• Nenhum resultado encontrado

A oração do povo de Deus

8. A teologia dos Salmos

Os Salmos “não pretendem expor um tratado de teologia”, pois são “expressões poéticas de experiência peculiar de fé”32. Conforme sua clas-

sificação, eles são portadores de aspectos teológicos comuns. Por sua vez, cada Salmo, sendo expressão de uma realidade específica, apresenta uma teologia própria, sendo, por isso, todos eles merecedores de um aprofun- damento particular.

Os Salmos são “a oração de Israel”. Dirigidos a Deus, eles constituem a “experiência religiosa” deste povo, vivida ao longo dos séculos. Neles, “louva-se a Deus pelo que é, por sua grandeza, pelas maravilhas que realizou na natureza e na história do homem, por sua lealdade, por sua fidelidade, por sua capacidade inesgotável de perdoar, de fazer justiça...”. Ao mesmo tempo, “suplica-se-lhe o perdão, a vida, a prosperidade...”. Nos Salmos, as pessoas se dirigem a Deus “como a um amigo”33. É desta forma que eles

revelam Deus.

Por isso, a imagem de Deus que os Salmos apresentam não se distancia daquela apresentada pelos demais livros do Antigo Testamento. Neles, o Deus de Israel apresenta-se basicamente como Deus “salvador e criador”. “Somente ele é o salvador de Israel, o povo a quem ‘ele criou’ quando o tirou do Egito (Ex 15,16)”. Tal salvação é vista como “salvar da doença, da morte e dos inimigos” ou mesmo como aquele que “provê saúde, felicidade e vida longa”. Não há ainda uma compreensão escatológica da vida. Esta se torna mais explícita na fase final do Antigo Testamento, com os livros

32 ASENSIO, Victor Morla. Op. cit., p. 315.

33 SERRANO, Gonzalo F. Salmos, in: OPORTO, Santiago G. e GARCIA, Miguel S. (Com. Edit.), Comentário ao Antigo Testamento II, p. 402.

Sa lm os A o ra çã o d o p ov o d e D eu s

64 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 - agosto/2013

de Daniel (12,1-4), 2 Macabeus (7,1-42) e Sabedoria (2,23; 5,15). Por isso, as atenções de Deus estarem voltadas para o aqui e agora. Mesmo assim, por ser o criador e o salvador, os Salmos enfatizam os aspectos “do poder e da providência” de Deus34.

Segundo Asensio, a fé israelita “tinha sólido fundamento histórico. Os israelitas são testemunhos das implicações históricas dessa fé”. Os Sal- mos 78, 105, 106 e 136 mostram muito bem isto. Neles estão presentes as “tradições histórico-salvíficas básicas de Israel: patriarcas, êxodo do Egito, revelação no Sinai e estada no deserto”35. Tais tradições foram memoradas

no culto, fazendo parte do conteúdo rezado por Israel através dos Salmos. Em muitos Salmos, Javé, o Deus de Israel, “tinha morada no céu”, com uma presença essencialmente dinâmica. Do céu Ele atende as súplicas dos indivíduos e do povo em geral. A Ele as pessoas recorrem em busca de socorro: “A ti levanto meus olhos, a ti que habitas nos céus” (Sl 123,1). Este aspecto revela a “onipresença e onipotência divinas”. Isto mostra que Deus, desde o início da Sagrada Escritura, define-se pela alteridade: “Deus é Deus-para-o-homem”36. Este é um dado teológico fundamental. Suas

manifestações, as teofanias, revelam um Deus dinâmico, que “se abaixa” e vem ao encontro do ser humano para “erguê-lo”. Sua “visita” e sua Palavra são sempre benfazejas. Por meio delas expressa sua vontade.

Na tradição do Antigo Testamento, “Javé comunicou-se de diversos modos a patriarcas, juízes, reis e profetas. Porém, se nos centrarmos nos salmos, descobriremos que o santuário de Sião constitui o lugar privilegiado da palavra de Javé”. Por ser o Templo de Jerusalém a morada de Javé (Sl 76,3) e o lugar central do culto, os Salmos nele recitados eram a expressão da realidade concreta que envolvia a vida do povo, seja de dor ou de alegria. Após sua reconstrução, em 515 a.C., o Templo tornou-se o local de três grandes festas religiosas anuais israelitas: a Festa da Páscoa, celebrada no início da primavera; a Festa do Pentecostes, celebrada sete semanas mais

34 KSELMANN, John S. e BARRÉ, Michael L. Salmos, in: BROWN, Raymond E.; FITZMYER, Joseph A. e MURPHY, Roland E. (Edit.), Novo comentário

bíblico São Jerônimo: Antigo Testamento, p. 1035-1036.

35 ASENSIO, Victor Morla. Op. cit., p. 328. 36 ASENSIO, Victor Morla. Op. cit., p. 333.

Pe . J ai r C ar le ss o 65 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 -agosto/2013

tarde; e a Festa da Colheita, também chamada Festa das Tendas, celebrada no início do outono. O povo dirigia-se ao Templo para encontrar-se com Deus. A ele dirigia-se o orante para escutar e acolher uma palavra que explicasse e aliviasse seus sofrimentos. Ia em busca de uma palavra “de salvação”, pois sabia que “o Senhor abençoa a partir de Sião” (Sl 128,5; 134,3)37. Por isso, o

Saltério foi chamado de “o livro de cânticos do templo [...]. O templo era o palácio da deidade [...]. Deste ‘palácio’ (hêkal) Deus reinou na terra, trazendo salvação e bênçãos (Sl 18,7; 20,2.7; 36,10), e julgando a humanidade (9,8-9; 11,44-6; 33,13-15). O israelita ia ao templo, onde esperava ‘ver’ Deus”38.

Outro aspecto significativo que aparece nos Salmos diz respeito à santidade de Deus. Para Asensio, “a santidade constitui o atributo por antono- másia do Deus de Israel: Javé é santo” (Sl 22,4; 71,22; 78,41; 89,19; 99,3.5.9). “Javé é o santo de Israel, que escolheu o povo e o converteu no objeto de suas promessas”. Por isso, “mostra-se próximo do homem em sua justiça, sua bondade, sua lealdade, sua firmeza, sua sinceridade, sua misericórdia e sua compaixão”. Ao mesmo tempo, os Salmos mostram também que Javé é conhecido por sua “fidelidade e sinceridade”. A fidelidade de Javé “se ma- nifesta na sua palavra (Sl 119,160) e seus mandamentos (Sl 119,142.151)”39.

É praticamente consenso entre os estudiosos que o conjunto dos Salmos, independentemente de sua classificação específica, foram surgindo desde épocas muito remotas, talvez dos inícios do Estado Monárquico, com Saul (1030-1010 a.C.) e Davi (1010-970 a.C.), até o movimento dos Macabeus (167-142 a.C.). Segundo Sandro Gallazzi, como expressão desta longa caminhada, os Salmos “refletem os acontecimentos da história, o progresso da revelação e da fé de Israel”. Ao mesmo tempo, eles “são memória viva de um diálogo milenar entre Deus e seu povo: com eles os orantes se rejubilam e se entristecem, relembram as promessas antigas e alimentam suas esperanças”.

Sandro Gallazzi faz um questionamento interessante: “Além da teo- cracia monárquica davidita, está presente no livro dos Salmos, também, a

37 ASENSIO, Victor Morla., Op. cit., p. 335-336.

38 KSELMANN, John S. e BARRÉ, Michael L. Op. cit., p. 1035. 39 ASENSIO, Victor Morla. Op. cit., p. 336-342.

Sa lm os A o ra çã o d o p ov o d e D eu s

66 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 - agosto/2013

teocracia sacerdotal sadocita?”40. Se está, como ela aparece e se faz sentir?

Esta pergunta é pertinente, pois foi neste contexto pós-exílico que o Saltério foi compilado. Os sacerdotes do segundo Templo, principais lide- ranças da comunidade judaíta, interferiram diretamente na redação final do Pentateuco, legitimando o projeto teocrático. A questão é se o Saltério, livro que representa a fé e a oração de Israel, também foi influenciado por este grupo?

Para Sandro Gallazzi, “o templo ocupa um lugar central no livro dos Salmos. Não podia ser diferente, visto que o templo – talvez seja melhor chamá-lo de santuário – é um dos lugares privilegiados da peregrinação popular e espaço do encontro entre Deus e Israel”.

Segundo este autor, em nenhum momento “os Salmos usam palavras típicas do segundo templo. Nunca aparece, por exemplo, a expressão ‘santo dos santos’ para indicar o centro santíssimo da presença divina [...]”.

Outro aspecto que chama atenção é que o altar, fundamental para os sacrifícios, nos Salmos tem uma presença mínima, quase insignificante. “Somente cinco citações lembram diretamente o altar (26,6; 43,4; 51,21; 84,4; 118,27) [...]. A única vez em que o altar é associado ao sacrifício é para dizer que este não será aceito (51,21)”.

Para Gallazzi, “o sacrifício pelo pecado era um elemento central na teocracia do segundo templo: era instrumento privilegiado para garantir a lógica da retribuição e o poder mediador do sangue e do sacerdote, únicos elementos capazes de segurar a ira do Altíssimo e garantir o perdão ao povo”. No livro dos Salmos, o sacrifício pelo pecado nunca é apresentado “como elemento litúrgico do perdão de Deus”. O sacrifício de reparação não é mencionado e “o sacrifício pelo pecado só aparece uma vez e num contexto de contestação: ‘Não quiseste sacrifícios nem oferenda, mas abriste-me os ouvidos; não exigiste holocausto nem sacrifício pelo pecado’ (40,7)”.

Para S. Gallazzi, “o livro dos Salmos não conservou nem nos trans- mitiu uma religiosidade baseada na lógica discriminante da pureza e da impureza [...]. Palavras como santificar, ser santo, profano, impuro, impureza,

40 GALLAZZI, Sandro. O Senhor reinará eternamente – Uma contestação à teocracia sadocita, Ribla, n. 45, p. 64.

Pe . J ai r C ar le ss o 67 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 -agosto/2013

tão centrais na teologia do segundo templo, parecem conceitos estranhos à experiência religiosa que os Salmos nos comunicam. Sequer são usadas!” Nos Salmos “a pureza e a impureza não são ‘coisificadas’. As coi- sas, os lugares, os animais, as comidas, os líquidos que saem do corpo do homem e da mulher, os cadáveres, as doenças... não são puros ou impuros em si. Nem por si contaminam ou santificam. A dimensão ética, vinda dos profetas, se sobrepõe à dimensão mecânica da legislação levítico-sacerdo- tal. A conversão do coração, as mãos limpas, o coração novo, são meios suficientes para alcançar a vida e a santidade que vem de Deus”.

Nos Salmos “o sacerdote nunca aparece exercendo seu papel propi- ciatório, de intermediário necessário para expiar os pecados do povo. E o sangue nunca é lembrado como elemento de expiação que lhe consignou o Levítico”. No segundo Templo, o sangue estava no centro cultual das celebrações. Isto não aparece nos Salmos. “A única vez em que o sangue é associado aos sacrifícios é para questionar-lhe a importância: ‘Acaso hei de comer carne de touros e beber sangue de bodes? Como sacrifício, oferece a Deus a confissão e cumpre teus votos diante do Altíssimo!’ (50,13-14)”.

O que os Salmos propõem são “votos no lugar de sacrifícios, com- promisso no lugar de ritos sangrentos! A purificação, então, não passa por gestos mágicos ou ritualistas [...]. O perdão é sinal e fruto do amor gratuito de Deus, fiel ao seu nome de salvador”. Isto parece mostrar “porque, no livro dos Salmos, os sacerdotes, também, têm um papel reduzido. Bem poucas vezes eles são mencionados. Nunca os levitas, tão importantes na liturgia do segundo templo”.

Diante disto, Gallazzi conclui que “o livro dos Salmos – manifestação sublime da religiosidade de Israel – não incorporou a experiência religiosa oficial do Judá do segundo templo, nem assumiu a proposta teocrática do poder religioso que dominava desde Jerusalém”. Os sacerdotes ligados ao segundo Templo de Jerusalém “não puderam intervir na redação final do livro dos Salmos”41.

Sa lm os A o ra çã o d o p ov o d e D eu s

68 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 - agosto/2013

Considerações finais

Concluindo nossa reflexão sobre os Salmos, destacamos alguns aspectos.

Os Salmos são uma síntese da Bíblia feita oração. Neles, “encontra- mos a vida de um povo cheio de esperança”. A esperança foi uma caracterís- tica marcante de Israel. “Somos um povo que espera. Essa foi a experiência do povo da Bíblia, nossos pais e mães na fé”42. Os Salmos expressam, de um

ou de outro modo, “o clamor e a esperança dos oprimidos. Dirigem-se, não a um ídolo que tem boca, mas não fala; ouvidos, mas não ouve (cf. Sl 115) e não se interessa pela vida do povo, mas conversam com o Deus Vivo que responde às orações dos que anseiam e trabalham pela justiça”43.

Fazem parte da vida as mais diversas situações de alegria e de dor e sofrimento das pessoas. O sofrimento é uma experiência humana universal, podendo ser individual ou coletivo e ter inúmeras causas. Ele não deve ser compreendido de forma isolada, mas como parte do conjunto da vida. O sofrimento leva o ser humano a rezar, a se entregar a Deus, aquele que é capaz de salvar, com profunda confiança, procurando nele uma resposta. Por isso, muitos Salmos são provenientes de experiências de sofrimento. O sentimento é de que sem Deus o sofrimento seria maior ainda. “O sofrimento interioriza a relação com Deus”44. Por isso, “a expressão que mais aparece

nos salmos é o apelo por salvação”45.

A liturgia, por um lado, aparece como o “berço” de muitos Salmos. Por outro, ela é um dos espaços privilegiados de uso dos Salmos, hoje. Segundo Marcelo Barros, “a tradição cristã sempre realçou o princípio teológico ‘lex orandi, lex credendi’: o modo como se reza revela aquilo que se crê”. É desta forma que entendemos a natureza e o sentido dos Salmos.

42 FARIA, Jacir de Freitas. Esperança dos pobres nos Salmos, Ribla, n. 39, p.61-62. 43 SOUZA, Marcelo de Barros. Os Salmos nas lutas das comunidades cristãs,

Estudos bíblicos, n.10, p. 58.

44 FARIA, Jacir de Freitas. Salmos de sofrimento – Expressão da interiorização das relações com Deus! Ribla, n. 45, p. 108.

45 BARROS, Marcelo. Amor que une vida e oração – Os Salmos bíblicos e a Liturgia, Ribla, n. 45, p. 160.

Pe . J ai r C ar le ss o 69 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 -agosto/2013

Para este autor, “a oração dos salmos supõe uma ‘espiritualidade de aliança’ e expressa uma forma de orar ligada à vida concreta”46.

Se os Salmos são orações concretas, são ao mesmo tempo uma “escola de oração”, freqüentada também por Jesus que, nos momentos mais difíceis de sua vida, fez deles a sua oração: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espí- rito” (Lc 23,46; Sl 31,6); “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mc 15,34; Sl 22,2); “A minha alma está triste até a morte. Permanecei aqui e vigiai” (Mc 14,34; Sl 42,5-7). Em muitos momentos, nas discussões com os judeus, Jesus também retomou os Salmos.

A CRB lembra-nos que os Salmos “desconhecem a fé na ressurrei- ção”. Por isso, para nós, cristãos, é bom rezar os salmos à luz do Cristo ressuscitado. Ao mesmo tempo também, os Salmos “desconhecem a vida trinitária em Deus”. Por isso, ao final da oração dos Salmos é sugerido fazer a louvação: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!”47.

Referências bibliográficas

AGOSTINI FERNANDES, L. e GRENZER, M. Dança, ó terra!: inter- pretando os Salmos. São Paulo: Paulinas, 2013 (Coleção exegese). ASENCIO, Victor Morla. Livros sapienciais e outros escritos. São Paulo: Ave Maria, 1997 (Introdução ao estudo da Bíblia, 5).

BALANCIN, E. M., STORNIOLO, I., BORTOLINI, J. Salmos, a oração

do povo que luta. São Paulo: Paulinas, 1988.

BALANCIN, E. M.; STORNIOLO, I. e BORTOLINI, J. Salmos, a ora-

ção do povo que luta. São Paulo: Paulinas, 1988.

BARROS, Marcelo, Amor que une vida e oração – Os Salmos bíblicos e a Liturgia, Ribla, n. 45, p. 155-169, Petrópolis: Vozes, 2003

BORTOLINI, José. Conhecer e rezar os Salmos: comentário popular para nossos dias. São Paulo: Paulus, 2000.

46 BARROS, Marcelo. Amor que une vida e oração – Os Salmos bíblicos e a Liturgia, Ribla, n. 45, p. 158.164.

Sa lm os A o ra çã o d o p ov o d e D eu s

70 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 - agosto/2013

BROWN, Raymond E., FITZMYER, Joseph A. e MURPHY, Roland E. (Edit.), Novo comentário bíblico São Jerônimo: Antigo Testamento. São Paulo: Academia Cristã; Paulus, 2007.

CEBI. Livro dos Salmos. O Rio dos Salmos das Nascentes ao Mar. São Leopoldo: CEBI, 1997.

CRB. Sabedoria e poesia do povo de Deus. São Paulo: Loyola, 1993 (Tua Palavra é Vida, 4).

CRB. Seguir Jesus: os Evangelhos. São Paulo: Loyola, 1994. (Tua Pala- vra é Vida, 5).

FARIA, Jacir de Freitas. A história como motivo de oração nos Salmos,

Estudos bíblicos, n. 71, p. 42-52, 2001.

FARIA, Jacir de Freitas. Esperança dos pobres nos Salmos, Ribla, n.39, Petrópolis: Vozes, p.61-73, 2001.

FARIA, Jacir de Freitas. O livro dos Salmos no seu contexto literário,

Ribla, n. 52, Petrópolis: Vozes, p.11-28, 2005. CRB. Seguir Jesus: os Evangelhos. São Paulo: Loyola, 1994. (Tua Palavra é Vida, 5).

FARIA, Jacir de Freitas. Salmos de sofrimento – Expressão da interiori- zação das relações com Deus! Ribla, n. 45, p. 105-114, Petrópolis: Vozes, 2003.

GABEL, B. John e WHEELER, Charles B. A Bíblia como literatura. São Paulo: Loyola, 1993 (Bíblica Loyola, 10).

GALILEA, Segundo. O caminho da espiritualidade. 2. ed., São Paulo: Paulinas, 1983.

GALILEA, Segundo. O caminho da espiritualidade. 2.ed., São Paulo: Paulinas, 1983 (Tempo de Libertação, 5).

GALLAZZI, Sandro. O Senhor reinará eternamente – Uma contestação à teocracia sadocita, Ribla, n.45, Petrópolis: Vozes, p.63-72, 2003.

GAMELEIRA SOARES, Sebastião A. Salmos: História, poesia e oração (Uma leitura do Salmo 77). Estudos Bíblicos, 10, Petrópolis: Vozes, p.8- 27, 1986.

Pe . J ai r C ar le ss o 71 Caminhando com o Itepa - ano XXVII - n° 109 -agosto/2013

GIRARD, Marc. Como ler o livro dos Salmos: espelho da vida do povo. 2. ed., São Paulo: Paulus, 1992.

GRÜN, Anselm. A oração como encontro. 5.ed., Petrópolis: Vozes, 2005.

Liturgia das Horas, I, Aparecida: Santuário, Vozes, Paulinas, Paulus,

Ave-Maria, 1999.

LOCKMANN, Paulo, “Perdoa-nos as nossas dívidas” – Uma meditação sobre a oração: uma forma de luta e resistência à opressão, Ribla, n.5-6, Petrópolis: Vozes, p.7-13, 1990.

LOCKMANN, Paulo. “Perdoa-nos as nossas dívidas”. Uma meditação sobre a oração: uma forma de luta e resistência à opressão. Ribla, 5-6, Petrópolis: Vozes, p. 7-13, 1990

MARTÍN NIETO, Evaristo. Pai-Nosso: a oração da utopia. São Paulo: Paulinas, 2001.

OPORTO, Santiago G. e GARCIA, Miguel S. (Com. Edit.), Comentário

ao Antigo Testamento II. São Paulo: Ave Maria, 2004.

SCHMIDT, Werner. A fé do Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 2004.

SCHÖKEL-CARNITI, Salmos I (Salmos 1-72), São Paulo: Paulus, 1996 (Coleção grande comentário bíblico).

SILVA, Valmor. Os Salmos como literatura, Ribla, n.45, Petrópolis: Vo- zes, p.9-23, 2003.

SOBRINO, Jon. Jesus, o Libertador. Vozes: São Paulo, 1994 (Coleção; Teologia da Libertação: Série II: O Deus que liberta seu povo. I. A histó- ria de Jesus de Nazaré).

SOUZA, Marcelo de Barros. Os Salmos nas lutas das comunidades cris- tãs, Estudos bíblicos, n.10, Petrópolis: Vozes, p.58-60, 1986.

WEISER, Artur. Os Salmos. São Paulo: Paulus, 1994 (Coleção grande comentário bíblico).

A misericórdia de Deus:

Documentos relacionados