• Nenhum resultado encontrado

Como mencionado anteriormente, a ausência das proteínas CopA e CopB no mutante XAC3629::Tn pode ser devido à falta do produto da ORF XAC3629. Assim, decidimos investigar se a proteína da ORF XAC3629 é realmente sintetizada in vivo pela linhagem selvagem Xac 306. Para isso, uma abordagem de construção de uma linhagem mutante de

Xac que expresse o produto do gene fusionado à proteína TAP, foi utilizada. A ORF inteira foi

clonada no vetor de expressão pHF5Ca, sob o controle do promotor de xilose para produzir a ORF XAC3629 fusionada à TAP na extremidade C-terminal. Após a transformação de Xac 306, o plasmídeo suicida permitiu a integração cromossômica tanto no locus da ORF XAC3629, portanto levando à expressão da proteína fusionada à TAP sob o controle do promotor nativo (pXAC3629), como no locus Amy (α-amilase), levando à expressão da proteína fusionada à TAP mas sob o controle do promotor de xilose (pXyl). Os diferentes eventos de integração foram verificados por análise do crescimento de diferentes clones em meio TSA contendo amido 1% (Figura 25).

Os clones mostrando a integração cromossômica sob o controle do promotor nativo, pXAC3629, foram capazes de degradar amido, tal como a linhagem selvagem e formaram um halo no meio de cultura. Os clones com integração no locus Amy (α-amilase), sob o controle do promotor xilose não foram capazes de degradar amido e, portanto, não formaram halo no meio de cultura. Os clones de ambos os eventos foram analisados quanto à produção do produto da ORF XAC3629 fusionado à TAP, por ensaios de Western blot conforme descrito no item 10.1 da seção Materiais e Métodos.

Inicialmente, o produto de fusão XAC3629-TAP foi produzido em células de E. coli. Foram incluídos neste ensaio a construção pHF5Ca-ZapA (UCCI e FERREIRA, resultados não publicados), a qual expressa a proteína ZapA fusionada à TAP como um controle positivo e o plasmídeo vazio, pHF5Ca, como um controle negativo. Amostras de células foram coletadas antes e após a indução com xilose e uma banda proteica de aproximadamente 35 kDa foi

106

observada nas amostras do controle positivo (Figura 26A). Clones transformados com o vetor vazio (pHF5Ca) expressaram a proteína TAP de 20 kDa. Uma banda muito fraca de aproximadamente 37 kDa, correspondente ao produto de fusão XAC3629-TAP foi visualizada em células transformadas com a construção pHF5Ca-XAC3629, indicando que as células de E.

coli expressaram o produto XAC3629-TAP em níveis muito baixos.

A produção da ORF XAC3629-TAP em células de Xac foi analisada utilizando-se dois clones diferentes, nos quais a transcrição do gene estava sob o controle do promotor da ORF XAC3629, pXAC3629 ou do promotor de xilose, pXyl, na ausência e presença de cobre (Figura 26B). O produto de fusão, XAC3629-TAP, foi observado apenas nas células cuja transcrição estava sob o controle do pXyl. O produto XAC3629-TAP não foi detectado quando a transcrição estava sob o controle do promotor nativo (pXAC3629), mesmo após a adição de 1mM de CuSO4.5H2O, sugerindo que a proteína XAC3629 não é sintetizada in vivo ou é sintetizada em níveis não detectáveis pela abordagem utilizada neste trabalho, portanto, pode tratar-se de uma sequência regulatória.

Figura 25- Análise de transformantes de Xac 306 com o produto da ORF XAC3629 fusionado a

TAP. (A) clones com capacidade de degradação de amido, integração da XAC3629-TAP no

locus nativo da XAC3629. (B) clones sem degradação de amido, integração da XAC3629-TAP

no locus Amy (α-amilase). (C) amostra de Xac 306 selgavem. Transformantes selecionados em

kanamicina e inoculados em meio TSA com amido 1%, crescimento a 28°C por 3 dias. Coloração da placa com lugol 0,1 M.

A

B

C

107

Figura 26- Avaliação da expressão do produto da ORF XAC3629 por Western blot. (A)

Expressão em células de E. coli. As construções plasmidiais pHF5Ca-ZapA (controle positivo) e pHF5Ca-XAC3629 foram utilizadas para transformar células de E. coli e a produção foi analisada em amostras coletadas antes e após a indução com xilose. pHF5Ca, clones transformados com o vetor vazio expressam a proteína TAP de 20 kDa. (B) Expressão em

células de Xac 306. Uma quantidade de 60 µg de proteína total foi colocada em cada canaleta. pXAC3629, células que expressam o produto de fusão XAC3629-TAP sob o controle do promotor nativo. pXyl, células que expressam o produto de fusão XAC3629-TAP sob o controle do promotor pXyl. NI, células não induzidas, 2 e 4, tempo (h) após a indução com xilose. As proteínas totais foram fracionadas em gel de SDS-PAGE 12%, transferidas para membranas de nitrocelulose e detectadas com o anticorpo anti-IgG de coelho conjugado com peroxidase (Sigma). Os números do lado esquerdo indicam os pesos moleculares em kDa.

A

108

Considerações Finais

109

CONSIDERAÇÕES FINAIS

-Nesse trabalho mostramos que existe uma diferença de tolerância ao cobre entre os isolados de Xac de diferentes Estados do Brasil, com um aumento de tolerância ao cobre nos estados do Sul do Brasil, principalmente nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que podem ter recebido aplicações regulares de bactericidas cúpricos nos últimos anos. A aplicação frequente de produtos cúpricos pode levar à seleção de linhagens de Xac com maior tolerância ou mesmo resistente ao produto.

-No Estado de São Paulo, com a política de erradicação de árvores doentes e menor volume de aplicação de cobre, a população de Xac presente nos pomares cítricos mostrou-se mais sensível ao tratamento com cobre. Entretanto esse perfil pode mudar devido ao aumento nos níveis de incidência da doença nos últimos anos. Este aumento vem ameaçando a citricultura já que a fiscalização de plantas e ou talhões contaminados deixou de ser uma obrigação a partir de 2009, ficando sob responsabilidade do produtor o controle da doença.

-A análise de tolerância a cobre confirmou que a inativação da ORF XAC3629 produz estirpes mutantes de Xac muito sensíveis a cobre, incapazes de crescer em concentrações de 0,25 mM CuSO4.5H2O. Entretanto a linhagem selvagem Xac A44 mostrou uma sobrevivência elevada em cobre (acima de 1,0 mM CuSO4.5H2O) quando comparada às demais linhagens testadas. A maior contribuição para a resistência a cobre nessa linhagem deve-se, em parte, ao sistema plasmidial (copLABMGCDF) presente, adicional ao sistema cromossomal (copLAB). -Todos os isolados de Xac dos diferentes Estados avaliados, confirmados por PCR, apresentaram o mesmo perfil na organização genômica das ORFs envolvidas no mecanismo de homeostase de cobre em Xac. Tanto os isolados mais tolerantes ao cobre como os mais sensíveis apresentaram aparentemente o mesmo tamanho da região contendo o operon copAB e a ORF XAC3629. Uma diferença no tamanho dessa região, por deleção ou por inserção de alguma outra sequência nucleotídica, poderia ter explicado as diferenças de sensibilidade a cobre encontradas nos isolados de Xac.

- A inativação da ORF XAC3629 em Xac levou a não expressão da mesma e do operon

copAB, indicando que a sequência da XAC3629 pode conter elementos de DNA regulatórios

envolvidos na regulação da expressão do operon copAB. A ORF XAC3629 não é parte do operon copAB, situa-se 108 nucleotídeos upstream ao operon e é transcrita de forma independente do operon. Embora não sejam geneticamente ligados, a inativação da ORF levou a não expressão do operon copAB. A inativação da ORF XAC3629 reduz drasticamente a tolerância ao cobre devido a não expressão das proteínas CopA e CopB.

-O transcrito da ORF XAC3629 nas linhagens selvagens de Xac, A44, 306 e 616, foi detectado na ausência de cobre, entretanto observou-se um aumento da expressão gênica na

110

presença do metal. O isolado Xac 616, tolerante a cobre, expressou uma quantidade maior do transcrito da ORF XAC3629 na ausência de cobre. A expressão do operon copAB nas linhagens selvagens foi altamente induzida por cobre e um aumento expressivo foi observado na linhagem Xac A44 mais resistente ao metal e com dois sistemas de resposta ao cobre.

-Nesse trabalho mostramos que a região 5’-flanqueadora do operon copAB contêm elementos de DNA regulatórios que são ligados por proteínas ativadas por cobre e que a ORF XAC3629 parece ser primordial nessas interações. Além disso mostramos através da construção de uma linhagem mutante de Xac, com a XAC3629 fusionada a uma Tag, que a proteína da ORF XAC3629 não é sintetizada in vivo em Xac ou é sintetizada em níveis não detectáveis pela abordagem utilizada, portanto, pode tratar-se de uma sequência regulatória.

-Algumas proteínas identificadas por espectrometria de massas nas frações utilizadas nos ensaios de EMSA podem ligar-se a região 5’-flanqueadora do operon copAB. Essas proteínas fazem parte de diferentes sistemas que podem contribuir para a homeostase de cobre em X. citri subsp. citri, tanto envolvidas na translocação do metal como na resposta aos subprodutos gerados pelo cobre. Análises funcionais adicionais são necessárias para desenharmos um modelo de como essas proteínas interagem entre si, com o cobre e/ou com a região que regulam.

- Em relação a expressão diferencial de proteínas em presença de cobre, observamos que muitas proteínas altamente induzidas em cobre respondem ao estresse oxidativo causado pelo metal, sendo essas proteínas identificadas em maior número na linhagem Xac A44. As proteínas dos sistemas de resistência a cobre (copAB) também foram induzidas na linhagem

Xac A44.

- Com relação a linhagem Xac 306, proteínas interessantes foram expressas em presença de cobre, como as proteínas dos sistema de dois componentes que podem controlar vários processos celulares, as proteínas de ligação a ATP dos transportadores ABC e várias proteínas ligadas a fatores de patogenicidade e adaptação (categoria proteica VII) que podem funcionar como sistemas de defesa contra o cobre. As funções específicas dessas proteínas em presença de cobre devem ser investigadas em maiores detalhes em estudos futuros.

- Este trabalho permitiu o aprofundamento dos conhecimentos sobre homeostase e resistência a cobre em X. citri subsp. citri. O conhecimento das proteínas sensoras, responsivas ao metal, seus genes-alvo e dos fatores que influenciam suas especificidades podem ajudar na compreensão dos mecanismos de resposta ao cobre nos organismos procariotos, entre os quais se encontram as bactérias fitopatogênicas.

111

Referências

112

AL-DAOUDE, A.; ARABI, M. I. E.; AMMOUNEH, H. Studying Erwinia amylovora isolates from Syria for copper resistance and streptomycin sensitivity. J. Plant Pathol., v. 91, n. 1, p. 203-

205, Mar. 2009.

AMARAL, A. M. Cancro cítrico: permanente preocupação da citricultura no Brasil e no mundo.

Comunicado Técnico, n. 86, p. 1-31, nov. 2003.

ANDERSEN, G. L.; MENKISSOGLOU, O.; LINDOW, S. E. Occurrence and properties of copper-tolerant strains of Pseudomonas syringae isolated from fruit trees in California.

Phytopathology, v. 81, n. 6, p. 648-656, Feb. 1991.

ANDOY, N. M. et al. Single-molecule study of metallo-regulator CueR-DNA interactions using engineered Holliday junctions. Biophys. J., v. 97, n. 3, p. 844-852, Aug. 2009.

ARGUELLO, J. M.; GONZALEZ-GUERRERO, M.; RAIMUNDA, D. Bacterial transition metal P(1B) ATPases: transport mechanism and roles in virulence. Biochemistry, v. 50, n. 46,

p. 9940-9949, Nov. 2011.

ARNESANO, F. et al. Solution structure of CopC: a cupredoxin-like protein involved in copper homeostasis. Structure, v. 10, n. 10, p. 1337-1347, Oct. 2002.

ARREDONDO, M.; NÚNEZ, M. T. Iron and copper metabolism. Mol. Aspects Med., v. 26,

n. 4/5, p. 313-327, Aug-Oct. 2005.

BANCI, L. et al. Understanding copper trafficking in bacteria: interaction between the copper transport protein CopZ and the N-terminal domain of the copper ATPase CopA from Bacillus

subtilis. Biochemistry, v. 42, n. 7, p. 1939-1949, Feb. 2003.

BARRETT, H. C.; RHODES, A. M. A numerical taxonomic study of affinity relationships in cultivated Citrus and its close relatives. Syst. Botan., v. 1, n. 2, p. 105-136, 1976.

BASIM, H. et al. Characterization of a unique chromosomal copper resistance gene cluster from

Xanthomonas campestris pv. vesicatoria. Appl. Environ. Microbiol., v. 71, n. 12, p. 8284-8291,

Dec. 2005.

BASSANEZI, R. B.; BELASQUE JÚNIOR, J.; MASSARI, C. A. Current situation,

management and economic impact of citrus canker in São Paulo and Minas Gerais, Brazil. Disponível em: <http://www.calcitrusquality.org/wp-68content/uploads/2009/05/current-

situation-management-and-economic-impact-of-citrus1.pdf>. Acesso em: 9 out. 2012.

BEHLAU, F. et al. Evidence for acquisition of copper resistance genes from different sources in citrus-associated xanthomonas. Phytopathology, v. 103, n. 5, p. 409-418, May 2013.

BEHLAU, F. et al. Molecular characterization of copper resistance genes from Xanthomonas

citri subsp. citri and Xanthomonas alfalfae subsp. citrumelonis. Appl. Environ. Microbiol.,

v. 77, n. 12, p. 4089-4096, June 2011.

BELASQUE JÚNIOR, J.; BEHLAU, F. Current status of citrus canker control in São Paulo state, Brazil: a new chapter in a 50-year book? In: WORKSHOP ON XANTOMONAS CITRI/CITRUS CANKER, 2011, Ribeirão Preto. [Anais].[S.l;s.n], 2011. P. 14-16. Disponível em:

<www.fcfar.unep.br/wxc/download/workshop_Xanthomonas.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2013. BELASQUE JÚNIOR, J. et al. Adult citrus leafminers (Phyllocnistis citrella) are not efficient vectors for Xanthomonas axonopodis pv. citri. Plant Dis., v. 89, n. 6, p. 590-594, June 2005.

BELASQUE JÚNIOR, J. et al. Base científica para a erradicação de plantas sintomáticas e assintomáticas de Huanglongbing (HLB, Greening) visando o controle efetivo da doença. Trop. Plant Pathol., v. 34, n. 3, p. 137-145, maio-jun. 2009.

BELASQUE JUNIOR, J. et al. Escalas diagramáticas para avaliação da severidade do cancro cítrico. Fitopatol. Brasil., v. 30, n. 4, p. 387-393, jul.-ago. 2005.

BENDER, C. L.; COOKSEY, D. A. Indigenous plasmids in Pseudomonas syringae pv. tomato: conjugative transfer and role in copper resistance. J. Bacteriol., v. 165, n. 2, p. 534-541, Feb.

113

BENDER, C. L. et al. Characterization of pXV10A, a copper resistance plasmid in Xathomonas

campestris pv. vesicatoria. Appl. Environ. Microbiol., v. 56, n. 1, p. 170-175, Jan. 1990.

BERGEY, D. H. et al. Bergey’s manual of determinative bacteriology. Baltimore: Williams &

Wilkins, 1923. 442 p.

BERKS, B. C.; SARGENT, F.; PALMER, T. The Tat protein export pathway. Mol. Microbiol.,

v. 35, n. 2, p. 260-274, Jan. 2000.

BITANCOURT, A. A. O cancro cítrico. Biológico, v. 23, n. 6, p. 101-111, 1957.

BOTEON, M.; NEVES, E. M. Citricultura brasileira: aspectos econômicos. In: MATTOS JUNIOR, D. et al. Citros. Campinas: Instituto Agronômico, 2005. p. 19-36.

BOULILA-ZOGHLAMI, L. et al. Up-regulation of leucine aminopeptidase-A in cadmium-treated tomato roots. Planta, v. 234, n. 4, p. 857-863, Oct. 2011.

BROWN, K. Florida fights to stop citrus canker. Science, v. 292, n. 5525, p. 2275-2276, June

2001.

BROWN, N. L.; ROUCH, D. A.; LEE, B. T. Copper resistance determinants in bacteria.

Plasmid, v. 27, n. 1, p. 41-51, Jan. 1992.

BROWN, N. L. et al. The MerR family of transcriptional regulators. FEMS Microbiol. Rev.,

v. 27, n. 2/3, p. 145-163, June 2003.

BROWN, N. L. et al. Molecular genetics and transport analysis of the copper-resistance

determinant (pco) from Escherichia coli plasmid pRJ1004. Mol. Microbiol., v. 17, n. 6, p. 1153-

1166, Sept. 1995.

BRUNINGS, A. M.; GABRIEL, D. W. Xanthomonas citri: breaking the surface. Molec. Plant

Pathol., v. 4, n. 3, p. 141-157, May 2003.

BUTCHER, B. G. et al. Characterization of the Fur regulon in Pseudomonas syringae pv. tomato DC3000. J. Bacteriol., v. 193, n. 18, p. 4598-4611, Sept. 2011.

CARLIER, L. et al. The C-terminal domain of the Uup protein is a DNA-binding coiled coil motif.

J. Struct. Biol., v. 180, n. 3, p. 577-584, Dec. 2012.

CAZORLA, F. M. et al. Copper resistance in Pseudomonas syringae strains isolated from mango is encoded mainly by plasmids. Phytopathology, v. 92, n. 8, p. 909-916, Aug. 2002.

CERVENY, L. et al. Tetratricopeptide repeat motifs in the world of bacterial pathogens: role in virulence mechanisms. Infect. Immun., v. 81, n. 3, p. 629-635, Mar. 2013.

CHA, J. S.; COOKSEY, D. A. Copper hypersensitivity and uptake in Pseudomonas syringae containing cloned components of the copper resistance operon. Appl. Environ. Microbiol.,

v. 59, n. 5, p. 1671-1674, May 1993.

CHA, J. S.; COOKSEY, D. A. Copper resistance in Pseudomonas syringae mediated by periplasmic and outer membrane proteins. Proc. Natl. Acad. Sci. USA, v. 88, n. 20, p 8915-

8919, Oct. 1991.

CHAGAS, M. C. M. et al. Phyllocnistis citrella Stainton (Lepidóptera: Gracillariidae) and its relationship with the citrus canker bacterium Xanthomonas axonopodis pv. citri in Brazil.

Neotrop. Enthomology, v. 30, n. 1, p. 55-59, Mar. 2001.

CHANGELA, A. et al. Molecular basis of metal-ion selectivity and zeptomolar sensitivity by CueR. Science, v. 301, n. 5638, p. 1383-1387, Sept. 2003.

CHEN, K. et al. An atypical linear Cu(I)–S2 center constitutes the high-affinity metal-sensing site in the CueR metalloregulatory protein. J. Am. Chem. Soc., v. 125, n. 40, p. 12088-12089, Oct.

2003.

CHILLAPPAGARI, S. et al. Copper stress affects iron homeostasis by destabilizing iron-sulfur cluster formation in Bacillus subtilis. J. Bacteriol., v. 192, n. 10, p. 2512-2524, May 2010.

114

CIVEROLO, E. L. Citrus bacterial canker disease: the bacterium Xanthomonas campestris pv. citri. In: ______ .Citrus canker: an International Perspective. Lake Alfred: Citrus Research and

Education Center, University of Florida, 1985. p.11-17.

COBINE, P. et al. The Enterococcus hirae copper chaperone CopZ delivers copper(I) to the CopY repressor. FEBS Lett , v. 445, n. 1, p. 27-30, Feb. 1999.

COLETTA FILHO, H. D. et al. Primers based on the rpf gene region provide improved detection of Xanthomonas axonopodis pv. citri in naturally and artificially infected citrus plants. J. Appl. Microbiol., v.100, n. 2, p. 279-285, Feb. 2006.

COOKSEY, D. A. Characterization of a copper resistance plasmid conserved in copper- resistant strains of Pseudomonas syringae pv. tomato. Appl. Environ. Microbiol., v. 53, n. 2,

p. 454-456, Feb. 1987.

COOKSEY, D. A. Copper uptake and resistance in bacteria. Mol. Microbiol., v. 7, n. 1, p. 1-5,

Jan. 1993.

CRAPO, J. D. et al. Copper, zinc superoxide dismutase is primarily a cytosolic protein in human cells. Proc. Natl. Acad. Sci. U S A., v. 89, n. 21, p.10405-10409, Nov. 1992.

CROZIER, A. et al. Biosynthesis of hormones and elicitor molecules. In: BUCHANAN, B. B.;

GRUISSEM, W.; JONES, R. L. (Ed.). Biochemistry and molecular biology of plants.

Maryland: American Society of Plants Physiologists, 2001. p. 850-929.

CULOTTA, V. C. et al. The copper chaperone for superoxide dismutase. J. Biol. Chem., v. 272,

n. 38, p. 23469-23472. Sept. 1997.

DANCIS, A. et al. Molecular characterization of a copper transport protein in S. cerevisiae: an unexpected role for copper in iron transport. Cell, v. 76, n. 2, p. 393-402, Jan. 1994.

DANCIS, A. et al. The Saccharomyces cerevisiae copper transport protein (Ctr1p). Biochemical characterization, regulation by copper, and physiologic role in copper uptake. J. Biol. Chem.,

v. 269, n. 41, p. 25660-25667, Oct. 1994.

DOERFEL, L. K.; RODNINA, M. V. Elongation factor P: function and effects on bacterial fitness.

Biopolymers, July 2013. DOI: 10.1002/bip.22341.

DOWSON, W. J. On the systematic position and generic names of the Gram negative bacterial plant pathogens. Zentralb. Bakteriol., v. 100, p. 177-193, 1939.

DWARAKANATH, S. et al. Response to copper stress in Streptomyces lividans extends beyond genes under direct control of a copper-sensitive operon repressor protein (CsoR). J. Biol. Chem., v. 287, n. 21, p. 17833-17847, May 2012.

DWULET, F. E.; PUTNAM, F. W. Internal duplication and evolution of human ceruloplasmin.

Proc. Natl. Acad. Sci. USA, v. 78, n. 5, p. 2805-2809, May 1981.

DYE, D. W. et al. International standards for naming pathovars of phytopathogenic bacteria and a list of pathovar names and pathotype strains. Rev. Plant Pathol., v. 59, n. 4, p. 153-168,

1980.

FEICHTENBERGER, E.; MÜLER, G. W.; GUIRADO, N. Doenças dos citros (Citrus spp.) In: KIMATI, H. et al. (Ed.). Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 3. ed. São

Paulo: Agronômica Ceres, 1997. v. 2, p. 261-296.

FEICHTENBERGER, E. et al. Doenças dos citros (Citrus spp.) In: KIMATI, H. et al. (Ed.).

Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Agronômica

Ceres, 2005. v. 2, p. 239-269.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Production:

country by commodity – oranges. Disponível em: <http://faostat.fao.org/site/339/default.aspx >. Acesso em: 22 nov. 2012.

FRANKE, S. et al. Molecular analysis of the copper-transporting efflux system CusCFBA of

115

FUNDO DE DEFESA DA CITRICULTURA. Doenças e pragas: cancro cítrico. Disponível em:

<http://www.fundecitrus.com.br/doencas/7-Cancro>. Acesso em: 22 nov. 2011.

GABALLA, A.; CAO, M.; HELMANN, J. D. Two MerR homologues that affect copper induction of the Bacillus subtilis copZA operon. Microbiology, v. 149, n. 12, p. 3413-3421, Dec. 2003.

GAO, Y. et al. Cellular response of E. coli upon Hg(2+) exposure - a case study of advanced nuclear analytical approach to metalloproteomics. Metallomics, v. 5, n. 7, p. 913-919, June

2013.

GLERUM, D. M.; SHTANKO, A.; TZAGOLOFF, A. SCO1 and SCO2 act as high copy

suppressors of a mitochondrial copper recruitment defect in Saccharomyces cerevisiae. J. Biol. Chem., v. 271, n. 34, p. 20531-20535, Aug. 1996.

GONZALEZ GUERRERO, M. et al. Distinct functional roles of homologous Cu+ efflux ATPases

in Pseudomonas aeruginosa. Mol. Microbiol., v. 78, n. 5, p.1246-1258, Dec. 2010.

GOTO, M.; YAGUCHI, Y.; HYODO, H. Ethylene production in citrus leaves infected with

Xanthomonas citri and its relation to defoliation. Physiol. Plant Pathol., v. 16, n. 3, p. 343-350,

1980.

GOTTWALD, T. R; GRAHAM, J. H. Citrus canker: the plant health instructor. 2000. Disponível

em: <http://apsnet.org/education/lessonsplantpath/citruscanker>. Acesso em: 15 jun. 2012. GOTTWALD, T. R. et al. The citrus canker epidemic in Florida: the scientific basis of regulatory eradication policy for an invasive species. Phytopathology, v. 91, n.1, p. 30-34, Jan. 2001.

GRASS, G.; RENSING, C. CueO is a multi-copper oxidase that confers copper tolerance in

Escherichia coli. Biochem. Biophys. Res. Commun., v. 286, n. 5, p. 902-908, Sept. 2001a.

GRASS, G.; RENSING, C. Genes involved in copper homeostasis in Escherichia coli. J. Bacteriol., v. 183, n. 6, p. 2145-2147, Mar. 2001b.

GRASS, G.; RENSING, C.; SOLIOZ, M. Metallic copper as an antimicrobial surface. Appl. Environ. Microbiol., v. 77, n. 5, p. 1541-1547, Mar. 2011.

GRASS, G. et al. Linkage between catecholate siderophores and the multicopper oxidase CueO in Escherichia coli. J. Bacteriol., v. 186, n. 17, p. 5826-5833, Sept. 2004.

GUDIPATY, S. A. et al. Regulation of Cu(I)/ Ag(I) efflux genes in Escherichia coli by the sensor kinase CusS. FEMS Microbiol. Lett., v. 330, n.1, p. 30-37, May 2012.

GUO, W. et al. Development of quinoxaline 1, 4-dioxides resistance in Escherichia coli and molecular change under resistance selection. PLoS One, v. 7, n. 8, Aug. 2012. DOI:

10.1371/journal.pone.0043322.

GUTIERREZ-BARRANQUERO, J. A. et al. Recruitment and rearrangement of three different genetic determinants into a conjugative plasmid increase copper resistance in Pseudomonas

syringae. Appl. Environ. Microbiol., v. 79, n. 3, p. 1028-1033, Feb. 2013.

HARRISON, M. D. et al. Copper uptake and resistance in bacteria. Trends Biochem. Sci.,

v. 25, n. 1, p. 29-32, Jan. 2000.

HARTREE, E. F. Determination of protein: a modification of the Lowry method that gives a linear photometric response. Anal. Biochem., v. 48, n. 2, p. 422-427, Aug. 1972.

HARTUNG, J. S.; DANIEL, J. F.; PRUVOST, O. P. Detection of Xanthomonas campestris pv. citri by the polymerase chain reaction. Appl. and Environ. Microbiol., v. 59, n. 4, p.1143-1148,

Apr.1993.

HASSE, C. H. Pseudomonas citri, the cause of citrus canker. J. Agricult. Res., v. 4, p. 97-100,

1915.

HELMANN, J. D. et al. Homologous metalloregulatory proteins from both Gram-positive and Gram-negative bacteria control transcription of mercury resistance operons. J. Bacteriol.,

116

HICKMAN, J. W.; HARWOOD, C. S. Identification of FleQ from Pseudomonas aeruginosa as a c-di-GMP-responsive transcription factor. Mol. Microbiol., v. 69, n. 2, p. 376-389, July 2008.

HINDUPUR, A. et al. The crystal structure of the E. coli stress protein YciF. Protein Sci., v. 15,

n. 11, p. 2605-2611, Nov. 2006.

HINIKER, A.; COLLET, J. F.; BARDWELL, J. C. Copper stress causes an in vivo requirement for the Escherichia coli disulfide isomerase DsbC. J. Biol. Chem., v. 280, n. 40, p. 33785-