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ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCO DE CONCRETO

No documento CONSTRUÇÃO CIVIL: ENGENHARIA E INOVAÇÃO (páginas 73-78)

ALVENARIA ESTRUTURAL EM BLOCO DE CONCRETO

2. ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCO DE CONCRETO

S

egundo auile esse , a alvenaria é composta por peças fi as em sua pr pria rea de contato, fi as por uma mistura ideal argamassa , for- mando um conjunto simétrico (parede). Essas paredes têm o principal obje- tivo, separar ambientes, promover segurança resistindo ao tempo, e as ações da natureza como chuva e vento, além de ser um isolante térmico e acústico. A Alvenaria de bloco de concreto, quando reali ada da maneira cor- reta, é melhor opção de construção comparada a outros processos, como o concreto armado A e ESE, .

No caso deste artigo, será exposto a alvenaria como a estrutura da edificação. auil e esse , recomendam que seja reali ado um proje- tado bem detalhado, utilizando produtos de boa procedência e uma mão de obra especiali ada e qualificada. a alvenaria estrutural não são utili ados os pilares e vigas como no concreto armado, pois as paredes formam a pró- pria estrutura da edificação e as cargas são distrubu das de forma uniforme ao longo das fundaç es A e ESSE, .

2.1. TIPOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

D

e acordo com auile ese, separamos as alvenarias estruturais em tr s tipos:

ALVENARIA NÃO ARMADA ão recebe grauteamento, as vergas de

portas e vergas e contra-vergas de janelas são os principais protetores da es- trutura contra patologias futuras, seja por adequação da estrutura ou fatores do tempo.

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esforços em pontos espec ficos, devido a sua condição estrutural. os vãos dos blocos são colocadas barras de aço e graute.

ALVENARIA PROTENDIDA Reforçada por uma armação, que e p e

a parede a trabalhos de compressão. De todas as alvenarias, essa é a menos utilizada, pois o custo do material é elevado.

2.2 TIPOS DE BLOCOS DE CONCRETO E CLASSIFICAÇÃO

C

om características e formatos diferentes, os blocos de concreto pos- suem características distintas em relação a sua família, conforme mos- tra apresentado na igura . A diferenciação entre eles ocorre em relação ao tipo de aglomerado que pode ser convencional ou leve. Para facilitar a exe- cução dos serviços, os blocos precisam ter formas variáveis, com a intenção de aplica los em locais de maior dificuldade R S, .

igura am lia dos locos de Concreto

onte R S

A fam lia é feita por dois tipos b sicos de blocos O bloco cm e o bloco . odos os blocos possuem a mes- ma largura de 14 cm, e o comprimento dos blocos são sempre múltiplos da largura R S, .

A fam lia possui tr s tipos b sicos de blocos O bloco (39x19cm), o bloco B19 (19x19cm) e o bloco B54 (54x19cm), todos os três com larguras vari veis. A diferença entre os tr s blocos permite a inserção dos blocos complementares, que tem por objetivo melhorar a suavidade nos encontros das paredes. O bloco serve para amarraç es nos cantos em e o bloco para amarraç es em R S, .

Os blocos de cm são ideais para longas paredes, princi- palmente as que não têm cruzamento e não precisam de elementos com-

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AÇÃO

pensadores, pois o comprimento do bloco não é múltiplo da sua largura. Os elementos compensadores não são s importantes para ajuste de vão de esquadrias, mas também para compensação da modulação em planta baixa. Para ajuste dos encontros em e igura precisamos de um bloco especial que é o loco cm R S, .

igura ipos de Amarração da Alvenaria Estrutural

onte R S

Para facilitar a vida dos construtores, o meio bloco é fabricado e per- mite a execução das juntas, sem que haja a necessidade de corte do bloco na obra, evitando assim um desperdício do material. Para execução das cintas, vergas e contravertas, temos o Bloco tipo U (canaleta), ideal para realizar pequenas concretagens como as citadas, para execução da cinta de respaldo para lajes temos o loco tipo R S, .

anto fa se os blocos de concreto estão com ou sem fundos, porém sem os fundos, a facilidade para passagem de eletrodutos, parte hidráulicas, sem o corte na alvenaria é maior, reduzindo o tempo e mantendo a obra lim- pa, não gerando material para descarte como os entulhos dos cortes R- GS, 2011).

2.3 GRAUTEAMENTO A. Disposições gerais

e acordo com a A , a melhor forma para produção do graute são os ensaios nas obras, com o objetivo de manter as características especificadas no projeto.

A densidade do graute deve ser correta, a fim de preencher os espaços sem que haja separação dos materiais

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• Quando utilizado cal, o percentual do volume não poderá ser superior a em relação ao cimento

A dimensão m ima do agregado deve ser de mm e a cobertura m nima de armadura deve ser 15 mm, para dimensão de 20 mm, a cobertura mínima da armadura deve ser de mm. Os aglomerados devem possuir da me- nor dimensão dos va ados A , .

B. Dosagem

Ainda de acordo com a A , a proporção dos materiais deve ser conforme especificada a seguir A ,

• Cimento e Cal hidratada: Quando a medida for usada a granel, a tolerância permitida é de e quando o material estiver ensacado, é considerado o peso nominal do mesmo

Agregados Mi dos unca se esquecendo do inchaço devido umidade, a tolerância deve ser de para medida em massa ou volume

gua Para medida em volume ou massa, a tolerância deve ser de

Aditivo quido Para medida em volume ou massa, a tolerância deve ser de

Aditivo em p Para medida em massa, a tolerância deve ser de

• Produtos a Granel: Para medida em massa ou volume, a tolerância deve ser de

Produtos midos evar em consideração a gua retida no mesmo A , Os aditivos precisam seguir a A , na falta da norma, é necess rio que sejam reali ados e perimentos para verificar suas propriedades

A fim de proporcionar uma redução no volume gua, deve se levar em consideração a absorção dos blocos e da argamassa

uando for feito a utili ação de cal o teor não pode ultrapassar em volume em relação ao cimento

• Caso os blocos vazados tenham a dimensão mínima de 50 mm, os agre- gados devem ter dimensão mínima de 10 mm e cobrimento de 15 mm da armadura, se o agregado tiver dimensão mínima de 20 mm, a cobertura de armadura dever ser de mm. Os aglomerados precisam ter a dimensão inferior a 1/3 da dimensão dos vãos preenchidos.

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AÇÃO

C. Mistura

• Impreterivelmente, o graute deve ser deve produzido com misturador me- cânico

• Contado a partir da adição de água, o graute deve ser utilizado dentro de 2h30min. Não é permitido utilizar um produto com prazo de uso vencido, a não ser que um aditivo retardador de pega seja utilizado Neste caso, devem ser seguidas as instruç es do fabricante do aditivo

• Para que não haja segregação e perda de componentes no transporte do graute é desaconselh vel o uso de dep sitos intermedi rios A , .

2.4 ARGAMASSA A. Disposições gerais

A argamassa dever ser adapt vel com as caracter sticas da alvena- ria, e com os processos a serem empregados na mistura, transporte e apli- cação. A mistura deve ser colocada em uma masseira, podendo ser de metal ou pl stico, que garante a estanqueidade. O ideal é que seja feito uma quan- tidade de massa para ser consumido dentro de no máximo 2h30min.

Enquanto a mistura estiver sendo utilizada, ela poderá ser ajustada com uma pequena adição de água, mas atenção, esse processo de adição só poderá ser repetido duas vezes. Nos dias mais quentes ou com ventos fortes, é indicado cobrir a masseira com argamassa, para que não haja tanta perda de gua. Os aditivos devem seguir a norma, na falta da mesma, o ideal é a realização de e perimentos A , .

B. Dosagem

Segundo a A , a proporção dos materiais deve ser conforme es- pecificada a seguir

Cimento e cal hidratada olerância deve ser de em relação medida em massa quando usado aos poucos, e quando ensacado, pode ser conside- rado o peso especificado na embalagem

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gua olerância de para medida em volume ou massa

Aditivo l quido olerância de para medida em volume ou massa de- ve-se seguir as instruções do fabricante do produto e dissolver a água antes da mistura com o restante dos materiais

Aditivo em p olerância de para medidas em massa

Produtos a granel olerância de para medidas em massa. Para pro- dutos midos, leva se em conta gua presente na mistura A , .

C. Mistura

Para ser realizada a mistura da argamassa deve ser utilizado um misturador mecânico a fim de garantir a mistura homog nea de todos os materiais, tornando se proibida mistura manual. A argamassa dever ser arma enada em locais limpos e secos. O tempo recomendado de mistura é de d, d, d conforme o centro do misturador mecânico for inclinado, hori ontal e vertical respectivamente, no caso d o diâmetro máximo em metros do misturador. Nos misturadores contínuos, as pri- meiras partes da produção deverão ser descartadas até que seja obtido um produto homog neo continuamente. A fim de manter a trabalhabilidade, podem ser adicionadas pequenas porções de água à mistura. Ultrapassando as 2h30min da mistura e a mesma não sendo utilizada, deverá ser descarta- da. Durante o transporte, a argamassa não deve sofrer perda de elementos ou segregação. Recomenda se que seja remisturada manualmente no local de aplicação A , .

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