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Maria na Igreja e na devoção popular

religiosidade popular e teologia oficial

1. Maria na Igreja e na devoção popular

A devoção a Maria, Mãe de Jesus, sob as mais diversas denomina- ções, remonta aos primórdios do cristianismo, ganhando, no decurso do tempo, centralidade na religiosidade cristã universal. De modo particular, na história do Ocidente, Maria exerceu no espaço público, grande influência. Diante dessa realidade histórica, Clodovis Boff (2006, p.18), referenciado em estudos mariológicos,2 em sua prática pastoral e teológica, afirma que

“Maria não é na vivência da Igreja uma figura qualquer, é antes, uma figura “central”, embora não seja o centro, que é sempre Jesus Cristo”

Herdeiro da milenar cultura europeia, trazida primeiramente na bagagem dos conquistadores ibéricos e pelos missionários, especialmente franciscanos e jesuítas3, o contexto hispânico-americano e brasileiro está,

indelevelmente, marcado pela presença de Maria.

Missionários e conquistadores trouxeram a Virgem às terras da Améri- ca com as características da contra-reforma, envolta na original religiosidade popular luso-hispânica e expressa em imagens e devoções de marcado cunho ocidental. Mas, ao chegar às novas terras, Maria adquire imediatamente uma nova, original e ambígua configuração, especialmente para os indígenas que se sentiam agredidos pelos “conquistadores”. Porém, para estes, sua che- gada às terras americanas configurou-se como fruto do auxílio da Virgem na conquista, a partir disso, os conquistados tiveram que, gradativamente, configurar-lhe uma nova face, a face libertadora (Cfe. DORADO, 1992).

Do alto do morro Tepeyac ao eleger o nativo Juan Diego como por- ta-voz de sua mensagem às autoridades religiosas e ao mundo, dando visi-

2 Andrew M. Greeley afirma que “Maria é, no Ocidente, o símbolo cultural mais poderoso e popular dos últimos tempos” (apud: Boff, 2006, p.19). Miguel Unamuno (1936) declara que Maria se tornou em nossa cultura um símbolo perene (apud: Boff, 2006, p. 19). Embora protestante, o pedagogo cristão Friedrich W. Forster declarou em suas considerações: “O que a Virgo Immaculata foi para a cultura humana supera de longe tudo o que fez a técnica moderna”

3 “Os primeiros missionários traziam consigo uma profunda devoção a Maria e realmente a propagaram. Ficou célebre o Poema à Virgem, composto em dísticos latinos pelo “Apóstolo do Brasil”, o beato José de Anchieta, quando se encontrava refém dos Índios Tamoios durante a perigosa negociação da aliança entre eles e os portugueses (1563). (BOFF, 1995, p. 13).

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bilidade a todos os povos indígenas dominados e explorados, Maria revelou seu papel mediador e libertador. Do mesmo modo, em terras brasileiras, em tempos de escravidão, Maria torna a dar visibilidade ao seu caráter libertador, deixando-se “pescar” nas redes de pescadores empobrecidos e desolados, pela falta de pesca no sempre piscoso rio Paraíba (mais adiante este tema será melhor explicitado). Em outras palavras, fazendo-se presente entre os marginalizados (índios, negros, caboclos), quando da constituição das nações latino-americanas inicialmente, alcunhada de “Conquistado- ra”, pelos conquistadores do território, posteriormente, apropriada pelos desvalidos, Maria toma o título de “Libertadora” (apud: Boff, 2006, p. 20).

A Cruz de Cristo e a imagem da Virgem Maria foram, assim, desde os primórdios da colonização, símbolos da latinidade cristã americana. Diante desta realidade incontestável, o Papa João Paulo II, durante a sua visita à basílica nacional de Aparecida, em 4 de julho de 1980, declarou publicamente que a devoção mariana é um dos traços característicos da religiosidade do povo brasileiro (1980. In: BOFF, 1995, p. 24).

No Brasil independente, e posteriormente republicano, o matiz ilu- minista- positivista dos protagonistas da independência e da república não propiciou a relação de Maria com a constituição oficial da nova nação. Os esforços dos propagadores dessa nova matriz de sociedade, no entanto, não obtiveram êxito no ofuscamento da devoção mariana cultivada no âmbito dos espaços familiares e comunitários. O ânimo mariano da religiosidade popular4, silenciosamente cultivado, foi a força que fundiu histórias cristãs

individuais na mesma história compartilhada, construída à luz do evangelho e tornou-se, sem dúvida, um dos eixos da “evangelização que se inseriu na cultura brasileira” (Cfe. JOÃO PAULO XII, 1991).

4 “A locução religiosidade popular tem um sentido amplo. Tem a ver com religião, ou seja, com a relação do ser humano com a divindade, seja ela cristã ou não. Ela é compreendida também como sendo a religião do povo, ou religião popular. Na América Latina, usa-se também a expressão catolicismo popular, referindo-se ao catolicismo vivido pelo povo a partir de sua evangelização. É chamado também de catolicismo tradicional, em oposição ao catolicismo romano ou romanizado que foi se estabelecendo a partir de meados do século XIX, herdado de Portugal e da Espanha na primeira evangelização, acrescido de elementos da religiosidade natural dos povos indígenas e de procedência africana”. (CIPOLINI, 2010).

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Reflexo da profunda influência exercida pelo catolicismo popular5

e da devoção mariana, num cenário de profundos conflitos entre o poder hegemônico e a organização popular, provocados pelas políticas excluden- tes do centro do poder republicano, registram-se as presenças de atores e de movimentos de resistência ou reivindicativos articulados em torno à devoção mariana6.

Inserindo-se na sociedade brasileira a partir de meados do século XIX, isolados nas matas do centro e do norte do Rio Grande do Sul, reu- nindo-se em oração junto a uma imagem de Maria, imigrantes e descen- dentes europeus preservaram os princípios de sua identidade católica e implantaram, sobretudo nas terras do sul, os princípios e valores cristãos. (Cfe. BENINCÁ apud, RODIGEHRO, 2011). Assim, pode-se afirmar que a piedade mariana foi com frequência, e ainda o é, um vínculo resistente que conservou e conserva fiel à Igreja a massa dos cristãos (PUEBLA, 1979/284) que foram se localizando em terras latino-americanas, incluindo aqueles que não contaram com atenção pastoral adequada (Cfe. CIPOLINI, 2010).

O reflexo do longo processo de introdução de Maria, tanto nos espa- ços privados, quanto no espaço público, hoje no contexto do norte do RS, especialmente na área de abrangência da Arquidiocese de Passo Fundo,

5 Marca da presença histórica da religião católica no contexto brasileiro, especialmente, no início da colonização ibérica. Com seus personagens sacros e seu calendário festivo, a instituição eclesial católica marcou fortemente a cultura popular brasileira, adquirindo seu ritual diferentes matizes, associados à etnia e à região.

6 Entre eles, pela sua repercussão histórica não há como ignorar o movimento de Canudos liderado por Antonio Vicente Mendes Maciel, conhecido por Antonio Conselheiro. Peregrinando pelo sertão ressequido, perseguido pelos poderes constituídos, Antonio Conselheiro apresentava, Maria, como modelo de paciência e de perdão. Sua arma principal de luta contra as injustiças ele a trazia no seu velho surrão de couro. Tratava-se de dois manuscritos de caráter religioso, dentre os quais se destacava o texto “Prédicas e Discursos”. Neste, Antonio Conselheiro apresentando Maria como modelo de vida exortava os seus seguidores ao não uso da violência e ao perdão dos inimigos.

Relacionando “Maria e Dor” exortava o povo a “acompanhar a Senhora em suas penas e longe de meditar vinganças(...) “lembrar-se” que Maria nunca se queixou de ser tão maltratada na pessoa de seu querido Filho, antes sempre teve um coração cheio de compaixão para com aqueles mesmos cuja impiedade lhe têm causado tantas amarguras” (NOGUEIRA, 1978, P. 78)

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foi conferindo à Maria um “lugar central”, tanto pelo número de paróquias e capelas que a tem como padroeira7, como pelo número de eventos que

anualmente se realizam em seu louvor. Fortemente inscrita nas consciências, a devoção mariana reúne famílias na oração do terço (Cfe. depoimento de romeiros da 32ª romaria-2012), mobiliza massas em romarias e peregrina- ções, preservando a fé em Cristo e o senso de pertencimento à Igreja. É neste contexto que se localiza a mais concorrida romaria de Nª Sª Aparecida da Arquidiocese de Passo Fundo, alicerçada no papel catalisador desta Dio- cese que tem a histórica devoção à Mãe Aparecida, aqui implantada desde os tempos do tropeirismo sul-sudeste (século XIX e início do século XX). 2. Devoção a Nossa Senhora Aparecida: de São Paulo a Passo Fundo

O tema da aparição de Nossa Senhora nas águas do Paraíba mereceu de diversos autores descrições detalhadas e profundas reflexões (RODIGHE- RO, 1996, BRUSTOLONI, J.J., 1994, REIS, 1996, QUEIROZ, http:/www. santuário.com). Neste texto, com base em tais trabalhos, faz-se uma breve descrição dos fatos visando contextualizar a devoção e compreender as razões da influência desta devoção na região norte do estado do Rio Grande do Sul, especialmente na Arquidiocese chamada Passo Fundo.

No início do século XVIII, as marcas do colonialismo português, da escravidão negra e da dominação do trabalhador, da audácia de ban- deirantes, que buscando riquezas minerais preciosas, romperam com os limites traçados pelo Tratado de Tordesilhas (1494), se expandiam sobre todo o território brasileiro, já então considerado Reino Unido a Portugal e

7 Entre as 54 paróquias da Arquidiocese de Passo Fundo, 18 são dedicadas a Maria. Muitos títulos referem-se denominações de Paróquias europeias da origem dos migrantes: Nª Sª dos Navegantes (Barra Funda; Nª Sª da Glória e Nª Sª de Fátima (Carazinho); Nª Sª do Rosário (Charrua); Nª Sª de Lourdes (Nova Alvorada); Nª Sª dos Navegantes (Nova Boa Vista); Nª Sª Aparecida (Catedral); Nª Sª da Conceição (Passo Fundo); Nª Sª de Fátima (Passo Fundo); Santuário Nª Sª Aparecida (Passo Fundo); Nª Sª dos Navegantes (Passo Fundo, Bairro Operário) Nª Sª dos Navegantes (Ronda Alta); Nª Sª do Rosário (Serafina Correa); Nª Sª da Saude (Tapejara); Nº Sª do Rosário de Pompeia (Tapera); Nª Sª do Rosário (União da Serra); Imaculado Coração de Maria (Victor Graeff); Nª Sª da Saude (Vila Maria).

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a Algarves. Corriam muitas lendas sobre descobertas de jazidas riquíssimas de ouro e outras preciosidades.

A miragem verde das esmeraldas, valiosíssimas pedras encravadas em montanhas em plena selva, brilharam por várias décadas na mente de muitos brasileiros do Planalto de Piratininga. Fulgurou, sobretudo no espírito aventureiro de Fernão Dias Paes Leme, cuja morte em plena selva, transferiu para Sebastião Raposo Tavares o fascínio de desvendar o segredo daquela descoberta alucinante. O fim desastrado da jornada de Raposo Tavares, em 1713, no entanto, assinalou o último sonho das esmeraldas, deixando em São Paulo um profundo sentimento de frustração.

Ainda que a esperança de enriquecimento, baseada na exploração dessas pedras, tenha sido uma fantasia que não se transubstanciou em reali- dade, este mesmo destino não aconteceu com o ouro explorado nas “Minas Gerais”. Num período de transição de duas economias: da canavieira para a do ouro (RODIGHERO, 1996), desordens, mortes e traições cobriam as províncias de Minas Geras e São Paulo.

Frente à impopularidade de D. Braz da Silveira, governador da Pro- víncia de São Vicente (atual estado de São Paulo), e das Minas Gerais, e da sua incapacidade de reprimir as desordens e, especialmente o contrabando, El Rei D. João V nomeou como governador da Província, o Capitão Ge- neral, D. Pedro de Almeida, Conde de Assumar. Competia ao Governador recém-empossado restabelecer a justiça, recolher os tributos e exigir o retorno da ordem.

Ao cumprir sua função, em viagem às “Minas Gerais”, na passagem pelo Vale do Paraíba, em 12 de outubro de 1717, o Conde de Assumar foi recebido pelas autoridades locais, civis e religiosas, as quais planejavam oferecer-lhe um lauto banquete preparado com peixes do piscoso rio Paraíba.

Coube aos experientes pescadores, Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, a tarefa de prover a pesca para a mesa desse dia. No entanto, ao se lançarem às águas do Paraíba, vivenciaram uma profunda decepção, uma vez que seu esforço, sempre coroado com êxito, nesse dia, se revelava improfícuo. Num esforço derradeiro, João Alves, lançou sua rede, e, surpreendemente, da profundeza de um poço de águas, alçava-se o

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corpo de uma imagem, sem cabeça. Ao tornar a lançar a rede, mais abaixo, viu surgir à cabeça da mesma estátua.

Daquele momento em diante, os esforços, antes improfícuos, torna- ram-se recompensados de êxito com pescaria abundante. A cabeça ajustou-se exatamente ao corpo da imagem e, maravilhados, os pescadores viram ambas as partes colarem-se fixamente, apenas encostadas, revelando-se ser uma estátua de Nossa Senhora da Conceição.

Felipe Pedroso, piedosamente levou o achado para sua casa, onde o conservou pelo espaço de seis anos. Fiéis da redondeza, sabedores do “milagre” ocorrido e, desde então, venerando Maria naquela imagem, es- pecialmente aos sábados, dirigiam-se à casa de Pedroso para rezar diante do tosco oratório familiar.

Em 1743, diante do fervor popular e da crença no poder da “Santa”, já então, denominada de “Aparecida”, os descendentes de Pedroso construí- ram uma pequena capela na área de sua propriedade, o que permitiu o livre acesso dos devotos à Maria. Em 1846, iniciaram-se as obras de construção de um templo mais vasto, concluídas em dezembro de 1888, ano da abolição da escravatura negra no Brasil, obra que permanece ainda hoje no espaço da atual Basílica em Aparecida.

Em meados do século XX, quando da realização do Congresso Eu- carístico Nacional, em São Paulo, a Senhora Aparecida das águas do Rio Paraíba foi intitulada “Peregrina do Congresso”. Em maio de 1931, a imagem foi levada ao Rio de Janeiro para ser coroada Rainha e Padroeira do Brasil.

2.1. Mãe Aparecida em Passo Fundo.

Em meados do século XIX, Passo Fundo se tornara caminho obriga- tório dos tropeiros, que vindos de São Paulo, interiorizavam-se pelas terras gaúchas em busca do gado bravio, disperso nas vastas planícies do noroeste do estado. Qual seria seu destino? Provavelmente a feira de Sorocaba. Junto com seu espírito explorador, esses primeiros viandantes trouxeram junto a sua bagagem cultural, a devoção a Nossa Senhora Aparecida, expressa na imagem trazida em suas “bruacas de couro cru”, junto aos seus pertences,

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e também pelas orações que, memorizadas desde a infância, os levava a implorar o amparo da Virgem Aparecida nos momentos difíceis de sua caminhada exploratória (Cf. NASCIMENTO e DAL PAZ).

Em 1827, o cabo Manuel José das Neves assume o comando do terri- tório, hoje município de Passo Fundo. Fiel a sua religiosidade, o Cabo Neves, como era conhecido, doou à Igreja metade das terras que havia recebido do Império (meia sesmaria), como prêmio por sua lealdade. Ali mandou erguer, em 1835, com autorização das autoridades eclesiáticas, uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, onde hoje selocaliza a Catedral Nossa Senhora Aparecida de Passo Fundo8.

Desde então, nos espaços públicos e familiares, a devoção a Nossa Senhora Aparecida passou a marcar a religiosidade do povo passofundense. Por sobre esse terreno fértil, com capacidade para congregar e convocar o povo católico, captando o vasto âmbito do espírito mariano do povo da região, a Diocese de Passo Fundo passou a realizar, a partir do início da década de 1980, romarias em louvor a Nossa Senhora Aparecida.

Protagonista da ideia, Dom Ercílio Simon, então Reitor do Seminário Nossa Senhora Aparecida, em reunião com os padres da Diocese na Casa de Retiros, no mês de março de 1982, propôs a realização de romarias a Nossa Senhora Aparecida. O então, Pe. Ercílio justificava sua proposta apresentando quatro motivos, entre os quais se destacam três:

O povo de Passo Fundo tem demonstrado muito amor a Nossa Senhora Aparecida, podendo ser notado em numerosos nomes de firmas, bares, lojas, casas de comércio com as placas de “Nossa Senhora Aparecida” (grifo do autor); b- O povo necessita, dentro de uma visão da religiosidade popular e de pastoral urbana, expressar sua fé em grandes movimentos de massa, como são as romarias (SIMON, 2005, p. 250).

Com o apoio de D. Cláudio Colling, então bispo da Diocese, do referendo dos Srs. bispos que o sucederam e do atual Arcebispo, D. Anto-

8 Conforme escritura encaminhada pela filha legítima do Cabo Neves, Maria da Rocha Prates, no Cartório de Passo Fundo. Cf. <www.ferias.tur.br/ informacoes/7953/passo-fundo-rs.html>. Acesso em 30 de junho de 2013

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nio Carlos Altieri, depois de três décadas, a Virgem Negra, esculpida em madeira, doação do Monsenhor Fioravante Magrim, (na época atuante na Diocese de Erexim), continua atraindo junto a si milhares de peregrinos, fundindo histórias individuais em uma única história coletiva.

O constante referendo dos Srs. Bispos da Diocese tornou a romaria de Nossa Senhora Aparecida, hoje às vésperas de sua 32ª edição, não apenas uma marca da Arquidiocese, mas sim, um importante momento de con- solidação e renovação da fé cristã, de solidariedade humana e fidelidade à Igreja, tendo como eixo-motor a Devoção Popular Mariana articulada pela Teologia Mariana Oficial.

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