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A avaliação institucional no ensino superior

CAPÍTULO 2 A ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE ENSINO SUPERIOR NO

2.3 A avaliação institucional no ensino superior

A visão de que a educação é um bem público, pois seus benefícios atingem toda a sociedade é uma realidade, devendo por isso ser avaliada em sua eficiência e eficácia social. Voltada ao aperfeiçoamento e à transformação da universidade, a avaliação significa um balanço e um processo de identificação de rumos e de valores diferentes (SCHWARTZMAN,1993, p. 86).

A característica fundamental do processo de avaliação de uma instituição acadêmica deve ser a intensa participação de seus membros, tanto nos procedimentos como na utilização dos resultados, traduzidos em medidas voltadas ao aperfeiçoamento da instituição.

A literatura que trata da avaliação institucional tende a situá-la, simplificando-a, em dois campos ou duas perspectivas, que refletem diferenças de concepção acerca da universidade e da educação.

O PAIUB representou um fato e um momento singular na história da Educação Superior do país, por ter no diálogo sua marca principal, sendo esse programa uma construção consensual de Governo e Universidades. Depois dele, veio o Exame Nacional de Cursos

(ENC), e, na prática, o desinteresse do MEC pelo PAIUB, que ficou por conta da maior ou menor disposição de cada universidade em dar-lhe continuidade.

Por conta desse fenômeno, cabe acrescentar, que o desinteresse do MEC não se deveu ao desinteresse das universidades, as quais reconheceram tal Programa como uma ampliação das funções do Estado, pois como ele foi fruto de consenso entre Governo e Universidades, o Estado brasileiro ultrapassou as dimensões formais de controle e regulação, alargando a maneira de cumprir a sua missão. O PAIUB deu relevo ao espírito democrático, por apresentar características próprias da participação, da decisão negociada, consensuada e de dar azo à adesão espontânea.

Para RISTOFF (2000, p. 49) entre os princípios que comandam o PAIUB está o de que a “avaliação não pretende nem premiar, nem punir sem, contudo, ser neutra”. Seguramente, esse princípio é de dificílima operacionalização, de grande complexidade e bastante controvertido. Sua explicitação corresponde à autodefesa contra o poder governamental de fiscalizar, controlar, premiar ou punir as instituições e seus professores. Visava, portanto, diminuir as resistências à avaliação da universidade, favorecendo a sua adesão a esse Programa, que foi espontânea.

Numa primeira leitura, esse princípio poderia significar uma avaliação inútil, estéril, um grande fazer de conta, já que não reforçaria os aspectos tidos como positivos, assim como não inibiria os aspectos tidos como negativos. Esse é o grande risco de uma avaliação sob tal princípio.

Todavia, uma segunda leitura aponta para uma outra direção: trata-se de uma aposta no discernimento e na capacidade de auto-superação das instituições e de cada um dos seus integrantes. A lógica pressuposta é a seguinte: conhecendo a situação, instituição e integrantes tomariam decisões que resultariam em novos patamares de qualidade. Essa seria, segundo

RISTOFF (2000, p.50) a função educativa da avaliação. Portanto, se há o perigo de um fazer

de conta tacitamente acordado, na prática uma concessão a um corporativismo postulador do status quo, há também a promessa e o desafio do auto-aprendizado e da auto-construção.

Sendo assim, essa avaliação, ao pressupor capacidade de auto-aprendizado, de auto- regulação e auto-correção institucional e individual, sendo um processo contínuo e progressivo, resultará na vigência de uma cultura de avaliação. Em funcionando esse mecanismo, a necessidade de punição, que é o ponto problemático e indutor de resistências, deixaria de ocupar o lugar principal na pauta da avaliação. E como se trata de um processo que gera mudanças, também não seria neutra. Ao contrário.

Esse princípio que supõe grande maturidade institucional e de cada uma das pessoas que compõem a comunidade acadêmica, em consonância com o entendimento de RISTOFF (2000, p. 54), reduziria em muito a necessidade e o peso de avaliações externas, como: “Provão”, Comissão de Especialistas, Comissões de Credenciamento, de Recredenciamento, de Reconhecimento, entre outras. E isto por uma razão muito simples: quando das vistorias externas e seus pareceres, a comunidade já se manifestou bem como já encaminhou respostas aos problemas levantados em suas avaliações internas, tornado esse um ato de rotina sem maiores implicações essas avaliações de controle, necessárias, todavia, apenas para confirmar a qualidade do fazer e o acerto dos encaminhamentos. O desenvolvimento pleno dessa capacidade é, em última análise, realizar uma das dimensões da autonomia da universidade.

Desse processo, todos são co-responsáveis, especialmente os professores, mas não só. Tampouco se trata de um problema que se encerra no portão da universidade. Os problemas atingem, em graus variados, a todos e à própria comunidade e todos precisam dar sua cota de contribuição. Portanto, esse princípio, revelará o alcance do processo auto-avaliativo.

No fundo, esse princípio, que é o que melhor reflete o espírito do PAIUB original ou autêntico, consiste em uma desafiadora auto-aposta da Universidade e de cada um de seus integrantes: a da auto-aprendizagem institucional e individual, a crença num processo endógeno de permanente auto-superação, incorporando, todavia, as conquistas da etapa anterior. Em suma, trata-se da crença numa aposta de auto-superação por elevação (RISTOFF, 2000, p. 45).

É certo que essa auto-avaliação não elimina a avaliação externa e tampouco a necessidade de mecanismos de controle por parte do Estado. Contudo, se não pode e nem deve eliminá-las, pode, seguramente, relativizá-las e contextualizá-las, definindo-lhes os limites ou o seu alcance. É importante não perder de vista que o espírito que perpassa o controle é assegurar um mínimo de condições de funcionamento de um curso ou de uma instituição. Todavia, é preciso ter como referência um máximo e esse pressupõe a incorporação de um novo espírito, sendo esse possível se e somente se os atores se propuserem a construir não tendo em mente apenas o mínimo imposto pela Lei, mas o máximo permitido pelo potencial humano em cada contexto. Nisso reside a diferença entre a auto- avaliação e as avaliações externas, ainda que essas sejam necessárias.

Assim, dentro desse engajamento normativo, o modelo do PAIUB é considerado um articulador das diversas avaliações que acontecem dentro da instituição de ensino superior: o Exame Nacional de Cursos, a Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação, as avaliações conduzidas pelas Comissões de Especialistas de Ensino da SESu e a avaliação dos programas de pós-graduação da CAPES, sendo utilizado nas autorizações e reconhecimento de cursos e no credenciamento e re-credenciamento das instituições de ensino superior.

Nesse sentido, a finalidade de um projeto de avaliação que se paute pelo modelo do PAIUB deve ser a melhoria do projeto pedagógico e o desenvolvimento institucional, a partir

da reflexão e análise dos resultados obtidos, com vistas à elaboração de novas metas e propostas que conduzam a instituição a altos padrões de qualidade.

Para construir esse projeto, o PAIUB sugere que as seguintes etapas sejam contempladas:

avaliação interna: realizada pela instituição, com a participação de todas as instâncias e segmentos da comunidade universitária, considerando as diferentes dimensões de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

avaliação externa: realizada por comissão externa, a convite da IES, a partir da análise dos resultados da avaliação interna e de visitas à instituição, resultando na elaboração de um parecer.

reavaliação: consolidação dos resultados da avaliação interna (auto- avaliação), da externa e da discussão com a comunidade acadêmica resultando na elaboração de um relatório final e de um plano de desenvolvimento institucional.

Para a construção do projeto de avaliação institucional, RISTOFF (2000, p. 72) sugere que sejam considerados os princípios a seguir especificados:

a) globalidade: avaliação de todos os elementos que compõem a vida universitária;

b) comparabilidade: utilização de conceitos que permitam comparações entre IES;

c) respeito à identidade institucional: observância das características próprias da instituição, visualizando-as no contexto das diferenças existentes no país;

d) não premiação ou punição: avaliação para planejar e evoluir, impulsionando o processo produtivo e a autocrítica, assumir-se o erro ou falha como elemento pedagógico;

e) legitimidade política: adesão voluntária dos membros nos procedimentos de implantação e na utilização dos resultados;

f) legitimidade técnica: utilização de metodologia adequada à absorção das informações pela comunidade universitária; e

g) continuidade: garantia da avaliação contínua.

Assim, pela sua complexidade, um projeto de avaliação institucional deve contar com o envolvimento coletivo, para que seus princípios e objetivos efetivamente desencadeiem um contínuo processo na busca da melhoria da qualidade acadêmica.

Essas diferenças de concepção acerca da avaliação institucional, como assinalam DIAS SOBRINHO (1998) e BELLONI (1998), por exemplo, são expressões de perspectivas diferentes: de um lado, o poder instituído, o Estado; e do outro, a Comunidade Acadêmica enquanto expressão de uma visão democrática, de construção de, e a partir de, dentro da instituição, ou seja, o desejo de autonomia, de participação, de decisão consensual e de não interferência externa.

Coube a MARTINATO (1998, p. 55) destacar a avaliação institucional como instrumento do poder. É preciso não perder de vista que a Universidade, enquanto instância de poder, pode reduzir o seu processo auto-avaliativo à função de controle e fiscalização, internalizando, reproduzindo, ampliando e aprofundando o papel do Estado. Essa possibilidade aumenta pelo fato de que as instâncias executivas da Universidade, quer seja a Reitoria, quer seja o Departamento, quer seja o Colegiado ou outras instâncias de poder, têm necessidade de exercer um controle mínimo (da perspectiva do funcionamento), que é, a rigor, o máximo conseguido (da perspectiva da vontade política) sobre o processo do fazer universitário e sobre os resultados alcançados. Essa inclinação para o controle e para a regulação é inerente ao poder, faz parte de sua natureza. Ocorre que na falta de mecanismos para melhor exercer esse papel, a avaliação institucional, por também conter elementos que possibilitam o conhecimento do que se passa, tende a ser vista na perspectiva de suprir essa função.

Não devem ser associados à avaliação institucional quaisquer mecanismos de punição ou premiação. Deve-se prestar para auxiliar na identificação de políticas, ações e medidas institucionais que impliquem atendimento específico ou subsídios adicionais para o aperfeiçoamento de insuficiências encontradas. Esta avaliação envolve, necessariamente, a articulação de aspectos qualitativos e quantitativos das atividades acadêmicas. Neste contexto,

uma proposta metodológica para a avaliação deve cumprir três etapas: diagnóstico, avaliação interna e externa (TOUSIGNANT, 1987, p. 25).

Claro está que avaliação institucional conjuga-se com mudança e essa assume diferentes significados. Portanto, a avaliação institucional está indelevelmente conectada à mudança e à melhoria, ela requer novos procedimentos metodológicos em processo constante de construção, dada a complexidade do mundo real. Sobre isso afirma BELLONI (1998, p.22), que se a AI for adequadamente instrumentalizada se constituirá em meio, em ferramenta e não em um fim.

Há, na literatura sobre avaliação institucional, uma ênfase que pode induzir ao empobrecimento do seu potencial transformador. Quando se afirma, por exemplo, que se pretende identificar as insuficiências e as potencialidade de instituições e do sistema, ou, ainda, que a avaliação institucional é um processo de autoconhecimento e tomada de decisões, BELLONI (1998, p.37), transparece a idéia de que o sujeito da avaliação institucional é a elite dirigente, que é quem decide conhecer e quem toma decisões a partir desse conhecimento da realidade. Aos outros, que não orbitam o poder e o mundo das políticas, compete aceitar, aderir e operacionalizar políticas e decisões. Sem dúvida, essa é uma das suas dimensões essenciais.

No entanto, essa maneira de colocá-la parece relegar uma dimensão importante da mesma, que é a criação de cultura de avaliação, do "firmar valores" (RISTOFF, 2000, p.45) ao nível de cada ator-sujeito do processo, seja servidor, seja estudante, seja professor. A avaliação institucional, em sentido pleno, é a conjugação dessas duas dimensões da realidade: a das estruturas de poder e seus dirigentes e a dos atores-sujeitos, responsáveis, em última instância, pelo funcionamento de todo o sistema. Sustenta-se, portanto, que a mudança precisa se dar nesses dois níveis, sob pena de degenerar numa "avaliação externa" (aos atores-

sujeitos), embora conduzida pela própria instituição. Aqui, quanto maior a sintonia, articulação e interação entre esses níveis, maior a probabilidade da avaliação institucional realizar a promessa de que é portadora. É por essa razão que nos princípios e características colocadas como desejáveis, os autores que comungam com o PAIUB dão relevo ao espírito democrático, como ser participativa, negociada, ter adesão espontânea, entre outras.

A avaliação institucional é, sem dúvida, um dos pilares da construção de uma IES democrática, comprometida com seu futuro e com os desafios que lhe são continuamente impostos pela sociedade.

Há que se fazer referência ao Anteprojeto de Reforma da Educação Superior brasileira, enviada para o Legislativo pelo Ministério da Educação.

No anteprojeto, a avaliação institucional é definida como parte da gestão estratégica da instituição, articulada ao planejamento, significando um processo, mais que um conjunto de resultados e corresponde a todo o esforço empregado pela instituição em conhecer-se e ser conhecida por outros setores da sociedade e com a proposta de deslocar a ênfase da avaliação do desempenho do aluno - que caracterizava o "Provão", enquanto sistema de avaliação, para focalizar a instituição, o MEC cria o SINAES, sobre o qual se fará breves alusões.

O SINAES, foi instituído pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, e pela Lei 2.051, de 9 de julho de 2004, que regulamenta procedimentos de avaliação. Importa esclarecer que tal Sistema é um dos pilares da reforma da educação superior, é um novo instrumento de avaliação e avaliará todos os aspectos mencionados. Tal sistema tem por objetivo assegurar o processo nacional de avaliação institucional, de cursos e de desempenho acadêmico.

Para tanto, integra três instrumentos com base em uma concepção global, ao articular avaliação e regulação, através de um processo de identificação de mérito e valor das

Instituições Públicas e Privadas, tendo como norte o cumprimento da “missão pública” da Educação Superior. A responsabilidade social da Instituição é um dos objetivos que deve ser ressaltado, bem como o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos, centrados na valoração da qualidade acadêmica.

A partir da implantação do SINAES, o Estado deve recuperar seu efetivo papel regulatório, ao estabelecer regras claras de ingresso e permanência no Sistema de Ensino Superior. Essas têm como base o rigor acadêmico da qualidade, bem como as necessidades sociais de expansão do Sistema. A avaliação é a referência básica às atividades de supervisão e regulação, as informações apuradas pela Avaliação Institucional serão determinantes para verificar a execução do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que contempla objetivos, metas e ações das organizações, sendo também aferidas a infra-estrutura, a organização institucional, a gestão acadêmica e as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Os resultados da avaliação, portanto, constituirão referencial basilar dos processos de regulação e supervisão que deverão ser implementados visando a efetiva função reguladora do Estado. A CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior passa a ser o órgão nacional e representativo de coordenação e supervisão do SINAES, e tem o papel de integrar os resultados da avaliação possibilitando a formulação de propostas para o desenvolvimento das instituições de Educação Superior. O SINAES/CONAES são pilares fundamentais da Reforma da Educação Superior e partes integrantes e indissociáveis de outros pilares, tais como autonomia universitária e financiamento. Por exemplo, na expedição de prerrogativas especiais às figuras de faculdades, faculdades integradas e Centros Universitários, o SINAES/CONAES, em consonância com a Secretária de Ensino Superior do MEC (SESu) e a Secretária de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), o Instituto Nacional de Estatística e Pesquisas (INEP) e o Conselho Nacional de Educação (CNE), representarão elementos centrais nessa definição.

Destarte, verifica-se que as IES precisam ter comissões encarregadas da avaliação interna e capaz de fazer a integração com a avaliação externa, sob a ótica do SINAES. Para isto, é necessário que seja discutido posteriormente o formato de tais comissões, pois o mesmo ainda não está detalhado na proposta atual trazida pelo anteprojeto de Reforma da Educação Superior, e deve ser dimensionado oportunamente.

Nos processos de avaliação e regulação é necessário buscar – respeitado o pacto federativo - melhor interação entre os Conselhos Estaduais de Educação com o CNE – Conselho Nacional de Educação, assim como entre a SESu, a SETEC e as Secretarias Estaduais, permitindo um adequado e desejável compartilhamento dos critérios de avaliação e dos dispositivos de supervisão do Sistema Federal de Ensino Superior.

A CAPES deve ser um elemento fundamental no processo de avaliação e supervisão do Sistema, constituindo-se, além disso, em modelo pela experiência e prestígio acumulado. Como exemplo, as comissões de avaliação designadas pela CONAES devam ser compostas por profissionais de alto nível e externos à Instituição avaliada. O novo sistema pretende avaliar três itens - instituições, cursos e desempenho dos alunos - lançando como instrumentos a Auto-Avaliação Institucional, a Avaliação Institucional Externa e o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE).

Da teoria para a prática, convém ressaltar que os princípios mais importantes da Auto- Avaliação Institucional que explicam a natureza deste processo, sua necessidade para o desenvolvimento institucional e razão de ser, são expressas pelos objetivos fundamentais de Auto-Referência, Auto-Análise e Auto-Desenvolvimento.

De acordo com MASSI, 2001; SAUL, 1988; SGUISSARDI, 1997; RISTOFF, 2000, DIAS SOBRINHO e BALZAN 2002; dentre outros, a capacidade de auto-referência dos problemas e da realidade institucional é um objetivo fundamental, pois todo processo genuíno

de auto-avaliação institucional tem que levar em consideração os indicadores internos e externos. Priorizando os indicadores internos que são relevantes para o desenvolvimento da instituição.

Por sua vez, o ENADE – Exame Nacional de Desempenho do Estudante visa avaliar a formação geral do estudante, trazendo, por isso, perguntas ligadas a conhecimentos gerais e temas tais como: globalização, biodiversidade, cidadania, ética e inclusão digital. O exame já foi aplicado a uma amostra de estudantes - do primeiro e do último ano - de cada curso das áreas selecionadas pelo MEC. Os estudantes habilitados a fazer a prova são os que tiverem de 7 á 22% por cento dos créditos equivalentes ao 1º ano letivo e aos que tenham 80% ou seja o que estão em período de conclusão de curso.

O ENADE é obrigatório já que é um componente curricular e se faz necessária, portanto, a participação de todos aqueles selecionados, uma vez que a prova será realizada pelo processo de amostragem e será acompanhada por um questionário sócio-econômico.

O coordenador de cada curso selecionado pelo MEC terá que responder também a um questionário, descrevendo a situação do curso e a comissão que elaborará e avaliará o ENADE terá representação do curso como, por exemplo, a ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social), entidade civil de natureza científica, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, constituída pelas Unidades de Ensino de Serviço Social e pela Associação Brasileira de Estudantes do Serviço Social.

O resultado será conceituado numa escala de 5 níveis, sendo permitido um resultado que atinja pelo menos duas das conceituações, abaixo disso, será considerado um mau desempenho. A nota será encaminhada à coordenação de curso e entregue individualmente ao aluno, os resultados obtidos serão encaminhados para CONAES e a nota será dada de uma

forma geral a instituição junto com a avaliação externa desta, entretanto os alunos que obtiverem melhores resultados terão incentivos como: bolsa pesquisa, possibilidade de fazer um curso de pós-graduação.

CAPÍTULO 3 - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS