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Acompanhar é um Sinónimo de Recriar e de Apropriar

Considerações fi nais

3. Acompanhar é um Sinónimo de Recriar e de Apropriar

José Alberto Fateixa*

*. Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel de Estremoz (Membro da Comissão de Acompa- nhamento do Programa Mais Sucesso Escolar).

escolha das disciplinas, os horários das turmas de origem e da TurmaMais, a defi nição da constituição e duração dos grupos e o funcionamento dos Conselhos de Turma. Em virtude de não estar instituída a Comissão de Acompanhamento do PMSE, foi através de cada DRE que os Agrupamentos/Escolas foram convocados para as reuniões efetuadas. Entre o fi m do mês de julho e novem- bro de 2009 foram realizadas onze reuniões (um encontro nacio- nal e dez encontros regionais). Na reunião nacional foi explicada a dinâmica do projeto e esclarecidas dúvidas gerais. As reuniões regionais foram orientadas para a organização do projeto na es- cola e esclarecimentos sobre a sua operacionalização. Estiveram presentes diretores e/ou membros da direção, coordenadores do projeto e docentes dos Agrupamentos/Escolas envolvidos no PMSE, tipologia TurmaMais.

Com o arranque do ano letivo 2009/10 foram surgindo inúme- ras questões associadas à implementação concreta face à reali- dade de cada escola. Uma vez que até fi nal de dezembro de 2009 ainda não havia sido criado suporte legal que nos permitisse visitar as escolas e tendo sido sentida necessidade de esclarecer os temas levantados a colega Teodolinda Magro-C apresentou sugestões e propostas via e-mail. O conjunto de assuntos levou à criação da denominada “Carta à Escola” remetida por correio eletrónico para o universo de escolas envolvidas na TurmaMais. Em cada uma delas eram antecipadas pistas para soluções de problemas previsíveis de ocorrer e lançados temas para refl exão e debate. O conjunto das escolas referiu-se muito positivamente às cartas pela sua efi cácia, quer na prevenção e solução de proble- mas, quer na estimulação do debate entre os docentes envolvi- dos no projeto. A “Carta à Escola” continuou a ser regularmente remetida às escolas no ano seguinte de aplicação do PMSE.

A 05 de janeiro de 2010 é publicado em Diário da República o Despacho n.º 100/2010 que cria a Comissão de Acompanhamento do Programa Mais Sucesso Escolar, defi ne a sua composição e compe- tência. Como membros da Comissão são incluídos dois docentes “representantes da Escola Secundária Rainha Santa Isabel de Estre- moz, responsáveis pelo acompanhamento das escolas que adota- ram modelos baseados na metodologia organizacional Turma Mais”.

Após a criação da Comissão de Acompanhamento do PMSE foram reunidas as condições para se iniciar as sessões de traba- lho no seio das escolas. No primeiro ciclo de reuniões de acom- panhamento foram realizadas sessenta e sete reuniões, uma em cada escola envolvida no projeto, com uma duração média de três horas e sem provocar alteração no normal funcionamento da escola, uma vez que todas ocorreram no horário extra letivo. Foi solicitada a presença do diretor e/ou membros da direção, coordenadores do projeto, docentes das disciplinas diretamente envolvidas no projeto e, desejavelmente, os outros professores do ano intervencionado. A larga maioria das reuniões contou com a presença de elementos provenientes das DRE e/ou das Equipas de Apoio às Escolas. Para este ciclo de acompanhamen- to foi defi nido um conjunto de temas com abordagem obrigató- ria nas sessões de trabalho. O ponto de situação da aplicação na escola do projeto (as potencialidade, as fragilidades, a defi nição dos grupos), a estratégia de apresentação do projeto aos Encar- regados de Educação e aos Alunos, o envolvimento/comprometi- mento da escola no projeto (órgãos, docentes e comunidade em geral), a importância de docentes e Conselhos de Turma acom- panharem a evolução das avaliações, as metas de sucesso e o histórico da escola (Magro-C, & Fateixa, 2010).

Este foi entendido como momento crucial para a afi rmação sustentada do projeto em cada uma das escolas envolvidas no PMSE. Desde o primeiro momento sentimos como vital a importân- cia de partilhar a experiência do projeto criado, recriado, vivido e bem sucedido na Escola Secundária/3 Rainha Santa Isabel de Estremoz (ESRSIE) mas pareceu-nos vital para o projeto o salien- tar de estarmos em presença de uma metodologia organizacio- nal que urge ser apropriada e recriada por cada escola e pelos seus professores para o sucesso das aprendizagens daquele gru- po de alunos que trabalham em meio e tempo singulares. Não foi apresentada uma verdade metodológica única e repetível dogmaticamente mas, partilhada uma experiência organizacio- nal possível de ser aplicada distintamente, com trabalho crítico e empenhado dos professores, com a construção de equipas docentes e a potenciação do trabalho colaborativo dos docentes, a revisão

dos instrumentos de avaliação e o envolvimento e o estabele- cimento de compromissos com os encarregados de educação e alunos.

Sentimos que a abertura das reuniões e a estimulação do debate, da dúvida e do contraditório permitiu diálogo intenso e vivo. Esteve sempre presente a refl exão mais aprofundada sobre os grupos de alunos na TurmaMais, nomeadamente o número de alunos, o momento da recomposição, os critérios de constitui- ção do grupo, a envolvência dos professores e dos conselhos de turma (Magro-C & Fateixa, 2010). O debate foi muito orientado para o trabalho determinante de continuidade e partilha entre os docentes, a importância do reforço do Conselho de Turma (ou de Ano) como espaços fundamentais para o acompanhamen- to coletivo da evolução dos alunos. É nestes Conselhos que se partilham as avaliações dos alunos e se tomam as opções para a melhoria das aprendizagens dos alunos. No decorrer das reu- niões foi sempre sublinhada a relevância da ligação aos alunos e encarregados de educação, bem como estratégias para a sua abordagem. Do mesmo modo foi sendo debatida a assumpção, pelos órgãos da escola, das potencialidades únicas de cada esco- la para melhorar as aprendizagens dos alunos. Recorrente, igual- mente, foi o tema da existência de metas e da contratualização com vivos debates sobre as razões da sua existência.

Como prevíramos, este ciclo de sessões de trabalho no seio das escolas foi determinante para os docentes se sentirem acom- panhados numa caminhada que exige refl exão crítica constante sobre a sua prática, sobre a organização da escola e a consequen- te tomada de opções com duas orientações básicas, a determina- ção na melhoria do sucesso pela via da melhoria da qualidade das aprendizagens e o envolvimento reforçado e responsabilizante de professores, encarregados de educação e alunos.

O trabalho do segundo ciclo de sessões, do primeiro ano de acompanhamento, foi dirigido a escolas que sentimos apresen- tarem maiores difi culdades na operacionalização do projeto. Foram vários os tipos de difi culdades que nos levaram a uma segunda ida a certas escolas, em alguns casos as difi culdades no alcançar das metas e noutros casos fomos solicitados a estar

presentes em escolas. Foram realizadas no terceiro período do ano letivo, doze reuniões, repartidas entre as diferentes áreas das direções regionais de educação. Os trabalhos foram orien- tados para refl exões sobre medidas práticas que permitissem a escola suprir as difi culdades sentidas.

Após a conclusão do ano letivo promovemos o seminário regional fi nal de encerramento de ano letivo, um por cada DRE, reunindo as escolas envolvidas no projeto em função da área de direção regional onde se incluem. Entendemos que este era o momento de balanço mas igualmente de lançamento de novas frentes de trabalho para o segundo ano do projeto. Cada escola realizou uma apresentação sobre a sua apropriação do projeto, as fragilidades vividas, as mudanças metodológicas e organiza- cionais, bem como os resultados alcançados e a sua confrontação com as metas contratualizadas. Os professores das diferentes escolas contactaram, conheceram-se, apresentaram, refl etindo, a sua interpretação e aplicação da metodologia organizativa na sua escola. Nessas discussões, em nossa opinião, deram corpo e substância ao projeto TurmaMais concretizando a sua recriação e apropriação. Foi importante este espaço de exposição das difi - culdades e dos sucessos e a sua partilha com os pares de outras escolas. Aqui fi cou claro como as escolas são diferentes, mas que com o empenho, o profi ssionalismo e a focalização nos alunos em ações coordenadas (da direção, coordenação e professores) é possível a tomada de opções que melhoram a organização da escola e, em consequência, as aprendizagens dos alunos.

Estando reunidas as direções e uma parte signifi cativa de professores envolvidos no projeto, era para nós, membros da comissão de acompanhamento, importante o lançamento de novos desafi os para o segundo ano do projeto. Para além da importância de atender às questões já conhecidas pelas escolas relativas aos horários, à escolha das disciplinas a intervencionar foi sublinhada a relevância da continuidade da equipa de docen- tes. Foi central o salientar da importância de uma refl exão muito aprofundada sobre os critérios de avaliação que a escola utiliza, tendo em vista a sua utilização plena. A defi nição dos critérios de avaliação é um espaço decisório que, de acordo com as orientações

legais, compete a cada escola. Ao longo das sessões de traba- lho realizadas verifi cámos que existia neste domínio opções com aplicação prática, no mínimo, muito complexas de concretizar, particularmente no que respeita ao domínio das atitudes. Para melhorar a efi cácia da organização é determinante o relança- mento crítico no seio das escolas do debate e tomada de opções sobre os critérios de avaliação, em especial as “Atitudes e Valo- res”, em ordem a alcançar a sua utilização plena. Também foi sublinhada a relevância do estabelecimento de uma estratégia de escola para os explicar e partilhar com os encarregados de educação e os alunos, para que também eles entendam o funcio- namento da organização escolar e possam ser comprometidos com a evolução das aprendizagens. Aliás a “Carta à Escola” de julho de 2010, a última deste primeiro ano de PMSE, está preci- samente focada neste tema abordado nos seminários regionais (cf. Magro-C & Fateixa, 2010).

O segundo ano do PMSE, no que respeita à tipologia Turma- Mais, corresponde ao quarto ciclo de reuniões de acompanha- mento. Foram realizadas sessões de trabalho em cada um dos Agrupamentos/Escolas que reuniram as condições para continuar no programa (só não foi realizada uma reunião por encerramen- to da escola devido ao estado do tempo). Estiveram sempre presentes o diretor e/ou membros da direção, coordenadores do projeto, docentes das disciplinas diretamente envolvidas no projeto, outros professores do ano intervencionado e em algu- mas escolas estiveram também presentes os coordenadores de departamento. Foi igualmente mantida a prática de não provo- car qualquer alteração no normal funcionamento da escola, pelo que as reuniões continuaram a ser feitas no horário pós letivo, tendo as sessões uma duração média de três horas. Grande parte das reuniões contou com a presença de elementos das DRE. Foi entendido pela equipa que este segundo ano seria de consoli- dação da operacionalização da TurmaMais, agora já incluído no Projeto Educativo da Escola, e o lançamento de novos desafi os associados ao aprofundamento da tecnologia organizacional. Focalizámos as reuniões nos critérios de avaliação, na quantifi ca- ção dos registos avaliativos, na monitorização dos resultados, no

reforço decisório dos conselhos de ano, no estabelecimento de compromissos com os encarregados de educação, na aplicação da avaliação segundo a lógica de ciclo e no alcançar das metas contratualizadas pela escola.

Sendo os critérios de avaliação um espaço em que, o enqua- dramento legal defi ne os princípios gerais da sua aplicação, está reservado à escola a defi nição concreta da aplicação à sua reali- dade. É cada escola que defi ne os descritores e os pesos relati- vos deles, pelo que este é um espaço de poder pedagógico res- ponsabilizante e de proximidade que exige dos órgãos da escola uma refl exão permanente sobre a efi cácia da sua aplicação. Exis- te portanto a implicação legal de uma tomada de decisão anu- al da escola, e em consequência a possibilidade da revisão dos critérios de avaliação de acordo com a sua aplicabilidade e efi cá- cia face à realidade onde se insere. Os critérios de avaliação são igualmente o primeiro instrumento que o docente e a escola, dis- põem para a promoção da disciplina, a autorregulação atitudinal dos alunos e a responsabilização de todos (professores, encarre- gados de educação e aluno) no trabalho e no acompanhamento da evolução das aprendizagens.

A sensibilização de uma estratégia de escola para melhorar a informação, a explicitação e esclarecimento dos critérios de avaliação junto dos encarregados de educação e dos alunos, foi outro tema incluído nas sessões de trabalho. A larga maioria dos encarregados de educação têm uma baixa escolaridade e não têm conhecimento efetivo do modo como a avaliação dos alunos é hoje concretizada pela escola. Foi sugerido, pela equipa de acompanhamento, que a escola interviesse aprofundadamente no domínio atitudinal visan- do a construção de um instrumento com indicadores claros, aplicá- veis no dia a dia da sala de aula e entendíveis por alunos e encarre- gados educação, em ordem a permitir, quer os melhores ambientes de trabalho, quer uma transparência de regras de funcionamento que favorecessem a disciplina. A clarifi cação dos critérios reforça a envolvência dos encarregados de educação e alunos e torna-os corresponsáveis nos resultados da sua aplicação.

A convicção da relevância de encarregados de educação e alu- nos disporem de toda a informação sobre os registos avaliativos

levou-nos a colocar para reflexão o tema da apresentação dos registos de avaliação de modo qualitativo e ou quantitati- vo. As práticas das escolas são muito distintas, mas é evidente o entendimento que avaliações com traduções qualitativas de banda larga, isto é pouco precisas com registos que se diluem entre grandes diferenças percentuais de registos das avalia- ções, são facilitadoras de uma menor responsabilização do tra- balho e da aquisição de conhecimentos. Uma outra dimensão que colocámos para refl exão está relacionada com o fato de, a não explicitação de critérios de avaliação e do peso relativo dos registos, implicar o concentrar da responsabilização do sucesso exclusivamente no professor. As escolas que apresentam quan- titativamente as avaliações partilham connosco a possibilidade de um melhor acompanhamento dos encarregados de educação na evolução das aprendizagens dos seus educandos e a prática mostra-se facilitadora do estabelecimento de compromissos e metas para a mudança com infl uência na melhoria das avaliações.

Outra focagem deste ciclo de reuniões de acompanhamento esteve relacionada com a lógica de ciclo e a importância de uma prática de monitorização de resultados, associada a uma refl e- xão sobre a valorização da ação dos Conselhos de Turma. Grande espaçamento temporal de pontos de situação sobre o conjunto dos registos avaliativos é facilitador da não envolvência continu- ada no trabalho. Para o acompanhamento permanente da evolu- ção da aquisição de competências e saberes, ao longo do ciclo de estudos, é determinante uma prática continuada de registos ava- liativos, bem como a sua partilha entre os docentes que, sempre que possível, devem manter-se ao longo de todo o ciclo. A mo- nitorização de resultados, com o acumular de registos avaliativos nas suas diferentes dimensões (em especial se quantitativamente realizados) permite ter dados cada vez mais sustentados sobre o caminho realizado pelo aluno. Esta sistematização sustenta uma análise da evolução do aluno e permite potenciar as decisões do Conselho de Turma nas reuniões intercalares, nos fi ns de períodos, no fi nal do ano e no fi nal do ciclo de estudos, reforçando e favore- cendo o estabelecimento, com dados de um percurso, de acordos e compromissos com os encarregados de educação e alunos.

O ciclo de reuniões permitiu constatar que o debate interno levou ou à revisão dos critérios de avaliação ou à sua discussão mais aprofundada. Verifi cámos que a transmissão, aos alunos e aos encarregados de educação, das avaliações com registos quantitativos é já uma realidade em muitas escolas e a adesão a uma prática de monitorização de resultados está a generalizar-se nas escolas incluídas no projeto. As sessões de trabalho foram particularmente vivas com apresentação de convicções, dúvidas, contraditório refl exivo sempre para construir uma melhor orga- nização da escola e foi notória a apropriação generalizada da meto- dologia TurmaMais e a introdução de novas práticas organizacio- nais de acordo com a maturação e a realidade de cada escola.

O quinto ciclo de reuniões de acompanhamento ocorreu no segundo período do ano letivo 2010/11 e envolveu todas as escolas do projeto. As reuniões foram orientadas para dois temas cen- trais: avaliação segundo a lógica de ciclo e avaliação formativa. Apesar das determinações legais relativamente à aplicação de uma avaliação segundo a lógica de ciclo estarem em vigor há duas décadas, não existe um entendimento claro, para número signifi cativo de professores, sobre o efetivo modo de aplicação do quadro normativo. Para demasiados professores a lógica de ciclo é associada a menos rigor avaliativo, abaixamento de nível e facilitismo, e no fundo entendem que a mesma é progressão automática e obrigatória do aluno, como determinação superior. Sublinhámos a importância da existência de registos sobre a evo- lução da aquisição das competências e saberes de cada aluno ao longo do ciclo de estudos. O conjunto de registos realizados ao longo do ano e do ciclo de estudos permite aos docentes efe- tuarem leituras verticais da disciplina e, ao Conselho de Turma, leituras transversais da evolução do aluno. Esta prática reforça o funcionamento pleno dos Conselhos de Turma e permite concre- tizar tomadas de decisões profundamente refl etidas e sustenta- das sobre o benefício da transição/retenção de cada aluno.

O I Seminário Nacional da TurmaMais, realizado no primeiro período, em Évora, foi muito orientado para a avaliação forma- tiva, decorrente da focalização nesta modalidade de avaliação que já vínhamos a debater, intensamente, com as escolas. De

facto a avaliação formativa está intimamente ligada ao ensino e à aprendizagem, como meio para permanentemente permitir o feedback e o consequente reforço na aquisição de competên- cias e saberes pelos alunos. Partilhámos que o que está em causa é a passagem de momentos avaliativos formais (teste escrito, avaliação oral, trabalho, relatório ou outros) para uma diversi- fi cação de momentos e modos avaliativos (testes, fi chas, traba- lhos e outros) realizadas de modo mais continuado em ordem a permitir a recolha de mais elementos e a redefi nição de estra- tégias. Semeámos a convicção de que a utilização da avaliação formativa é importante para todos os alunos, mas em especial para aqueles que apresentam mais difi culdades, pois permite ter mais momentos de recolha de elementos, estar mais focalizado no caso individual de cada aluno e ajustar as estratégias de ensi- no e aprendizagem.

Este ciclo de reuniões envolveu, em todas as escolas, os pro- fessores do ano intervencionado e, em alguns casos, estiveram presentes a grande maioria dos professores do ciclo de estudos intervencionado e coordenadores de departamento. Os profes- sores presentes participaram ativamente expondo a sua expe- riência, as suas difi culdades, as suas dúvidas, as suas refl exões, as difi culdades com os seus alunos e os avanços organizacionais alcançados. Foi nosso objetivo contrariar o acomodamento e esti- mular novas práticas, partindo do projeto e evoluindo para uma partilha refl exiva recuperando a missão da escola e dos professo- res (Magro-C, & Fateixa, 2011).

O sexto ciclo de reuniões foi unicamente dirigido a escolas que solicitaram a presença de elementos da equipa de acompa- nhamento ou que apresentavam maiores difi culdades no alcançar das metas contratualizadas. Foram realizadas no terceiro perío- do do ano letivo, cinco reuniões nas DRE. Naturalmente as sessões visaram orientações sobre possíveis medidas práticas para ultra- passar as difi culdades sentidas pelas escolas.

No fi nal do segundo ano do PMSE promovemos para a área de cada DRE o IIº Encontro Regional. Foi tempo de balanço sobre o caminho realizado, de apresentação de depoimentos das esco- las e de lançamento das novas frentes de trabalho para o terceiro

ano do projeto. As comunicações das escolas foram focalizadas