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A-1 RESTRIÇÕES AO INVESTIMENTO

No documento BNP Paribas InstiCash (páginas 39-41)

Com base no princípio de repartição dos riscos, o Conselho de Administração tem o poder de determinar a política de investimento de cada subfundo da Instituição, a divisa de referência e as linhas de orientação a adoptar para a gestão dos negócios da Instituição.

Salvo disposição em contrário prevista para um subfundo no respectivo suplemento, a política de investimento deve ser elaborada de acordo com as regras e restrições a seguir referidas.

Para uma melhor compreensão da presente secção, as designações seguintes foram definidas da seguinte forma:

Grupo de Empresas: as empresas pertencem ao mesmo grupo quando, em virtude da directiva 83/349/CEE do Conselho de 13 de Junho de 1983 relativo às contas consolidadas, ou de acordo com as regras internacionais de contabilidade, devam estabelecer contas consolidadas.

Instrumentos do

Mercado Monetário: instrumentos geralmente negociados no mercado monetário, que sejam líquidos e cujo valor possa ser determinado com precisão a todo o instante.

Mercado Regulamentado: mercado que tem como característica essencial a compensação, que supõe a existência de uma organização central de mercado para efeitos da execução das ordens, e que se distingue além disso por uma confrontação geral da oferta e da procura permitindo o estabelecimento de um preço único, a transparência, e a neutralidade do seu organizador.

Valores Mobiliários: - acções e outros valores equiparados a acções,

- obrigações e outros títulos de crédito,

- todos os outros valores negociáveis que confiram o direito a adquirir tais valores mobiliários por meio de subscrição ou troca.

A. Os investimentos da Instituição podem ser constituídos por:

(1) Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário admitidos à negociação ou transaccionados num Mercado Regulamentado.

(2) Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário negociados num outro mercado de um Estado membro da União Europeia (a seguir designado por “UE”), que seja regulamentado, de funcionamento regular, reconhecido e aberto ao público.

(3) Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário admitidos à cotação oficial de uma bolsa de valores de um Estado que não faça parte da União Europeia ou negociados num outro mercado de um Estado que não faça parte da União Europeia, que seja regulamentado, de funcionamento regular, reconhecido e aberto ao público.

(4) Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário recém-emitidos, sob reserva de:

- as condições de emissão incluírem a obrigação de que seja apresentado o pedido de admissão à cotação oficial na bolsa de valores ou num outro mercado regulamentado, de funcionamento regular, reconhecido e aberto ao público;

- a admissão ser obtida num prazo de um ano a contar da data da emissão.

(5) Unidades de participação de OICVM e/ou de outros OIC, na acepção do artigo 1(2), primeiro e segundo pontos da Directiva 85/611/CEE, situados ou não num dos Estados membros da União Europeia, desde que:

- esses OIC estejam certificados em conformidade com uma legislação prevendo que esses organismos estejam sujeitos a uma supervisão que a CSSF (autoridade de supervisão) considere como equivalente à prevista pela legislação comunitária, e que a cooperação entre as autoridades seja suficientemente garantida;

- o grau de protecção garantido aos titulares de unidades de participação desses OIC seja equivalente ao previsto para os titulares de unidades de participação de OICVM e, nomeadamente, que as regras relativas à divisão dos activos, aos empréstimos, concedidos e contraídos, às vendas a descoberto sobre Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário seja equivalente às exigências da Directiva 85/611/CEE;

- as actividades desses outros OIC sejam objecto de relatórios semestrais e anuais permitindo uma avaliação dos activos e do passivo, dos benefícios e das operações do período considerado;

- a proporção de activos dos OICVM ou de outros OIC previstos para aquisição - que em conformidade com os respectivos documentos constitutivos, pode ser investida globalmente em unidades de participação de outros OICVM ou de outros OIC - não ultrapasse os 10%.

(6) depósitos em instituição de crédito que possam ser reembolsados mediante ordem ou levantados, com uma data de vencimento inferior ou igual a doze meses, desde que a instituição de crédito tenha a sua sede estatutária num Estado membro da União Europeia ou, se a sede estatutária da instituição de crédito estiver situada num país terceiro, e que esteja sujeita a regras prudenciais consideradas pela CSSF (Comissão de Supervisão do Sector Financeiro) como equivalente às previstas pela legislação comunitária.

(7) instrumentos financeiros derivados, inclusive os instrumentos equiparados ocasionando pagamento em numerário, que sejam negociados num mercado regulamentado do tipo supracitado nos pontos (1), (2) e (3), e/ou instrumentos financeiros derivados negociados no mercado de balcão ("instrumentos derivados de mercado de balcão"), desde que:

(i) - o activo subjacente ser constituído por instrumentos do presente título A, índices financeiros, taxas de juro, taxas de câmbio ou divisas, nos quais a Instituição pode efectuar investimentos em conformidade com os seus objectivos de investimento;

- as contrapartes das transacções em instrumentos derivados de mercado de balcão sejam instituições de crédito sujeitas a supervisão prudencial e pertencendo às categorias certificadas pela CSSF; e

- os instrumentos derivados de mercado de balcão sejam objecto de uma avaliação fiável e verificável com base diária e possam, por iniciativa da Instituição, ser vendidos, liquidados ou encerrados por uma transacção simétrica, em qualquer momento e ao seu justo valor;

(ii) essas operações não conduzam a Instituição a desviar-se dos seus objectivos de investimento.

A Instituição pode nomeadamente intervir nas operações relativas a opções, a contratos a prazo sobre instrumentos financeiros e a opções sobre tais contratos.

(8) Instrumentos do Mercado Monetário para além dos negociados em Mercado Regulamentado, com a condição de que a emissão ou o emitente desses instrumentos estejam sujeitos por sua vez a regulamentação destinada a proteger os investidores e a poupança, e que esses instrumentos sejam:

- emitidos ou garantidos por administração central, regional ou local, por Banco Central de um Estado membro da União Europeia, pelo Banco Central Europeu, pela União Europeia ou pelo Banco Europeu de Investimento, por um Estado terceiro ou, no caso de um Estado federal, por um dos integrantes da Federação, ou por um organismo público internacional do qual façam parte um ou mais Estados membros da União Europeia; ou

- emitidos por empresa cujos títulos sejam negociados nos Mercados Regulamentados indicados nos pontos (1), (2) e (3) supracitados; ou

- emitidos ou garantidos por estabelecimento sujeito a supervisão prudencial segundo os critérios definidos pelo direito comunitário, ou por estabelecimento que esteja sujeito e respeite as regras prudenciais consideradas pela CSSF como, no mínimo, tão rígidas como as previstas nos termos da legislação comunitária; ou

- emitidos por outras entidades pertencentes às categorias aprovadas pela CSSF se acontecer que os investimentos nesses instrumentos estejam sujeitos a regras de protecção dos investidores que sejam equivalentes às previstas no primeiro, segundo ou terceiro pontos, e que o emitente seja uma empresa cujo capital e reservas atinjam pelo menos dez milhões de euros (10.000.000 de euros) e que apresente e publique as suas contas anuais em conformidade com a Directiva 78/660/CEE, quer se trate de uma

entidade que, no seio de um grupo de empresas incluindo uma ou várias sociedades cotadas, se dedique ao financiamento do Grupo, quer se trate de uma entidade que se dedique ao financiamento de operações de securitização, beneficiando de uma linha de financiamento bancário.

B. Além disso, a Instituição poderá, em cada subfundo:

(1) Investir até 10% dos activos líquidos do subfundo em Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário para além dos referidos no título A, pontos (1) a (4) e (8).

(2) Deter activos líquidos e outros instrumentos equiparados a activos líquidos, a título acessório.

(3) Proceder a empréstimos, no limite máximo de 10% dos activos líquidos do subfundo, desde que se trate de empréstimo(s) temporário(s). Os passivos relativos a contratos de opções e das aquisições e vendas de contratos a prazo não são considerados como empréstimos para efeitos de cálculo do limite do investimento.

(4) Adquirir divisas através de empréstimos de tipo “back to back credit”.

C. Por outro lado, a Instituição observará, no que diz respeito aos activos líquidos de cada

subfundo, as seguintes restrições ao investimento por emitente:

No documento BNP Paribas InstiCash (páginas 39-41)

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