• Nenhum resultado encontrado

Capítulo 4: Além dos limites legais?

4.4. Além dos limites legais

Embora a Lei N° 11.794, que regula a experimentação animal no Brasil, tenha sido publicada há cerca de dez anos, ainda não é possível obter um número preciso de animais utilizados para propósitos científicos em nosso território, nem em que tipos de experimentos as cobaias são usadas. Este é um aspecto de coleta de dados que o CONCEA ainda precisa implementar (Presgrave et al, 2016). Mas existem estimativas. Taylor et al (2008) calcularam, com base em artigos científicos publicados internacionalmente, o uso em pesquisas científicas de quase 1,17 milhão de animais vertebrados no Brasil em 2005, o que correspondia à 11º posição entre os países que mais publicaram artigos relacionados à experimentação animal no mundo (Figura 4). Tais estimativas evidenciam a importância do Brasil no contexto mundial do uso de animais de laboratório, tanto em termos totais quanto em termos de animais vertebrados. É um número alto, apesar da importância que representam os métodos alternativos, capazes de substituir as cobaias de laboratório de forma eficaz, no discurso dos grupos que lutam pelos direitos dos animais. Os motivos para isso podem ser vários: falta de recursos humanos e capacitação profissional; acomodação, hábito e falta de boa vontade dos pesquisadores; falta de recursos financeiros; barreiras regulatórias e falta de incentivo do governo; falta de estrutura dos laboratórios, equipamentos e materiais; falta de conhecimento e conscientização; importância dos fatores orgânicos para observação dos experimentos; baixa sensibilidade ou falhas das técnicas alternativas; facilidade e baixo custo das cobaias; até mesmo falta de tempo (Bones & Molento, 2012).

Não obstante, já existiam no Brasil, mesmo antes da Lei Arouca, alguns grupos de pesquisadores que trabalhavam com a elaboração de métodos alternativos ao uso de animais em experimentos, mas os estudos eram realizados isoladamente. A RENAMA e o BraCVAM reuniram esses esforços isolados, e procuram organizar o potencial de pesquisa brasileiro (Lang, 2014). São iniciativas recentes, ainda em fase inicial, mas não podem ser consideradas insignificantes. Seus resultados podem ser vistos não somente no reconhecimento de métodos alternativos pelo CONCEA, mas também na participação de pesquisadores brasileiros em eventos internacionais importantes sobre métodos alternativos, como o World Congress on

Alternatives and Animal Use in the Life Sciences (WC), realizado de três em três anos desde

1993. A participação do Brasil, antes mínima ou até mesmo nula, foi expressiva na nona edição do evento, realizada em 2014 na cidade de Praga, República Tcheca. Foram 41 resumos e nove apresentações orais brasileiras, e não somente sobre a aplicabilidade de métodos alternativos no País, mas também em áreas como educação, nutrição, controle de qualidade e produção de compostos biológicos. Isso representou cerca de 5% do número total de trabalhos apresentados no congresso naquele ano (Presgrave, 2015).

A relevância do tema no contexto brasileiro também é evidenciada pela inclusão de discussões acerca do bem-estar das cobaias e de métodos alternativos em eventos científicos nacionais. Podemos destacar a realização conjunta do I Congresso Latino- Americano de Métodos Alternativos ao Uso de animais no Ensino, Pesquisa e Indústria e da II Conferência Latino-Americana de Educação Humanitária e Alternativas, na cidade de Niterói- RJ, que englobaram discussões sobre alternativas ao uso de animais de laboratório desenvolvidas e utilizadas em diversos países, incluindo o no Brasil, e sobre os papéis do CONCEA, do BraCVAM e da RENAMA. Tais discussões, juntamente com a criação de órgãos federais dedicados ao estudo de métodos alternativos, são resultados da exigência por parte da sociedade para um melhor tratamento dado aos animais, e evidências de que o Brasil está gradativamente avançando no campo do bem-estar de animais usados em experimentos científicos (Bones & Molento, 2012).

É inegável a importância representada pelos métodos alternativos no discurso das organizações que se preocupam com a questão moral relacionada aos animais. Para os grupos ligados ao movimento do bem estar animal, qualquer alternativa baseada no princípio dos 3Rs representa uma melhora nas condições a que são submetidas as cobaias de laboratório, um passo a mais no sentido de um tratamento o mais humano possível, que evite ao máximo seu sofrimento. Mesmo os argumentos dos grupos mais radicais, de cunho abolicionista,

dependem dos métodos de Substituição para a continuidade das pesquisas científicas, cuja importância raramente é questionada. Sem a utilização de animais em experimentos, se tornam ainda mais necessários o desenvolvimento, validação e disseminação dos métodos alternativos baseados em técnicas in vitro e in silico. Mas essa importância não aparece expressa na legislação.

No entanto, embora a Lei Arouca não enfatize a não utilização de animais quando existir uma alternativa de substituição, os estudos e ações acima descritos, voltados para o desenvolvimento, validação e reconhecimento de métodos alternativos e foco de parte da comunidade científica, podem ser considerados um esforço além dos limites legais, em busca de uma prática científica que possa finalmente ser independente da experimentação animal. Enquanto esse objetivo ideal não é alcançado, ao menos as ações da RENAMA e do BraCVAM possibilitam a redução na quantidade de animais utilizados em experimentos e a diminuição do sofrimento provocado às cobaias.

Considerações

Finais

Foi defendido no capítulo 1 que as práticas e o conhecimento científico só se tornam socialmente aceitos quando envolvem, além de um extenso grupo de experts, os possíveis usuários e o público leigo. Sua validade é testada não somente dentro dos laboratórios, mas também em um mundo onde fatores sociais, econômicos, culturais e políticos moldam os produtos e processos resultantes da inovação científico-tecnológica. Isso reforça a importância de se adaptar o conhecimento e as práticas científicas ao interesse público, de abordar criticamente os aspectos da ciência e tecnologia mais relevantes para a sociedade, tendo em vista a igualdade, o bem-estar social e o meio ambiente. De se promover uma civilização mais democrática, ambientalmente sustentável, e socialmente justa. De desafiar tecnologias problemáticas, prover assistência analítica e credibilidade aos grupos marginalizados, e articular alternativas. Reforça a importância da Ciência engajada, representada pelo Baixo Clero no caso dos ESCT, ainda mais em nosso momento político atual, de crise da atividade científica. A validação e reafirmação do papel da Ciência na sociedade dependem de sua aproximação com os movimentos sociais, e da demonstração de sua relevância para a população.

Argumentei no quarto capítulo que os esforços voltados para o desenvolvimento, validação e reconhecimento de métodos alternativos podem ser considerados como algo além dos limites legais, por não possuírem nenhum viés de obrigatoriedade. Cabe aqui destacar que, segundo a perspectiva construtivista da Ciência que norteia este trabalho, esse avanço não é espontâneo, mas fruto de transformações sociais. Assim como a consolidação da experimentação animal como uma prática científica, tratada no capítulo 2, não se deu por mera convenção dos cientistas, mas sim por condições próprias e específicas de um processo social. Os aspectos culturais que favoreceram essa consolidação não mais condizem com o contexto cultural atual, influenciado pelos estudos etológicos37 e neurológicos38 que desconstruíram a doutrina cartesiana do século XVII, pela pressão social exercida por setores da sociedade civil organizada, engajados na luta pelos direitos animais, e pelo notável avanço tecnológico que permitiu desenvolver e disseminar novos modelos e instrumentos na investigação científica, principalmente a partir do século XX (Tréz, 2012). A pressão social exercida por setores da sociedade civil, bem como a publicação dos trabalhos dos filósofos Peter Singer e Tom Regan e a proliferação de teorias morais defendendo que os animais, em

37 Segundo Tréz (2012), estudos do campo da etologia geraram descobertas recentes sobre o universo subjetivo

dos animais, impondo um dilema à prática da experimentação animal.

especial aqueles sencientes e autônomos, possuem um status moral significativo, são evidências do fortalecimento da questão moral acerca dos seres não humanos na atualidade. Os estudos recentes sobre métodos alternativos, especificamente, e a preocupação com as cobaias de laboratório, de maneira mais ampla, são conseqüências desse processo. Se esse status moral muda na sociedade, de forma geral, é impossível que ele não penetre também nos laboratórios de pesquisa.

As ações da RENAMA e BraCVAM são, portanto, também expressivas de um ponto de vista cultural, pois refletem não somente pressões de grupos organizados, mas uma mudança de pensamento de toda a sociedade, incluindo a Ciência; mas ainda são insuficientes numericamente, quando comparadas às estimativas de animais vertebrados utilizados em procedimentos científicos no Brasil. Existem barreiras científicas que contribuem para essa insuficiência, tais como a complexidade dos sistemas fisiológicos dos modelos animais, ou as dificuldades do uso de seres humanos como sujeitos de pesquisa para alguns experimentos (devido à grande variedade de estilos de vida e a baixa taxa de reprodução humana). No entanto, a deficiência mais grave parecem ser as barreiras não-científicas, notadamente a insuficiência de incentivos e financiamento para busca de alternativas, a ineficiência da fiscalização e a inércia regulatória de forma geral (Dallágnol, 2013). Se, de um lado, a comunidade científica sente desconforto em deixar que indivíduos que ela considera não qualificados participem da regulamentação de suas atividades, de outro, grupos moderados sentem que a lei é insuficiente para proteger as cobaias, e grupos abolicionistas não vêem valor algum nela, por regulamentar uma prática que consideram errada por completo (Silberman, 1988).

E o problema não se resume somente à Lei Arouca, cujas críticas foram expostas no terceiro capítulo. Outro bom exemplo é o caso dos agrotóxicos, cuja avaliação de toxicidade só pode ser razoavelmente realizada, de acordo com o nosso aparato legal, através de estudos com cobaias vivas. São exemplos o Decreto 4074/02 e a Portaria nº 84 de 1996 do IBAMA, relacionados à regulamentação, registro e comercialização de agrotóxicos, que estabelecem somente testes que utilizam animais (BRASIL, 2002; BRASIL, 1996). O mesmo ocorre com a Portaria nº 03 da ANVISA, de 16 de janeiro de 1992, que avalia e classifica toxicologicamente os agrotóxicos e afins. A classificação toxicológica é baseada somente em resultados toxicológicos advindos de testes realizados em animais (BRASIL, 1992).

Identificados ao menos alguns dos pontos problemáticos, e tendo em vista que este trabalho foi inspirado por uma literatura ativista e engajada dentro dos ESCT, além de fazer parte de um programa de pós-graduação em Política Científica e Tecnológica, é coerente que se busque avaliar de que forma o caso exposto pode contribuir para uma discussão a respeito da política científica relacionada à experimentação animal no Brasil, através de uma dimensão de análise normativa.

O primeiro ponto a ser enfatizado diz respeito à fiscalização das pesquisas. Tréz (2012) destaca o papel das CEUAs nas deliberações sobre o uso de animais, coerente com suas atribuições legais como órgãos legítimos de fiscalização. Dallágnol (2013, p. 18), no entanto, caracteriza as comissões como “instâncias corporativistas, burocratizadas e destituídas de quaisquer debates éticos e científicos mais aprofundados”. Tal afirmação vai ao encontro das críticas dirigidas às CEUAs destacadas no capítulo 3. A solução pode estar no reforço da participação popular dentro das comissões através, primeiramente, da revisão do art. 43 do decreto Nº 6.899/2009, que limita a participação nas CEUAs a indivíduos com “reconhecida competência técnica e notório saber, de nível superior, graduado ou pós- graduado, e com destacada atividade profissional”. Como já foi comentado anteriormente, essa limitação dificulta a consideraração de perspectivas diferentes daquelas mantidas pelo

mainstream da Ciência. Ademais, a própria Lei Arouca, apesar de não impor um número fixo

de integrantes, limita a participação de membros provenientes de sociedades protetoras de animais a um indivíduo, número insuficiente. Remover o critério da formação acadêmica e atividade profissional, e aumentar o limite numérico de integrantes oriundos de sociedades protetoras dos animais para 30 a 40% da composição total das comissões seriam meios de fortalecer a fiscalização, uma vez que aumentaria o número de integrantes genuinamente preocupados com o bem estar das cobaias.

Tréz (2012) também sugere que a atuação das CEUAs inclua as seguintes atividades, visando não somente à proteção dos animais utilizados em procedimentos científicos, mas também dos pesquisadores preocupados com eles:

1. Criação, disponibilização e ampla divulgação de acervos bibliográficos que compreendam as produções acadêmicas ligadas a métodos substitutivos, visando à instrução sobre o assunto, suscitação de interesse e o tráfego de ideias, incluindo acesso a periódicos de alto fator de impacto, como ATLA (Alternatives to Laboratory

Animals), In Vitro Cellular & Developmental Biology, Toxicology in Vitro, In Vitro and Molecular Toxicology, por exemplo;

2. Participação ativa na promoção de eventos educativos, tais como palestras, oficinas e seminários, e debates sobre políticas de financiamento, perspectivas críticas acerca do papel dos modelos animais nas pesquisas e métodos alternativos, no âmbito das Instituições a que pertencem;

3. Apoio aos estudantes e pesquisadores que se recusem a participar diretamente de atividades que causem sofrimento animal. Apesar do respaldo legal à objeção de consciência (já mencionada no capítulo 3), muitas vezes o ambiente acadêmico pode ser autoritário e altamente hierarquizado, suprimindo a reavaliação de métodos e procedimentos tradicionais, a articulação das práticas científicas ao sistema de valores em que estão imersas, e o próprio pensamento crítico (Tréz, 2012).

O segundo aspecto a ser destacado é relacionado ao incentivo para a busca de métodos alternativos à utilização de animais nos experimentos, sejam eles relacionados à Redução, ao Refinamento ou à Substituição, através do fortalecimento das políticas de financiamento aos grupos que trabalham com o tema. O financiamento é crucial não somente para as pesquisas, mas também para a instalação de critérios de competência e criação de um ambiente propício para o desenvolvimento de projetos de maior impacto (Tréz, 2012). A Chamada MCTI/CNPq Nº 25/2012 foi uma iniciativa importante, mas ainda longe de representar um incentivo financeiro expressivo para o desenvolvimento e validação de métodos alternativos.

Como foi dito no capítulo 4, a RENAMA recebeu, desde sua criação até o final de 2015, R$ 3,78 milhões em recursos do CNPq. A título de comparação, a União Europeia lançou em 2009 um edital conjunto com a The European Cosmetics Association (COLIPA) destinado a pesquisas com métodos substitutivos em toxicidade sistêmica no valor de € 50 milhões, visando o desenvolvimento de procedimentos com maior valor preditivo, mais rápidos e mais baratos que os testes in vivo (EUROPA, 2009). A diferença é expressiva. Cabe destacar que os esforços para a substituição de animais em experimentos acadêmicos não devem ser considerados anti-científicos, ou menos importantes que a própria pesquisa biomédica. Pelo contrário, o desenvolvimento de novas técnicas, mais baseadas em

tecnologias in vitro e in silico e menos dependentes de organismos vivos sencientes, representam um avanço científico importante. O próprio MCTIC destacou que um dos focos da criação da RENAMA foi a capacidade de inovação nacional (Brasil, 2012), e entre os intuitos do Prêmio MCTIC de Métodos Alternativos estavam impulsionar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico, bem como promover a inovação (RENAMA, 2017).

Por fim, o terceiro ponto, de importância central, trata da falta de prioridade relacionada às alternativas que possam substituir a utilização de animais em experimentos científicos. Embora a Lei N° 11.794 seja baseada no princípio dos 3Rs, parece ignorar a Substituição, preconizando, no art. 14, §4º, o Refinamento, ao afirmar que deve-se poupar, ao máximo, o animal de sofrimento; e a Redução, ao estipular que o número de cobaias utilizadas deve ser o mínimo indispensável. Não pretendemos aqui negar a importância desses aspectos, mas a legislação falha em não incentivar explicitamente a busca de métodos alternativos. É difícil imaginar que, em pleno século XXI, ainda existam pesquisadores adeptos da doutrina cartesiana, que utilizem, mesmo nos procedimentos mais tradicionais, animais indiscriminadamente e desnecessariamente, ou que sejam completamente insensíveis ao seu sofrimento. Redução e Refinamento dependem do desenvolvimento de novas técnicas que os possibilitem. Já a Substituição, aspecto mais negligenciado, deveria ser prioridade em relação aos demais. Qualquer norma legal que tenha o objetivo ético de garantir alguma proteção às cobaias de laboratório deveria visar, logicamente, sua completa substituição por modelos alternativos in vitro ou in silico. Deveria condicionar, obrigatoriamente, o uso de animais em experimentos científicos à inexistência de técnicas que os substituam e, quando esse for o caso, incentivar explicitamente o desenvolvimento de novos procedimentos que possam fazê-lo. A pesquisa de métodos alternativos precisa ser tratada com a mesma importância atualmente dada às pesquisas biomédicas que utilizam modelos animais in vivo. E, se quisermos de fato garantir o cuidado e o respeito devido aos seres não humanos, o próprio enfoque dos 3Rs, base da legislação, precisa seguir uma priorização clara, como defende Dallágnol (2013, p. 26):

“que a substituição tenha absoluta prioridade em nossas políticas públicas, em nossas leis e em nossas práticas institucionais e que as duas regras seguintes [redução e refinamento] sejam aplicadas se somente se não há alternativa viável”.

Conclui-se este trabalho reafirmando a relevância da consideração dos aspectos culturais, sociais e econômicos que modelam a Ciência e a Tecnologia para a construção de políticas científicas e tecnológicas. Deste modo, nos parece necessário direcionar as discussões sobre a experimentação animal no sentido da formulação e aprovação de um novo marco regulatório, mais focado no desenvolvimento e validação de métodos alternativos ao uso de cobaias e que, embora contemple as noções de Redução e Refinamento, tenha na Substituição seu maior objetivo. Tal iniciativa estaria mais alinhada às propostas dos grupos engajados na proteção aos animais, e doravante menos sujeita às críticas direcionadas à Lei Arouca, sem prejudicar os interesses da comunidade científica.

Referências Bibliográficas

Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA). Experimentação Animal, 2009. Disponível em: <https://www.anda.jor.br/2009/06/experimentacao-animal>. Acesso em: 02 mai. 2017.

Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA). Festa comemora dois anos de libertação dos beagles do Instituo Royal, 2015. Disponível em:

<https://www.anda.jor.br/2015/10/festa-comemora-anos-libertacao-beagles-instituo-royal>. Acesso em: 02 mai. 2017.

ALVES, G. Leis do Brasil travam desenvolvimento de alternativas aos testes em animais.

Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 mai. 2017. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2017/05/1884667-leis-do-brasil-travam-

desenvolvimento-de-alternativas-aos-testes-em-animais.shtml>. Acesso em: 17 mai. 2017. AMERICAN MEDICAL ASSOCIATION: COUNCIL ON SCIENTIFIC AFFAIRS. Council

Report on Animals in Research. Journal of American Medical Association 261, 1989.

AMERICAN MEDICAL ASSOCIATION (AMA). Statement on the Use of Animals in Biomedical Research: The Challenge and Response (revised), Chicago: American Medical Association, 1992.

ANDRADE, A.; PINTO, S.C.; OLIVEIRA, R.S. (orgs). Animais de Laboratório: criação e experimentação. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.

ANVISA. Farmacopeia Brasileira. Volume 1, 5ª edição. Brasília, DF, 2010.

AZEVÊDO, D. M. M. R. Experimentação animal: aspectos bioéticos e normativos. In: COSTA, S.; FONTES, M.; SQUINCA, F. (Org.). Tópicos em bioética. Brasília, DF: LetrasLivres, 2006. p. 129-147.

BAUMANS, V. Use of animals in experimental research: an ethical dilemma? Gene Therapy, 11, v. 1, p. 64-66, 2004.

BEDER, S. Controversy and Closure: Sydney's Beaches in Crisis. Social Studies of Science, London: Sage Publications, Vol. 21, No. 2, 1991, PP. 223-256.

BENTHAM, J. The Principles of Morals and Legislation. 1781. Disponível em: <http://www.efm.bris.ac.uk/het/bentham/morals.pdf>. Acesso em: 02 ago. 2011.

BLOOR, David. Knowledge and Social Imagery. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1991. Second Edition.

BONELLA, A. E. Animais em laboratórios e a lei Arouca. Scientiæ Studia, São Paulo, v. 7, n. 3, p. 507-514, 2009.

BONES, V. C.; MOLENTO, C. F. M. Alternativas ao uso de animais de laboratório no Brasil. Canoas: Veterinária em Foco, v. 10, n. 01, p. 103-112, 2012.

BraCVAM. Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos. Disponível em: <https://www.incqs.fiocruz.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1188&Itemi d=214>. Acesso em: 06 mai. 2017.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 03 de 16 de janeiro de 1992.

Ratifica os termos das “Diretrizes e orientações referentes à autorização de registros, renovação de registro e extensão de uso de produtos agrotóxicos e afins”. Brasília, DF, 1992.

BRASIL. Projeto de Lei Nº 1.153, de 1995. Brasília, DF, 1995.

BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Portaria Normativa nº 84 de 15 de outubro de 1996. Estabelece procedimentos a serem

adotados junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, para efeito de registro e avaliação do potencial de periculosidade ambiental (ppa) de agrotóxicos, seus componentes e afins. Brasília, DF, 1996.