regulamento. Precisamos de dados mais concretos.

11 – Caso tenho respondido afirmadamente, diga-me uma medida que alteraria ou acrescentaria no Regulamento RSECE, para contribuir para uma correcta e rigorosa aplicação do mesmo.

Não respondeu

12 - Quais as principais dificuldades que encontrou na aplicação do Regulamento na vertente QAI? Descreva as causas e soluções/compromissos que foram estabelecidos para fazer face a estas situações.

Acesso para inspecção de condutas

UTAN’s com níveis de filtração desadequados

Falta de instruções no uso dos vários tipos de produtos pelos profissionais;

As não conformidades passaram por limpeza de condutas, substituição de UTAN’s e formação aos profissionais, entre muitas outras, mas poderá ter acesso a elas assim que os HUC derem autorização.

13 – No âmbito da sua análise de QAI ao edifício, este foi sujeito a PACQAI? Quais os principais motivos que contribuíram para esta situação? Quais as principais medidas existentes no PACQAI? Já existem evidências mensuráveis da sua aplicação? Quais?

Não foi sujeito a PACQAI já que ainda não obteve a primeira auditoria. Os problemas levantados foram alertas para situações a corrigir.

14 - Considera que, na vertente QAI, o Estabelecimento de Saúde, foi mais difícil de avaliar do que outras tipologias de Edifícios que já auditou? Quais os principais motivos?

152 Apenas a questão dos produtos utilizados requer uma maior atenção, uma vez que a libertação de COV’s é muito maior, mas com a formação e responsabilização dos profissionais, penso que a curto prazo o problema tenderá a ficar resolvido.

15 - Como definiria a preocupação/motivação dos proprietários/responsáveis em matéria de QAI?

Muito preocupados, de imediato lançaram concursos para tratamento das questões levantadas.

16 - Existe ainda alguns Edifícios em Portugal com problemas de QAI. Considera que este Regulamento é o suficiente para suprir esta lacuna?

Numa primeira fase acho que é muito bom, posteriormente alguma medidas mais exigentes deverão ser tomadas, como por exemplo baixar a concentração de partículas que neste momento está nos 150 microgramas/m3

Proprietário/Responsável

Questionário ao Responsável do Edifício Engª Florentina Silva:

Durante a sua actividade de responsável pelo SCE e de QAI no Edifício Gaia Residence, em Vila Nova de Gaia. Tendo essa(s) certificação(s) como base, classifique de 1 a 5 os seguintes parâmetros:

- Conflitos com o Perito:

 1. Constantemente em conflito, inclusive cortei relações profissionais com o perito;  2. Bastantes conflitos, só sanados após a emissão do Certificado;

153  3. Momentos conflituosos, intervalados com momentos de paz;

 4. Poucos momentos de conflito, basicamente demo-nos cordialmente durante o processo de certificação;

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