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ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE E ESTRATÉGIAS DE PROJETO

1 MERCADO IMOBILIÁRIO E EVOLUÇÃO TIPOLÓGICA DOS APARTAMENTOS

4.6 ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE E ESTRATÉGIAS DE PROJETO

A análise sistemática dos exemplares selecionados deu fôlego à dissertação, pois a partir dessa organizou-se um panorama de como a flexibilidade espacial vem sendo empregada na década de 2000, tanto do ponto de vista da funcionalidade, da espacialidade e da constructibilidade.

A planta livre possibilita a distribuição dos ambientes conforme o usuário desejar, havendo limitação principalmente quanto ao seu projeto estrutural, posicionamento e tamanho de caixilhos e ao posicionamento do sistema de esgoto. Constatou-se, entretanto, outros elementos, articulações sistemáticas e características que concretizam o apartamento flexível contemporâneo:

 A espacialidade da planta livre, cuja organização envolve elementos fixos e móveis (TIBAU, 1972) oferece espaço a uma fluidez posterior, um ganho na organização espacial e funcional das tipologias.

 O contorno da espacialidade e a alocação dos elementos arquitetônicos variáveis balizam a setorização e a dimensão de seus espaços.

 As estruturas são definidas apenas nas extremidades das unidades ou independentes, liberando o espaço interno para a planta livre.

 Os pilares internos às unidades qualificam a setorização, assim como as portas de acesso, conforme observado no tipo Simplex do edifício 4x4, a unidade 21 do Simpatia e o tipo Bucoleon do Edifício Ciragan.

 Os caixilhos em geral são basculantes, mesmo nas áreas destinadas a dormitórios, e com divisões tamanhos diferentes, maiores do que o padrão, e formato em geral quadrado, ou retangular com medidas de arestas aproximadas, beneficiando a alocação de diferentes tipologias de ambientes ao seu lado – uma janela poderia tanto servir a uma sala, quarto ou dividir suas folhas entre um dormitório e um banheiro.

 As prumadas de esgoto correm externas ou em shafts, possibilitando a alteração do posicionamento das áreas molhadas, já que os canos de esgoto ficam elevados sobre a laje na área do piso molhado, não sob a laje sobre o forro do vizinho debaixo - como adotado atualmente pela maioria das

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 Os vasos sanitários possuem a saída de esgoto na parede, obrigando que apenas as áreas de chuveiro tenham piso elevado e evitando projetos de furos na laje e tubulação sobre forro de gesso do vizinho,

 A circulação é orientada do setor social para o de serviço, demarcando o caminho da cozinha à área de serviço, e do setor social para o setor íntimo, com início diretamente em um corredor ou na chamada sala íntima, que abriga televisão e, ou bancada para se trabalhar em casa, passando pelos quartos e chegando aos seus banheiros individuais.

 A adoção de formas complexas nos ambientes, como curvas ou ângulos fechados, dificultam o remanejamento de funções nas unidades habitacionais.  Emprego de técnicas racionalizantes – como estrutura racionalizada e painéis

de vedação interna e externa.

Manteve-se o esquema geral da setorização tripartidária das plantas dos apartamentos paulistanos desde 1920 (ANITELLI e TRAMONTANO, 2011), entretanto neste nicho flexível contemporâneo alteram-se as demais características gerais desta habitação:

 Ambientes são integrados e contíguos, não apresentando na maioria das vezes vedação com elementos fixos, gerando maior amplitude visual;

 Os diferentes setores se interligam naturalmente a partir do fluxo espacial gerado nas plantas, não perdendo área privativa para uso específico de circulações, exceto escadas e entrada de ambientes, conforme desenhos apresentados.

 Os ambientes agora são multifuncionais;

 Há a baixa hierarquia na disposição dos ambientes com dimensões similares;  Existência de apenas um acesso, independentemente de possuir metragens

que antigamente contemplariam duas entradas distintas para o setor social e de serviço.

Aferiu-se, portanto, nestes exemplares contemporâneos a teoria apresentada nos capítulos anteriores, exceto o caso do Çiragan, uma releitura do mercado por uma construtora que difundiu o conceito em larga escala, adaptando-o também a

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outras características que conformam projetos de cunho mercadológico: terrenos de grandes dimensões, maior número de pavimentos e unidades, morfologia interna simplificada e plantas com organização tradicional tripartida (TRAMONTANO, 1998 e VILLA, 2010).

Seus apartamentos apresentaram a flexibilidade espacial de forma singela ao extremo, forçando os layouts possíveis por entre os elementos arquitetônicos dispostos da forma em que a obra seria menos onerosa a construtora – estrutura sistema pilar viga com pequenos vãos tendo de ficar aparentes no teto e encobertos nas paredes. Assim, além dos três destacados inicialmente notou-se a necessidade de se atender uma série de quesitos arquitetônicos e técnicos para a flexibilidade ser adequadas as necessidades espaciais da arquitetura de planta livre e fluida.

A flexibilidade espacial, apesar de ter sido retomada agora no século XXI, anos depois seu abandono, não trouxe contribuição técnica alguma, utiliza-se de artefatos das décadas de 50, 60 e 70 nas obras de mestres modernistas, como Paulo Mendes da Rocha. Isto se opõe a uma das premissas do ideário da arquitetura moderna, base de sua formulação, e se justifica pela falta de interesse de investimento, pois a técnicas e mãos de obra empregadas são baratas o suficiente para não abandona- las.

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MESTRADO - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO MACKZENZIE CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo demonstrou que a fluidez espacial, cuja principal definição advém da qualidade da planta livre moderna, encontra-se hoje incorporada à produção residencial voltada a um segmento específico do mercado imobiliário, o que foi verificado por meio da análise de casos selecionados.

Na contramão de uma produção residencial cujo espaço é rigidamente definido por modelos tradicionais de organização, observa-se a atuação de arquitetos renomados que resgatam as plantas livres, em edifícios localizados sobretudo nas zonas Sul e Oeste da cidade. Estes espaços restituem a forma de morar moderna, sobretudo pelo uso de plantas em que se pode passear fluidamente por entre seus espaços abertos e flexíveis, cuja determinação se faz pela alocação e elementos fixos. Estes exemplares contemporâneos são empreendidos por agentes imobiliários que buscam outros caminhos frente à saturação e recorrência de modelos, situação que se pode verificar desde a década de 2000. Os empreendimentos de planta fluida marcam uma maior liberdade de investimento e opção, arriscando em tipologias diferenciadas, cujo retorno financeiro pode ser mais demorado.

Esta produção flexível restrita é voltada a um público de paulistanos de maior poder aquisitivo, em busca de inovações e saídas diante da recorrência de padrões, seguindo tendência “cult” e visando a imagem dos lofts nova iorquinos, como debatido anteriormente. A nova tendência é alimentada também por valores do mercado imobiliário. Esse resgate de projetos e conceitos inerentes à arquitetura moderna, perdidos ao longo das últimas décadas se insere no mesmo contexto da arquitetura de mercado, repleta de outros exemplos históricos de situações similares, como arquiteturas produzidas nas décadas de 1950 e 60 para a classe alta – como os edifícios de Rino Levi e Artacho Jurado.

A hipótese inicial levantada, da inverdade da defesa por parte dos atores envolvidos na produção imobiliária destes edifícios e pela mídia de que se trata de tipologia inovadora se confirmou, ao serem realizadas as análises de exemplares flexíveis contemporâneos, e constatar-se que estes bem pouco acrescentam em

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termos de inovações espaciais. Deve-se lembrar também que mantêm sua essência enquanto projeto de arquitetura e técnicas empregadas, as mesmas encontradas em exemplares paulistanos das décadas de 1950, 60 e de 70. Valoriza-se, entretanto, que a retomada da flexibilidade venha sendo discutida e valorizada pelas mídias, generalista e especializada, pois esse fato faz voltar a atenção a projetos pautados por critérios e exigências de boa arquitetura.

Em se tratando da produção alvo da dissertação, conforme observado no Capítulo 2, “A verdade não rima”, como na música “Onze fitas” de Fátima Guedes, interpretada por Elis Regina, durante o período da ditadura. Incorporadores em sua ditadura de venda apresentam as características dos edifícios e suas implantações através de discursos pautados em benefícios e facilidades de conforto e exclusividade dos empreendimentos, justificando suas ações com falsos argumentos, que “enchem os olhos do cliente” e conquistam os leigos, mas que na verdade são exigências das legislações que incidem no uso e ocupação do solo e situações técnico-construtivas.

Estas suposições puderam ser confirmadas por meio de análises de exemplares: as projeções dos edifícios determinadas conforme taxa de ocupação, juntamente com delimitação de áreas conforme o coeficiente de aproveitamento liberam o espaço para organizar a volumetria do edifício e a estrutura, visando o melhor aproveitamento das áreas úteis e a acomodação da garagem no subsolo. A partir destas se articulam a racionalidade construtiva e espacial, com as plantas dos apartamentos propriamente ditas: diferentes tipologias e metragens das unidades habitacionais com a flexibilidade na articulação dos espaços internos.

Todo o discurso arquitetônico se pauta na verdade nas decisões projetuais advindas de seu procedimento sistemático. Este, quando bem executado a partir de necessidades legislativas e outras, realmente traz à tona a arquitetura de qualidade, conforme afirmam importantes referências que nortearam a dissertação: Tibau (1972), Mahfuz (2011), e os próprios projetos dos apartamentos analisados nos edifícios Aimberê1749, Simpatia236 e 4X4.

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Desta forma, é possível desmascarar afirmações e caracterizá-las como mito e apresentar a realidade, fundamentada nas qualidades e beleza do princípio arquitetônico da flexibilidade espacial.

Aspectos relevantes da pesquisa da flexibilidade foram constatadas por meio da análise relacional apresentada:

- A organização das áreas de permanência e fluxos garantem diferentes hierarquias aos ambientes

- A sistematização construtiva parece enrijecer a fluidez, mas na verdade, a organização de sistemas técnico-construtivos gera liberdade espacial, conforme a maneira como são inseridos no projeto.

- As questões principais a qualificação espaço flexível são as especificações dos tipos e posicionamentos da estrutura, sistema hidráulico e aberturas externas.

A estrutura define as partes que sustentam o edifício e por isso são imóveis (fixos); quando na periferia da planta, liberam todo o espaço para elementos móveis. Já quando inseridas internamente a planta, mesmo em se tratando apenas de um pilar, divide o espaço em diferentes ambientes.

O sistema hidráulico, em especial as saídas de esgoto, fixam as possibilidades de localização das áreas molhadas, trechos essenciais para a configuração da espacialidade de qualquer residência.

O posicionamento e especificação das aberturas externas são importantes no processo do projeto da flexibilidade espacial pois trazem a insolação e ventilação aos espaços, itens condicionantes a locação dos ambientes.

O conjunto destas questões é a essência do espaço voltado ao usuário. Estes elementos inseridos na planta e articulados enquanto sistemas funcionam como uma moldura imutável do espaço disponível, base para a obra prima da flexibilidade, verificada através da distribuição das variáveis que qualificam e caracterizam este espaço. A resposta destas soluções engendradas são os apartamentos flexíveis,

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somente possíveis com o rigor da atuação de um arquiteto – mestre habilidoso com as técnicas para compor espaços de qualidade e conforto na concretização dos lares e sonhos de seus usuários.

Conclui-se com a dissertação se justificando enquanto levantamento e caracterização acerca do princípio da flexibilidade, que como Tibau (1972) afirmou, é um “problema da arquitetura”, motivo pelo qual estava presente no século passado, está ainda hoje, e também estará no futuro. Os homens diariamente se adaptam aos fatos, as mudanças culturais, políticas e econômicas de sua sociedade, assim, na revisitação da flexibilidade espacial afastam a obsolescência indesejada e encontram a liberdade, aguardando sua própria caracterização, com a abertura permanente ao atendimento de suas mais variadas necessidades e especificidades de maneira fluida.

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