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CAPÍTULO III – O CASO ENTRE PLANOS

3.1 A CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA NO YOUTUBE

Abordada no capítulo anterior, a crítica cinematográfica, assim como as diversas áreas não só do jornalismo cultural, é ainda mais vista e exigida em novas plataformas que surgiram com os avanços tecnológicos das últimas décadas. Algo que estudamos no nosso primeiro capítulo, sob a luz das ideias de Ballerini (2015).

Para discutir a crítica e seu enorme espaço e força no Youtube, voltamos de modo breve a história recente do gênero desde os anos 1960. Davino e Cruz Russo (2019) relembram que a crítica era encontrada apenas em meios impressos na época. Sendo o texto, e as peculiaridades de cada autor, a única forma de despertar o interesse do público.

Davino e Cruz Russo (2019) ainda reforçam que nesse mesmo período, os cineclubes, os espaços onde se tentava discutir o cinema de modo mais crítico e sistematizado, ganharam ainda mais força. O cinema já estava estabelecido como mídia e arte, explorando facetas sociais e culturais em seus projetos, que variavam entre os entretenimentos a pontos de vista mais documentais.

A cinefilia foi ponto fortíssimo para compreender os diversos lugares da crítica cinematográfica. Caracterizada por não limitar-se à apreciação dos filmes, se tratava de um ambiente cultural, que envolvia tanto os momentos de projeção, como os de discussão, de registros fotográficos, de produção de textos, críticas e debates. Enquanto discutiam os filmes, também os analisavam, emitiam opiniões, lhes atribuíam valores estéticos e artísticos, condizentes com seu tempo, tecnologias e respectivos impactos na história corrente do cinema. (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2019, p.59)

50 Essa variedade de modelos de fazer a crítica e analisar os filmes é encontrada hoje nos canais de Youtube que se propõe a esse tipo de trabalho. Os canais e seus autores tentam buscar meios de construir suas opiniões sem ficarem apenas nos planos mais objetivos de julgamento da obra, atrelando contextos que devem ser levados em conta.

E por mais que o rádio e a televisão trouxessem novas perspectivas ao jornalismo cultural desde as suas consolidações como meios de comunicação e bens de consumo da sociedade, eles não foram suficientes para romper em definitivo com o formato mais estabelecido da mídia na época, a imprensa. Porém, podemos apreciar passagens cruciais dentro nesse percurso.

Davino e Cruz Russo (2019) citam o programa televisivo “At the Movies”, dos famosos críticos Gene Siskel (1946-1999) e Roger Ebert (1942-2013). O programa que era cheio de identidade e marcas atreladas aos dois críticos, como o polegar para cima ou para baixo, usado para validar ou não um filme, foi um sucesso e se manteve relevante durante muitos anos, mesmo sem a presença dos dois apresentadores originais. A força do programa pode ser explicada por

(...) terem a TV como mídia, a crítica de cinema que faziam tinha alcance massivo, penetrando nas vidas, no centro das salas dos lares, nas atenções das pessoas, incluindo o carisma que a presença física e sincera dos apresentadores na tela. (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2019, p.60)

Analisando o formato do programa, em relação a sua edição (possuindo cenas dos filmes criticados entre os momentos da discussão), algumas posições e enquadramento das câmeras e também o roteiro, é possível observar semelhanças com os vídeos de diferentes canais do Youtube, que ganham o espectador não apenas pelas análises, mas também por gestos e frases marcantes, que pautam os vídeos. É o que podemos perceber ao analisar as figuras abaixo destacadas do programa Siskel and Ebert At the Movies disponível no canal oficial de Roger Ebert.

51 Figura 2 - Roger Ebert e Gene Siskel discutem filmes durante programa3

Figura 3 - Cenas do filme A Primeira Transa de Jonathan (1985), analisado no programa

3 Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=rOlHun0Nnvw&ab_channel=TheOfficialRogerEbert. Acesso em: 04 ago. 2021.

52 Figura 4 - Avaliação do programa a respeito do filme Gosto de Sangue (1984). No

canto superior esquerdo Siskel, e no canto inferior à direita Ebert.

Figura 5 - Clássica avaliação e marca do programa a respeito do filme A Primeira Transa de Jonathan (1985)

53 Davino e Cruz Russo (2019) elucidam que é muito natural, o público se aproximar de certas opiniões por características dos autores acerca dos gostos e da sua visão de cinema. Isso acontece principalmente pelo fator segurança. O espectador vai em busca não apenas de recomendações e afirmações sobre as obras, como também esperam encontrar dicas de obras que deixaram passar ou que encaixem nos gêneros que existe afeto de ambos os lados.

Além do público buscar conteúdos que tragam identidade aos seus interesses, ele se diversifica ainda mais dentro das evoluções tecnológicas existentes. Davino e Cruz Russo (2019) reforçam algo já debatido nos capítulos anteriores sobre como as análises por vezes se tornaram mais simplistas e diminutas para atenderem a produção atual e como existe um embate acerca dos parâmetros do crítico de filmes, em relação principalmente a sua formação jornalística e bagagem cultural.

Davino e Cruz Russo (2019) descrevem que antes do surgimento e estabelecimento do home vídeo (VHS, DVD,s e Blu-ray’s) os filmes eram consumidos apenas nos cinemas e quando eram exibidos nas programações dos canais de televisão. Não era possível colecionar obras e catalogá-las em casa de acordo com especificidades como acontecia com os livros e discos de música. A opinião crítica, nessa época em menor escala que hoje e também considerada mais seleta a poucos, seja em jornais ou programas de televisão, influenciavam muito mais na seleção do público do que apreciar.

Com a chegada em massa dos novos meios de assistir um filme, trazendo facilidade para consumir desde os lançamentos até filmes mais antigos e produtos de nichos e independentes, o público recebeu mais liberdade de escolha, podendo revisitar certa obra em qualquer horário dentro da própria casa. Hoje, “quase tudo, pelas telas dos computadores, pode ser levado para “dentro de casa” ou em qualquer lugar que estejamos.” (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2019, p. 62).

O ritual de colecionar filmes e assisti-los em casa criado desde a origem dos VHS, estabelece o cinema ainda mais como entretenimento. Davino e Cruz Russo (2019) argumenta que nem sempre uma opinião crítica é levada em conta para se adquirir ou assistir um filme. Hoje a influência pode acontecer apenas por um comentário sobre algo determinante sobre um filme, o ato de destacar um ator renomado ou quando aquela obra tem qualquer outro aspecto que o espectador julgue tê-la em seu acervo, como quem busca gêneros específicos sem se importar com a qualidade em si.

Diferentemente da TV e do cinema, a escolha das fitas, que poderiam ser mais de uma simultaneamente, não dependiam apenas das características cinematográficas, mas a outras externas, como preço, promoção, indicação etária, gostos pessoais, da família, dos amigos e do atendente da locadora. Os comentários, opiniões e impressões espontâneos e pessoais ficavam no âmbito particular, entre pessoas (amigos, colegas, família, etc.). (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2019, p.62)

54 E se os critérios para escolher um filme estavam além da figura do crítico, a chegada da internet e da possibilidade de termos inicialmente computadores, hoje também celulares, pessoais e disponíveis durante o dia inteiro, possibilitaram uma significante revolução na ideia da crítica cinematográfica, algo já discutido nos capítulos anteriores.

A ação de opinar é democratizada dando a qualquer um a chance de expor seus pensamentos, chancelados ou não, mais ou menos embasados tecnicamente. Davino e Cruz Russo (2019) destacam que o surgimento e popularização do acesso a internet trouxe aos cinéfilos a chance de ampliar as discussões de cinema além dos pequenos grupos sociais que interagiam pessoalmente, dando possibilidade de falar para mais gente, na maioria desconhecidos. Além dos sites e blogs, que contam com respostas para discutir as visões dos autores das críticas, temos os fóruns, onde existe ainda mais uma discussão mais informal sobre temas levantados no cinema e seus filmes.

Teixeira Neto (2018) adiciona que a libertação da crítica dos limites dos cadernos culturais impressos e assinatura apenas de nomes renomados dentro da editoria criam estímulos para o antigo crítico, outrora sem “adversários” tentar não ver seu espaço de fala ser suprimido pelas novidades e variedades, arquitentando novos métodos para se recriar e permanecer relevante. Enquanto lida com o desafio de perceber que as opiniões são emitidas de modo mais fácil e podem se tornar tão relevantes quanto a dos veículos tradicionais. Dentro de redes sociais, por exemplo, se um filme é bastante comentado (às vezes nem precisa ser um comentário elogioso), ele desperta o desejo de ser apreciado pela massa que acaba lendo aqueles comentários.

Em um mundo onde infelizmente o valor artístico se confunde com o mercadológico, Teixeira Neto (2018) cita Frey (2015) para narrar um episódio onde opiniões de tweets foram escolhidas para estampar um pôster do filme O impossível (2012) em detrimento das clássicas frases chaves de críticos ou jornais de nome tradicionalíssimos dentro do jornalismo.

É nesse cenário descrito acima que surge o Youtube. O agregador de vídeos que possibilita ao usuário ver os conteúdos em vídeo postados em qualquer momento é criado em 2005, chegando ao Brasil e outros países em 2010. Se afirmando como uma plataforma de impacto social, comercial e cultural. Davino e Cruz Russo (2019) lembram que a força do Youtube se deu pela facilidade de veicular projetos (curtas, discussões sobre um tema, reportagens, vídeos educativos e promocionais) dentro de um só local. Além da comodidade do público de encontrar e seguir o que deseja, como também, por vezes, participar de modo ativo.

Além de podermos assistir a filmes (produções de cinema) e programas de TV (televisão), todo tipo de assunto pode ser encontrado na plataforma, através de canais de empresas e individuais

55 – muitos com o nome do autor, que se convencionou chamar de Youtubers. (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2019, p.63)

Davino e Cruz Russo (2019) explanam que o termo “youtuber” não pode ser explicado a quem utiliza a rede social/plataforma para postar vídeos. Para os autores, é necessário ser levado em conta, além da periodicidade, trazer assuntos que haja um domínio e segurança do que será exposto, bem como criar uma identidade e fidelidade com o público. Como Davino e Cruz Russo (2019) lembram, um criador de vídeos para o Youtube precisa “ser protagonista e autor (voz e/ou imagem), oferecer espaço para a participação (moderada pelo formato da plataforma) dos seguidores e hiperlinks para outros conteúdos.” (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2019, p. 63).

O que diferencia um “youtuber” então é sua linguagem específica e pessoalidade atribuída. Por exemplo, na plataforma encontramos canais que promovem vídeos mais comerciais ou informativos, com diversos comunicadores, sem existir uma linha de identidade única entre eles.

Já os canais que se destinam às críticas cinematográficas, em geral, possuem aspectos muito conectados aos seus realizadores, possuindo uma linguagem de fácil acesso, onde os autores dos vídeos conversam e discutem os filmes de modo simples, trazendo conceitos e contextos para embasar suas análises ou trazendo dicas que parecem com seus interesses. Mais importante ainda, suas expressões e seu modo de falar convergem com a opinião e os julgamentos levantados. Ou seja, é possível, baseado na fala de Davino e Cruz Russo (2019), afirmamos que o crítico de cinema do Youtube é sim um “youtuber”.

Importante também é deixar claro que críticos e leitores/espectadores costumam viver em constante clima de guerra. Isso porque, como afirma Assis (2002), o público não costuma reagir bem se um produto que ele simpatizou receber críticas negativas, mesmo que essas tenham sentido e não possuam nenhum valor pessoal.

É mais do que perceptível que a relação do crítico com os leitores nunca foi das melhores. Boa parcela do público vê as opiniões sobre determinado assunto como algo sem importância, cujo teor apenas reflete a empatia ou a antipatia de quem as escreveu. Mas esse debate, além de polêmico, quase não aponta para conclusões. Se o crítico vai contra as opiniões dos leitores, é taxado como alguém que faz péssimas recomendações ou rejeita o que diverte; se opta, entretanto, pela unanimidade, mostra que sua intenção é agradar a um gosto médio. (ASSS, 2002, p.7)

Quando Assis (2002) cita que um dos requisitos mais primordiais ao papel do crítico é não demonstrar que seus interesses pessoais influenciam em sua opinião de juízo a respeito de uma obra artística, podemos observar que de certo modo a tarefa do crítico é um tanto quanto indigesta, visto que por mais que haja imparcialidade no

56 exercício, é difícil não existir um estilo que vá agradar mais o jornalista que está escrevendo sobre a obra, ainda mais se pensarmos na crítica de Youtube, onde o crítico estará expondo as ideias não apenas em texto, mas também nas expressões. É preciso sempre ter paciência e ter uma frieza analítica para medir se todos os assuntos debatidos ali estão saindo de modo imparcial e coeso.

Esse aspecto diminui quando tratamos especificamente dos canais de Youtube. Isso porque o que acontece nessa plataforma geralmente é a aproximação de ideias e comportamento entre o crítico e seu público. E, quando isso não ocorre, entra o valor afetivo da relação do fã com que aparece no vídeo.

Tratando particularmente de Brasil, Davino e Cruz Russo (2019) relatam a força da crítica cinematográfica do país dentro do Youtube, seja através de cinéfilos que surgiram diretamente para a plataforma, ou ganharam relevância antes em sites e blogs, ou os que migraram do imprenso para o vídeo para tentar acompanhar o ritmo da evolução imposta. É importante lembrar que os vídeos dos canais de maior sucesso conseguem hoje dá ao realizador, além da fama e reconhecimento, uma atividade remunerada, que por vezes pode ser a única do produtor do canal. Principalmente se ele contar com os vários planos de financiamento para membros vips, que recebem conteúdos exclusivos. Atividade muito difundida na cultura do Youtube.

Davino e Cruz Russo (2019) ilustram como as principais redes sociais e veículos de comunicação digital como o Youtube, conseguem influenciar e serem importantes tanto quanto celebridades da televisão, cinema e música no cotidiano do público que consome esses meios. Além disso, há outras explicações que justificam a crítica explorar e se sair tão bem no Youtube, são elas a

(...) facilidade de acesso, a participação dos usuários, a curta duração, o formato “entretenimento’, dentre outras qualidades, há os algoritimos, que relacionam as atividades dos usuários e os aproximam de conteúdos afins e que favorecem e justificam as transformações desse meio para a elaboração crítica dos filmes. (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2019, p.64 )

Outros fatores, levantados também por Davino e Cruz Russo (2019), é que assim como no antigo programa do crítico Roger Ebert (1942-2013), trazer voz e rosto – além das expressões corporais – a análise de um filme criam uma identidade que é levada pelo público consumidor também como um produto isolado de entretenimento e informativo. Além disso, em críticas audiovisuais contamos muitas vezes com o apoio de imagens, sons e cenas para exemplificar ou reforçar uma explicação ou argumento sobre certo ponto da análise, características que são ausentes no texto, onde é exigida mais atenção ao que é escrito e uma busca na memória para criar o imaginário ou relembrar passagens, sem esse espaço mais real ao autor, que fica escondido entre as palavras.

57 Separamos imagens de vídeos recentes de cinco canais de relevância no cenário da crítica cinematográfica nacional, dentro do Youtube para observar, que mesmo com diferenças claras nos tons de humor utilizados para se expressar, temas diferentes, nível de profundidade e contexto atribuído, todos são construídos utilizando enquadramentos muito semelhantes – principalmente o Plano Fechado; Primeiro Plano; Primeiríssimo

Plano e Plano Americano4 – dando destaque às expressões faciais dos autores –

configurando uma aproximação com o espectador e sinceridade no discurso, como uma conversa direta entre o espectador e autor – e o uso de cenas dos filmes que estão sendo comentados para auxílio das análises. Outro destaque é que em todos observamos o contato visual com as expressões do crítico.

Figura 6 - Enquadramento do vídeo dos canais: EntrePlanos; Dalenogare Críticas; PH Santos e Super Oito.

4 Disponível em: https://www.primeirofilme.com.br/site/o-livro/enquadramentos-planos-e-angulos/.

58 Figura 7 - Cenas dos filmes em análise nos quatro canais

Davino e Cruz Russo (2019) lembram que alguns canais não restringem seus catálogos de vídeos apenas às críticas de filmes, explorando outros conteúdos como dicas dentro de filmes marcantes ou inseridas em gêneros ou temas (por vezes esses conteúdos são patrocinados por canais streamings), linguagem cinematográfica e histórias do cinema e até cursos – pagos ou não – são oferecidos dentro dos canais.

Os canais destacados nas imagens acima possuem essa variação de conteúdo, não se fixando apenas na crítica cinematográfica em si, embora essa seja importante na formação da fidelidade dos seus públicos. Em um momento a seguir exploraremos boa parte das facetas que um deles, o EntrePlanos, explora em seu espaço dentro do Youtube.

Depois de traçar como a crítica no Youtube é feita e demonstrar alguns aspectos e modo como ela é recebida é importante constatar ainda mais que o receio e o pessimismo sobre o futuro do jornalismo cultural e sua qualidade técnica na nossa época, dominada pela massificação de opiniões e plataformas virtuais, não pode ser vista como absoluta.

Teixeira Neto (2018) aponta que exemplos de críticas no Youtube dominam o conteúdo dos canais de segmento cultural. Mesmo quando os autores entendem que seus produtos não são exatamente as críticas. O discurso crítico está apenas se revolucionando dentro do que lhe é oferecido. Teixeira Neto (2018) lembra ainda que

59 esse comportamento antecede a realidade da era da internet, e foi visto já na crítica impressa, como discutimos aqui sob a luz do pensamento de Costa (2006), por exemplo, quando a crítica tomou outro significado para o cinema no seu surgimento e também nos anos 1960, com movimentos como o Cinema Novo e a Nouvelle Vague.

É importante notar que a crítica, assim como o cinema, passou por reformulações e adaptações quando entrou em contato com as possibilidades das plataformas digitais no século XXI. Assim, é perceptível que o discurso crítico sofreu adaptações, sendo receptivo a hibridismos, novos formatos e possibilidades de comunicação e interação com o seu público. (TEIXEIRA NETO, 2018, p.112)

Davino e Cruz Russo (2019) alertam que o Youtube e os vídeos de crítica não encerram a trajetória do texto escrito, mas de fato há uma facilidade no formato para os dias atuais. Uma identificação mais rápida do público, onde é possível olhar e escolher quem ele deseja ouvir/ver emitindo opinião e trazendo conteúdo cinematográfico a ele. A força do Youtube é tamanha que ele

(...) ganhou parte do tempo de entretenimento e, porque não, de aquisição de conhecimento, antes dedicados à TV, ao cinema e à leitura. Não que o Youtube os substitua, ele apenas se tornou mais um canal de acesso, no com as características verbovisual, de fácil compreensão, onde o modo particular da persona youtuber é a principal atração. (DAVINO e CRUZ RUSSO, 2018, p.112)

Abordada a crítica cinematográfica no Youtube, perpassamos por todo o conteúdo que organizamos previamente para contextualizar nosso caso de estudo. Finalmente, iremos aprofundar nossa análise dentro do canal EntrePlanos, que será o foco principal a partir do próximo item deste capítulo em diante.

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