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MOBILIDADE URBANA: ACESSIBILIDADE EM FOCO

2 DIRETRIZES DE ACESSIBILIDADE 2.1 FAIXAS DE UTILIZAÇÃO

2.3 TRAVESSIA DE VIAS

N

o que tange a travessia de vias, as calçadas podem sofrer rebaixamen- tos ou as fai as dentro das vias podem ser elevadas. Os rebai amentos são feitos nas travessias onde há ou não sinalização da faixa de pedestres, havendo ou não sem foros, e quando houver grande u o de pedestres. A inclinação da rampa deve ser constante e não pode ser maior que , tanto no sentido longitudinal quanto nas abas laterais e a largura mínima do rebai amento não pode ser inferior a , m igura . O rebai amento também não pode diminuir a largura da faixa livre que é de no mínimo 1,2

m R , .

igura Percurso de travessia, rebai amento da calçada vista superior.

onte A R Acessibilidade a edificaç es, mobili rio, espaços e equi- pamentos urbanos.

Não deve haver desníveis entre o término do rebaixamento da cal- çada e o leito da via. Em vias com inclinação transversal do leito superior a

, deve ser implantada uma fai a de acomodação de , m a , m de largura igura ao longo da aresta de encontro dos dois planos inclina- dos em toda a largura do rebai amento R , .

igura ai a de acomodação para travessia corte.

onte A R Acessibilidade a edificaç es, mobili rio, espaços e equi- pamentos urbanos.

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Em calçada estreita, onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebaixamento e a faixa livre com largura de no mínimo 1,20 m, deve ser implantada a elevação da fai a de travessia igura ou ain- da pode ser feito o rebai amento total da calçada igura R , 2015).

igura Percurso de travessia, fai a elevada vista superior.

onte A R Acessibilidade a edificaç es, mobili rio, espaços e equi- pamentos urbanos.

igura Rebai amento de calçadas estreitas.

onte A R Acessibilidade a edificaç es, mobili rio, espaços e equi- pamentos urbanos.

Outro aspecto importante para a travessia de vias são as sinali aç es sonoras e visuais. Os alarmes sonoros devem estar sincroni ados e asso- ciados aos alarmes visuais intermitentes, de forma a alertar as pessoas com algum grau de defici ncia visual quando for seguro fa er a travessia. As

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AÇÃO

mensagens sonoras deve ser precedida por um prefi o ou ru do caracter s- tico para chamar a atenção do ouvinte. Informações sonoras verbais podem ser sintetizadas ou digitalizadas, e devem conter apenas uma oração e está na forma ativa e imperativa R , .

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O

modelo mais adequado de passeio acessível é o que respeita as medi- das mínimas das faixas de utilização, oferece condições adequadas em sua superfície, agrega a si semáforos sonorizados juntamente a travessias com fai as elevadas, isto independente das condiç es de u o tanto de pe- destres quando de veículos.

Apesar da travessia com rebai amento de calçada ser mais comum a escolha da travessia com faixa elevada se mostra mais sensata pois além de diminuir as interferências físicas para os pedestres, tais como os desní- veis das rampas, ela os mantem isolados da via, o que em regiões com má qualidade de saneamento ou alto índice pluviométrico traz certa sensação de conforto pois não h contato direto com as guas pluviais. Outro fator positivo para a adoção desse tipo de travessia é a sensação de segurança que ela traz ao pedestre devido à elevação da faixa dentro da via, fazendo com que os veículos diminuam obrigatoriamente sua velocidade ao aproximar- -se dela.

Um aspecto que não foi discutido neste artigo mas tem fundamental importância para a confecção de calçadas e vias acessíveis é a área destina- da ao estacionamento de veículos, isso por que em uma hipótese de plena acessibilidade urbana se faz necessário comportar, seja na própria faixa de rolamento ou até mesmo sobre as calçadas, os automóveis que serão ali estacionados sem comprometer a acessibilidade do passeio público e nem o deslocamento dos veículos na via.

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CAPÍTULO XI - PRINCIP AIS CAUSAS DE ACIDENTES RELACIONADOS AO TRABALHO EM AL TURA DE CANTEIRO DE OBRAS 175

CAPÍTULO XI

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES RELACIO-

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