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Foi mais rápido do que inicialmente previ.

Total de Espaços Certificados

X 5. Foi mais rápido do que inicialmente previ.

Baseado na sua experiência neste caso concreto, pedia-lhe que respondesse, de forma curta e concisa, às seguintes perguntas:

1 - Quais as principais dificuldades que encontrou na aplicação do Regulamento a este estabelecimento? Descreva as causas e soluções/compromissos que foram estabelecidos para fazer face a estas situações.

154 As questões relacionadas com a qualidade do ar e a manutenção das unidades de ventilação foram algo problemáticas, segundo o perito envolvido. No entanto, ainda estamos à espera da primeira auditoria para confirmar as soluções preconizadas.

Do ponto vista energético, o Edificio foi sujeito a uma Plano para baixar os consumos energéticos. Está neste momento em elaboração. Houve algum excesso de potência aquando a projecção e agora estamos a pagar a factura.

2 - Já existem evidências mensuráveis da aplicação do Plano de Racionalização de Energia e do Plano de Acções Correctivas de Qualidade do Ar Interior? Quais?

Ainda não existem. O Plano Energético ainda está em elaboração e o de Qualidade de Ar só será necessário após a 1ª Auditoria.

3 – Se a Aplicação do Regulamento fosse facultativa e não obrigatória, acha que a Certificação Energética e de QAI traria mais-valias significativas para este Complexo de Edifícios para justificar o investimento? Porquê?

Provavelmente, se não fosse obrigatório a maioria das empresas e proprietários não aplicaria o sistema, embora no nosso caso se junte o útil ao agradável. Na gestão de uma unidade como a Gaia Residências, a gestão energética é um dos pilares fundamentais para controlo de custos. Assim sendo, este regulamento veio ajudar a obter consultoria nessa área.

Pensamos obter mais-valias da imagem relacionada com a questão energética e ambiental. Estamos a preparar uma acção de campanha, nesse sentido, não em dirrecção aos nossos utentes mas às suas famílias.

Por outro lado, o factor da poupança energética foi muito motivador para avançarmos numa fase precoce, com a aplicação do regulamento.

5 – Acha que os utentes e profissionais de saúde que frequentam o estabelecimento se dão conta das alterações efectuadas, quer a nível Eficiência Energética, quer na Qualidade do Ar Interior. Acha que tem impacto na opinião pública a implementação das medidas de racionalização energética e consequente Certificação?

155 É natural que os profissionais e utentes não estejam preocupados com a qualidade do ar ou com os sistemas energéticos do edifício. Se por acaso isso acontecesse significaria que alguma coisa falhou. De facto, a possibilidade de todos os nossos utentes viverem com o conforto exigido e podermos ainda assim poupar energia, é bastante importante e como referi passa uma imagem com a qual nos identificamos.

6 - Discute-se que o SCE é demasiado generalista para ser aplicado correctamente a situações específicas que necessitariam de ter uma abordagem caso-a-caso. Acha que isto foi uma realidade neste processo de certificação?

Não notei qualquer inconrência no processo certificação. Penso que está bem ajustado no caso que experienciei.

7 – Como classificaria o grau de burocracia do SCE e QAI? Acha que houve questões burocráticas a influenciarem esta certificação concretamente?

Foi um processo bastante célere. Fiquei surpreendida pelo decorrer do processo e pela forma como foi elaborado

8 - Considera que a campanha de Informação do SCE foi suficiente, atendendo ao grau de informação por parte do mercado?

Penso que sim. No nosso caso tivemos conhecimento da necessidade de regularizar o Edificio através do nosso Arquitecto. A partir daí tentei reunir a informação existente e penso que quem quiser se informar sobre este processo possui meios adequados a sua disposição.

Método de Cálculo das Curvas de Pearson

O método estatístico utilizado na análise das distribuições de IEE neste Trabalho foi a avaliação das Curvas de Pearson. Efectivamente, não havendo um método de significância que permita comparar várias curvas de distribuição entre si, de forma a avaliar a existência

156 de um padrão, optou-se por analisar os valores cumulativos e classificar de acordo com o sistema definido por Karl Pearson.

O sistema de distribuição de Pearson é uma família de distribuições de probabilidade contínua. Foi primeiramente publicada por Karl Pearson em 1895 e subsequentemente extendida por ele em 1901 e em 1916 numa série de artigos em Bioestatística.

O sistema de Pearson foi originalmente desenvolvido num esforço para modelar observções visivelmente desviadas. Era bem conhecido na altura como ajustar um modelo teórico para adequar os dois primeiros cumulantes ou momentos dos dados observados: Qualquer distribuição de probabilidade pode ser extendida sequencialmente para formar uma família de escala-localizada. Excepto em casos patológicos, a família escala localizada pode se adequar, arbitáriamente, à média observada (primeiro cumulante) e variância (segundo cumulante). Contudo, não era conhecido nessa altura, como construir distribuições de probabilidades cujas distorção (terceiro cumulante standartizado) e a curtose (quarto cumulante standartizado) poderiam ser, igualmente adequadas. Esta necessidade tornou-se aparente quando tentaram adequar modelos teóricos a dados obervados que apresentavam distorção. Os exemplos observados por Pearson foram dados de sobrevivência que, normalmente, são assimétricos

No seu artigo original, Pearson identificou quatro tipos de distribuições (numeradas de I a IV) adicionadas a distribuição Normal (que foi originalmente conhecida como tipo V). A classificação dependia nas características das distribuições, particularmente, se eram suportadas num intervalo curto, numa meia linha ou na totalidade da linha real; Se eram potencialmente distorcidas ou necessariamente simétricas.

No seu Segundo artigo, emendou duas omissões: Redefiniu a distribuição tipo V (passou para uma distribuição gama-inversa) e introduziu a distribuição tipo VI.

No terceiro artigo, Pearson introduziu alguns casos especiais e subtipos.

Uma forma simples de visualizar os parâmetros é compreender que as Curvas de Pearson são caracterizadas por duas quantidades, normalmente referidas como β1 e β2. A primeira é o quadrado da distorção, ou terceiro momento standartizado: β1=γ12. A segunda é a Curtose tradicional, ou quarto momento standartizado: β2 = γ2 + 3 (Os tratados mais modernos definem a curtose em termos de acumulante em vez de momento).

O diagrama em baixo mostra qual a correspondência entre os tipos de Pearson e a respectiva distribuição concreta.

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Figura 6 – Correspondência dos Tipos de Curva de Pearson com os dois cumulantes caracterizadores da distribuição. Fontes: Website Wikipédia

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