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(a) Regras de Repartição dos Riscos

No documento BNP Paribas InstiCash (páginas 41-44)

Para o cálculo dos limites descritos nos pontos (1) a (5) e (8) a seguir, as empresas do mesmo Grupo de Empresas devem ser consideradas como um único emitente.

Dado que um emitente é uma entidade jurídica com subfundos múltiplos em que os activos de cada subfundo estão em perfeita sintonia com os direitos dos investidores relativos a esse subfundo e aos dos credores cujo crédito nasceu no momento da constituição, do funcionamento ou da liquidação desse subfundo, cada subfundo deve ser considerado como um emitente distinto para a aplicação das regras de repartição dos riscos.

Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário

(1) Os subfundos não podem adquirir Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário adicionais a um só e ao mesmo emitente quando essa aquisição tiver as seguintes consequências:

(i) mais de 10% dos seus activos líquidos corresponderem a Valores Mobiliários ou Instrumentos do Mercado Monetário emitidos por essa entidade.

(ii) o valor total dos Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário detidos junto dos emissores em cada um dos quais invista mais de 5%, ultrapassar 40% do valor dos seus activos líquidos. Esse limite não se aplica aos depósitos junto de estabelecimentos financeiros objecto de supervisão prudencial, nem às transacções em instrumentos derivados de mercado de balcão com esses estabelecimentos.

(2) O limite de 10% fixado no ponto (1)(i) ascende a 20% se os Valores e Instrumentos do Mercado Monetário forem emitidos pelo mesmo Grupo de Empresas.

(3) O limite de 10% fixado no ponto (1)(i) ascende a 35% se os Valores e Instrumentos do Mercado Monetário forem emitidos ou garantidos por um Estado membro da União Europeia, pelas suas autarquias locais, por um Estado fora da União Europeia ou por organismos públicos internacionais dos quais um ou mais Estados membros da União Europeia façam parte.

(4) O limite de 10% fixado no ponto (1)(i) ascende a 25% para determinadas obrigações, quando estas forem emitidas por uma instituição de crédito que tenha a sua sede estatutária num Estado membro da União Europeia e que esteja legalmente sujeita a supervisão especial das autoridades públicas destinada a proteger os titulares de tais obrigações. Nomeadamente, os montantes resultantes da emissão de tais obrigações deverão ser investidos, de acordo com a lei, em activos que, durante todo o período de validade das obrigações, cubram os créditos provenientes das obrigações e que, no caso de falência do emitente, venham a ser utilizados em prioridade para o reembolso do valor principal e para o pagamento dos juros vencidos. Se um subfundo investir mais de 5% dos seus activos em tais obrigações, emitidas por um mesmo emitente, o valor total desses investimentos não poderá ultrapassar 80% do valor dos activos líquidos desse subfundo.

(5) Os valores anteriormente referidos nos pontos (3) e (4) não são a ter em conta para o cálculo do limite máximo de 40% previsto no ponto (1)(ii).

(6) Não obstante os limites supracitados, cada subfundo está autorizado a investir, segundo o princípio de repartição de riscos, até 100% dos seus activos em diferentes emissões de Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário emitidos ou garantidos por um Estado membro da União Europeia, pelas suas autarquias locais, por um Estado membro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), como os Estados Unidos, ou por organismos internacionais de carácter público dos quais fazem parte um ou mais Estados membros da União Europeia, sob reserva de que (i) esses valores pertençam, pelo menos, a seis emissões diferentes e que (ii) os valores pertencendo a uma mesma emissão não ultrapassem 30% dos activos líquidos do subfundo.

(7) Sem prejuízo dos limites impostos sob a secção (b) a seguir, os limites fixados no ponto (1) elevam-se no máximo a 20% para os investimentos em acções e/ou obrigações emitidas pela mesma entidade, quando a política de investimento da Instituição tiver por objecto a reprodução da composição de um índice específico de acções ou de obrigações reconhecido pela CSSF, com as seguintes bases:

- a composição do índice deve ser suficientemente diversificada,

- o índice deve constituir uma amostra representativa do mercado ao qual se refere,

- o índice deve ser objecto de publicitação apropriada.

O limite de 20% ascende a 35% quando isso se justificar por condições excepcionais nos mercados, nomeadamente em mercados regulamentados onde determinados Valores Mobiliários ou determinados Instrumentos do Mercado Monetário sejam amplamente dominantes. O investimento até este limite só é permitido para um único emitente.

Depósitos Bancários

(8) A Instituição não pode aplicar mais que 20% dos activos líquidos de qualquer subfundo em depósitos investidos junto de um mesmo emitente.

Instrumentos Derivados

(9) O risco da contraparte numa transacção em instrumentos derivados de mercado de balcão não pode exceder 10% dos activos líquidos do subfundo quando essa contraparte for um dos estabelecimentos de crédito referidos na secção A (6) supracitada, ou 5% dos activos nos outros casos.

(10) Os investimentos em instrumentos financeiros derivados podem ser realizados se, globalmente, os riscos aos quais estão expostos os activos subjacentes não excedam os limites de investimento fixados nos pontos (1) a (5), (8), (9), (13) e (14). Quando a Instituição investir em instrumentos financeiros derivados baseados num índice, esses investimentos não se integram necessariamente nos limites fixados nos pontos (1) a (5), (8), (9), (13) e (14).

(11) Quando um Valor Mobiliário ou um Instrumento do Mercado Monetário incluir um instrumento derivado, este último deve ser tido em conta na aplicação do disposto na Secção C, ponto (14) e na Secção D, ponto (1) assim como para a apreciação dos riscos associados às transacções de instrumentos derivados, de forma a o risco global ligado aos instrumentos derivados não exceder o valor total dos activos.

Participações em Fundos Abertos

(12) A Instituição não pode investir mais de 20% dos activos líquidos de cada subfundo em unidades de participação do mesmo OICVM ou outro OIC, conforme definidos na Secção A, ponto (5).

Limites Combinados

(13) Apesar dos limites individuais fixados nos pontos (1), (8) e (9) supracitados, um subfundo não pode combinar:

- investimentos em Valores Mobiliários ou Instrumentos do Mercado Monetário emitidos pela mesma entidade,

- depósitos junto de uma mesma entidade, e/ou

- riscos provenientes de transacções de instrumentos derivados de mercado de balcão com uma única entidade,

que sejam superiores a 20% dos activos líquidos.

(14) os limites previstos nos pontos (1), (3), (4), (8), (9) e (13) supracitados não podem ser combinados; por conseguinte, em conformidade com os pontos (1), (3), (4), (8), (9) e (13), os investimentos de cada subfundo em Valores Mobiliários ou Instrumentos do Mercado Monetário emitidos pela mesma entidade, em depósitos junto dessa entidade ou em instrumentos derivados negociados com essa entidade não podem ultrapassar, no total, 35% dos activos líquidos desse subfundo.

(b) Limitações em Relação ao Controlo.

(15) A Instituição não pode adquirir acções com direito de voto que lhe permitam exercer uma influência relevante na administração de um emitente.

(16) A Instituição não pode adquirir (i) mais de 10% de acções sem direito de voto de um mesmo emitente; (ii) mais de 10% de obrigações de um mesmo emitente; (iii) mais de 10% em Instrumentos do Mercado Monetário emitido por um mesmo emitente; ou (iv) mais de 25% das unidades de participação de um mesmo OICVM e/ou outro OIC.

Os limites fixados nos pontos (ii) a (iv) podem não ser respeitados ao proceder-se à aquisição se, no momento da aquisição, for impossível calcular o montante bruto dos títulos de dívida ou dos Instrumentos do Mercado Monetário ou ainda, o montante líquido dos títulos emitidos.

Os limites máximos previstos nos pontos (15) e (16) não se aplicam quanto a:

- Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário emitidos ou garantidos por Estado membro da União Europeia ou pelas suas autarquias locais;

- Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário emitidos ou garantidos por um Estado que não faça parte da União Europeia;

- Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário emitidos por organismos internacionais de carácter público do qual façam parte um ou mais Estados membros da União Europeia;

- Acções detidas no capital de instituições de Estados externos à União Europeia, sob reserva de que (i) tais instituições invistam os seus activos essencialmente em títulos de emitentes oriundos desse Estado quando, (ii) em virtude da legislação desse Estado, tal participação constitua para a Instituição a única possibilidade de investir em títulos de emitentes desse Estado, e (iii) essas empresas respeitarem, na sua política de investimento, as regras de diversificação do risco e de limitação do controlo referidas na Secção C, pontos (1), (3), (4), (8), (9), (12), (13), (14), (15) e (16) e na Secção D, ponto (2);

- Acções detidas no capital de empresas filiais que exerçam única e exclusivamente para a Instituição todas e quaisquer actividades de gestão, de consultoria ou de comercialização no país onde a filial estiver situada, no que diz respeito ao resgate de unidades de participação a pedido dos accionistas.

D. Além disso, a Instituição deverá respeitar as seguintes restrições ao investimento por

instrumentos:

(1) Cada subfundo deverá certificar-se de que o risco global inerente aos instrumentos derivados não exceda o valor total dos activos líquidos da sua carteira.

Os riscos são calculados tendo em conta o valor corrente dos activos subjacentes, do risco da contraparte, da evolução previsível dos mercados e do tempo disponível para liquidar as posições.

(2) Os investimentos em unidades de participação de OIC que não OICVM não podem ultrapassar, no total, 30% dos activos líquidos da Instituição.

E. Finalmente, a Instituição deve garantir que os investimentos de cada subfundo respeitem as

seguintes regras:

(1) A Instituição não pode adquirir matérias-primas, metais preciosos ou, ainda, certificados representativos destes.

(2) A Instituição não pode adquirir bens imobiliários, excepto quando tais aquisições forem indispensáveis para o exercício directo da sua actividade.

(3) A Instituição não pode utilizar os seus activos para garantir valores.

(4) A Instituição não pode emitir "warrants" ou outros instrumentos que confiram o direito de adquirir as acções do subfundo.

(5) Sem prejuízo da possibilidade para a Instituição de adquirir obrigações e outros títulos representativos de créditos e de ser titular de depósitos bancários, a Instituição não pode conceder créditos ou actuar como garante em nome de terceiros. Essa restrição não obsta à aquisição de Valores Mobiliários, Instrumentos do Mercado Monetário ou outros instrumentos financeiros que não estejam integralmente realizados.

(6) A Instituição não pode efectuar vendas a descoberto de valores mobiliários, instrumentos de mercado monetário ou outros instrumentos financeiros mencionados na Secção A, pontos (5), (7) e (8).

F. Não obstante todas as disposições supracitadas:

(1) Os limites anteriormente previstos poderão não ser respeitados ao proceder-se ao exercício de direitos de subscrição relativos aos Valores Mobiliários ou Instrumentos do Mercado Monetário que façam parte dos activos do subfundo em questão.

(2) Se os limites forem ultrapassados por razões não imputáveis à Instituição ou em resultado do exercício de direitos de subscrição, a Instituição deve adoptar como objectivo prioritário nas suas operações de venda a regularização de tal situação, tomando em devida conta os interesses dos accionistas.

O Conselho de Administração tem o direito de determinar outras restrições ao investimento na medida em que esses limites sejam necessários para dar cumprimento às leis e regulamentos dos países nos quais as acções da Instituição sejam propostas ou transaccionadas.

No documento BNP Paribas InstiCash (páginas 41-44)

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