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ANÁLISE DAS PRINCIPAIS VARIAÇÕES: 30 DE JUNHO DE 2012 COMPARADO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Ativo

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

ANÁLISE DAS PRINCIPAIS VARIAÇÕES: 30 DE JUNHO DE 2012 COMPARADO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa

O saldo da conta de caixa e equivalentes de caixa em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$78,3 milhões e R$163,0 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que a redução de 52,0% observada é explicada principalmente:

i) pela menor geração de caixa nas atividades operacionais, basicamente devido aos maiores pagamentos decorrentes de compra de energia e encargos de transmissão e distribuição, aos maiores pagamentos de encargos tarifários e aos maiores pagamentos de litígios e contingências;

ii) pela menor geração (maior desembolso) de caixa nas atividades de financiamento, devido à captação de novos empréstimos e debêntures (14º emissão), compensados pelo menor montante de dividendos e juros sobre capital próprio pagos em relação ao mesmo semestre do ano anterior;

iii) pelos menores desembolsos de caixa nas atividades de investimento, basicamente pela movimentação líquida de investimentos de curto prazo, que apresentou menor volume de caixa gerado em relação ao ano anterior, além dos maiores investimentos em ativo imobilizado e intangível.

Investimentos de curto prazo

O saldo da conta investimentos de curto prazo em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$1.004,5 e R$1.227,5 milhões, respectivamente. A redução de 18,2% observada é explicada principalmente pelos resgates realizados no montante de R$4.334,4 milhões e de outras movimentações (Imposto de Renda Retido na Fonte (“IRRF”) e depósitos restritos) no montante de R$6,1 milhões, parcialmente compensados pelas aplicações no montante de R$4.046,6 milhões e receita auferida nas aplicações no montante de R$70,9 milhões.

Consumidores, concessionárias e permissionárias

O saldo da conta consumidores, concessionárias e permissionárias em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$1.561,8 milhões e R$1.520,6 milhões, respectivamente. O aumento de 2,7% é explicado principalmente pelo maior número de consumidores da classe residencial, o que acabou causando um incremento de R$63,2 milhões no contas a receber.

Imposto de renda e contribuição social compensáveis

O saldo da conta imposto de renda e contribuição social compensáveis em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$242,9 milhões e R$48,0 milhões, respectivamente. O saldo desta conta é composto por imposto de renda retido na fonte e antecipações de imposto de renda e contribuição social. As antecipações de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e Contribuição Social sobre o Lucro (“CSSL”) realizadas pela Companhia durante o semestre justificam o aumento significativa desta conta. Os créditos constituídos são compensados normalmente no decorrer do exercício seguinte.

Outros tributos compensáveis

O saldo da conta outros tributos compensáveis em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$92,9 milhões e R$84,2 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que o crescimento de 10,3% é explicado principalmente pela constituição de créditos de ICMS a compensar na aquisição de materiais e serviços.

Contas a receber - acordos

O saldo de contas a receber - acordos em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$293,5 milhões e R$257,5 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que a variação de 14,0% se deve principalmente pelo aumento de R$37,4 milhões referente a novos acordos firmados com consumidores no primeiro semestre de 2012 para recebimento de contas vencidas e não liquidadas, somado às transferências do não circulante para o circulante relativas a acordos realizados com diversas prefeituras, compensado parcialmente por recebimento de contas destas prefeituras no período.

Outros créditos

O saldo da conta outros créditos em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$140,0 milhões e R$105,7 milhões, respectivamente, representando um aumento de 32,5% principalmente justificado pela maior saldo de cauções e depósitos vinculados (R$11,7 milhões) e pela contabilização de R$22,4 milhões relativa ao Bônus de Itaipu. Este bônus consiste no repasse aos consumidores de eventual superávit financeiro na conta de Itaipu, apurado ao final de cada ano pela Eletrobrás.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

O saldo da conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$384,9 milhões e R$354,8 milhões, respectivamente. O aumento de 8,5% é decorrente, principalmente das provisões de PCLD em função de novos acordos firmados com consumidores com contas em atraso (vide item contas a receber acordos), além de transferências do não circulante para o circulante no valor de R$8,5 milhões referentes a acordos realizados com diversas prefeituras.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Não Circulante

Outros tributos compensáveis

O saldo da conta de outros tributos compensáveis em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$110,1 milhões e R$104,0 milhões, respectivamente. O aumento de 5,9% é decorrente da maior constituição de créditos de ICMS na compra de materiais no período.

Cauções e depósitos vinculado

O saldo da conta cauções e depósitos vinculados em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$497,4 milhões e R$476,0 milhões, respectivamente, justificado pelas aplicações no montante de R$34,8 milhões e atualização monetária de R$15,5 milhões, compensados parcialmente pelos resgates no montante de R$28,9 milhões.

Contas a receber - acordos

O saldo de contas a receber - acordos em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$85,6 milhões e R$94,8 milhões, respectivamente. A redução de 9,7% é explicada principalmente pela transferência de montantes relativos a acordos com diversas prefeituras do não circulante para o circulante.

Outros créditos

O saldo da conta outros créditos em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$122,8 milhões e R$104,3 milhões, respectivamente. O aumento de 17,7% foi gerado pela contabilização de R$17,9 milhões relativos a desvio de apuração do cálculo da Reserva Global de Reversão (“RGR”).

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

O saldo da conta provisão para créditos de liquidação duvidosa em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$47,7 milhões e R$54,0 milhões, respectivamente. A redução de 11,7% foi ocasionada principalmente pelas transferências, no montante de R$8,5 milhões, da PCLD sobre valores a receber de acordos firmados com diversas prefeituras do não circulante para o circulante.

Ativo financeiro de concessão

O saldo da conta ativo financeiro de concessão em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$1.034,9 milhões e R$1.041,8 milhões, respectivamente. Os ativos classificados como financeiros representam a parcela estimada dos investimentos realizados e que não serão amortizados até o final da concessão, sobre a qual a Companhia possui o direito incondicional de receber dinheiro ou outro ativo financeiro do poder concedente a título de indenização pela reversão da infraestrutura do serviço público.

A redução de 0,7% no saldo é explicada pela realização de baixas no montante de R$5,9 milhões, atualização do valor justo no montante de R$174,8 milhões (redução do ativo financeiro com base no laudo de avaliação referente ao 3º ciclo de revisão tarifária), compensados pelas transferências do ativo intangível de concessão no montante de R$174,8 milhões.

Imobilizado

O saldo da conta imobilizado em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$7,5 milhões e R$9,5 milhões, respectivamente. O imobilizado da Companhia é composto somente por arrendamento financeiro, sendo a redução de 21,1% explicada basicamente pela depreciação de R$2,2 milhões reconhecida no semestre.

Intangível

O saldo da conta intangível em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$5.701,0 milhões e R$5.873,3 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que a redução de 2,9% é explicada principalmente pelas transferências para o ativo financeiro de concessão no montante de R$174,8 milhões, pela amortização registrada de R$242,2 milhões, pelas baixas no montante de R$47,6 milhões, compensadas parcialmente pela aquisição de ativos intangíveis de concessão no montante de R$388,4 milhões. Adicionalmente, baseado no despacho ANEEL no. 4.991 de 29 de dezembro de 2011, as receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos foram registradas como obrigações especiais a partir da data da revisão tarifária referente ao 3º ciclo da Companhia (a partir de 04 de julho de 2011). O efeito total das adições de obrigações especiais no ativo intangível causou uma redução de R$96,0 milhões.

Passivo Circulante Fornecedores

O saldo da conta fornecedores em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$1.123,6 milhões e R$1.066,8 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que o aumento de 5,3% é explicado, principalmente, pelo maior saldo a pagar à Itaipu, decorrente dos efeitos de variação cambial, somado ao maior saldo a pagar de energia comprada em leilões (CCEAR) devido aos reajustes contratuais ocorridos no semestre.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Debêntures

O saldo da conta debêntures em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$258,7 milhões e R$243,3 milhões, respectivamente. O aumento de 6,3% ocorreu principalmente pela transferência de R$20,0 milhões do não circulante para o circulante referente à 13º emissão de debêntures da Companhia somado às provisões de encargos de dívidas no montante de R$117,8 milhões e à amortização dos custos de transação em R$2,7 milhões, compensados pelos pagamentos destes encargos no montante de R$122,6 milhões e transferências do não circulante para o circulante de custos de transação no montante de R$2,3 milhões.

Outros tributos a pagar

O saldo da conta outros tributos a pagar em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$334,6 milhões e R$449,9 milhões, respectivamente. A redução de 25,6% é explicada principalmente pelos maiores pagamentos e compensações de ICMS sobre compra de energia elétrica.

Dividendos e juros sobre capital próprio declarados

O saldo da conta dividendos e juros sobre capital próprio declarados em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$21,8 milhões e R$211,1 milhões, respectivamente. A redução 89,7% ocorreu devido aos pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio no montante de R$608,3 milhões, compensados parcialmente pela destinação dos dividendos adicionais ao mínimo obrigatório do exercício de 2011 no montante de R$419,0 milhões.

Encargos tarifários e do consumidor a recolher

O saldo da conta encargos tarifários e do consumidor a recolher em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$104,7 milhões e R$102,1 milhões, respectivamente. O aumento de 2,5% é explicado principalmente pelo reajuste dos encargos de Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”), que são determinados anualmente pela ANEEL.

Provisões para litígios e contingências

O saldo da conta provisões para litígios e contingências em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$110,1 milhões e R$165,0 milhões, respectivamente. A redução de 33,3% é explicada principalmente pelos pagamentos e reversões de litígios e contingências realizados pela Companhia no montante de R$73,5 milhões (principalmente de processos trabalhistas, cíveis e Plano Cruzado), pelas transferências do circulante para o não circulante no montante de R$9,1 milhões, compensados parcialmente pelas novas provisões em R$20,3 milhões e atualizações monetárias no montante de R$3,7 milhões.

Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética

O saldo da conta pesquisa e desenvolvimento em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$34,3 milhões e R$40,7 milhões, respectivamente. A redução de 15,7% é explicada principalmente pelas aplicações de recursos em novos projetos de pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética no montante de R$51,7 milhões, pelos pagamentos no montante de R$13,1 milhões, compensados parcialmente pelas transferências do não circulante para o circulante em R$32,4 milhões e provisões no montante de R$25,8 milhões.

Não Circulante

Empréstimos e financiamentos

O saldo da conta empréstimos e financiamentos em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$672,1 milhões e R$715,0 milhões, respectivamente. A redução de 6,0% é explicada principalmente pelas transferências de empréstimos do não circulante para o circulante em R$50,6 milhões, compensadas parcialmente pelo ingresso novos empréstimos de R$6,2 milhões e transferências de custos de transação do não circulante para o circulante no montante de R$1,3 milhões.

Debêntures

O saldo da conta debêntures em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$2.014,7 milhões e R$1.436,7 milhões, respectivamente. O aumento de 40,2% foi ocasionado pelo ingresso da 14º emissão de debêntures da Companhia no montante de R$600,0 milhões e pela transferência do não circulante para o circulante de custos de transação de R$2,3 milhões, compensado parcialmente pela transferência de R$20,0 milhões do não circulante para o circulante referente da 13ª emissão e ingressos de custos de transação a amortizar no montante de R$4,4 milhões.

Tributos e contribuições sociais diferidos

O saldo da conta tributos e contribuições sociais diferidos em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$184,1 milhões e R$151,2 milhões, respectivamente, apresentando um aumento de 21,8%, ocasionado principalmente pelo reconhecimento dos tributos diferidos decorrentes da reversão de ativos e passivos regulatórios (principalmente devido aos efeitos da revisão tarifária), parcialmente compensado pela constituição de impostos diferidos ativos sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. Estes impostos são provisionados às alíquotas regulares, 25% para o Imposto de Renda e 9% para a Contribuição Social

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

O saldo da conta obrigações com entidade de previdência privada em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$1.186,8 milhões e R$1.230,5 milhões, respectivamente. A redução de 3,6% é decorrente dos pagamentos de contribuições realizados no semestre no montante de R$127,8 milhões, compensados parcialmente pelas provisões no montante de R$84,1 milhões.

Provisões para litígios e contingências

O saldo da conta provisões para litígios e contingências em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$380,9 milhões e R$321,7 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que o aumento de 18,4% é explicado principalmente pelas transferências do circulante para o não circulante no montante de R$9,1 milhões, somado às provisões no montante de R$69,9 milhões (principalmente de processos trabalhistas) e atualizações monetárias de R$12,4 milhões, compensadas parcialmente pelos pagamentos e reversões no montante de R$32,7 milhões (principalmente de processos trabalhistas).

Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética

O saldo da conta pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$55,9 milhões e R$76,7 milhões, respectivamente. A redução de 27,1% é justificada pelas transferências realizadas do não circulante para o circulante no montante de R$32,4 milhões, compensadas parcialmente pelas provisões no montante de R$7,2 milhões e variações monetárias no montante de R$4,4 milhões.

Outras obrigações

O saldo da conta outras obrigações em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$72,4 milhões e R$55,5 milhões, respectivamente. O aumento de 30,5% foi ocasionado por adiantamentos recebidos relacionados à venda de bens da Companhia no semestre.

Patrimônio Líquido

O saldo total do patrimônio líquido em 30 de junho de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de R$3.641,9 milhões e R$4.009,7 milhões, respectivamente, atingindo uma redução de 9,2%, que é justificada principalmente pela atualização negativa do ativo financeiro de concessão (com base no laudo de avaliação referente ao 3º ciclo de revisão tarifária) no montante líquido de R$116,1 milhões e pela aprovação dos dividendos adicionais propostos em R$419,0 milhões, compensados parcialmente pelo lucro líquido atingido no semestre de R$166,9 milhões.

ANÁLISE DAS PRINCIPAIS VARIAÇÕES: 31 DE DEZEMBRO DE 2011 COMPARADO A 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa

O saldo da conta de caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$163,0 milhões e R$299,1 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que a redução de 45,5% observada é explicada principalmente:

(i) pelo caixa utilizado nas atividades de financiamento no montante de R$1.706,8 milhões, principalmente pelos pagamentos de empréstimos, dividendos e juros sobre capital próprio, contribuições com plano de pensão, somados ao fato de a Companhia praticamente não ter realizado captação de recursos via empréstimos ou debêntures em 2011.

(ii) pela geração de caixa nas atividades de investimento em 2011 de R$164,2 milhões, principalmente pela movimentação líquida de investimentos de curto prazo que apresentou aumento de caixa devido aos resgates realizados, aos recebimentos de consumidores (Participação financeira), ao caixa recebido na alienação de investimentos, devido aos recebimentos compensatórios referentes à venda da AES EP Telecom (EP Telecom”), parcialmente compensados pelas aquisições de ativo imobilizado e intangível. (iii) pela geração de caixa nas atividades operacionais em 2011 de R$1.406,4 milhões.

Investimentos de curto prazo

O saldo da conta investimentos de curto prazo em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$1.227,5 milhões e R$1.365,3 milhões, respectivamente. A redução de 10,1% observada é explicada principalmente pelos resgates realizados no montante de R$5.097,5 milhões e de outras movimentações (Imposto de Renda Retido na Fonte (“IRRF”) e depósitos restritos) no montante de R$2,4 milhões, parcialmente compensados pelas aplicações no montante de R$4.841,1 milhões e receita auferida nas aplicações no montante de R$121,1 milhões.

Consumidores, concessionárias e permissionárias

O saldo da conta consumidores, concessionárias e permissionárias em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$1.520,6 milhões e R$1.450,9 milhões, respectivamente. O aumento de 4,8% é explicado principalmente pelo maior número de consumidores da classe residencial, o que acabou causando um incremento de R$45,3 milhões no contas a receber, além do aumento das contas a receber de consumidores da classe comercial no

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

montante de R$17,9 milhões.

Imposto de renda e contribuição social compensáveis

O saldo da conta imposto de renda e contribuição social compensáveis em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$48,0 milhões e R$57,6 milhões, respectivamente. O saldo desta conta é composto basicamente por imposto de renda retido na fonte e antecipações de imposto de renda e contribuição social. Em 2010, a Companhia realizou antecipações de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e Contribuição Social sobre o Lucro (“CSSL”) em um montante de R$27,1 milhões superior aos impostos devidos. Os créditos constituídos são compensados normalmente no decorrer do exercício seguinte.

Outros tributos compensáveis

O saldo da conta outros tributos compensáveis em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$84,2 milhões e R$73,8 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que o crescimento de 14,1% é explicado principalmente pela constituição de créditos de ICMS, PIS e COFINS a compensar na aquisição de energia, serviços e materiais.

Contas a receber - acordos

O saldo de contas a receber - acordos em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 - era de R$257,5 milhões e R$201,7 milhões, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que a variação de 27,7% se deve principalmente pelo aumento de R$54,6 milhões referente a novos acordos firmados com consumidores em 2011, para recebimento de contas vencidas e não liquidadas.

Outros créditos

O saldo da conta outros créditos em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$105,7 milhões e R$103,8 milhões, respectivamente, mantendo-se praticamente em linha entre os períodos, com aumento de 1,8%.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

O saldo da conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$354,8 milhões e R$343,8 milhões, respectivamente. O aumento de 3,2% é decorrente, principalmente de provisões de PCLD em função de novos acordos firmados com consumidores com contas em atraso (vide item contas a receber acordos), além de transferências de longo para o curto prazo, compensadas parcialmente pelas reversões devido aos recebimentos.

Não Circulante

Outros tributos compensáveis

O saldo da conta de outros tributos compensáveis em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$104,0 milhões e R$95,0 milhões, respectivamente. O aumento de 9,5% é decorrente da maior constituição de créditos de ICMS na compra de materiais parcialmente compensado pela transferência do referido tributo do não circulante para o circulante.

Cauções e depósitos vinculados

O saldo da conta cauções e depósitos vinculados em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$476,0 milhões e R$474,6 milhões, respectivamente, mantendo-se praticamente em linha entre os períodos, apresentando um aumento de 0,3%. Em 2011, houve provisões no montante de R$37,6 milhões e atualização monetária de R$35,3 milhões, compensados parcialmente pelas baixas/reversões no montante de R$71,5 milhões.

Contas a receber - acordos

O saldo de contas a receber - acordos em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$94,7 milhões e R$183,6 milhões, respectivamente. A redução de 48,4% é explicada principalmente pela transferência da última parcela da Prefeitura de São Paulo, que vence em julho de 2012, do não circulante para o circulante no montante de R$75,5 milhões.

Outros créditos

O saldo da conta outros créditos em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$104,3 milhões e R$85,5 milhões, respectivamente. O aumento de 22,0% foi gerado principalmente pela contabilização de R$14,2 milhões a receber com a Brasiliana, decorrentes da alienação da AES Eletropaulo Telecom à TIM. Este valor foi estabelecido no contrato de venda como garantia, inicialmente com prazo previsto de 24 meses, para cobertura de eventuais riscos ou pendências precedentes à data da venda que a empresa vendida possa apresentar.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

O saldo da conta provisão para créditos de liquidação duvidosa em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010 era de R$54,0 milhões e R$144,4 milhões, respectivamente. A redução de 62,6% foi ocasionada pelas transferências no montante de R$94,7 milhões da PCLD sobre valores a receber de acordos firmados com a Prefeitura