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A linguagem do direito: as marcas da representação de classe

Notícia 1: Sem-Terras ocupam três fazendas no Pontal: Desde a madrugada de Domingo já chegaram cerca de 2.500 famílias do Movimento Sem terras no

5. A linguagem do direito: as marcas da representação de classe

No tópico anterior, procuramos mostrar certas adjetivações utilizadas na produção da notícia, e vimos que, considerados certos contextos, como o do jornal O Imparcial, as adjetivações são buscadas intencionalmente. Afirmamos também que O imparcial apresenta uma linguagem que se aproxima de uma representação de classe, talvez com o objetivo de tornar sua leitura, de certa forma uma continuação da representação da própria classe dominante, conforme vimos nos exemplos.

Veremos adiante que, considerada a temática, a linguagem com todas as suas marcas típicas, também se apresentará como um discurso da violência contra os trabalhadores rurais.

É certo que o texto de O Imparcial não nos permite encontrar, na variação de suas seções, um discurso homogêneo, nos vários níveis de análise. Porque, mesmo admitindo que o jornal seja marcado por uma linguagem ideológica, não se pode deixar de reconhecer que existe um processo de elaboração que obedece aos princípios formais de uma redação minimamente comprometida com os acontecimentos. Quer dizer: o texto do O Imparcial, não é uma transcrição da fala dos latifundiários, o que ocorre, porém, é a presença constante nas edições pesquisadas, do uso da linguagem quase sempre negativa e depreciativa do MST. Embora fique clara a proposta de uma linguagem “correta,” simples, na maioria das vezes, contida, em que os fatos recebam uma análise fria, um tratamento objetivo, o dia-a-dia do noticiário nos mostra que na abordagem de certos temas é difícil administrar regras de moderação, principalmente se o tema é o MST. Neste sentido, poderíamos inferir que “a legitimidade fundada em sua aparente objetividade será tanto maior quanto menos perceptível for a arbitrariedade que está na origem de toda produção midiática” (BARROS FILHO, 1995, p. 81).

Existe uma diferença marcante entre a linguagem das manchetes e a das notícias. Em princípio, são nas manchetes que se encontram as mais freqüentes marcas da linguagem: as frases de efeito, as frases feitas, a dubiedade. As manchetes merecem cuidados especiais porque delas depende o sucesso de venda do jornal, sendo necessário, portanto, motivar o leitor e facilitar o seu entendimento. E é justamente aí que se constrói, rapidamente, o discurso da violência. Isso nos aponta para a importância de se estar alerta à representação da violência, ou ainda, ao discurso que a elabora. Relacionar a questão da violência sofrida pelos trabalhadores rurais à situação de dominação, tanto social quanto política, implica observá-la sob a ótica do poder. Numa sociedade com antagonismos sociais, a violência reveste-se de um caráter de classe, e mais, torna absolutamente natural o tratamento discriminatório dispensado aos trabalhadores rurais.

Não é o caso de discutirmos, aqui, conceitos de violência. O que consideramos relevante observar é que o discurso veiculado na imprensa é um ingrediente da violência, à medida

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que, espera-se, sejam desenvolvidos no corpo da notícia. Há um encaminhamento da leitura, no sentido de que a ordem de relevância dada, muitas vezes, a um mero pormenor, sirva para atrair a atenção do leitor, conduzindo seu interesse naquilo que o jornal julga ser o mais importante e levando-o a uma leitura predeterminada.

Na verdade, conforme veremos, são estratégias que agem na produção e na recepção de notícias. Insistindo nessa interação entre o discurso da notícia (feito pelo jornalista) e o leitor, que se apresenta como básico para compreender, não só a linguagem do jornal, mas também o processo pelo qual as notícias são “preparadas” para serem lidas, isto é, como se manifesta a influência do discurso sobre o leitor, tendo como base a expectativa que o redator tem de que a notícia seja lida dentro das intenções em que foi escrita. Dias (1996, p. 108), afirma que:

[..]. a influência é um processo complexo, o qual envolve transformações imediatas ou demoradas de modelo de situação, enredos, opiniões, atitudes e, finalmente, ideologias. Esse processo pode ser tão complexo que pode não ter nenhum vínculo direto com a notícia original que influencia os leitores, mas antes com o modelo que eles construíram para o entendimento do texto. Esse modelo é essencialmente “subjetivo,” no sentido de que ele pode incorporar opiniões pessoais e experiências prévias, mas também pode ser influenciado de modo desfavorável numa forma estrutural e social, isto é, por meio dos objetivos do grupo, normas, interesses e atitudes e, conseqüentemente, por preconceitos compartilhados pelo leitor como um membro do grupo.

Ao se analisar o discurso do jornal O Imparcial (principalmente, em suas manchetes), devem-se ter presentes essas considerações, com referência a quem recebe esse discurso, ou seja, o leitor do jornal. Não se pode esquecer que ele já tem a expectativa de certas formas de analisar os fatos, de certas formas de expressões, vocábulos e frases feitas que lhe são familiares, uma vez que tem acesso a eles pela leitura do jornal.

Assim, acreditamos, é constituída a compreensão da leitura, ou seja, não há imparcialidade, não há uma leitura “inocente” dos fatos: o jornal já se encarregou de interpretá- los/filtrá-los para o leitor.

Sobre o que estamos afirmando passemos a alguns exemplos de fragmentos de textos retirados do jornal O Imparcial:

Tática de Rainha: Como não há gente suficiente para tantas invasões, o líder do MST, José Rainha, recruta as famílias já assentadas para fazerem novas investidas e assim elas são jogadas daqui para ali, sem condições de realizarem suas próprias lavouras. (TÁTICA, 30 ago.1995, p.3).

A Justiça Impõe o seu poder ou o Pontal será uma nova Sierra Maestra: José Rainha, representando o MST, uma articulação do PT e da Pastoral da Terra, age no Pontal do Paranapanema como um novo “el comandante,”invadindo propriedades, destruindo-as, seja queimando suas pastagens, derrubando suas cercas ou cornendo rêses e impondo o terror. Ele afronta o Poder Judiciário porque mal cumprida uma ação de despejo para uma reintegração de posse, sua turba, sob seu comando já está invadindo outra propriedade [...] (A JUSTIÇA, 31 ago. 1995, p.95). Juiz decreta prisão de líderes do MST: O juiz de Direito da Comarca de Pirapozinho, Darci Lopes Beraldo, expediu decreto de prisão preventiva contra treze líderes do Movimento dos Sem-Terra (MST). A medida foi baseada na denúncia do promotor de Justiça de Pirapozinho, Paulo Sérgio Ribeiro da Silva, enquadrando-os no artigo 288, parágrafo único do Código Penal, que é crime de formação de quadrilha ou bando... Segundo o juiz “as ameaças propagadas pelos líderes do Movimento estão a causar séria ameaça da ordem pública.” Como a Lei recomenda que a prisão preventiva deva ser decretada “pela segurança da ordem pública,” o

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juiz precaveu-se de “reprodução de fatos criminosos” como os ocorridos no Pontal. Os exemplos mais recentes foram sa invasões na fazenda São Domingos e das instalações da CESP, ocorridas na manhã do último sábado. (JUIZ, 31 out. 1995, p. 5)

Esquema típico do O Imparcial, o discurso da violência constitui aqui, uma forma clara de tornar a ação do MST, através de suas lideranças, algo completamente ilegítimo, pois fere os princípios do Direito, da Lei; subjacente a isso, evidentemente, a noção de direito à propriedade que os magistrados tão ferreamente defendem.

A difícil situação existente no Brasil para a realização da reforma agrária e a gravidade da condição fundiária no país são questões que revelam a fragilidade do sistema democrático brasileiro, que se ampara em um discurso pela cidadania, mas nega aos trabalhadores seu direito pela posse da terra e a formação de espaços de interlocução e de negociação. O Estado, que deveria representar toda a sociedade, atua nos limites do pacto político que o sustenta. Nesse sentido continua sendo o grande aliado dos proprietários cuja garantia de sua condição (proprietário) passa então, pela máquina estatal.

Bruno (1997) salienta que como conseqüência deste pacto político com a grande propriedade, nunca houve no país cadastros de terras confiáveis, materializando-se dessa forma o “grilo” de terras no Pontal do Paranapanema, que são reconhecidamente terras devolutas e que, no entanto, os processos para desapropriação enfrentam enormes dificuldades. A morosidade nos processos é grande e as fraudes nos valores de desapropriação são consumadas. O Poder Executivo e o Governo não conseguem conciliar promessas com ações efetivas e se “deixam aprisionar” nas teias de um aparato judiciário e policial que considera mais os interesses dos grandes proprietários do que aos do Estado e da sociedade. Daí, então, o tratamento dispensado aos trabalhadores rurais e a conivência do aparato judicial, no qual o jornal se fundamenta para construir seu argumento. A esse respeito Bruno (1997, p. 11) aponta que:

As leis, as instituições políticas, os tribunais e o direito consubstanciam este ethos da grande propriedade fundiária, com o cuidado de, ocasionalmente, conceder alguns direitos aos trabalhadores rurais e, continuamente, preservar o monopólio e os privilégios dos grandes.

Hoje, a propriedade está mais protegida e cercada pelas leis, pela força, pelo capital territorializado e pelo Estado.

É nesse sentido, então, que o discurso ideológico se distribui em partes bem objetivas e referendadas pelos elementos jurídicos. Legitima o direito à propriedade e a interpretação das ações do MST como sendo criminosas e que merecem ser tratadas como caso de polícia. Enfim, estamos na presença da narrativa de um crime pelo posicionamento do jornal ante os acontecimentos relatados. Embora os textos já contenham todas as informações essenciais, o redator trata de dar uma maior credibilidade aos fatos, transcrevendo opiniões de pessoas representantes da Lei. Assim, o juiz de Direito diz que, “as ameaças propagadas pelos líderes do Movimento estão a causar séria

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Então, qual é o discurso veiculado, reforçado pelo jornal, senão o de salvaguardar o direito à propriedade? Não é demais lembrar que esse direito foi conseguido, como nos diz Bruno (1997, p.6):

Pelos grandes proprietários de terras e empresários rurais-com o consentimento dos outros setores da burguesia e a omissão de amplas parcelas das demais classes sociais – instituíram a figura do latifúndio produtivo como sendo a capacidade de alguns em torná-lo ou não produtivo, legitimaram o conceito de terra-ativo e o ampliaram a todas as suas propriedades e, que no Congresso Constituinte, conseguiram manter o direito à propriedade em sua expressão mais retrógrada: no artigo dos direitos individuais.

A quem esse discurso veiculado pelo jornal com suas adjetivações interessa e com quais interesses de classe compactua?

É nesse sentido, então, que afirmamos, considerando o discurso jornalístico, que ele tenta ser o perfeito correspondente da “violência” dos atos praticados contra a propriedade. Não é gratuito, portanto, o representante do MST, José Rainha, ser o “el comandante,” os trabalhadores rurais “sua turba,” na tentativa de expressar uma quebra da legitimidade de suas ações mutilando- lhes a própria identidade.

6. Considerações Finais

O desenvolvimento desse texto pretendeu expor os mecanismos ideológicos da construção da linguagem da imprensa, ou seja,a relação existente entre o discurso jornalístico por meio das manifestações ideológicas mais diversas, e a ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) a partir do qual a luta pela terra e pela Reforma Agrária são desqualificadas.

A análise apresentada tentou deixar claro, que talvez seja a força desse discurso uma das maneiras mais eficientes de expressar o exercício de dominação estabelecido a partir dos meios de comunicação, uma vez que estes materializam uma visão de mundo expressa a partir do compromisso com uma determinada ordem econômica, portanto com determinados postulados e interesses de classe.

Todo leitor que acompanhou a cobertura de greves, paralisações, enfim, algum tipo de reivindicação social, sabe por experiência, que o jornal não foi isento. Pode ter mostrado as duas versões dos fatos, mas alguma marca, seja a foto ou sua legenda, o número de participantes, ou a palavra que qualifica o movimento, assume ou sustenta uma posição. E esta posição não assumida em nome da imparcialidade – princípio que sustenta o jornalismo – é o que confirma a que veio a imprensa. Segundo Berger (1998, p. 41) “É consenso sabê-la arauto da perspectiva histórica da burguesia e, assim, sustentação do capitalismo.”

Assim, cremos que, mais forte que um sentimento “educativo” e informativo do discurso jornalístico, está no Jornal O Imparcial, traduzido sobre a forma de notícia, uma linguagem de forte influência na construção da imagem do MST, linguagem da elite local − a latifundiária.

Os meios de comunicação exercem uma ação distintiva, ou seja, garantiram e também produziram as diferenças entre os sujeitos. Daí ser a linguagem, seguramente, o campo mais

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eficiente e persistente de instituir desigualdades. Ela institui e demarca os lugares dos sujeitos não apenas pelo que ocultam, mas pelas diferenciadas adjetivações que são atribuídas a eles pelas associações e pelas analogias feitas entre determinados fatos.

Neste sentido, o que tentamos demonstrar ao longo desse trabalho, é que o discurso veiculado pelo jornal O Imparcial, acaba por categorizar a questão fundiária, na região, de uma forma que afasta qualquer possibilidade de compreensão dos objetivos daqueles que lutam pela posse da terra e pela Reforma Agrária; transforma a luta pela terra numa questão de interesses particulares ou de lideranças. E aí, o discurso constrói diferenças, legitima poderes, preconceitos, ou seja, institui diferenças que estão implicadas em relações de poder. E ao legitimar estas relações desiguais de poder, o jornal transforma aquilo que é particular, discurso de uma classe em uma idéia universal. Segundo Chauí (1985) é aí que se confirma o caráter ideológico de um discurso.

Por outro lado, as análises das reportagens mostram que o uso da linguagem passa por um processo de elaboração cuja pretensão é conduzir o leitor à sensação de imparcialidade. No entanto, ao nos determos mais detalhadamente sobre a confecção da notícia e sobre alguns vocábulos, percebemos que o objetivo é dirigir o leitor para a interpretação dos fatos; que há outros sentidos implicados e que não estão ditos; todo um contexto da notícia é habilmente preparado com pormenores que pretendem dar uma visão mais ampla dos fatos, como isenção e imparcialidade.

É inegável que, procurando pormenorizar os fatos, o jornal não raro, se põe a serviço de uma classe e este aspecto se evidencia na construção e força de seu discurso que, com freqüência, legitima o direito de uma classe. As manchetes analisadas são reveladoras de marcas do modelo hegemônico de sociedade e isto nos permite inferir, conforme Voese (1997), que o segmento de classe social dominante se apossa não só dos meios de produção, mas também de práticas sociais, como o Direito e a Política para defender os seus interesses; as mediações jurídicas e políticas, nas manchetes analisadas, tornam-se lugar de atuação de uma ideologia; daí que o discurso, enquanto mediação é perpassado ideologicamente.

Assim, a representação que o jornal O Imparcial faz do MST está impregnada de ideologia que, por sua vez, permeia a estrutura social e, portanto, o modo de perceber o fato corresponderá aos pressupostos desta ideologia.

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