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AÇÕES PEDAGÓGICAS PARA AMPLIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA SOCIAL

PARTE II – NO CAMINHAR A BUSCA DE ABORDAGENS TEÓRICAS:

1 CONSCIÊNCIA SOCIAL: UMA NECESSIDADE DE FORMAÇÃO

1.3 AÇÕES PEDAGÓGICAS PARA AMPLIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA SOCIAL

A Educação tem como objetivo primordial a formação integral do sujeito, para que consciente de sua ação possa contribuir positivamente para a transformação da realidade. A Educação possibilita aos sujeitos, a constituição da ampliação da Consciência Social.

A Consciência Social é constituída no coletivo, no grupo cultural. Ela significa a capacidade humana de reinventar a realidade na ação coletiva. Assim, para constituir a Consciência Social, é necessário que o sujeito seja conhecedor de sua ação em interação com o outro. A ação é comunicação entre sujeitos que buscam o consenso.

Os espaços educativos, formais ou não-formais, são responsáveis pela formação da Consciência Social. Para tal formação, os espaços referidos precisam ser promotores da participação, da sensibilização, da autonomia, da capacidade crítica e da ação interventiva no

contexto social. Nessa perspectiva, objetivamos que nossas instituições escolares possam promover:

a) Maior participação dos sujeitos pertencentes à comunidade escolar. Todos são convidados a opinar e a contribuir na tomada de decisões. Por isso, a última palavra não é a do professor, mas a do coletivo. O “espírito” de coletividade requer que as decisões, sempre que possíveis, sejam tomadas em assembléias.

b) Sensibilização com os problemas que afetam não somente o meu “eu”, mas a vida dos outros. É a capacidade de se colocar na situação do outro, compadecer-se com sua dor, com seu sofrimento e dispor-se à ação concreta de ajuda. A sensibilização rompe com o egocentrismo nas relações e possibilita maior comprometimento do ser humano com a vida.

c) Autonomia dos sujeitos frente às diferentes concepções e situações. Proporcionar aprendizagens que instiguem os sujeitos à apresentação de seus posicionamentos. É capacitar os seres humanos à comunicação de suas construções, de suas maneiras de ver, sentir e viver.

d) Maior capacidade crítica frente às informações adquiridas, principalmente, pelas vias da mídia e da internet. Para ser crítico é preciso a aprendizagem da escuta e da observação, elementos fundamentais para a capacidade analítica. Assim, desenvolver a criticidade significa constituir rupturas com pensamentos e ações ingênuas. Ser crítico é ser sujeito revolucionário, aquele que denuncia o que aliena e explora a vida humana, e anuncia possibilidades de vida.

e) Superação do currículo que organiza a escola como um mero local de transmissão de conhecimentos teóricos. Não é mais possível imaginarmos aulas inanimadas, que simplesmente enfatizam a memorização de informações desarticuladas da vida, das experiências do cotidiano.

f) Múltiplas atividades voltadas às diversas dimensões de formação da pessoa, que ajudem a apreender o verdadeiro sentido de aprender; que nada mais é que saber transformar informações em conhecimento ou em posturas frente às diferentes situações da vida.

g) Melhor vínculo entre educação e cultura. Possa haver ações pedagógicas de valorização da cultura dos sujeitos pertencentes à comunidade escolar e dos grupos sociais, nas quais a escola está inserida. Torna-se importante, também, o conhecimento de outras culturas para produzir novas possibilidades à reconstrução da própria

cultura. É necessário o encontro e o confronto com a diversidade na maneira de ser, pensar, viver, de se alimentar, dançar, etc. Pois, somente pensamos e agimos de modo diferente quando temos a oportunidade de conhecermos outras maneiras de ser e de existir.

h) Educação dos valores para a construção do compromisso ético. Para tal, é preciso reflexão sobre as escolhas entre valores humanos e anti-humanos, que se colocam como elementos decisivos nas opções econômicas, políticas, culturais, educacionais, sociais, espirituais e ecológicas.

i) Intervenção social, que nada mais é que a construção de projetos capazes de contemplar as necessidades, as problemáticas vivenciadas pelos sujeitos e a apresentação de alternativas, ações concretas para a transformação da realidade.

Assim, se há que se entender a escola como instituição que agrega forças, entre a investigação e a organização coletiva e contribui para o desenvolvimento social.

Nesse sentido, precisamos de educadores com características conforme as pontuadas por Freire e Nogueira (1991, p.41):

O educador popular (ou o intelectual de classe média comprometido com lutas populares) faz menos discursos puramente orais, o que esse (a) fulano (a) faz é “inteirar-se” em expressões coletivas da prática educativa que vai transformando a vida.

Para a constituição de uma proposta pedagógica, voltada à ampliação da Consciência Social, é necessário que as ações pedagógicas tenham como base os princípios da Educação Popular15. Tais princípios são: mobilização-conscientização, organização e formação científica e técnica.

A mobilização-conscientização na prática educativa, é o processo que requer a passagem da consciência ingênua à consciência crítica, ela se efetiva a partir do projeto educativo que

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Conforme Brandão, Educação Popular foi e prossegue sendo a seqüência de idéias e propostas de um estilo de educação em que tais vínculos são re-estabelecidos em diferentes momentos da história, tendo como foco de sua vocação, um compromisso de ida-e-volta nas relações pedagógicas de teor político realizadas através de um trabalho cultural estendido a sujeitos das classes populares compreendidos não como beneficiários tardios de um “serviço”, mas como protagonistas emergentes de um processo. BRANDÂO, Carlos Rodrigues. A Educação Popular na Escola Cidadã. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, p. 141-142.

propõe aos sujeitos, ações concretas à realidade, com o intuito de possibilitar a construção de novas concepções.

A partir do princípio organização, a educação tem como meta proporcionar e instigar os sujeitos à constituição de ações promotoras de organizações sociais. Pois, a Educação Popular educa na e para a democracia e participação. Como processo que requer a integralidade, a Educação Popular constitui rupturas com a fragmentação e define-se com um planejamento com objetivos, saberes e metodologias fundamentados na realidade, na cultura e na práxis educativa.

A Educação Popular requer permanente e disciplinada investigação, reflexão epistemológica e teorização sobre a prática educativa. Nesse sentido, ela promove a formação científica e técnica, para possibilitar aos sujeitos a instrumentalização necessária para a efetiva participação no “mercado” tecnológico, como também, constituir capacidade de “administrar” os conflitos, as incertezas e consequentemente,

[...] as exigências dos aparatos que devem manipular “do interior” o sentido e a motivação da ação para assegurar o próprio equilíbrio; de outro, as questões dos atores sociais que tendem a reapropriar-se do sentido da sua ação e a controlar os processos de formação e transformação de sua identidade (MELUCCI, 2001, p.91).

Estamos cientes de que para proporcionar aos sujeitos a competência científica, técnica, política e humana, nas instituições educativas formais, necessitamos de ações pedagógicas voltadas à problematização da realidade. Esse processo tem como objetivo a reflexão sobre os conteúdos da vida cotidiana e dos já sistematizados pela humanidade. Nesse sentido, a problematização está aliada às questões, tais como: identidade cultural, políticas ecologistas voltadas à planetariedade, à luta pela paz e pela cidadania.

É função da instituição escolar instigar a problematização das questões sociais e mobilizar os sujeitos, para que no contexto da sociedade civil, possam constituir organizações em prol da cidadania e do cuidado com a planetariedade.

A proposta de ação pedagógica para o desenvolvimento da Consciência Social, pode ser constituída a partir do planejamento participativo16. A partir dessa modalidade de

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Entendemos por planejamento participativo o ato de projetar ações, educativas e pedagógicas, mediante o diálogo, a reflexão e o consenso dos sujeitos envolvidos no processo.

planejamento, agregamos as forças dos sujeitos para concretização de ações interventoras na realidade.

Planejar é constituir possibilidades de ação. É tomada de decisões frente à realidade que se apresenta e aos desafios lançados pela sociedade. Pelo planejamento participativo, a comunicação se instaura, os sonhos e as necessidades são projetados e novas possibilidades de recriação da realidade emergem.

Nas sábias palavras de Gandin (1985, p.22):

Planejamento é elaborar – decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está desse tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido; executar – agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar – revisar sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos documentos deles derivados.

Planejamento é o processo integrador de experiências, conhecimentos e projetos. É elemento didático fundamental para a unicidade entre teoria e prática, para desenvolvimento da inter e transdisciplinaridade e para a superação da fragmentação do saber.

Assim, ao apresentarmos o planejamento participativo como uma das propostas pedagógicas para a ampliação da Consciência Social no espaço educativo, consideramos importante trazer a experiência de planejamento que realizamos na rede pública escolar, em que trabalhamos na função de coordenação pedagógica. Acreditamos que tal experiência possibilita aos sujeitos a ampliação da Consciência Social, pois presenciamos entre os sujeitos, com os quais trabalhamos na escola, atitudes de respeito com o outro e de preocupação com os problemas sociais.

Abordamos o planejamento participativo a partir da proposta freireana, dos temas geradores17. Tal planejamento constitui-se em uma proposta política, voltada às necessidades, linguagens e problemáticas da realidade dos sujeitos da classe popular. É um ato pedagógico que pretende, dialetizar os conteúdos da realidade, das experiências vividas e os conteúdos elaborados pela humanidade, os conhecimentos clássicos.

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Freire (1975, p.103) explicita que o “[...] tema gerador, como uma concretização, é algo a que chegamos através, não só da própria experiência existencial, mas também de uma reflexão crítica sobre as relações homens-mundo e homens-homens, implícitas nas primeiras”.

O planejamento por temas geradores é constituído a partir da pesquisa e problematização da realidade vivida pelos sujeitos que fazem parte da escola. A pesquisa da realidade pode ser concretizada de diversas formas, como: entrevistas escritas ou gravadas com as pessoas da comunidade onde a escola está inserida, questionários a serem respondidos pela família dos sujeitos que frequentam a escola e visitas às famílias da comunidade para a coleta das falas significativas dos sujeitos. A pesquisa da realidade traz presente os problemas e as necessidades dos sujeitos da comunidade escolar, os quais, aos serem problematizados pelo corpo docente, constituem-se em temas geradores. São ‘temas’ que orientam o estudo do grupo escolar e a constituição de projetos interventores da realidade e, consequentemente, formadores da Consciência Social. Conforme Freire (1975, p. 103):

O que se pretende investigar, realmente, não são os homens, como se fossem peças anatômicas, mas o seu pensamento-linguagem referido à realidade, os níveis de sua percepção desta realidade, a sua visão do mundo, em que se encontram envolvidos seus “temas geradores”.

Assim, a pesquisa na escola como ato de conhecimento, quer desvelar a realidade concreta e possibilitar a superação da ingenuidade cognitiva, emocional e espiritual. A coleta das falas significativas dos sujeitos no contexto escolar permite aos educadores redescobrir, por meio das linguagens expressas, o conteúdo a ser estudado.

Em nossa prática escolar, na rede pública estadual de ensino, trabalhamos com a pesquisa na perspectiva da coleta das falas significativas. De posse de tais falas, que são registradas ou transcritas em sua íntegra, o grupo de docente reúne-se para organizar a problematização das mesmas. Do processo de problematização emerge, então o (s) tema (s) gerador (es). Observemos o registro de algumas falas significativas, coletadas em meio à comunidade escolar em que atuamos, a qual está localizada na zona rural:

“Tem gente largando esterco nos rios”.

“Tem que ser feito alguma coisa para o esterco não parar no rio”. “Quando morre o porco onde ele é jogado? No rio”.

“É preciso um depósito para largar os animais mortos”.

“Quando era criança a água do rio podia ser tomada e era gostoso tomar banho de rio. Nós vinha em grupo todos os meio dia”.

“Antigamente neste rio meu pai tinha uma usina para energia elétrica, nós tínhamos luz na casa, as outras famílias vinham carregar as baterias, nestas laterais era lindo tudo, potreiro limpo, a partir de 73 virou tudo lavoura”.

“O que os agricultores vão fazer se houver outra seca?”. “Os governos deveriam ajudar mais os produtores”.

“A prefeitura deveria passar nas casas para ver os esgotos que caem nos rios?”

“Somos mal amadas pelos maridos, mas precisamos pensar em nós. Para mim não é qualquer palavra que me derruba, eu coloco para fora, não guardo para mim.”

Dessas falas significativas emergiram as seguintes problematizações: Quais as

alternativas para ampliar a conscientização sobre a importância dos cuidados com o lixo? O que fazer com os animais mortos? O que fazer com os esgotos largados no rio? Como contribuir para que o meio ambiente da comunidade possa ser preservado? A produtividade foi o que incentivou o desmatamento e a construção de lavouras? Que tipo de produtividade? Como é vista a mulher da comunidade onde estamos inseridos?

Da problematização, constituímos o tema gerador com seus eixos temáticos, que assim seguem explicitados no quadro a seguir:

Figura 1 - Matriz de um tema gerador

Fonte - Material pedagógico da Escola Estadual de Ensino Fundamental Souza Ramos, município de Getúlio

Vargas, Rio Grande do Sul.

Tendo definido o tema gerador e os eixos temáticos, o corpo docente os apresenta à comunidade escolar. O grupo é conduzido à reflexão do tema gerador e de seus eixos temáticos para posterior constituição de projetos de intervenção na realidade. Segue, assim, um exemplo de projeto organizado na escola em que atuamos:

REPENSAR A AGRICULTURA PARA

CONSTRUIR UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL

POLÍTICAS AGRÍCOLAS:

• Agricultura e neoliberalismo • Movimentos sociais

• Projetos governamentais à agricultura • Êxodo rural

• Diversidade na produção

ALTERNATIVAS PARA AMPLIAR A CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE OS

CUIDADOS COM OS LIXOS NA COMUNIDADE:

• Saneamento Básico

• Locais adequados para o lixo e animais mortos

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DA COMUNIDADE:

• Repovoamento dos rios • Reflorestamento

VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO:

• Questões de gênero • Mulher rural

PROJETO Limpeza do Rio Formiga

Objetivo Geral:

• Conscientizar a comunidade sobre a importância da limpeza do rio e da necessidade de alternativas para preservação da natureza.

Objetivos específicos:

• Proporcionar a organização da comunidade escolar para a limpeza do rio

• Propiciar estudos e reflexões com a comunidade sobre a problemática do esterco e dejetos de banheiros lançados no rio.

• Buscar alternativas ecológicas, junto à comunidade, para a problemática dos animais mortos lançados no rio.

Justificativa: O projeto da limpeza do rio que percorre a comunidade onde a escola está inserida justifica-se:

f) na necessidade de todos os anos haver a limpeza do rio para instigar a sensibilização e a conscientização das pessoas sobre o cuidado com a natureza;

g) na importância de encontros de formação para constituir a mobilização da comunidade frente aos problemas;

h) a possibilidade de buscarmos alternativas para os problemas que afetam a comunidade e o meio ambiente.

Ações Concretas: Limpeza do Rio Formiga no mês de outubro.

a. Encontros de formação para a comunidade escolar; serão organizadas durante os planejamentos quinzenais.

b. Busca de parceria junto à Prefeitura Municipal para as ações:

- Construção de buracos na comunidade para o lançamento dos animais mortos; - Escoamento dos bueiros com água parada; - Lixeiras para a comunidade.

Figura 2 - Projeto a partir do planejamento participativo

Fonte - Projeto desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental Souza Ramos, em Getúlio Vargas/RS.

É importante destacar que os projetos de intervenção são as ações que instigam e desafiam o sujeito à Consciência Social. Uma pessoa pode possuir muitas informações sobre determinada realidade ou cultura, mas pode não se sentir comprometida com a mesma. Apresentar discursos a favor de projetos para a construção da paz, para o cuidado do meio ambiente, para os direitos humanos, não significa que é da paz, que tem ações de preservações da natureza e que vivencia a igualdade dos direitos humanos. Para ampliar a Consciência

Social o ser humano precisa vivenciar, experienciar situações ou estar em ação com o coletivo. É a partir da vivência coletiva, da ação que emergem a sensibilização e a conscientização. Consciência Social é igual a sensibilização mais conscientização. Nessa perspectiva, Freire (1975, p.117-119) enuncia:

[...] A investigação temática se faz assim, um esforço comum da consciência da realidade e de auto-consciência, que a inscreve como ponto de partida do processo educativo, ou da ação cultural de caráter libertador. [...] A investigação do pensar do povo não pode ser feita sem o povo, mas com ele, como sujeito de seu pensar. E se seu pensar é mágico ou ingênuo, será pensando o seu pensar, na ação, que ele mesmo se superará. E a superação não se faz no ato de consumir idéias, mas no de produzi-las e de transformá-las na ação e na comunicação.

Nesse direção, ao pontuarmos que a função social da Escola também significa promover a ampliação da Consciência Social dos sujeitos, estamos afirmando de que são necessárias práticas pedagógicas voltadas à ação concreta e interventiva na realidade. Mas, tal propósito é insuficiente caso não estiver aliado ao trabalho pedagógico para a ampliação da Consciência Espiritual.

Por isso, acreditamos que a ampliação da Consciência Social dos sujeitos tem grande possibilidade de tornar-se realidade com base em propostas educativas de formação humana, ou seja, com o despertar da Consciência Espiritual. A prática de ações interventivas na realidade requer do sujeito uma maneira diferente de conceber a vida e, essa diferente concepção sobre a vida, é construída pelo sujeito, se a ele for oportunizado vivências que o coloquem frente ao compromisso que é seu com sua formação pessoal e existencial.

A ampliação da Consciência Social deve ser estimulada, concomitantemente, a ampliação da Consciência Espiritual. Assim, Consciência Social e Consciência Espiritual são processos interdependentes, pois se uma não for estimulada, a outra apresentará defasagens em sua perspectiva de ampliação.

Dessa forma, podemos afirmar que a ampliação da Consciência Espiritual não se sobrepõe a ampliação da Consciência Social. O sujeito necessita experienciar e vivenciar processos de autoconhecimento para a constituição de sentidos e significados à sua existência para a tomada de atitudes frente à vida, à realidade social vivida, como também, estar atento à realidade, às problemáticas sociais para o despertar da sensibilização e do comprometimento com a vida.

A ampliação da Consciência Espiritual, pois, é tão importante quanto a ampliação das consciências social, racional, emocional e corporal. Para explicitarmos melhor nosso entendimento sobre a ampliação da Consciência Espiritual apresentaremos na sequência, algumas discussões e reflexões sobre a espiritualidade humana, como despertar e estimular o desenvolvimento da Consciência Espiritual, no trabalho educativo, formativo e pedagógico da rede escolar de ensino.

2 CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL: UMA NECESSIDADE DE